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Agnecilia Alves Ana Isabele Beatriz Emilly Larissa Sarah Sthefanie Patricia Kelly Introdução O QUE É MENINGITE? O termo meningite expressa a presença de um processo inflamatório das meninges. CAUSAS A meningite pode ser causada por vários agentes infecciosos e não infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e traumatismo. As Meningites Bacterianas são mais importantes para a saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Meningite Bacteriana Bactérias Gram Negativas Meningococo: Neisseria Meningitidis (A, B, C, W, X e Y). Hemófilo: Haemophilus influenzae Enterobactérias: E. coli Pseudomonas Meningite Bacteriana Bactérias Gram Positivas: Pneumococo: Streptococcus Pneumoniae Streptococo Estafilococo: Staphylococcus aureus Listeria: Listeria Monocytogenes Idades e susceptibilidade: Neonatos: E.Coli, Listeria monocytogenes, bacilos gram negativos. Crianças de 1 a 3 anos: S. pneumoniae, N. Meningitidis, H. influenzae, Strept. Grupo B Crianças 3 a 18 anos: S. pneumoniae, N. Meningitidis, H. influenzae. Adultos 18 a 50 anos: S. pneumoniae, N. Meningitidis Adultos maiores de 50 e alcoólatras: S. pneumoniae, N. Meningitidis, Listeria monocytogenes Manifestações clínicas A meningite é uma síndrome. febre, cefaléia intensa, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental, sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR). No curso da doença, podem surgir delírio e coma. convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistagmo e sinais de choque. Manifestações clínicas Sinais irritação meníngea: Sinal de Kernig – resposta em flexão da articulação do joelho, quando a coxa é colocada em certo grau de flexão, relativamente ao tronco. Sinal de Brudzinski – flexão involuntária da perna sobre a coxa e dessa sobre a bacia, ao se tentar fletir a cabeça do paciente • Complicações das meningites bacterianas são: perda da audição, distúrbio de linguagem, retardo mental, anormalidade motora e distúrbios visuais. Sinal de Kernig Sinal de Brudzinski Diagnóstico de Meningite bacteriana A meningite bacteriana pode levar à morte em poucas horas, a atenção médica imediata se faz necessária. Durante o exame físico, o médico procurará a presença de erupções cutâneas cianose, rigidez da nuca e de outros sinais característicos da meningite. Para qualquer paciente com suspeita de meningite, é importante realizar uma punção lombar, na qual o líquido cérebro-espinhal (conhecido como líquido cefalorraquidiano ou LCR) é coletado para exames. Diagnóstico da Meningite Bacteriana Possíveis testes incluem: Hemocultura Raio-X do tórax Exame CSF da contagem de células, glicose e proteína Tomografia computadorizada da cabeça Coloração de Gram, outras colorações especiais e cultura de CSF Contagem de glóbulos brancos. Vias respiratórias: Tosse, espirro ou saliva Outras formas de ser contaminado são: Partilhar objetos e alimentos Contato com as fezes do indivíduo contaminado Contatos próximos Contatos íntimos, como beijos, também podem transmitir a meningite. Formas de contágio Tratamento Antibioticoterapia Tratamento com antibiótico o qual deve ser instituído tão logo seja possível Administrada por via venosa Período de 7 a 14 dias Inicialmente escolhido de maneira empírica Guia de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde 7º Edição Tratamento Adjuvante: Corticoterapia com Dexametasona Dexametasona - 0,15 mg/kg/dose, EV, 6/6hs, 48 horas. Modalidade terapêutica com objetivo de reduzir a resposta inflamatória meníngea Tratamento Suporte: Cuidadosa assistência Reposição de líquido Suporte Nutricional Isolamento por 24hs Prevenção e Controle - Limpeza e higiene de ambientes - Vacina para alguns tipos de meningite. - Medidas preventivas são: isolamento dos doentes e administração profilática de antibióticos. Uso de álcool em gel à 70% Controle Vacinal Fonte: Ministério da saúde Esquema Vacinal de rotina da vacina meningocócica C conjugada Aspectos epidemiológicos da meningite No Ceará, em 2016 foram registrados 275 casos de meningites. Incidência de 3,7 casos por 100 mil habitantes. A taxa de letalidade foi basicamente a mesma porcentagem de 10,5%, com predomínio de meningite bacteriana: Streptococcus pneumoniae com 38,5% e Neisseria meningitidis com 35%. No ano de 2017, houve 185 casos confirmados. A taxa de letalidade fica em 9,2% e por agente epidemiológico é destaque a bacteriana por agente Hemophilus influenzae com 100% e Neisseria meningitidis com 29,2%. Em comparação aos anos de 2016 e 2017, houve diminuição na taxa de letalidade de 1,3%. Casos, incidência, óbitos e letalidade por DM, por faixa etária, Ceará, 2016 e 2017 Óbitos e taxa de letalidade de doença meningocócica, Ceará 2010 a 2017 Referências: Boletim epidemiológico meningites; 2017, Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde | Núcleo de Vigilância Epidemiológica| Secretaria da Saúde do Estado do Ceará Disponível em: Downloads/boletim_meningites_07_08_2017_%20(5).pdf acesso em 13/05/2018. Obrigada!
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