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Questionário revisão prova

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Luma Natállia Meira – RA: 1630822 
Questionário Materiais A –Prova 2
VANTAGENS da MADEIRA na construção civil
Resiste tanto nos esforços de compressão como de tração; 
Absorve choques que romperiam ou fundilhariam outro material;
Permite diversas formas de ligações;
Uso de ferramentas simples;
É obtida em várias dimensões e formas;
É renovável, com baixo consumo energético para o processamento e pode ser obtida em grandes quantidades a um preço relativamente baixo;
Pode ser reempregada, possuindo grande capacidade de reciclagem;
Sua fabricação é significativamente mais simples do que a do concreto ou do aço, podendo ser trabalhada com ferramentas e equipamentos simples, apresentando facilidade no seu desdobramento e transformação. 
Permite fáceis ligações e emendas entre os elementos estruturais; 
Pode representar solução natural para estruturas de grande vãos, nas quais a maior parte dos esforços decorrem do peso próprio;
DESVANTAGENS da MADEIRA na construção civil
Comportamento físico-mecânico heterogêneo e anisotrópico: suas propriedades físicas e mecânicas variam com a direção de suas fibras.
Variação de dimensões devido a alteração na umidade;
Suscetível ao ataque de agentes agressivos como fungos, afetando a sua durabilidade;
Provoca prejuízo ao meio ambiente, quando a exploração não é feita de maneira planejada.
A heterogeneidade da madeira, de árvore para árvore e mesmo dentro de uma única tora, confere ao material uma grande variabilidade de resistência;
A anisotropia da madeira, inerente a sua origem biológica, confere resistências diferentes às diferentes direções relativas à posição de suas fibras e sugere que, na concepção das estruturas;
Biologicamente suscetível aos ataques de fungos e de insetos;
Defeitos naturais: nós, inclinação da grã, percentagem de lenhos juvenil e adultos, lenhos de reação, largura dos anéis de crescimento, etc., interferem no comportamento da madeira 
Entretanto esta limitação pode ser compensada através de técnicas construtivas e de tratamentos preservativos, conferindo às estruturas de madeira uma durabilidade comparável a de materiais como o concreto e o aço.
ETAPAS de produção da madeira
CORTE: realizados em épocas apropriadas, (geralmente no inverno). A madeira cortada no inverno seca melhor e mais lentamente, evitando o aparecimento de fendas e rachas que são vias de acesso para os agentes de deterioração. A época de corte não influencia a resistência, porém geralmente tem importância para a durabilidade. 
TORAGEM: a árvore é desgalhada e traçada em toras de 5 a 6m, para facilitar o transporte. É comum serem descascadas ou descortiçadas. 
FALQUEJO: Antes da operação seguinte, as toras podem ser falquejadas ou falqueadas. Cada tora fica com uma seção aproximadamente retangular.
DESDOBRO: Operação final na produção de peças estruturais de madeira bruta. É realizada nas serrarias. São obtidos pranchões e pranchas com espessura maior que 7cm e largura maior que 20cm.
Relação entre a densidade da madeira e sua resistência
Madeiras densas são mais resistentes, elásticas e duras que as leves.
Relação entre TEOR DE UMIDADE da madeira e sua RESISTÊNCIA 
Está relacionado com a maior ou menor facilidade em trabalhar com este material (trabalhabilidade), pois a variação do teor de umidade da madeira causa alterações em seu volume, devido sua higroscopicidade.
Efeito da temperatura no PONTO DE SATURAÇÃO AO AR na madeira: 
Este efeito é quando as paredes das células estão completamente saturadas de água de impregnação, sem que a água extravase para os vazios capilares, diz-se que a madeira atingiu o teor de umidade denominado ponto de saturação ao ar. Este ponto varia com a espécie, mas fica em torno de 30%.
UMIDADE DE EQUILÍBRIO
Depende da temperatura e da umidade relativa do ar. Independe da espécie. 
Quando a tensão de vapor d’água nos tecidos impregnados se equilibra com a tensão de vapor d’água no ambiente, cessa a evaporação. 
Teor de umidade de seca ao ar
15% é teor de umidade normal ou teor de umidade normalizado
MADEIRA VERDE - com teor de umidade acima do ponto de saturação ao ar, normalmente acime de 30% 
MADEIRA COMERCIALMENTE SECA – entre 13 a 23% 
MADEIRA SECA AO AR – entre 12 a 18% 
MADEIRA DESSECADA - entre 0 a 11% 
MADEIRA COMPLETAMENTE SECA – com 0% 
Processo de secagem natural e artificial da madeira
NATURAL: 2 a 3 anos para madeira de lei; 1 a 2 anos para madeira branda;
ARTIFICIAL: em estufas é função da temperatura – 10 dias a 1 mês
Patologias que podem ocorrer na madeira 
A degradação dos elementos de madeira surge como resultado da ação de AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS, MECÂNICOS OU BIOLÓGICOS aos quais este material é sujeito ao longo da sua vida. 
