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RACHEL DE OLIVEIRA ROSA SILVA 
RELATÓRIO DE EXPERIMENTOS DE COMPORTAMENTO RESPONDENTE
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ
POUSO ALEGRE – MG
2018
RESUMO
O enorme campo da ciência sempre influenciou o crescimento da Psicologia, na qual, tem por foco o comportamento humano e seus referentes processos mentais. Além disso, estuda também os comportamentos dos animais, de forma a fazer comparações para melhor compreensão. Contudo, o relatório tem como discussão os experimentos realizados no laboratório computacional para aplicar a teoria na prática, sendo objeto de estudo o rato virtual Sniffy pro 2.0. A ação do experimento amplia as perspectivas da psicologia, admitindo cada vez mais o proveito pela área do comportamento. O objetivo geral dos exercícios foi feito para aquisição geral do conhecimento relacionado à teoria da análise experimental do comportamento. No mais, pata ter uma noção maior do funcionamento comportamental com bases nas teorias e aplicações no rato Sniffy. Já os objetivos específicos, foi aplicar a teoria abordada agrupando a prática realizada em laboratório. Com observação nos diversos comportamentos do rato virtual, manifestados nos estímulo comandado pelo meio externo e, enfocar cada situação em que se passa Sniffy, destacando a influencia da teoria vista, treinando o comportamento para modelar mais adiante. 
 Palavras-chave: Experimentos; Comportamento; Respondente.
SUMÁRIO
Introdução....................................................................................................... 4
Método............................................................................................................10
 3. Resultados e Discussões...................................................................................13
 3.1 Exercício 1: Aquisição básica de uma resposta condicionada e discussões...13
 3.2 Exercício 2: Extinção......................................................................................14
 3.3 Exercício 3: Recuperação espontânea.............................................................16
 3.4 Exercício 4: Variando as forças do CS...........................................................16
 3.5 Exercício 5: Variando as forças do US...........................................................18
 3.6 Exercício 19: ..................................................................................................20
 4. Conclusão..........................................................................................................23
 Referências Bibliográficas...................................................................................24
 INTRODUÇÃO
O Behaviorismo é um termo genérico para agrupar diversas e contraditórias correntes de pensamento na Psicologia que tem como unidade conceitual o comportamento, mesmo que com diferentes concepções sobre o que seja o comportamento. Os mais conhecidos do meio acadêmico são os representados por Watson, o Clássico, e por Skinner, o Radical. Contudo, existe, ainda, o Behaviorismo Mediacional, representado principalmente por Tolman e Hull.
A análise do comportamento, que não se limita à análise experimental do mesmo, origina-se de uma posição behaviorista assumida por Skinner por motivos mais históricos que puramente lógicos. Skinner é radical por negar a existência de fenômenos cuja natureza não seja física. Por negar a existência de tais fenômenos, a visão de homem é monista.
No Behaviorismo Radical, o comportamento é definido como a relação entre o organismo e o ambiente, assim sendo, busca identificar o contexto em que cada resposta foi estabelecida e se mantém dessa forma como sua função no ambiente. Para o teórico, grande parte do repertório comportamental humano é operante. 
O estudo científico do comportamento aperfeiçoa e completa essa experiência comum, quando demonstra mais e mais relações entre circunstâncias e comportamentos, e quando demonstra as relações de forma mais precisa. Quando Skinner explicitou um programa de trabalho para o desenvolvimento de uma ciência do comportamento, previu uma análise experimental do comportamento como um dos aspectos de um empreendimento maior.
Comportamento respondente é todo aquele comportamento que é involuntário, que acontece mediante as contingências. Dá-se através de uma mudança ambiental, ou seja, uma mudança ambiental que leva a um comportamento específico. É involuntário e pode ser inato - para eventos filogeneticamente relevantes, como a comida, situação ameaçadora, sexo - ou pode ser aprendido quando um estímulo "neutro" é apresentado em comunhão com um estímulo específico e suficientemente aliciador de comportamento.
Pavlov descobriu que a presença de alimento na boca de um cachorro faminto eliciava salivação. Observou que o animal também salivava antes de o alimento chegar a sua boca: a visão e o cheiro da comida eliciavam a mesma resposta. Além disso, a mera visão da pessoa que habitualmente alimentava o animal era suficiente para produzir salivação. De algum modo, eventos ambientais anteriores à estimulação alimentar adquiriram função eliciadora para a resposta de salivar, fenômeno que só poderia ser entendido em termos da experiência individual daquele animal.
