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Sistemas de informação em saúde

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AULA 6: SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) 
 
 
Professora: Daniela Aquino 
 A informação é essencial à tomada de 
decisões. Os sistemas de informação em 
saúde contribuem com os meios para a 
construção do conhecimento em saúde. 
 
 O conhecimento sobre a situação de saúde 
requer informações sobre o perfil de 
morbidade e mortalidade, os principais 
fatores de risco e seus determinantes, as 
características demográficas e informações 
sobre serviços. 
 O conhecimento sobre a situação de saúde 
se aplica ao planejamento, à organização, à 
operação e à avaliação de ações e serviços. 
 É um conjunto de componentes (estruturas 
administrativas e unidades de produção) 
integrados e articulados que atua com o 
propósito de obter e selecionar dados e 
transformá-los em informação, com 
mecanismos e práticas próprios. 
O que vem a ser um sistema de 
informação em saúde (SIS)? 
 Como parte do sistema de saúde, o SIS 
integra suas estruturas organizacionais e 
contribui para o cumprimento das finalidades 
institucionais e técnico-operacionais de todas 
as suas unidades em cada um dos níveis de 
gestão. 
 O SIS é um componente estratégico à 
organização e funcionamento do sistema de 
saúde com funções essenciais, entre as 
quais: 
 Respaldar a operação diária e a gestão da 
atenção à saúde; 
 Contribuir para conhecer e monitorizar o 
estado de saúde da população e as 
condições socioambientais; 
 Facilitar o planejamento, a supervisão e 
o controle de ações e serviços; 
 Subsidiar os processos decisórios nos 
diversos níveis de decisão e ação; 
 Apoiar a produção e utilização de 
serviços de saúde; 
 Disponibilizar informações para as 
atividades de diagnóstico e tratamento; 
 Contribuir para monitorizar e avaliar as 
intervenções e seus resultados e 
impactos; 
 Subsidiar a educação e a promoção da 
saúde; 
 Apoiar as atividades de pesquisa e 
produção de conhecimentos 
 Para planejamento e implantação de um SIS 
faz-se necessário estabelecer, com clareza, 
os elementos da infra-estrutura de 
informação: 
 
 Objetivos e propósitos para todos os níveis 
organizacionais; 
 As necessidades de informação por serviço e 
por função em cada nível de organização; 
 Os requerimentos do sistema quanto à 
estrutura gerencial e física para o 
desempenho eficaz das suas atribuições. 
 Assim, devem ser definidos: 
 
 Os mecanismos de coleta, os processos de 
monitorização, avaliação e controle da 
qualidade; 
 As necessidades do processamento, análise 
e difusão; 
 Recursos tecnológicos que proporcionam os 
meios para registrar, processar e transmitir 
dados, e apoiar a sua plena utilização, 
incluindo-se os equipamentos de informática 
e os sistemas informatizados ou aplicativos 
que devem ser adquiridos. 
 
 As necessidades de recursos humanos para 
realizar essas operações e as de 
capacitação e atualização constantes de 
pessoal devem ser estabelecidas e atendidas 
em cada momento da implantação do SIS. 
- prontuários de pacientes; 
- registros de natureza administrativa, de 
laboratórios e exames diversos; 
- questionários de inquéritos e observações 
diretas de situações, condições e eventos. 
Que fontes de dados pode 
se utilizar no SIS? 
Classificação das Informações 
 
 As informações com que mais comumente se 
trabalha podem ser classificadas de acordo 
com a sua aplicação, com os diversos tipos 
de ações e serviços e com as práticas de 
atenção à saúde e gestão: 
 As de caráter clínico que se relacionam 
com a atenção individual e compõem o 
conjunto de informações sobre morbidade 
e mortalidade, acesso e demanda por 
serviços (atendimentos hospitalares e 
ambulatoriais, registros de exames e óbitos, 
seguro social, acidentes de trânsito e de 
trabalho, etc; 
 A informação epidemiológica que revela os 
perfis e tendência nas condições de saúde e 
se aplica às atividades de vigilância 
(morbidade e mortalidade, características e 
qualidade dos produtos e serviços de 
interesse em saúde, fatores de risco, 
população animal, vetores e situação do 
meio ambiente); 
 As que definem condições gerais de vida e 
características populacionais (informações 
demográficas, condições socioeconômicas – 
educação, habitação, emprego e renda -, 
fatores culturais de interesse, meio ambiente 
- qualidade da água, destino de dejetos e lixo, 
poluição ambiental, etc; 
 As de natureza administrativa relacionadas 
com os recursos humanos, com a infra-
estrutura física, com os recursos financeiros, 
tecnológicos e os processos de trabalho, 
incluindo, ainda, toda a documentação 
relevante que registra atos legais, normas, 
rotinas e relatos diversos. 
Sistemas Nacionais de Informação de Interesse 
em Saúde 
 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística; 
 MS – sistemas do Ministério da Saúde; 
 Ministério da Previdência Social- sistema único de 
benefícios, comunicação de acidentes de trabalho, 
cadastro de informações sociais e informações 
sobre segurados e empresas; 
 Ministério do Trabalho; 
 IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 
 E vários outros 
 O Sistema Único de Saúde conta com 
diversos sistemas de informação, 
destacando-se os de maior abrangência na 
assistência ambulatorial e hospitalar e os de 
vigilância epidemiológica e sanitária, 
estabelecidos no âmbito federal e das 
secretarias de saúde dos estados e 
municípios. 
 Sistema de Informação sobre Mortalidade 
(SIM): estabelecido pelo Ministério da Saúde 
em 1975 e com abrangência nacional desde 
1979. Utiliza um instrumento padronizado de 
coleta de dados, a Declaração de Óbito 
(DO). Contém informações sobre as 
características de pessoa, tempo e lugar, 
condições do óbito, inclusive sobre a 
assistência prestada ao paciente, e causas 
básica e associada; 
 
