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Introducao alimentar Denise Lellis

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INTRODUÇÃO
ALIMENTAR
D R A . D E N I S E L E L L I S
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POR QUÊ? QUANDO? COMO? ONDE? POR QUEM? O QUE? 
 
Os primeiros anos de vida são importantes hoje, mas serão ainda mais importantes 
amanhã porque sabemos que saúde no início da vida é um grande determinante da 
saúde do “futuro adulto”. O grande objetivo da introdução de novos alimentos na vida 
do bebê nos dias de hoje, vai muito além de garantir sua saúde nutricional. Nossa meta 
é garantir que no futuro crianças e adultos atinjam seu potencial nutricional por meio 
de uma relação saudável com a comida e do respeito pelos vários papeis que os 
alimentos desempenham na vida de cada pessoa, de cada família e de cada cultura. 
Este guia é um complemento das consultas pediátricas e das importantes trocas de 
ideias e informações que vão construir uma introdução alimentar individualizada e 
alinhada com valores e expectativas de cada família. Afinal, a alimentação infantil, de 
acordo com estudos científicos recentes, é o componente modificável mais importante 
na prevenção das doenças crônicas do adulto, das dificuldades alimentares e da 
obesidade infantil. A ciência também já provou que pais e cuidadores funcionam como 
modelos de comportamento alimentar e que cabe a nós o exemplo que garante a 
construção de hábitos saudáveis e duradouros para que os bebês se tornem bons 
comedores no futuro. 
 
Vocês pais e cuidadores são as peças chave em todo processo alimentar da criança. E 
cada etapa é importante! Cada detalhe importa na construção da relação com a 
comida. O alimento oferecido, o local escolhido, os utensílios usados, a forma de 
interação do cuidador com o bebê na hora da oferta do alimento, tudo isso ajuda a 
criança a ganhar mais ou menos confiança no processo de aprendizado alimentar. 
Por isso é preciso estudar um pouco para que expectativas muitas vezes incompatíveis 
com a realidade não atrapalhem esse momento tão delicado e importante. A leveza da 
introdução alimentar influenciará positivamente nas futuras escolhas e preferências 
alimentares do bebê. 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A introdução alimentar se inicia geralmente a partir dos 6 meses quando o lactente 
desenvolve habilidades motoras suficientes para sustentar a cabeça e o tronco, sentar 
sem apoio, deglutir alimentos pastosos e segurar objetos com as mãos para 
posteriormente aprender a se alimentar com o auxílio da colher. Crianças que 
nasceram prematuras precisam ter sua prontidão neurológica respeitada e muitas 
vezes precisam iniciar o processo mais tare. 
 
Aos 6 meses eles são muito curiosos e exploram tudo a sua volta. Por isso, é 
importante deixar a criança pegar os alimentos na mão, se sujar e interagir com o 
alimento. A variedade nas texturas e sabores também oferece um maior número de 
estímulos e toda essa interação sensorial é fundamental para prevenir as dificuldades 
alimentares típicas do segundo ano de vida. 
 
E por que começar aos 6 meses? Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento 
materno é a fonte ideal do ponto de vista nutricional, emocional e de estímulo motor. 
Após os seis meses, o lactente continua em aleitamento materno ou recebendo 
fórmula infantil, o leite materno passa a não suprir mais as necessidades nutricionais 
fisiológicas de ferro, zinco, vitamina A e calorias e esses precisam vir dos dos 
alimentos complementares. Antes de 6 meses os bebês não apresentam preparo 
motor, intestinal e sensorial para começar a comer. 
 
Começar cedo demais pode estar associado a problemas como obesidade e 
dificuldades alimentares no futuro. Alguns bebês precisam começar a comer antes de 6 
meses mas essa sempre deve ser uma decisão conjunta entre a família e o pediatra. 
Iniciamos com a consistência de papas e purês e vamos evoluindo para alimentos em 
pequenos pedaços aos 8-9 meses, finger-foods (alimentos para comer com a mão) aos 
9-10 meses e finalmente a comida da família com um ano de idade. É importante desde 
o início, as refeições serem oferecidas à mesa, sem distrações e sempre que possível 
em família, para que o lactente aprenda desde cedo a participar dessas interações, tão 
enriquecedoras e importantes para o seu desenvolvimento emocional e psicossocial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FOTO TIRADA DO GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS. 
 