O programa Sniffy Pro 2.0 permite que você prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamentos clássicos e operantes, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simule o modo como os psicólogos trabalham em seus laboratórios. Além disso, em razão de o programa simular e mostrar simultaneamente alguns dos processos psicológicos que os psicólogos acreditam ser empregado pelos animais (e pelas pessoas), o Sniffy Pro 2.0 apresenta alguns aspectos da aprendizagem que você não poderia observar caso estivesse trabalhando com um animal vivo. Os princípios de aprendizagem que o Sniffy Pro 2.0 exemplifica possuem muitas aplicações no mundo real, e em áreas tão diversas como a alteração terapêutica do comportamento humano e o treinamento de animais para fins utilitários. 
Dentre os experimentos e exercícios executados de condicionamento respondente apresenta-se a Aquisição que é eventualmente levada por emparelhamentos repetidos do estímulo condicionado (CS) com o estímulo incondicionado (US). Durante a aquisição, o estímulo condicionado e estímulo incondicionado são repetidamente emparelhados para criar uma associação; A Extinção que é a técnica de dessensibilizar para se chegar ao processo de extinção do comportamento adquirido através do experimento de aquisição. Tal técnica de dessensibilizar diz respeito de se apresentar repetida vezes o estímulo condicionado (tom e luz) sem a presença do estímulo incondicionado (choque). Já a Recuperação Espontânea se refere ao reaparecimento da resposta condicionada depois de um período de repouso ou de menos respostas. Se o estímulo condicionado e estímulo incondicionado não estão associados, a extinção irá ocorrer muito rapidamente após uma recuperação espontânea. 
A Variação CS é um estímulo previamente neutro que, após tornar-se associado com o estímulo incondicionado, eventualmente, desencadeia uma resposta condicionada. Em que procura analisar a lei da intensidade-magnitude, no qual, estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, quanto mais forte o estímulo, mais forte a resposta, mostrando que a velocidade do condicionamento possui relação com a intensidade dos estímulos. E a Variação de US afeta a velocidade de aquisição e o nível de condicionamento clássico que pode ser obtido no final. Quanto mais intenso o US, mais rapidamente ocorre o condicionamento e maior o nível de condicionamento que pode ser obtido no final. Além disso, a UR de Sniffy pode manter-se e se alteram em função das apresentações repetidas para configurações de baixa intensidade e de alta intensidade do US. 
Com os choques de baixa intensidade ocorre a habituaçãoda UR ao US, pois quanto mais choques forem aplicados, menos ele responderá. Após cerca de 25 choques de baixa intensidade, a UR de Sniffy deixa de existir. O rato simplesmente continua fazendo aquilo que estiver fazendo como se nada tivesse acontecido. Com o choque de alta intensidade, ocorre a Sensibilização da UR. Até certo ponto, cada choque sucessivo suprime o comportamento presente normal de Sniffy por períodos cada vez mais longos. O primeiro choque da alta intensidade suprimirá o comportamento atual do Sniffy por cerca de 2 minutos, mas o vigésimo choque suprimirá seu comportamento atual por cerca de 4 minutos. E quando ocorrem choques de intensidade média ou de alta intensidade sem um CS precedente, surge um novo fenômeno que se denomina Condicionamento Contextual.
Com isso, este relatório tem como objetivo mostrar a prática de experimentos de comportamentos respondentes, ou seja, respostas automáticas a um estímulo; aquisição de uma resposta condicionada e observar como estímulos produzem mudanças psicológicas e comportamentais. 
O programa Sniffy Pro 2.0 permite que você prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamentos clássicos e operante, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simula o modo como os psicólogos trabalham em seus laboratórios. Além disso, em razão de o programa simular e mostrar simultaneamente alguns dos processos psicológicos que os psicólogos acreditam ser empregado pelos animais (e pelas pessoas), o Sniffy Pro 2.0 apresenta alguns aspectos da aprendizagem que você não poderia observar caso estivesse trabalhando com um animal vivo. Os princípios de aprendizagem que o Sniffy exemplifica possuem muitas aplicações no mundo real, e em áreas tão diversas como a alteração terapêutica do comportamento humano e o treinamento de animais para fins utilitários. 
