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Anatomia Dentes decíduos O Dente decíduo, conhecido popularmente como dente de leite, é o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a ontogenia de humanos e outros mamíferos. O desenvolvimento dentário começa durante o período embrionário e os dentes tornam-se visíveis (erupção dentária) na boca durante a infância. São, geralmente, substituídos, após a sua queda natural, por dentes permanentes. Funções: preparar os alimentos para a digestão e assimilação em etapas em que a criança está em máximo crescimento. servem de guia de erupção: mantêm o espaço para a dentição permanente. estimulam o crescimento da maxila e mandíbula com a mastigação (Desenvolvimento oclusal) sons: os dentes anteriores intervêm na criação de certos sons. Características: A dentição decídua é composta por 20 dentes (4 incisivos centrais, 4 incisivos laterais, 4 caninos e 8 molares) Fórmula: i 2/2 c 1/1 m2/2 = 10/10 = 20 Menores que os dentes permanentes Conhecidos como dentes de leite São provisórios e temporários São mais opacos Menos mineralizados, menos duros e menos resistentes que os permanentes. Apresentam um maior grau de atrição pelo aumento da superfície de contato *Atrição é a ação de atrito entre uma superfície e outra O esmalte é mais delgado- pelo esmalte ser mais delgado, facilita que atuação da cárie A câmara pulpar dos decíduos é ampla. Razão pela qual a cárie atinge mais rapidamente a polpa, ocasionando dor. Não apresentam pré molares A relação volumétrica e de +/- 1:3 na relação decíduos X permanentes Identificação dos dentes: 55 54 53 52 51 61 62 63 64 65 85 84 83 82 81 71 72 73 74 75 Incisivos centrais Incisivos laterais Caninos Primeiros molares Segundos molares Características anatômicas: Sua raiz tem vida curta- após 1 ou 2 anos de completamente formada, começa a se reabsorver (Rizólise- reabsorção fisiológica das raízes dos dentes decíduos- pressão do germe de dente permanente e esforços mastigatórios que pressionam o periodonto) Apresentam um maior grau de atrição pelo aumento da superfície de contato *Atrição é a ação de atrito entre uma superfície e outra As coroas dos decíduos são mais baixas e largas Os dentes decíduos têm um colo com maior constrição As bossas cervicais são muito proeminentes Os sulcos e depressões são muito pouco marcados As raízes dos decíduos são longas em proporção à coroa e são mais retilíneas Nos molares, o bulbo radicular é curto e as raízes são muito divergentes. A forma dos incisivos e caninos decíduos copia a dos homônimos permanentes Ex. Incisivos: (Elementos: 51, 52, 53, 61, 62, 63, 71, 72, 73, 81, 82, 83) Coroas são muito baixas e largas (O diâmetro mesiodistal predomina sobre o cervicoincisal) As faces de contato são mais convexas, e o mesmo acontece com a bossa vestibular Colo muito estreitado em decorrência da convexidade das faces de contato e da bossa vestibular A raiz não se desvia para a distal Os 2°s molares decíduos se assemelham aos 1°s molares permanentes com um isomorfismo surpreendente (Elementos: 55, 65, 75, 85) São maiores que os primeiros molares (na dentição permanente é o contrário) Constituem um modelo quase exato dos primeiros molares permanentes, até o tubérculo de Carabelli os superiores possuem A maior diferença reside na área do colo, a qual apresenta nítida constrição devido ao grande desenvolvimento da bossa vestibular e pronunciada divergência das raízes (para alojar os germes dos dentes permanentes) Os 1°s molares decíduos têm forma própria Primeiro molar superior (Elementos: 54, 64) Anatomia própria O dente permanente que lhe está em maior concordância é o pré-molar superior ( Suas cúspides mesiovestibular e mesiolingual, bem desenvolvidas, correspondem então, em semelhança às cúspides vestibular e lingual do pré molar superior.) Face vestibular: Tem uma borda oculsal praticamente horizontal, na qual se destaca apenas a suave projeção da cúspide mesiovestibular As bordas mesial e distal são pouco convergentes No terço cervical há elevação bem distinta logo abaixo da raiz mesiovestibular; é ampla o suficiente para aumentar a altura da metade mesial da coroa, e saliente a ponto de ser chamada de tubérculo (Tubérculo molar ou de Zuckerkandl) Os dois terços oclusais da face vestibular são bastante inclinados para lingual Face lingual: Retangular Convexa Também tem seus dois terços oclusais inclinados ( para vestibular), se bem que em menor grau Faces de contato: A face mesial é maior As bordas vestibular e lingual convergem fortemente para a oclusal O tubérculo molar mostra-se bem saliente por este ângulo de observação Face Oclusal: Vista por oclusal: a coroa é mais larga na borda vestibular do que na lingual, e mais larga na borda mesial do que na distal Um sulco mesiodistal divide a coroa em partes vestibular e lingual, denominadas pelas cúspides mesiovestibular e mesiolingual, respectivamente. As cúspides restantes são diminutas e, logo que sobrevém o desgaste, elas desaparecem Raiz: Equivalem em número, posição e forma às do segundo molar superior, com diferença de serem mais delgadas, divergentes e não terem a base comum de implantação, que é o bulbo radicular, elas saem diretamente da coroa Primeiro molar inferior (Elementos: 74, 84) Difere do 1° molar superior decíduo por ser