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FORMAÇÃO EMBRIONÁRIA DO SISTEMA AUDITIVO

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FORMAÇÃO EMBRIONÁRIA DO SISTEMA AUDITIVO
ALESSANDRA PEREIRA SALBEGO
 BRUNA ANTONIACCI PELARIN
CÂNDIDA CAROLINE CONSTANTINO ROZZANTI
CATIELE TERTULIANA DA SILVA RODRIGUES
JENEFFER SANT'ANA PEREIRA
KAREN MOTOKI DA SILVA
KETLLY KAROLYNE SILVA GONCALVES
REBECA MAYARA BARBOSA KOCZICKI
Introdução
		“O estudo da origem das estruturas,que formam o sistema auditivo, é de fundamental importância para o diagnóstico clinico”. Por isso o conhecimento que o fonoaudiólogo precisa ter sobre a embriologia auditiva contribui para ajudar no diagnóstico audiológico e também quando necessário,realizar uma intervenção terapêutica, quando houver uma alteração auditiva.
		O som está sempre ali, para estimulá-lo a crescer, para mostrar-lhe que há algo mais a descobrir e para fazer-lhe companhia. A audição é um sentido que traz importantes informações para o desenvolvimento humano, principalmente no que se refere aspectos linguísticos e psicossociais. Para o melhor desenvolvimento deste sentido tão importante, podemos e devemos estimulá-lo desde então. Não podemos esquecer que a audição é um sentido de distância, importante para o apego emocional do bebê e sua mãe.
Embriologia da audição
		 Um dos primeiros desenvolvimentos organizacionais do embrião é a diferenciação das células em três placas sobrepostas, chamadas camadas germinativas. São conhecidas como ectoderma, mesoderma e endoderma. No início essas células parecem iguais, mas apesar de todas serem originárias do mesmo ovo fertilizado, mudanças químicas acontecem.
		O ectoderma é responsável pelo desenvolvimento dos tecidos externos de revestimento, mas dá origem também ao sistema nervoso e aos órgãos dos sentidos. O mesoderma está associado às estruturas do esqueleto e circulação, aos rins e órgãos reprodutores. O endoderma cria o tubo digestivo e os órgãos respiratórios. 
		Sendo assim, as porções externa e interna da orelha desenvolvem-se a partir do tecido ectodérmico, enquanto os ossículos da orelha média e o osso que envolve a orelha interna originam-se do tecido mesodérmico.
A orelha começa a se desenvolver durante a vida inicial do embrião.
		O disco embrionário sofre segmentação por uma estria primitiva por cerca de vinte e cinco horas, o que leva a desenvolvimento da ranhura primitiva. Esta aprofunda-se, convertendo-se no buraco primitivo que, por sua vez, transforma-se na ranhura nervosa e na dobra nervosa.
		Há então um alargamento do terminal cefálico da estria primitiva que se destina a ser a cabeça do organismo. As dobras nervosas da linha ectodérmica juntam-se para fechar a ranhura nervosa no que é conhecido como tubo nervoso. É durante o estágio do tubo nervoso que se veem os princípios da orelha.
		De acordo com Northern e Downs (1989), as demarcações iniciais da orelha no embrião humano aparecem no começo da terceira semana como um espessamento da superfície ectodérmica de cada lado do disco nervoso exposto, sendo este espessamento chamado placóide ótico. Por volta do vigésimo terceiro dia cada placóide se invagina e forma a depressão ótica. Em torno do trigésimo dia, as bordas dessa depressão juntam-se e fundem-se para formar uma vesícula auditiva, ou otocisto, o primórdio do labirinto membranoso. O otocisto logo perde a sua conexão com o ectoderma superficial.
		O otocisto prossegue sua diferenciação através de dobras, invaginações e alongamentos tomando uma forma alongada que permite reconhecermos duas regiões. Uma dorsal, ou porção ventricular, da qual surge o ducto endolinfático, e outra ventral, ou porção sacular.
Canais semicirculares
		Por volta do meio da quinta semana crescem da porção utricular três divertículos discoides, e as porções centrais das paredes desses divertículos rapidamente se difundem e, a seguir, desaparecem. As porções periféricas não difundidas dos divertículos transformam-se nos canais semicirculares.
Cóclea
		Da porção sacular ventral do otocisto, cresce um divertículo tubular, o ducto coclear, que se enrola para formar a cóclea. Por volta da sétima semana já completou- se uma volta da futura cóclea, e durante a oitava e décima primeira semana completam-se as duas voltas e meia da cóclea.
		À medida que o labirinto membranoso aumenta de tamanho, aparecem vacúolos da cápsula ótica cartilaginosa que rapidamente coalescem para constituir o espaço perilinfático. O labirinto membranoso fica, então, suspenso em um líquido, a perilinfa, no espaço perilinfático. Este espaço relacionado ao ducto coclear, desenvolve-se em duas dimensões, a rampa timpânica e a rampa vestibular. A cápsula óptica cartilaginosa ossifica-se para formar o labirinto ósseo da orelha interna.
Orelha Média
		A cavidade da orelha média inicia seu desenvolvimento na terceira semana, quando o buraco auditivo insere-se na placa nervosa para tornar-se a vesícula auditiva. Tanto a tuba auditiva como a caixa do tímpano e a cavidade da mastóide são revestidos pela mucosa derivada do endoderma da faringe primitiva. As três primeiras bolsas braquiais participam do processo, principalmente a primeira.
		
Tuba auditiva
 Na faringe primitiva, o recesso tubo timpânico vai migrando para a região onde aparecerão os ossículos da orelha média. Esta migração vai se estreitando e origina a tuba auditiva. Sua porção mais lateral se alarga, originando a caixa do tímpano.
Ossículos
		Este epitélio começa a revestir a caixa e os ossículos que estão em formação, apenas no nascimento toda ela e o antro mastóideo estão revestidos. As células mastóideas continuam este processo após o nascimento.
Membrana Timpânica
		Membrana Timpânica- Formada externamente, pelo epitélio que migra pelo conduto (Originário do ectoderma) e, internamente pelo epitélio que migra pelo recesso Tubo timpânico (originário do endoderma). Entre estes dois folhetos forma-se uma membrana fibrosa originária do mesênquima.
Orelha Externa
		O pavilhão auricular desenvolve-se durante a 3° ou 4° semana a partir do primeiro e segundo arcos branquiais. O segundo arco origina propriamente o pavilhão, e apenas o trago parece originar-se do primeiro ou segundo arco branquial. Desenvolve-se a partir de seis saliências auriculares, em torno das margens da primeira fenda branquial. Com o crescimento da orelha, a contribuição do primeiro arco branquial torna-se relativamente reduzida. O lóbulo é a última parte da orelha a se formar.
Referências
		
		Brazelton, T.B., Cromer, B.G. - As primeiras relações. São Paulo, 1992, ed. Martins Fontes.
		Fonoaudiologia em berçário normal e de risco. Org. por Cláudia Regina Furquim de Andrade. São Paulo, 1996, ed. Lovise.
		Northern, J.L., Downs, M.P. - Audição em crianças. São Paulo, 1989, ed. Manole Ltda.
		Russo, I.C.P., Santos, T.M.M. - Audiologia Infantil. São Paulo, 1994, ed. Cortez.

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