	Dentre os experimentos e exercícios executados de condicionamento respondente apresenta-se a Aquisição que é eventualmente levada por emparelhamentos repetidos do estímulo condicionado (CS) com o estímulo incondicionado (US). Durante a aquisição, o estímulo condicionado e estímulo incondicionado são repetidamente emparelhados para criar uma associação; A Extinção que é a técnica de dessensibilizar para se chegar ao processo de extinção do comportamento adquirido através do experimento de aquisição. Tal técnica de dessensibilizar diz respeito de se apresentar repetida vezes o estímulo condicionado (tom e luz) sem a presença do estímulo incondicionado (choque). Já a Recuperação Espontânea se refere ao reaparecimento da resposta condicionada depois de um período de repouso ou de menos respostas. Se o estímulo condicionado e estímulo incondicionado não estão associados, a extinção irá ocorrer muito rapidamente após uma recuperação espontânea. 
	A Variação CS é um estímulo previamente neutro que, após tornar-se associado com o estímulo incondicionado, eventualmente, desencadeia uma resposta condicionada. Em que procura analisar a lei da intensidade-magnitude, no qual, estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, quanto mais forte o estímulo, mais forte a resposta, mostrando que a velocidade do condicionamento possui relação com a intensidade dos estímulos. E a Variação de US afeta a velocidade de aquisição e o nível de condicionamento clássico que pode ser obtido no final (por exemplo, Annau e Kamin, 1961; Polenchar et al., 1984). Quanto mais intenso o US, mais rapidamente ocorre o condicionamento e maior o nível de condicionamento que pode ser obtido no final. Além disso, a UR de Sniff pode manter-se e se alteram em função das apresentações repetidas para configurações de baixa intensidade e de alta intensidade do US. 
Com os choques de baixa intensidade ocorre a habituação da UR ao US, pois quanto mais choques forem aplicados, menos ele responderá. Após cerca de 25 choques de baixa intensidade, a UR de Sniffy deixa de existir. O rato simplesmente continua fazendo aquilo que estiver fazendo como se nada tivesse acontecido. Com o choque de alta intensidade, ocorre a Sensibilização da UR. Até certo ponto, cada choque sucessivo suprime o comportamento presente normal de Sniffy por períodos cada vez mais longos. O primeiro choque da alta intensidade suprimirá o comportamento atual do Sniffy por cerca de 2 minutos, mas o vigésimo choque suprimirá seu comportamento atual por cerca de 4 minutos. E quando ocorrem choques de intensidade média ou de alta intensidade sem um CS precedente, surge um novo fenômeno que se denomina Condicionamento Contextual.
Este relatório tem como objetivo mostrar a prática de experimentos de comportamentos respondentes, ou seja, respostas automáticas a um estímulo; aquisição de uma resposta condicionada e observar como estímulos produzem mudanças psicológicas e comportamentais. 
2. MÉTODO
2.1 Sujeito Experimental: 
	Software Sniffy, o rato virtual: versão 2.0 de Tom Alloway, Gray Wilson e Jeff Graham, traduzido por Igor Ribeiro Sucupira e Marcelo Benvenuti. O programa Sniff é o resultado de inovações tecnológicas computacionais que permitem a simulação e a exibição de processos complexos em computadores, contudo, estes processos psicológicos e os fenômenos comportamentais que o programa simula são característicos de organismos vivos.
2.2 Recursos Utilizados
A análise prática fora realizada em uma sala de laboratório de informática, utilizou-se de um computador para execução e registro e o programa Snifff Pro 2.0, nos quais constam salvos os comportamentos que foram emitidos.
2.3 Procedimentos
	No exercício 1 de Aquisição Básica de uma CR, o Sniffy recebe 10 conjuntos de CS, no tom de intensidade média com o US choque de intensidade média. O intervalo médio entre as tentativas será de 5 minutos, o tom de intensidade e o US choque serão na intensidade média e nenhum outro estímulo será selecionado. A janela Moviment Ratio, no momento que o programa estiver em operação, desenhará em gráfico de barras que mostra o índice de movimento do Sniffy como função das tentativas. Simultaneamente, a janela CS Response Strengt produzirá um gráfico mostrando as alterações na capacidade dos CSs para produzir uma CR.
No exercício 2 de Extinção, foi criada uma série de 30 tentativas de extinção. Trabalhamos no estágio 2 do experimento. As configurações indicaram que o intervalo médio entre tentativas será de 5 minutos e que existirão 30 tentativas para cada tipo de julgamento. Durante os 150 minutos de tempo, o programa aplicará automaticamente em Sniffy 30 tentativas de extinção, isto é 30 tentativas durante as quais ocorre o CS sem o US.
