Buscar

Relatório Perda de Carga.docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCIANA SATIE YAMANOUCHI 
LUMA NATÁLLIA MEIRA 
MARIANA SCHULZE 
MATHEUS CHIQUETTO KAVA 
 
 
 
 
 
 
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA 
2018 
SUMÁRIO 
 
1 ​ INTRODUÇÃO 3 
2 ​ OBJETIVOS 3 
3 ​FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3 
3.1 VAZÃO VOLUMÉTRICA 3 
3.2 PERDA DE CARGA 3 
3.2.1 Fórmula Universal 4 
3.3 ​ FATOR DE ATRITO 5 
3.4 ​VELOCIDADE DE ESCOAMENTO 6 
4 ​ MATERIAIS E MÉTODOS 7 
5 ​​ RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 
5.1 ​ CANALIZAÇÃO PVC 7 
5.2 CANALIZAÇÃO PVC E ACRÍLICO 8 
6 ​ CONCLUSÃO 9 
7 BIBLIOGRAFIA 10 
 
 
1 ​ INTRODUÇÃO 
O líquido ao escoar em um conduto é submetido a forças resistentes 
exercidas pelas paredes das tubulações e por uma região do próprio líquido. 
De acordo com Porto (2006), o escoamento interno em tubulações sofre 
forte influência das paredes, dissipando energia em razão do “atrito” 
viscoso das partículas fluidas. As partículas em contato com a parede, 
adquirem a velocidade da parede e passam a influir nas partículas vizinhas por 
meio da viscosidade e da turbulência, dissipando energia. Essa dissipação de 
energia, provoca gradativamente uma redução da pressão total do fluído ao 
longo do escoamento, denominada perda de cargas. Pode -se classificar a 
perda de carga localizada (em conexões, aparelhos ou particularidades em 
determinados pontos da tubulação) e distribuída, ao longo do comprimento do 
duto. A qual veremos neste experimento, analisando canalizações de materiais 
diferentes sem acessórios e também como outros fatores que influenciam na 
perda de carga. 
 
2 ​ OBJETIVOS 
Esta experiência tem como finalidade demonstrar a influência de 
grandezas como vazão, comprimento e diâmetro na perda de carga distribuída. 
Além de determinar a perda de carga, o fator de atrito do escoamento e a 
vazão. 
 
3 ​FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
3.1 VAZÃO VOLUMÉTRICA 
A vazão é o volume de fluido que escoa através de uma certa seção por 
unidade de tempo. Dessa forma, vazão é a rapidez com que o volume escoa 
através de uma tubulação por unidade de tempo, que pode ser expressa pela 
equação 1. 
v Q = t
V ​(1) 
Onde: 
● : Vazão Volumétrica [m​3​/s];v Q 
● ​V​ : Volume [m​3​]; 
● ​t​ : Tempo [s]. 
 
3.2 PERDA DE CARGA 
Segundo Baptista (2003) a perda de carga pode ser definida como 
sendo a perda de energia que o fluido sofre durante o escoamento em uma 
tubulação, podendo ser caracterizada em perda de carga linear e perda de 
carga singular, sendo a primeira devido ao comprimento da tubulação e a outra 
devido a presença de conexões, aparelhos, entre outros. A perda de carga 
linear é a resistência ao escoamento devido ao atrito entre o fluido e a 
tubulação, mas que pode ser maior ou menor devido a outros fatores tais como 
o tipo de fluido (viscosidade do fluido), ao tipo de material do tubo (um tubo 
com paredes rugosas causa maior turbulência), o diâmetro do tubo e a 
quantidade de conexões, registros, entre outros, existentes no trecho 
analisado. 
Ainda de acordo com Baptista (2003), a perda de carga unitária é dada 
pela razão entre entre a perda de carga linear e o comprimento da tubulação, 
representando o gradiente ou inclinação da linha de carga, e é representada 
pela equação 2. 
 ​(2)J = L
hp 
Onde: 
● J​: Perda de carga unitária [m/m]; 
● hp​: Perda de carga linear [m]; 
● L​: Comprimento da tubulação [m]. 
 