 Sistema de Informações sobre Nascidos 
Vivos (SINASC): foi implantado a partir de 
1990, e à semelhança do SIM, utiliza-se 
também de um instrumento de coleta de 
dados padronizado, a Declaração de Nascido 
Vivo (DN). Esse sistema capta informações 
sobre as condições de gravidez, parto e 
nascimento, incluindo, entre outros, o peso 
ao nascer, a idade gestacional e a realização 
de pré-natal. O preenchimento da DN é feito 
nos estabelecimentos de saúde que realizam 
partos e nos Cartórios de Registro Civil para 
os partos domiciliares; 
 Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (SINAN): sua implantação teve 
início em 1993, substituindo o Sistema de 
Notificação Compulsória de Doenças. Esse 
sistema registra dados da notificação e 
investigação de casos suspeitos ou 
confirmados de doenças com 
obrigatoriedade de notificação, instituída pelo 
Sistema Nacional de Vigilância 
Epidemiológica do Ministério da Saúde; 
 
 
 Sistema de Informações Hospitalares 
(SIH): foi estabelecido em 1976 e realiza o 
registro sistemático de âmbito nacional dos 
dados das internações hospitalares para fins 
administrativos e do pagamento da prestação 
de serviços aos hospitais contratados. A 
partir dos anos 90, o MS assumiu as 
atribuições de gestão da assistência médica 
da previdência social, desde então, contém 
informações de todas as unidades 
hospitalares da rede pública própria – 
federal, estadual e municipal – e da rede 
contratada e conveniada. 
 
 Sistema de Informações Ambulatoriais 
(SIA): foi implantado nacionalmente em 
1991, seguindo a mesma lógica do SIH/SUS 
relativaà apuração de custos e pagamento 
de prestadores de serviços, em substituição 
aos sistemas utilizados pela previdência 
social para o controle da produção 
ambulatorial. Porém, a unidade de registro 
de informações é o procedimento 
ambulatorial realizado, desagregado em atos 
profissionais (consultas, exames 
laboratoriais, atividades e ações, etc); 
 
 
 Sistema de Informação da Atenção Básica 
(SIAB): criado em 1998 para dar suporte ao 
Sistema de Informações do Programa de 
Agentes Comunitários de Saúde e em virtude 
da implantação do Programa de Saúde da 
Família. O SIAB dirige-se aos suporte 
operacional e gerencial da coleta, 
processamento, análise de dados e sua 
aplicação às atividades dos Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS) e das 
equipes do PSF. 
 
 Inclui instrumentos que tratam do 
cadastramento de famílias acompanhadas, 
da sua situação socioeconômica, da atenção 
à saúde e das condições mórbidas e 
situações de risco prioritárias, como 
diabetes, hipertensão, tuberculose, 
hanseníase, do acompanhamento de 
gestantes e crianças, e da cobertura e 
resultados das ações de promoção da saúde 
(visitas domiciliares, desenvolvimento de 
ações preventivas, utilização de serviços 
básicos, etc). 
 
 Sistema de Vigilância Alimentar e 
Nutricional (SISVAN): foi proposto 
primeiramente pelo INAN (Instituto Nacional 
de Alimentação e Nutrição) em 1976, mas 
somente em 1990, após a promulgação da 
Lei 8080/1990, e com a publicação da 
Portaria 1.156 publicada em 31 de agosto 
desse mesmo ano, é que o SISVAN foi 
estabelecido nacionalmente. É um 
instrumento para obtenção de dados de 
monitoramento do Estado Nutricional e 
do Consumo Alimentar das pessoas que 
freqüentam as Unidades Básicas do SUS. 
 Outros Sistemas: 
 Sistema Nacional de Informações Tóxico-
farmacológicas (SINITOX): Fiocruz; 
 Sistema de Informação para os Centros de 
Testagem e Aconselhamento em AIDS (SI-CTA): 
Coordenação Nacional de DST/AIDS; 
 Sistema de Controle Logístico de Medicamentos 
(SICLOM); 
 Sistema de Controle de Exames Laboratoriais 
(SISCEL).

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