Já no exercício 3 de Recuperação Espontânea, a operação simula remover o Sniffy da câmera operante e deixa-lo fora num período de 24 horas. Foi submetida a ele uma segunda sessão com 15 tentativas de extinção num intervalo de 5 minutos com o tom de intensidade de estímulo média. O índice de movimento aparecerá em um gráfico como uma função das tentativas na janela Moviment Ratio, e a intensidade da capacidade do tom para eliciar uma resposta de medo aparecerão na janela CS Response Strength.
No exercício 4 de Variando a força do CS, para estudar o efeito da variação da intensidade do CS, o experimento foi repetido duas vezes: uma vez com o CS tom de baixa intensidade e, uma segunda vez, com o tom de alta intensidade como CS. Em um caso, foi selecionado o tom de baixa intensidade como primeiro estimulo, ao passo que, no outro caso, fora selecionado o tom de alta intensidade como primeiro estímulo. O condicionamento com o CS de baixa intensidade é tão lento a ponto de 10 tentativas de condicionamento não serem suficientes para que a força da resposta ao CS atinja seu nível máximo.
	E no exercício 5 de Variando a força do US, quanto mais intenso o US, mais rapidamente ocorre o condicionamento e maior o nível de condicionamento que pode ser obtido no final. Para estudar o efeito da variação da intensidade do US, repetimosduas vezes o experimento de aquisição: uma vez com o US de baixa intensidade e outra vez com o US de alta intensidade. Em um caso, selecionamos o choque de baixa intensidade como segundo estímulo e, no outro, o choque de alta intensidade como segundo estímulo. 
	No primeiro experimento com baixa intensidade do estimulo choque podemos perceber que houve uma grande variação no comportamento de Sniffy que se desestabilizou ao decorrer dos estágios. O que podemos observar neste primeiro experimento foi o processo de habituação da intensidade da resposta de Sniffy ao estímulo. No segundo experimento com alta intensidade do estimulo choque observamos uma grande alteração no seu comportamento físico e emocional, a intensidade do estimulo aumentou a magnitude da resposta causando um processo que chamamos de sensibilização.
E por fim no exercício 19 de Habituação, Sensibilização e Condicionamento Contextual, em todas as condições, Sniffy recebeu um choque 50 vezes sem qualquer CS explícito precedente. Foi ajustado um intervalo médio de 10 minutos entre as tentativas com o estímulo eliminado, com o US choque de baixa, média ou alta intensidade. A sensibilidade à dor de Sniffy é uma medida de sua sensibilidade ao US choque. Por não ter ainda recebido qualquer choque, sua sensibilidade à dor esta em seu ponto médio e seu nível de medo se encontra no zero. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 Exercício 1: Aquisição básica de uma resposta condicionada
	A força da resposta condicionada contribuirá a aumentar até um certo ponto antes de começar a se sensibilizar. Uma vez que a associação entre o CS e o US foi estabelecida, a resposta é adquirida. Nesse ponto, o comportamento ainda é muitas vezes reforçado para fortalecer a associação. 	
	Há a apresentação repetida de um CS (som) um pouco antes do US (choque), em consequência a esse pareamento repetido e sequencial, o CS adquire gradualmente a capacidade de eliciar um novo CR (medo).
 
Figura: 3.1.1 Movement Ratio (razão de movimentação) 
	A análise indica que o índice de movimento é zero na primeira tentativa de condicionamento, mas após a primeira, o índice de movimento aumenta rapidamente e, então, se mantem o equilibrado sem grandes discrepâncias no movimento. Contudo, o CS (tom) adquire capacidade para eliciar uma imobilidade e outros comportamentos relacionados ao medo. 
Análise da figura seguinte mostra-nos uma janela da mente onde nota-se o estado psicológico de Sniffy no momento em que a CS elicia uma CR. A força de resposta ao CS (tom) é excitatória, pois sua força é maior que zero, ou seja, o CS adquiriu a capacidade para reproduzir a CR (medo). 
Figura 3.1.2 CS- Response Strength (estímulo reforçado – resposta de força)
	Nota-se que houveram mudanças no estado psicológico de Sniffy, tanto durante quanto após a apresentação de estímulos. O objetivo foi alcançado, pois Sniffy obteve uma resposta condicionada. 
Figura 3.1.3 Sensitivity and Fear
3.2 Exercício 2: Extinção
Nos primeiros momentos do experimento, Sniffy apresentou um comportamento um tanto perturbado e ansioso diante da apresentação do estímulo condicionado (tom e luz). Ao decorrer dos estágios observa-se que Sniffy perdeu o medo, ou seja, o estímulo condicionado perdeu a força de estimular o medo nele. Ocorrendo também outro fenômeno, em um momento do estagio do experimento Sniffy apresentou uma recuperação espontânea do comportamento, ele voltou em algum momento novamente diante do estímulo condicionado. 