AGENTE ATMOSFÉRICOS: 
Provocam alteração de cor e textura que traduzem na tonalidade acinzentada da madeira “velha”;
Ocasiona uma decomposição química dos compostos da madeira por ação da radiação ultravioleta alternada por deslavagem da camada degradada por efeito da chuva; 
Corresponde a uma deterioração meramente superficial;
ÁGUA OU UMIDADE ELEVADA: 
Variação da umidade ambiente e consequente alteração do teor de água da madeira provocam variações dimensionais e diminuição na resistência mecânica das peças;
Pode também sofrer com ataques de fungos ou por térmitas subterrâneas;
FLUÊNCIA NAS ESTRUTURAS DE MADEIRA: 
Quando as estruturas de madeira estão sujeitos a esforços muito elevados não previstos em projeto, podem sofrer danos internos capazes de reduzir sua capacidade de carga; 
A introdução de esforços inadequados devidos as modificações intencionais (adaptações, alterações de área) ou acidentais (cedência de apoios) do funcionamento estrutural tem sido uma frequente causa de danos.
RESISTÊNCIA AO FOGO, relação com a RESISTÊNCIA DA MADEIRA 
Em relação diante ao fogo, o problema da madeira é a inflamabilidade, porém, diante de altas temperaturas provavelmente terá maior resistência que o aço, pois sua resistência não se altera sob altas temperatura. 
 ANISOTROPIA da madeira 
As propriedades mecânicas e não mecânicas da madeira são distintas nas direções de crescimento tangencial, radial e longitudinal.
DIMENSÕES e DEFEITOS da madeira 
DIMENSÕES: a largura e o comprimento das peças são limitadas ao diâmetro e altura das árvores; 
DEFEITOS NATURAIS: nós, inclinação da grã, percentagem de lenhos juvenil e adultos, lenhos de reação, largura dos anéis de crescimento, etc., interferem no comportamento reológico da madeira.
RETRATILIDADE LINEAR
É a alteração de volume e de dimensões em uma peça de madeira, quando seu teor de umidade varia entre o ponto de saturação ao ar e a condição de seca em estufa.
Esta é examinada nas 3 direções anisotrópicas principais: tangencial, radial e axial, no sentido das fibras. 
Também é determinada para três estados de umidade: verde, seco ao ar e seco em estufa.
RETRATILIDADE VOLUMÉTRICA 
 É a alteração de volume e de dimensões em uma peça de madeira, quando seu teor de umidade varia entre o ponto de saturação ao ar e a condição de seca em estufa.
O volume é determinado para três estados de umidade: Verde, seco ao ar e seco em estufa.
O conhecimento da retratilidade volumétrica permite classificar as madeiras conforme esta propriedade e orienta sua escolha para empregos adequados
Onde indica a contração volumétrica total: do estado verde para o estado seco em estufa
 RELAÇÃO entre a RETRATILIDADE e a RESISTÊNCIA da madeira
 VANTAGENS da técnica construtiva WOOD FRAME
Economia;
Eficiência: comparada com a alvenaria, garante um processo de construção muito mais rápido
Versatilidade: qualquer tipo de imóvel pode ter como matéria prima de construção o wood frame
Meio ambiente: material reflorestado
Conforto térmico e acústico têm uma melhora considerável;
Não gera entulho
Durabilidade: ela é tão eficiente quanto à alvenaria.
Principais produtos oriundos da madeira, aplicados na construção civil – expliqueo processo de fabricação
PAINÉIS AGLOMERADOS:
Produzido com partículas de madeira encoladas normalmente com resina uréia-formaldeído, distribuídas de forma aleatória e consolidado através de prensagem a quente.
PAINÉIS OSB:
Tapumes, andaimes, formas de concreto e instalações provisórias em geral;
Emprega adesivo fenólico.
PAINÉIS CIMENTO-MADEIRA:
Produzidas a partir da mistura de partículas de madeira com um aglutinante mineral (cimento) e compostos químicos aceleradores de cura, e consolidadas através de prensagem a frio
 Explique madeira NATIVA e PLANTADA 
MADEIRA NATIVA:
Produção realizada com mão de obra muito barata, sem planos de gestão para extração da madeira, em geral com áreas exploradas até o seu esgotamento total.