 
A maioria das crianças apresenta uma preferência inata por doces e salgados, e uma 
recusa inata ao azedo e amargo. Porém sabemos que isso pode ser modificado pelo do 
aprendizado. O Importante é sempre oferecer uma variedade de alimentos. Mesmo que 
a criança recuse um alimento inicialmente, ofereça este alimento 8-12 vezes com 
intervalos de pelo menos uma semana, para que a criança consiga se acostumar com o 
sabor e a textura aos poucos. Muitas vezes uma “cara feia” não é sinônimo de “não 
gostar” e sim de adaptação há novas texturas e sabores. A mudança de alimentos 
favoritos também é comum e faz parte do aprendizado em diferentes fases de 
desenvolvimento. O importante é NUNCA forçar a criança a comer, substituir alimentos 
recusados pelos preferidos e distrair a criança para comer. 
 
Neste momento é muito importante determinar algumas regras e 
expectativas/anseios em relação a introdução alimentar para que haja frustrações no 
processo. Os bebês apresentam uma habilidade nata para a regulação da fome e 
saciedade. Isso já acontecia durante a amamentação ao seio ou mamadeira. Nesta fase 
já é possível notar que os bebês apresentam sinais e comportamentos que sugerem 
que já estão saciados ou que estão com fome. E agora também não será diferente. 
Precisamos aprender a respeitar esses sinais de fome e saciedade nunca forçando um 
alimento. O “não comer” deve ser tão natural quanto “o comer”, pois assim 
respeitaremos a regulação da saciedade da própria criança. 
 
ABAIXO ESTÃO ALGUNS SINAIS QUE NOS AJUDAM 
A RECONHECER A FOME E SACIEDADE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS AOS 6 MESES 
Fome Saciedade 
Choro 
Inclina-se para frente em direção à 
colher 
Segura a mão da pessoa que está 
oferecendo a comida e abre a boca 
Interesse ao ver o alimento 
Atenta à refeição 
Vira a cabeça ou o corpo 
Perde interesse na alimentação 
Empurra a mão da pessoa que está 
oferecendo o alimento 
Fecha a boca 
Parece angustiada ou chora 
SINAIS DOS 7 AOS 11 MESES 
Fome Saciedade 
Inclina-se para a colher ou para o 
alimento 
Pega ou aponta para o alimento 
Fica excitado quando vê o alimento 
Após os 9 meses, aponta para o 
alimento 
Come mais devagar 
Empurra a comida ou fecha a boca 
Quer sair da mesa 
 
SINAIS DOS 12 AOS 24 MESES 
Fome Saciedade 
Combina palavras e gestos para 
expressar vontade por alimentos 
específicos. 
Aponta para os alimentos. 
Leva o cuidador até o local onde os 
alimentos são guardados ou 
preparados. 
Balança a cabeça sinalizando que 
não quer mais. 
Joga o alimento longe. 
Brinca com o alimento, 
Sai da mesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na nossa percepção, também não existem alimentos proibidos. E sim o equilíbrio entre 
os diversos grupos alimentares. Devemos, entretanto, sempre que possível evitar as 
bebidas açucaradas, que são vazias em nutrientes, e os alimentos ultra processados. 
Esses são os alimentos mais associados a obesidade e seletividade alimentar no futuro. 
Ao invés de dicotomizar alimentos em “mocinhos” e “vilões” entendemos que o mais 
importante é construir preferencias com o exemplo e a disponibilidade de alimentos in 
natura ou minimamente processados. É antagônico chamar por exemplo o chocolate 
de “vilão” e oferecer esse alimento nas comemorações por exemplo. Por isso, mais 
importante do que simplesmente proibir é ensinar a criança a ter uma boa relação 
também com esses alimentos e caso tenha contato com eles após os dois anos é 
interessanteque ela saiba come-los com moderação se assim desejar. 
 
Os ultras processados são os alimentos que recebem adições excessivas de sal, 
açúcar, gordura e produtos químicos visando aumentar sua conservação ou modificar 
seu sabor. Até 1 ano de idade, é preconizado evitar alimentos industrializados como 
bisnaguinhas, gelatinas, bolachas recheadas, refrigerantes, achocolatados, excesso de 
sal, açúcar e gordura. Estudos recentes comprovam que a alimentação caseira, 
preparada com ingredientes frescos oferecida principalmente até o primeiro ano de 
vida, levam a melhores hábitos alimentares no futuro. 
 
Conforme as crianças vão crescendo, elas precisam aprender a comer de tudo um 
pouco, inclusive doces e alimentos menos saudáveis com moderação. Em especial se 
isso fizer parte dos hábitos culturais de sua família. Estes alimentos estão presentes 
em nosso cotidiano e saber lidar com eles é tão importante quanto comer frutas e 
legumes já que é um aprendizado adquirido. Por isso que os alimentos não devem ser 
taxados como permitidos ou proibidos. Devemos adotar uma postura neutra frente a 
todos os alimentos para garantir uma relação saudável com a comida. Isso será melhor 
explicado ao longo das consultas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS COMEÇAR? LEMBRE-SE QUE VOCÊ NÃO ESTÁ 
SOZINHO. VAMOS FAZER ESSA CONSTRUÇÃO JUNTOS, 
NOSSAS METAS ESTÃO LÁ NO FUTURO. 
 