3.2.1 Fórmula Universal 
“Foi Chezy, por volta de 1775, que observou que a perda de carga pela 
passagem de água sob pressão em tubos variava mais ou menos com o 
quadrado da velocidade da água.” E de acordo com Netto (2015), em 1850 [1] 
Darcy e Weisbach propuseram um aprimoramento para a perda de carga. 
Segundo Netto (2015), Darcy foi o primeiro investigador a considerar o 
estado das paredes dos tubos e apresentou a fórmula atual, que é indicada na 
equação 3. 
 ​ (3)p f . . h = LD 2g
V ² 
Onde: 
● : Perda de carga [m];p h 
● L​: Comprimento da tubulação [m]; 
● D​: Diâmetro da Tubulação [m]; 
● V​: Velocidade de escoamento [m/s]; 
● g​: Aceleração da gravidade [m/s²]; 
● : Fator de atrito.f 
 
3.2.2 ​E​quação de ​H​azen-williams 
“Em 1903, dois pesquisadores norte-americanos, após cuidadoso exame 
estatístico de dados obtidos por mais de trinta investigadores, inclusive os de 
Darcy e os decorrentes de pesquisas próprias, propuseram uma fórmula 
prática.” [1] 
De acordo com Netto (2015), a fórmula foi desenvolvida pelo Engenheiro 
Civil e Sanitarista Allen Hazen e pelo Professor de Hidráulica Garden Williams, 
e está representada na equação 4. 
 ​(4)0, 5J = 1 6 Q
1,85
C D1,85 4,87
 
Onde: 
● Q: Vazão Volumétrica [m​3​/s]; 
● D: Diâmetro Interno do Tubo [m]; 
● J: Perda de Carga Unitária [m/m]; 
● C: Coeficiente que depende da natureza (material e estado) das paredes 
dos tubos. 
“É uma fórmula que pode ser satisfatoriamente aplicada a qualquer tipo 
de conduto e de material: canais (condutos livres) ou condutos forçados. 
Usa-se em água, esgotos e irrigação. Os seus limites de aplicação são os mais 
largos: diâmetros de 50 a 3.500mm e velocidades até 3m/s, ou seja, 
praticamente todos os casos do dia a dia aí se enquadram.” [1] 
 
3.3 ​ FATOR DE ATRITO 
De acordo com Netto (2015) o coeficiente de atrito f pode ser expresso 
em função do número de Reynolds e da rugosidade ‘e’ dos tubos. Ainda 
segundo Netto (2015) o número de Reynolds classifica o escoamento em 
laminar, se e em escoamento turbulento se , se o e 2000 R ≤ e 000 R ≥ 4 
escoamento se encontra esses dois valores, então será um escoamento de 
transição. 
Segundo Netto (2015) em 1938 C. F. Colebrook propôs uma equação 
para regiões entre o caso dos tubos lisos e a zona de turbulência, sendo esta a 
equação 5. 
 f = 4
1 log([ e3,71D + 2,51υD√2gJD]
−2
 
(5) 
Onde: 
● f : Fator de atrito; 
● e: Rugosidade [m]; 
● D: Diâmetro [m]; 
● Re: Número de Reynolds (equação 6). 
 
 ​(6)e R = v
V .L 
Onde: 
● V: Velocidade [m/s]; 
● L: Comprimento [m]; 
● v: Viscosidade cinemática [m²/s]. 
Para o cálculo do fator de atrito, utiliza-se o método de 
Newton-Raphson, desenvolvida por Isaac Newton e Joseph Raphson, que tem 
como finalidade determinar suas raízes por aproximações de valores de um 
modo iterativo. 
 
3.4 ​VELOCIDADE DE ESCOAMENTO 
A velocidade de escoamento tem duas maneiras de ser calculada, pela 
equação da vazão (equação 7) ou pela equação de Colebrook White (equação 
8). 
 ​ (7).AQ = VV = − 2√2gJD log [ ( e3,71 D + 2,51 vD √2gJD)] 
(8) 
4 ​ MATERIAIS E MÉTODOS 
Os materiais utilizados foram: 
● Tubo de PVC 3/4”; 
● Tubo de acrílico 30mm; 
● Trena; 
● Bancada hidráulica; 
● Cronômetro; 
● Mangueira ligada à bancada; 
● Recipiente de vidro medidor de volume. 
 
Para realização do experimento primeiramente foram ligadas as 
mangueiras de leitura aos piezômetros, então foi aberta a entrada e saída de 
água do tubo de PVC de ¾” e ligado o bombeamento. Enquanto a bomba ficou 
em funcionamento para retirada de bolhas de tubulação, foi utilizada a trena 
para medição do comprimento da tubulação de PVC. 
Com a bancada hidráulica em funcionamento foi enchido um 
reservatório com 30L de água, com o tempo cronometrado e anotado. Para 
isso a contagem se iniciou quando marcava 10L no reservatório e foi concluída 
aos 40L. 
Após esses procedimentos, foi analisado a leitura do piezômetro para 
determinação da perda de água no percurso. Para melhores resultados a 
leitura foi feita o mais próximo possível da parte inferior da linha d’água. 
Finalizado todos os procedimentos foi calculado o fator de atrito. 
O segundo experimento, foi aberto a válvula de passagem de acrílico de 
30mm de diâmetro e analisado novamente a perda de carga no piezômetro. 
Para que fosse possível calcular a vazão. 
 