MADEIRA PLANTADA:
Produções mais concentradas estão no Sul e Sudeste, com plantios de pinus e eucalipto 
VANTAGENS do emprego de madeira de REFLORESTAMENTO na construção civil
Grande mercado já existente;
Mercado que cresce a cada ano;
Menos seletivo quanto a espécies;
Produtos manufaturados com painéis colados;
Maior valor agregado;
Menores custos de frete em relação ao preço final;
Menor desperdício, melhor utilização do recurso florestal;
Maiores oportunidades de emprego de mão de obra local;
Menor impacto em relação a organizações ambientais.
Existe madeira ruim?
Algumas madeiras são mais apropriadas para estruturas pois são mais resistentes, outras são ótimas para vedação por serem leves e mais fáceis de serem trabalhadas
Há espaço para a utilização de madeira de TODAS as classes de resistência.
BETUME
Mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos em estado natural ou por diferentes físicos ou químicos, com seus derivados de consistência variável e com poder aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente solúvel no bissulfeto de carbono.
Principais CARACTERÍSTICAS do betume 
Hidrófugo; repele água e nela não se dissolve. Conforme a força de repelência, ele se forma impermeável. Daí seu uso em impermeabilizações
Alta força adevisa;
São plásticos ou fluídos na temperatura ordinária, ou podem assim tornar-se com o aumento da temperatura
Possuem pouca pureza
VANTAGENS do emprego de MATERIAIS BETUMINOSOS na construção civil
Emprego como material de estanqueidade na impermeabilização;
Trabalhabilidade, simples aquecimento;
São quimicamente inertes e se tornam indicados para o emprego sob a ofrma de revestimento de proteção;
Na construção civil são empregados: para a proteção de metais da ação química de cal das argamassas e da cal liberada pelo cimento durante a pega. Como também em pavimentos.
DESVANTAGENS do emprego de MATERIAIS BETUMINOSOS na construção civil
Exigem que os agregados estejam secos para garantirem a aderência;
Exige o cuidado de evitar que água não desloque o aglomerante depois de aderido; 
Têm grande sensibilidade à temperatura: - Amolecem com o aumento e endurecem com a diminuição do mesmo;
Escorrem e se deformam facilmente no verão;
No inverno, tornam-se duros e quebradiços, podendo fendilhar.
PRINCIPAIS MATERIAIS BETUMINOSOS utilizados na construção civil
Asfalto e Alcatrões
Principais FINALIDADES do ASFALTO
Aglutinante;
Impermeabilizante;
Flexibilidade;
Trabalhabilidade;
Economia.
Importância de se ESTUDAR ASFALTO para engenharia civil 
A maioria das rodovias no Brasil são de revestimento asfálticos
O CAP representa de 25 a 40% do custo da construção do revestimento
Quase sempre é o único elemento industrializado usado nas camadas do pavimento
Principais tipos de LIGANTES ASFÁLTICOS 
Cimentos asfálticos de petróleo – CAP;
Asfaltos diluídos de petróleo- ADP; 
Emulsões asfálticas – EAP;
Asfaltos oxidados ou soprados;
Asfaltos modificados por polímeros (asfalto borracha);
Agentes rejuvenescedores
CIMENTO ASFÁLTICO de petróleo 
É o asfalto especialmente obtido para apresentar as qualidades e consistências próprias para uso direto na construção de pavimentos. É semissólido à temperatura ambiente, sendo necessário seu aquecimento quando utilizado para fazer revestimentos asfálticos.
CONCRETO ASFÁLTICO
É mistura composta de CAP, agregado graúdo, agregados miúdos e filler que atendem a rigorosas especificações estabelecidas pela DNIT
São dosados para proporcionar: estabilidade, durabilidade, flexibilidade, resistência ao deslizamento.
Como se fabrica o asfalto diluído
Resultam da diluição no CAP em um solvente, com o objetivo de reduzir sua viscosidade, facilitando a aplicação, geralmente exigindo menores temperaturas que o CAP para ser misturado aos agregados. 
Processo de fabricação de EMULÇÃO ASFÁLTICA
Numa caldeira, coloca-se água a 90°C e o emulsionante. Então a caldeira é posta a girar a mais ou menos 120rpm. Se lança um jato de asfalto a 115- 120°C. Depois o material passa por homogeneizadores
Ensaio que determina a DUREZA dos materiais betuminosos
Ensaio de Penetração: uma agulha de massa padronizada penetra numa amostra de volume padronizado de cimento asfáltico, por 5 segundos, à temperatura de 25°C. Assim determina-se a dureza do material.
Quanto a VISCOSIDADE dos materiais betuminosos, qual a FINALIDADE DO ENSAIO
A viscosidade é uma medida da consistência do cimento asfáltico, por resistência ao escoamento. 
No Brasil o viscosímetro mais usado para materiais asfálticos é o Saybolt-Furol. O valor da viscosidade é reportado em Segundos Saybolt-Furol (SSF);
O viscosímetro Brookfield permite medir as propriedades de consistência relacionadas ao bombeamento e à estocagem.