Figura 3.2.1 Moviment Ratio e CS Response Strength 
Nesse processo de dessensibilizar ou extinção do condicionamento, foi necessário efetuar 30 repetições do experimento para obter a extinção do comportamento de aquisição.
Figura 3.2.2 Sensitivity and Fear
Após o experimento, Sniffy ainda apresentava alguns indícios do comportamento condicionado e da resposta condicionada emocionalmente, mesmo parecendo que ele tenha se recuperado com o processo de extinção. 
3.3 Exercício 3: Recuperação Espontânea
Nesse exercício, Sniffy foi removido da caixa num período de 24 horas. Ao retornar, ele demonstrou-se muito agitado. Durante os intervalos de tempo de 5 minutos entre a linha reta e linha pontilhada, Sniffy reagiu da seguinte forma: 1° intervalo de tempo: Sniffy pressionou a barra 31 vezes; 2° intervalo de tempo: Snifft pressionou a barra oito vezes; 3° intervalo de tempo: Sniffy pressionou a barra apenas uma vez, demonstrando então, que ele extinguiu o comportamento. 
Á medida que o Estágio prosseguir, o índice de movimento aparece no gráfico como uma função das tentativas na janela Moviment Ratio, e a intensidade da capacidade do tom para eliciar uma resposta de medo aparecerão no gráfico na janela CS Response Strength. 
Figura 3.3.1 Recuperação Espontânea
Pode-se verificar na figura 3.3.1, o Sniffy não esta sendo reforçado por qualquer resposta e, com isso provavelmente seu comportamento, deve se extinguir. 
3.4 Exercício 4: Variando a força do CS (tom)
	De acordo com a análise das figuras, pode-se observar que na primeira figura 3.4.1, intensidade alta, em que esta influenciou o processo da magnitude da CR rapidamente, logo no início da prática, houve um grande aumento na magnitude dos comportamentos relacionados à CR, e assim se manteve. Aumentando as CR e poucos momentos em que ela diminui.
 
Figura 3.4.1 CS Alto
A figura 3.4.2 a seguir, mostra o índice de movimento em que a intensidade do CS foi média, nesse gráfico, se notou que ele se mantem sempre em valores equilibrados. 
 
Figura 3.4.2 CS Médio
Já a figura 3.4.3, demonstra a intensidade baixa, na qual o processo de aquisição de uma CR foi lento, os valores se mantiveram baixos.
 
Figura 3.4.3 CS Baixo
A comparação entre as três intensidades conforme na imagem abaixo, mostra que, quanto mais forte o CS, mais rapidamente ocorre o condicionamento. Ou seja, a intensidade do CS afeta a velocidade com a qual ocorre o condicionamento.
Figura 3.4.4 Comparação das Intensidades do CS
3.5 Exercício 5: Variando a força do US
No segundo experimento com alta intensidade de estímulo (choque), fora observado uma enorme alteração no seu comportamento físico e emocional. A intensidade do estímulo aumentou a magnitude causando um processo que se é chamado de sensibilização. 
 
Figura 3.5.1 US Alto
O experimento com baixa intensidade do estímulo (choque) pode-se perceber que houve uma grande variação no comportamento de Sniffy que se desestabilizou ao decorrer dos estágios. O que se pode notar neste primeiro experimento foi o processo de habituação da intensidade da resposta de Sniffy ao estímulo.
 
Figura 3.5.2 US Baixo
Conforme o gráfico abaixo demonstra, para o choque de alta intensidade, a curva do índice de movimento alcança um nível mais elevado. No entanto, os resultados obtidos com o US de baixa intensidade, declina o nível máximo de condicionamento que o US pode manter. 
Figura 3.5.3 Comparação de Intensidade US
3.6 Exercício 19: Habituação, Sensibilização e condicionamento contextual
Este exercício demonstra simultaneamente a habituação da resposta, a sensibilização e o condicionamento contextual. Na intensidade que Sniffy recebe as três condições se diferem. Sniffy recebe 50 choques em todas as condições, sem qualquer CS explicito precedente. Podemos examinar os resultados do índice de movimento para as três condições experimentais a fim de avaliar os efeitos do condicionamento contextual. O índice de movimento proporciona uma medida útil do condicionamento porque registra a porcentagem de tempo durante o qual Sniffy apresentava imobilidade durante os 30 segundos antes de cada choque ter ocorrido. Finalmente, a janela da mente CS Response Strength proporciona uma visão da alteração do estado de medo de Sniffy.
