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Efeitos do Contrato em Rela o a Terceiros

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Efeitos do Contrato em Relação a Terceiros (Aula 05)
(Artigos 436 a 438 do CC)
Às vezes pessoa que não é parte direta do contrato, pode por esse ser beneficiada de seus efeitos, mas desde que sejam benéficos.
Ex: Assinatura de Revista em nome de outra pessoa. Aquele que recebe a revista tem o direito subjetivo de pleitear a execução do contrato, desde que quem contratou tenha cumprido sua contraprestação. Seguros de Vida, Doações com encargo etc..
Obs: A estipulação em favor de terceiros é uma exceção ao princípio da relatividades dos contratos, não podendo haver contraprestação do terceiro, pois o que marca essa estipulação é a gratuidade.
Terceiro pode ser pessoa determinada ou que ainda não existe como o nascituro. Ex: seguro de vida que o genitor deixou antes de ter nascido.
O Terceiro beneficiado pode ser substituído pelo estipulante ao seu arbítrio, podendo essa substituição ocorrer em qualquer fase de execução do contrato. Mas quando houver cláusula expressa que apenas aquele terceiro será beneficiado não pode ocorrer alteração, pois houve renúncia do estipulante.
(Art. 11 da Lei de Locações 8.245/91) Estipulação legal em favor de terceiros. Obs: Não decorre da vontade das partes, mas da lei. (contratos com eficácia protetiva para terceiros)
Promessa de fato de Terceiro
Conceito: É uma obrigação assumida por uma parte no contrato, de obter prestações de terceiro, no interesse da outra e da consecução do fim contratual. 
Obs: Não gera nenhuma obrigação ao terceiro enquanto não houver o seu consentimento, pois não se pode obrigar alguém a cumprir algo que não pactuou e toda inexecução contratual pelo terceiro reflete em inadimplência do contratante.
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE SEGURO. AÇÃO AJUIZADA PELA VÍTIMA CONTRA A SEGURADORA. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO. DOUTRINA E PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO.
I – As relações jurídicas oriundas de um contrato de seguro não se encerram entre as partes contratantes, podendo atingir terceiro beneficiário, como ocorre com os seguros de vida ou de acidentes pessoais, exemplos clássicos apontados pela doutrina.
II – Nas estipulações em favor de terceiro, este pode ser pessoa futura e indeterminada, bastando que seja determinável, como no caso do seguro, em que se identifica o beneficiário no momento do sinistro.
III – O terceiro beneficiário, ainda que não tenha feito parte do contrato, tem legitimidade para ajuizar ação direta contra a seguradora, para cobrar a indenização contratual prevista em seu favor.
(REsp 401.718/PR, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 03/09/2002, DJ 24/03/2003, p. 228)

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