5 ​​ RESULTADOS E DISCUSSÕES 
5.1 ​ CANALIZAÇÃO PVC 
Primeiramente foi realizado o experimento com a água passando por 
apenas um conduto, sendo este rugoso, com a mesa hidráulica em 
funcionamento foi medido o tempo para encher uma certa quantidade 
predeterminada e então calculada a vazão a partir da equação 1: 
 , 0087m³/sQ = t
V = 30l34,42s = 0 0 
Foi feita então a leitura da coluna d’água no piezômetro, sendo estas: 
 e​ , 8z1 + γ
p1 = 0 1 , 45z2 + γ
p2 = 0 1 
dessa forma temos que a perda de carga pode ser calculada pela equação 9: 
 ​(9)p z ) (z ) , 35mh = ( 1 + γ
p1 − 2 + γ
p2 = 0 0 
Para o cálculo do fator de atrito foi utilizada a equação 5 e substituídos 
os valores obtidos experimentalmente, como mostra abaixo: 
 , 273 f = 4
1 log([ e3,71D + 2,51υD√2gJD]
−2
= 4
1 log([ 3,71 0,2*0,005 10* −3 + 2,51 10* −60,2√2 9,806 0,2* * 2,20,035 * ]
−2
= 0 0 
Todos os dados coletados e calculados no experimento se encontram na 
tabela 1. 
 
1º Ensaio 
T (s) 34,42 
Volume Reservatório (litros) 30,00 
D (mm) 20,00 
L (m) 2,22 
e (mm) 0,005 
Z1 + p1/y (m) 0,18 
Z2 + p2/y (m) 0,145 
Hp (m) 0,035 
Vazão (m³/s) 0,00087 
Fator de Atrito 0,0273 
 Tabela 1: Dados experimentais 1 
 
5.2 CANALIZAÇÃO PVC E ACRÍLICO 
A segunda parte do experimento consistiu em abrir mais um conduto, 
mas este era de acrílico, ou seja, sua rugosidade é nula, dessa forma não 
contribuindo para a perda de carga. Dessa forma o fator de atrito calculado na 
primeira etapa do experimento pode ser utilizado nesta também. 
Como o objetivo era calcular a vazão que passava quando o segundo 
conduto foi aberto, foi feita a leitura do piezômetro, sendo esta: 
 e​ , 55z1 + γ
p1 = 0 1 , 5z2 + γ
p2 = 0 1 
dessa forma temos que a perda de carga pode ser calculada pela equação 10: 
 ​(10)p z ) (z ) , 05mh = ( 1 + γ
p1 − 2 + γ
p2 = 0 0 
Para o cálculo da vazão é necessário ainda encontrar a velocidade do 
escoamento, então pela equação 3 temos que: 
 ∴ p f . . h = LD 2g
V ² , 19m/s V = √ L f2 g D hp = √ 2,2 0,0273*2 9,806 0,3 0,005* * * = 0 2 
E dessa forma é possível calcular a vazão, pela equação 7: 
A , 19 , 0016m³/sQ = V = 0 2 4
π 0,02²* = 0 0 
Todos os dados obtidos e calculados na segunda etapa do experimento 
realizado está na tabela 2. 
 
2º Ensaio 
D (mm) 30,00 
L (m) 2,22 
e (mm) 0,00 
Z1 + p1/y (m) 0,155 
Z2 + p2/y (m) 0,15 
Hp (m) 0,005 
Fator de Atrito 0,0273 
Vazão (m³/s) 0,00016 
Tabela 2: Dados experimentais 2 
 
6 ​ CONCLUSÃO 
Em virtude dos dados obtidos experimentalmente, pode-se observar que 
a perda de carga, ao abrir o registro da canalização de acrílico, diminuiu 
significativamente em relação a perda de carga quando somente a canalização 
de PVC encontrava-se aberta. Esse fato deve-se à rugosidade do cano de 
acrílico ser nula. Além da rugosidade, outros fatores que podem interferir na 
mudança de perda de carga são as velocidades de escoamento, vazões e 
diâmetro, contudo, este último desconsidera-se neste caso, pois, no 
experimento realizado, não houve mudança de diâmetro ao longo dos 
comprimentos constantes dos tubos. 
Pode-se concluir, então, que quanto menor é a rugosidade, menor será 
a perda de carga na tubulação. 
 
7 BIBLIOGRAFIA 
AZEVEDO NETTO, José M. de; FERNANDEZ Y FERNANDEZ, Miguel. [1] 
Manual de hidráulica.​ 9. ed. São Paulo: E. Blücher, 2015 
BAPTISTA, Márcio (Org) et al. ​Hidráulica aplicada. 2. ed. rev. e ampl. [2] 
Porto Alegre: ABRH, 2003. 
PORTO, Rodrigo de Melo. ​Hidráulica Básica. ​4. ed. São Carlos: Rima [3] 
Artes e Textos, 2006.

Outros materiais