A janela Moviment Ratio mostra que a única vez que Sniffy manifestou qualquer indício de medo durante os períodos de 30 segundos antes da apresentação do choque foi durante a parte inicial do experimento antes de a respostaao choque ter sido habituada. A janela da mente CS Response Strength não mostra um condicionamento substancial em qualquer estágio do experimento. E a sensibilidade a dor de nível zero indica que a resposta de Sniffy no choque foi completamente habituada.
Figura 3.6.1 Choque de Baixa Intensidade 
Os resultados do índice de movimento mostram que, durante o experimento, a proporção de tempo em que Sniffy ficou imóvel em intervalos de 30 segundos antes da apresentação do choque aumentou gradualmente para níveis moderados. A janela CS Response Strength mostra que o medo moderado ao CS “caixa” foi obtido muito gradualmente no decorrer do experimento. E a sensibilidade a dor de nível médio indica que a resposta de Sniffy ao choque permaneceu inalterada
Figura 3.6.2 Choque de Intensidade Média 
O índice de movimento mostra que a proporção de tempo durante a qual Sniffy ficou imóvel nos intervalos de 30 segundos antes da apresentação do choque aumentou para níveis elevados durante a realização do experimento, e a janela da mente CS Response Strngth mostra que o CS “caixa” desenvolveu a capacidade para eliciar um nível elevado de medo. A sensibilidade à dor de nível máximo indica que a resposta de Sniffy ao choque se tornou muito mais intensa do que era no inicio do experimento.
Figura 3.6.3 Choque de Alta Intensidade
Assim na condição de US de baixa intensidade o resultado é que a UR diminui e não ocorre nenhum condicionamento significativo. Na condição de US de intensidade média, a UR não se altera e o condicionamento tem um contexto moderado. Já na condição de US de intensidade alta, a UR apresenta sensibilidade de condicionamento contextual forte.
 CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo mostrar a prática de experimentos de comportamentos respondentes, ou seja, respostas automáticas a um estímulo; aquisição de uma resposta condicionada e observar como estímulos produzem mudanças psicológicas e comportamentais. E este foi atingido, pois os resultados obtidos mostram que o procedimento CS (tom) adquire capacidade para eliciar uma imobilidade e outros comportamentos. Que ocorrem mudanças no estado psicológico de Sniffy, tanto durante quanto após a apresentação de estímulos. Apresentando indícios do comportamento condicionado e da resposta condicionada emocionalmente, mesmo parecendo que ele tenha se recuperado com o processo de extinção. 
Intensidades variadas de CR (alta, média e baixa) se alteram obtendo desde um aumento imediato na magnitude dos comportamentos relacionados à CR, a se manter sempre em valores equilibrados, e chega a aquisição de uma CR foi lenta com valores baixos.
O experimento com baixa intensidade do estímulo (choque) pode-se perceber que houve uma grande variação no comportamento de Sniffy que se desestabilizou ao decorrer dos estágios. O que se pode notar neste primeiro experimento foi o processo de habituação da intensidade da resposta de Sniffy ao estímulo. No segundo experimento com alta intensidade de estímulo (choque), fora observado uma enorme alteração no seu comportamento físico e emocional. A intensidade do estímulo aumentou a magnitude causando um processo que se é chamado de sensibilização. 
Assim na condição de US de baixa intensidade o resultado é que a UR diminui e não ocorre nenhum condicionamento significativo. Na condição de US de intensidade média, a UR não se altera e o condicionamento tem um contexto moderado. Já na condição de US de intensidade alta, a UR apresenta sensibilidade de condicionamento contextual forte.
REFERÊNCIAS
Alloway, T.,Graham,J., & Wilson, G. (2006). Sniffy, O Rato Virtual: Versão Pro 2.0. São Paulo: Cengage Learning. 
Leonardi, J. L. & Nico, Y.(2012). Comportamento Respondente. In Borges, N.B. & Cases, F.A (Org.). Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos (pp. 18-23). Porto Alegre: Artmed.
Medeiros, C.A., & Moreira, M.B.(2007). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Todorov, J.C. Behaviorismo e Análise Experimental do Comportamento. Universidade de Brasília. Recuperado em 29 de abril, 2018, de http://www.itcrcampinas.com.br/txt/baec.pdf

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