Quanto a DUCTILIDADE dos materiais betuminosos, qual a FINALIDADE DO ENSAIO
A coesão dos asfaltos é avaliada indiretamente pela medida empírica da ductilidade, que é a capacidade do material de se alongar na forma de um filamento. Nesse ensaio, os corpos de prova de asfalto, colocados em moldes especiais, são imersos em água dentro de um banho.
Quanto ao PONTO DE FULGOR dos materiais betuminosos, qual a FINALIDADE DO ENSAIO
Os asfaltos sofrem envelhecimento (endurecimento) durante a produção de misturas asfálticas para pavimentação devido a seu aquecimento durante o processo. Ocorre também um envelhecimento posterior, chamado de longo prazo, durante a vida útil do asfalto, quando estará submetido a diversos fatores ambientais
VANTAGENS e DESVANTAGENS do PAVIMENTO RÍGIDO em relação ao PAVIMENTO FLEXÍVEL
	PAVIMENTO RÍGIDOS
	PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
	Estruturas mais delgadas de pavimento
	Estruturas mais espessas e camadas múltiplas
	Resiste a ataques químicos
	É fortemente afetado pelos produtos químicos
	Maior distância de visibilidade horizontal, proporcionando maior segurança
	A visibilidade é bastante reduzida durante a noite ou em condições climáticas adversas.
	Pequena necessidade de manutenção e conservação, o que mantém o fluxo de veículos sem interrupções
	Necessário que se façam várias manutenções e recuperações, com prejuízos ao tráfego e custos elevados
	Falta de aderência das demarcações viárias, devido ao baixo índice de porosidade
	Melhor aderência das demarcações viárias, devido a textura rugosa e alta temperatura de aplicação (30x mais durável)
	Vida útil mínima de 20 anos
	Vida útil máxima de 10 anos (com manutenção)
	Maior segurança à derrapagem em função da textura dada à superfície
	A superfície é muito escorregadia quando molhada
	De coloração clara, tem melhor difusão de luz. Permite até 30% de economia nas despesas de iluminação da via
	De cor escura, tem baixa reflexão de luz. Maiores gastos com iluminação
	O concreto é feito com materiais locais, a mistura é feita a frio e a energia consumida é a elétrica
	O asfalto é derivado de petróleo importado, misturado normalmente a quente, consome óleo combustível e divisas
	Melhores características de drenagem superficial: escoa melhor a água superficial
	Absorve a umidade com rapidez e por sua textura superficial, retém a água, o que requer maiores caimentos.
	Mantém íntegra a camada de rolamento, não sendo afetadopelas intempéries.
	Altas temperaturas ou chuvas abundantes produzem degradação
	ALTO CUSTO TRATAMENTO DAS JUNTAS
	BAIXO CUSTO
VANTAGENS e DESVANTAGENS do emprego de produtos asfálticos misturados a quente em relação aos misturados a frio
MISTURAS A QUENTE 
VANTAGENS: 
Mais duráveis 
Menos sensíveis a ação da água 
Apresentam envelhecimento lento 
Suportam bem o tráfego pesado
Não exigem cura
DESVANTAGENS: 
Difícil fabricação 
Exigem aquecimento do agregado 
Alto custo de fabricação
Equipamento especial no processo construtivo
Não permitem estocagem
MISTURAS A FRIO
VANTAGENS:
Não se aquece o agregado
Permitem estocagem 
Simplicidade de instalação
Baixo custo de fabricação
Simplicidade no processo construtivo
DESVANTAGENS:
Maior desgaste
Envelhecimento mais rápido 
Exigem cura da mistura
Projetos de impermeabilização, o que deve conter
Escolha do sistema mais adequado;
Seleção dos materiais adequados ao sistema;
Identificar e solucionar interferências com outros sistemas;
Finalidade do sistema de impermeabilização
É a proteção das construções contra a infiltração da água;
Formas de proteger a edificação 
Evitar contato;
Permitir contato, impedindo a penetração de água;
Conceitue SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO e explique quais são os MATERIAIS EMPREGADOS
Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade as partes de uma construção (NBR 9575/2003);
PROTEÇÃO MECÊNICA: função de absorver e dissipar esforços atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protege-la contra a ação deletéria destes esforços. 
Classificada em RÍGIDOS e FLEXÍVEIS 
RÍGIDOS: 
Cimentos cristalizantes: selam os poros do concreto;
Argamassas poliméricas: revestimento impermeável;
FLEXÍVEIS: 	
Membranas (moldadas no local);
Asfálticas;
Poliméricas;
Elastoméricas;
Acrílicas.
Mantas (pré-formadas):
Asfálticas
Pliméricas
Elastoméricas
Plásticas

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