realmente molariforme Tem 4 cúspides, sendo 2 vestibulares e 2 linguais Vai ser substituído pelo primeiro pré-molar permanente por volta dos 9 anos. Face vestibular: É retangular, com a borda oclusal mostrando o contorno das cúspides vestibulares em dentes sem ou com pouco desgaste As bordas mesial e distal são paralelas, se bem que a mesial é reta e mais alta e a distal é curva (convexa) No terço cervical, acima da raiz mesial, há saliência similar a do dente homônimo superior- o tubérculo molar A face vestibular é inclinada para lingual Face lingual: É menor que a vestibular Bastante convexa, com as cúspides linguais fazendo pouca saliência na borda oclusal Face oclusal: É alongada na direção mesiodistal O ângulo mesiovestibular é proeminente por causa do tubérculo molar As quatros cúspides são separadas por sulcos irregulares mesiodistal e vestibulolingual, que se cruzam nas proximidades da crista marginal distal Frequentemente, uma ponte de esmalte liga a cúspide mesiovestibular à mesiolingual, interrompendo assim o sulco mesiodistal e provocando o aparecimento de duas fossetas. Uma das fossetas é mesial, menor e a outra é distal, maior Raiz: As raízes mesial e distal são delgadas, achatadas mesiodistalmente, bem separadas e a furca fica próximo à linha cervical INCISIVO CENTRAL INFERIOR Semelhante ao incisivo permanente correspondente, porem não apresenta os sulcos de desenvolvimento. COROA: Distancia cérvico-incisal e maior que a mesmo-distal. Angulo disto-incisai arredondado ou disto e mesioincisais agudos. RAIZ: achatada no sentido mésio-distal, mais afilada, mais fininha. INCISIVO LATERAL INFERIOR Semelhante ao seu sucessor (permanente), porem com dimensões reduzidas. Central e lateral são semelhantes, e o lateral decíduo e semelhante ao permanente com exceção do tamanho. COROA: A borda incisal e inclinada distalmente, o que torna o angulo distal arredondado. RAIZ: Um pouco maior que a do central CANINO INFERIOR COROA: menos volumoso que a do canino superior. É lanceolada. A dimensão vertical é maior que a transversal. RAIZ: mais curta que a do superior, mais achatada no sentido mésio-distal. PRIMEIRO MOLAR DECÍDUO INFERIOR ˆDente de morfologia única, não tem qualquer semelhança com outro dente.ˆ Não tem uma anatomia muito definida Vai ser substituído pelo primeiro pre molar permanente por volta dos 9 anos. COROA: alongada no sentido mésio-distal e estreita no sentido vestíbulo-lingual OCLUSAL: Apresenta 4 cúspides: 2 vestibulares e 2 linguais, das quais a mescla e a mais volumosa e apresenta o tubérculo Zuckerkandl. RAÍZES: uma mesial, outra distal. A raiz mescla é sempre mais volumosa, normalmente possui dois canais radiculares. MOLARES DECIDUOS Tubérculo molar ou Tubérculo de Zuckerkandl. Este tubérculo molar é um elemento importante para o diagnóstico do dente decíduo. No angulo triedro MÉSIO-VESTIBULO-CERVICAL. (PROCURAR UMA FOTO) SEGUNDO MOLAR DECIDUO COROA: Semelhante a do primeiro molar permanente, três cúspides na vestibular, separadas pelos sulcos mesmo-vestibular e disto-vestibular. Duas cúspides linguais de tamanho igual. Ou seja 5 cúspides. RAIZES: Apresenta duas raízes (mesial e distal), são longas, achatadas e divergentes. So tem esse dente aos 12 anos. Aos 9 anos tem o dente 16. MORFOLOGIA DOS DENTES DECIDUOS SUPERIORES INCISIVO CENTRAL SUPERIOR COROA: diâmetro mésio-distal maior que o comprimento cérvico-incisal. Cíngulo palatino. Angulo distoincisal arredondado. RAÍZ: Cônica, com os lado afunilados. INCISIVO LATERAL SUPERIOR COROA: Distância cérvico-incisal é maior que a mésio-distal, ângulo distoincisal mais arredondado do que o angulo do incisivo central. RAÍZ: O contorno é semelhante ao incisivo central (cônica, com os lados afunilados) porém mais comprida em proporção à coroa. CANINO SUPERIOR COROA: Cúspide pontiaguda bem desenvolvida, forma lanceolada, face vestibular muito convexa, cíngulo palatino evidente e ás vezes bipartido. RAÍZ: Longa e afunilada, possui o dobro do comprimento da coroa. Geralmente, inclinada distalmente, a partir do terço médio. PRIMEIRO MOLAR DECÍDUO SUPERIOR COROA: A face oclusal apresenta normalmente, 3 cúspides: 2 vestibulares e 1 palatina. A face vestibular apresenta o tubérculo de Zuckerkandl. RAÍZ: São 3: palatina, mésio-vestibular e disto-vestibular. Ele é o quinto dente, então para o segundo molar decíduo = 55, 65, 75 e 85 nos quadrantes. (5 a 8 no dente decíduo). SEGUNDO MOLAR DECÍDUO SUPERIOR COROA: Parecida com a do primeiro molar permanente superior, face vestibular é divida por um sulco vestibular que separa as cúspides médio e disto-vestibulares. Tubérculo de Zuckerkandl. RAÍZES: São três: palatina, mésio-vestibular e disto-vestibular. CAMARA PULPAR Há variação no tamanho da câmara e do canal radicular dos dentes decíduos. As câmaras são amplas e acompanham a forma da coroa As radiografias bitewing das crianças devem ser examinadas criteriosamente -> risco de exposição pulpar é grande. Decíduo Permanente Decíduo Permanente Decíduo Permanente Tubérculo molar Tubérculo molar (Zuckerkandl) Decíduo Permanente 1º molar superior decíduo 1º molar inferior decíduo Permanente Decíduo 1º molar superior permanente 2º molar superior decíduo 1º molar inferior permanente 2º molar inferior decíduo
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