 
GUIDELINE ALIMENTAR PARA TODAS AS CRIANÇAS 
 
Sentar-se à mesa participando das refeições em família 
 
Deixar a criança interagir com a comida – “tolerar a bagunça”, 
própria da faixa etária 
 
Estimular as habilidades motoras finas para se alimentarem 
sozinhos 
 Comer sem distração, respeitando a fome e a saciedade 
 Limitar as refeições para 20-30 minutos 
 
Propiciar 4-6 refeições/lanches ao dia, com água nos intervalos 
 
Preferir as frutas in natura ao invés dos sucos 
 
Despertar a curiosidade e uma boa relação com a comida 
 
Não substituir o alimento por uma mamada ou fórmula infantil 
 
Comer 4-5 porções de frutas ou verduras / legumes ao dia 
 1 hora de exercício físico moderado ao dia 
 
Evitar bebidas açucaradas, alimentos ultraprocessados 
 
Evitar ao máximo Tela (TV, celular, tablet) até os dois anos. 
Limitar a 1 hora por dia dos 2-5 anos, e 2 horas por dia a partir dos 
6 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse quadro envolve várias teorias. A mais importante delas é a teoria da Divisão de 
responsabilidade. Basicamente essa teoria sugere que pais e filhos têm 
responsabilidades diferentes na hora refeição. Cuidadores decidem O QUE, COMO e 
ONDE a criança deve comer e criança decide SE e o QUANTO vai comer. Basicamente 
um não deve interferir na responsabilidade do outro. Ou seja, a criança não deve decidir 
o que vai ser servido, nem o lugar e o horário onde vai comer e o cuidador não deve 
lançar mão de comportamentos que aumentem a aceitação da criança de forma 
“artificial”. 
Os comportamentos mais comuns e mais prejudiciais que os pais usam para aumentar 
a ingesta das crianças são: FORÇAR, SUBSTITUIR e DISTRAIR que são os 
comportamentos mais relacionados a problemas alimentares no futuro 
 
 
 
FORÇAR: 
Nem sempre é fácil perceber que você está forçando se filho a comer. Mas 
frases como “se não comer tudo não tem sobremesa”, “tem que limpar o 
prato”, “coma tudo se não tem televisão”, na verdade estão desrespeitando os 
sinais de fome e saciedade do bebê. Forçar a criança fisicamente a comer ou 
usar de métodos como fazê-la rir ou abrir a boca por outro motivo e colocar a 
colher na boca dela, pode levar a sérios problemas de aceitação alimentar no 
futuro. 
 
SUBSTITUIR: 
É comum que a criança aceite mais alguns alimentos do que outros e nossa 
tendência é oferecer mais o que ela gosta porque é “mais fácil”. Ou ainda 
oferecer o que o bebê gosta quando ele recusa determinado alimento. 
Entretanto substituir o alimento que ele recusa pelo alimento preferido dele é 
muito ruim porque isso tira a chance dele se adaptar aos novos alimentos. 
Mesmo que ele não aceite nada tente não substituir e espere a próxima 
refeição, isso vai ajudá-los a entender melhor sua sensação de fome o que 
pode motivar novas tentativas alimentares. 
 
 
 
 
 
 
Resumindo a melhor forma de oferecer os alimentos é colocar o prato na frente do 
bebê, ajudá-lo, deixá-lo interagir com os alimentos e comer junto com ele. Seu modelo 
e a interação de vocês na hora da refeição são extremamente valiosos na construção 
dos bons hábitos alimentares. 
 
