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4300159 – Física do Calor Gás Ideal: Calor Específico a Volume Constante velocidade escalar (m/s) nú m er o de m ol éc ul as hv2i = 1 N NX i=1 v2i ⇡ 1 N NhistX ↵=1 N↵v¯ 2 ↵ soma sobre partículas soma sobre histogramas Número de átomos com velocidades no α-ésimo histograma Velocidade no centro do α-ésimo histograma – Para um gás em equilíbrio (temperatura T) e constituído por uma grande coleção de átomos (~1023), é possível obter uma distribuição contínua e estacionária de velocidades escalares, denominada Distribuição de Maxwell, f(v). velocidade escalar (m/s) f(v ) hvi = Z 1 0 v2 f(v) dv Distribuição de Maxwell hKi = 1N PN i=1 1 2mv 2 i = 1 2m 1 N PN i=1 v 2 i O valor médio <v2> pode ser obtido da distribuição f(v). hKi = 12mhv2i PV = N 23 hKi = NkBT 2 3 hKi = kBT T = 23kB hKi = m3kB hv2i A partir da energia cinética média, obtemos: A Energia Interna (U) de um sistema é dada por U = E – KCM, onde E é a energia mecânica do sistema (soma das energias cinéticas das partículas e da energia mecânica associada às suas interações), e KCM é a energia cinética de translação do centro de massa. No modelo do gás ideal não há interação (portanto a energia mecânica é apenas cinética). Se o gás estiver em equilíbrio, seu centro de massa estará em repouso. A energia interna será, portanto, dada por: Energia Interna: Gás Monoatômico U = PN i=1Ki = N ⇣ 1 N PN i=1Ki ⌘ = NhKi De acordo com o resultado anterior, a energia interna do gás ideal será uma função da temperatura: U(T ) = 32NkBT Suponha que a quantidade de calor dQ seja transferida para um gás ideal monoatômico, cujo volume é mantido constante (não há trabalho), havendo variação de temperatura dT. Nessas condições, a variação de energia interna será dU = dQ. Calor específico molar a volume constante (CV): Calor Específico a Volume Constante Calor específico por molécula a volume constante (cV): dQ = dU ) nCV dT = 32nRdT CV = 3 2R NcV dT = 3 2NkBdT ) cV = 32kB – Em um gás ideal monoatômico, as partículas (átomos) apenas apresentam movimento de translação. – Em um gás ideal diatômico, as moléculas apresentam movimento de translação do centro de massa, além de rotação e vibração em torno do CM. Moléculas Diatômicas – A energia interna do gás diatômico (U) se relaciona à energia média por molécula (ε) que resulta dos três movimentos: (3/2)kBT ?? U = Nh✏i = N ( hKtransi+ h✏roti+ h✏vibi ) – As contribuições rotacional e vibracional não são simples de discutir, pois envolvem a quantização da energia (assunto tratado no curso de Termoestatística). – Por hora, vamos nos limitar a observar que, em temperaturas da ordem de 102 K, tipicamente apenas a energia rotacional contribui de maneira significativa, <εrot> = kBT (por molécula). – Portanto: Moléculas Diatômicas U = 52NkBT = 5 2nRT CV = 5 2R cV = 5 2kB (energia interna) (calor específico molar a volume constante) (calor específico por molécula a volume constante) Exemplo: Hidrogênio (H2) Abaixo de 50K, as moléculas de H2 apenas têm movimento translacional Acima de 50K, começa a haver movimento rotacional apreciável Acima de 600K, começa a haver movimento vibracional apreciável Translação Rotação Vibração Exercício: (a) Qual o calor necessário para elevar a temperatura de 1.00 mol de gás hélio em 10.0 K, mantendo seu volume constante? (b) Qual o calor necessário para elevar a temperatura de 1.00 mol de gás nitrogênio em 10.0 K, mantendo seu volume constante? (a) Uma vez que não há trabalho (volume constante) todo o calor transferido resultará na variação de energia interna do gás, Q = ΔU. (b) Da mesma forma, para o gás diatômico (N2): Há dois aspectos importantes a ressaltar: (i) é necessário mais calor para elevar a temperatura da mesma quantidade (em mols) de gás diatômico. (ii) Em ambos os casos, podemos escrever a energia interna na forma Q = �U = 52nR�T = 208 J Q = �U = 32nR�T = 125 J U(T ) = NcV T = nCV T Exercício: (a) Qual o calor necessário para elevar a temperatura de 1.00 mol de gás hélio em 10.0 K, mantendo seu volume constante? (b) Qual o calor necessário para elevar a temperatura de 1.00 mol de gás nitrogênio em 10.0 K, mantendo seu volume constante? (a) Uma vez que não há trabalho (volume constante) todo o calor transferido resultará na variação de energia interna do gás, Q = ΔU. (b) Da mesma forma, para o gás diatômico (N2): Há dois aspectos importantes a ressaltar: (i) é necessário mais calor para elevar a temperatura da mesma quantidade (em mols) de gás diatômico. (ii) Em ambos os casos, podemos escrever a energia interna na forma Q = �U = 52nR�T = 208 J Q = �U = 32nR�T = 125 J U(T ) = NcV T = nCV T
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