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EXPERIMENTO PSI PERCEPÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ – JUIZ DE FORA
PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO 
TRABALHO DE CAMPO
EXPERIMENTO COM SENTIDOS QUÍMICOS
OLFATO E GUSTAÇÃO
ALUNOS:
Genesis Batista Correa
Isabella Pippa Ferreira
Regina Aparecida Ferreira Monteiro
Rosimar de Paula Castro
Tamires Sant`Anna Teixeira
Thiago Vinicius Dias Coelho
Professora Orientadora: Taísa Serpa
PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO
EXPERIMENTO OLFATO E PALADAR
Na amostra obtivemos 12 voluntários para o experimento : Dentre eles 07 Mulheres e 5 Homens , todos estudantes do ensino superior com idades entre: 17 á 58 anos.
Durante o experimento pedimos ao participante que vendado e ainda com o nariz tampado pudesse identificar 04 tipos de alimento que seriam ingeridos e ao final relatasse a experiência. E caso o participante errasse daríamos outra chance com o olfato livre para facilitar a identificação do alimento apresentado. Dentre eles selecionamos o Sabores primários relacionados: Doce, azedo, amargo, salgado.
DOCE : BATATA DOCE, CAQUI
AZEDO: LIMÃO , KIWI
AMARGO:GENGIBRE, JILÓ
SALGADO: TORRADA,PIPOCA
Primeiro testando:
Mulher, 26 anos : obteve 3 acertos errando apenas o Doce pois não conseguiu identificar e os demais relata que foi fácil segundo a textura do alimento. Ainda frisou que acertou o salgado devido adora e ter o hábito de comer.
Mulher, 21 anos: obteve 01 acerto (salgado) os demais não reconheceu devido não conhecer os sabores.
Mulher, 22 anos: Obteve 03 acertos e não identificando apenas o amargo confundindo o Gengibre com o Manjericão, mesmo com o olfato liberado.
Homem,20 anos: Confundiu todos os alimentos: Kiwi (Maçã, Pera);Caqui (Mamão);Jiló (coco);Torrada(Bolo) : ao questiona-lo ao final relatou não ter habito de ingerir nenhum dos alimentos apresentados na amostra .
Homem,18 anos: Obteve apenas 01 acerto que foi o salgado(torrada), os demais alimentos não conhecia o sabor e relatou a diferença em relacionar o sabor do alimento com e sem o olfato que é muito distinto e difícil relacionar. 
Homem,17 anos: Acertou todos os alimentos e ao ser questionado como foi a experiência disse que com a falta do olfato demorou um pouco mais para reconhecer os alimentos porém a textura o fez definir corretamente o alimento que estava sendo ingerido utilizando da memória e o hábito da ingestão dos alimentos relacionados.
Homem,58 anos: obteve 02 acertos pelo hábito de ingerir diariamente o Doce (batata doce), salgado (Pipoca) na segunda tentativa pela textura. Os alimentos quem não foram reconhecidos: Gengibre (Pimenta),Kiwi (morango).
Homem,29 anos: Obteve 01 acerto Salgado (torrada) que faz parte da ingestão diárias, os demais alimentos foram remetidos: Jiló (Pepino),Caqui (não identificou),Limão (Laranja).Porém ao ser questionado se posicionou dizendo que pela falta do olfato não sentiu o gosto dos alimentos ingeridos o que dificultou a identificação. Olfato livre reconheceu os alimentos.
Mulher, 19 anos: Obteve 03 acertos: Pipoca, Gengibre, batata doce;01 erro Kiwi (Manga, abacaxi).Relatado pela participante com a falta de olfato não ajuda na percepção dos alimentos.
Mulher,21 anos: Obteve 03 acertos , errando apenas o Doce (Caqui) pois não recordou o nome do alimento. Alimentos consumidos diariamente.
Mulher,18 anos: Obteve 01 acerto Salgado( Torrada) alimento consumido diariamente, e os demais relatou dificuldade para reconhecer por não ter o hábito da ingestão.
Mulher, 20 anos: Obteve 02 acertos salgado (torrada),Amargo (Kiwi);os demais alimentos não soube identificar.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que os alimentos que estão relacionados em nossos hábitos alimentarem foram mais fáceis de serem reconhecidos, devido a educação e hábito , ou seja a cultura da ingestão dos mesmos.
É que também no paladar (e olfato) temos características subjetivas que influenciam a maneira como sentimos os gostos (ou cheiros).
Conseguimos identificar no experimento que os participantes foram influenciados pelos seus hábitos alimentares para os acertos, mesmo com o olfato tampado conseguiram identifica-los, demorando mais um tempo para relacionar o alimento a ser ingerido ao nome mais dentro do tempo esperado. Os outros participantes tiveram dificuldades de reconhecer os alimentos ingeridos pela falta de hábito de consumo em sua alimentação diária dificultando o acesso a memória.
Segue tabela abaixo de representação de acertos pelo número de participantes:
	1
	100%
	3
	75%
	4
	25%
	3
	50%
	1
	0%
PALADAR E OLFATO
Paladar, do latim gustare significa “provar”. Olfato, do latim olfacere, significa “cheirar”. 
Ambos os sentidos dependem de receptores que são estimulados por substâncias químicas, 
por isso chamados quimiorreceptores.
Embora no ser humano haja predominância da visão e audição, os sinais químicos estão 
difundidos por todo ambiente oferecendo fonte de informação vital.
Paladar e olfato estão interrelacionados e por isso produzem uma informação sensorial 
integrada. Por exemplo: quando estamos resfriados e as vias respiratórias estão obstruídas, 
alimentos diferentes parecem ter basicamente o mesmo gosto.
PALADAR (GUSTAÇÃO)
Muitas qualidades gustativas atribuídas aos alimentos, se devem na 
verdade ao seu aroma. Isso pode ser verificado facilmente quando 
comemos alguns alimentos com o nariz tampado. As balas de goma 
ou de massa tipo jujuba são bons exemplos. Com o olfato utilizado 
elas parecem ter gostos diferentes, mas sem o olfato todas tem o 
mesmo gosto: doce.
SABORES PRIMÁRIOS
Doce; salgado; azedo; amargo, são os considerados sabores 
primários. Para a maioria dos cientistas a origem desses sabores em 
nosso paladar se deu devido a evolução humana. Doce e salgado 
por exemplo por questões de sobrevivência. Nosso organismo não 
vive sem sal nem sem açúcar (em doses específicas).

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