 
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE - REGULAÇÃO DO APETITE 
 
DISTRAIR: 
Em especial o uso de telas para distrair a criança na hora da refeição é 
prejudicial. Ela pode até comer mais no início, mas não aprenderá a 
perceber seus sinais de fome e saciedade e você pode estar construindo 
o comportamento de comer na frente da tela. Futuramente a criança 
podem ter este hábito e sempre que a tela for ligada ela entende que 
precisa comer alguma coisa. 
O QUE QUANDO COMO “SE” E QUANTO 
RESPONSÁVEL CRIANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAPA DE FRUTAS 
 
A introdução da papa de frutas tem o objetivo de iniciar o contato do seu bebê com 
alimentos sólidos além de aumentar a oferta de vitaminas e minerais. 
Recomendamos iniciar com a pêra Williams ou pêra Packham’s Triumph, por ser uma fruta 
de boa digestibilidade e fácil aceitação. 
Mantenha a mesma fruta por pelo menos 3 dias para que possamos controlar 
eventuais reações alérgicas. Depois disso você pode variar as frutas. Prefira sempre as 
frutas da estação pois são mais saborosas e necessitam de menos agrotóxicos nestes 
períodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evitamos oferecer inicialmente a UVA, KIWI, MORANGO, ABACAXI devido a sua acidez 
e maior chance de dermatite peri-oral. Mas nenhuma fruta é proibida desde o primeiro 
dia. Você mesmo pode escolher. 
A papa de frutas é feita com a frutinha raspada, amassada para a consistência de um 
purê. Evite usar Mix ou liquidificador. Conhecer a consistência das frutas e a sua textura 
fazem parte do aprendizado da alimentação. Bater demais a fruta faz com que sua 
consistência fique líquida demais e isso prejudica o desenvolvimento motor oral do 
bebê. 
O horário da primeira papa deve ser individualizado com base nos horários regulares 
de mamada do bebê. Em geral funcional dar a primeira papa de fruta após a primeira 
mamada da manhã, por volta das 9-10hs. 
 
SUGESTÕES DE FRUTAS: 
Abacate Cereja Laranja Maracujá Pêra 
Acerola Figo Maça Melancia Pêssego 
Banana Goiaba Mamão Melão Tangerina 
Caqui Graviola Manga Nectarina Lichia 
Ameixa Morango Abacaxi Nêspera Amora 
Kiwi Uva Carambola Pitaya Framboesa 
 
 
 
 INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na segunda semana, se a aceitação estiver boa, introduziremos a segunda papinha de 
fruta à tarde sempre individualizando os horários. 
 
A quantidade a ser oferecida varia conforme a fruta. Uma porção é equivalente a uma 
unidade da fruta, como no caso da pêra, maçã, banana. Outras podem ser porcionadas 
com a ajuda de medidas como no caso do mamão, melão, melancia. Porém, a 
quantidade aceita pelo bebê vai ser variável e aumentar gradativamente. Não se 
preocupe com a quantidade e sim com a variedade e com o respeito pelos sinais de 
fome e saciedade do seu bebê. 
 
Ofereça os alimentos sempre com seu bebê sentado à mesa, com uma colher, sem 
distrações e deixando que seu bebê interaja com os alimentos. Deixá-lo interagir 
significa deixá-lo mexer na comida enquanto você oferece os alimentos e isso pode 
envolver alguma bagunça e alguma sujeira. Mas lembre-se, vale a pena! Essa 
interação agora protege o bebê de futuras dificuldades alimentares no futuro. 
 
É importante criar o hábito de ter as refeições à mesa desde o início como comentado 
anteriormente. Deixe a criança com uma colherinha e um pratinho comum pouco da 
papinha para ela interagir com a comida mexendo, amassando, lambendo e até 
jogando no chão. E novamente, procure tolerar a bagunça e a sujeira. Faz parte do seu 
aprendizado e do seu desenvolvimento. 
 
Não estranhe se seu bebê cuspir as primeiras colheradas. Não significa que ele não 
gostou, ele apenas está se acostumando com a consistência, textura, sabores e com os 
novos movimentos que ele precisa aprender a fazer com a boca além da sucção que 
ele já conhecia. 
 
Inicialmente, evite misturar as frutas para que seu bebê conheça os sabores de cada fruta 
individualmente. Não há necessidade de adoçá-las. 
 
 ATENÇÃO: 
 
 
ÁGUA: 
Com a introdução da alimentação complementar, é importante que o 
bebê tome água nos intervalos das papas e das mamadas. Ofereça 
água filtrada, o quanto ele aceitar, de agora em diante nesses 
intervalos. 
 
 
 
 
 
 
 
COMO FICARÁ A ALIMENTAÇÃO: 
 
 
1ª SEMANA 
Ao acordar Leite Materno ou Fórmula Infantil 
9-10hs Papinha de frutas 
12-13hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
15-16hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
18-19hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
21-22hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que o hábito intestinal do seu bebê pode mudar de cor e consistência agora 
que a dieta dele não será constituída somente de leite. A constipação é comum nas 
primeiras semanas e alguns bebês podem voltar a ter cólica. Converse com seu 
pediatra porque existem várias medidas que podem aliviar esse sintoma dependendo 
de quando e como ele aparecer. 
 
 
 
 
 
2ª SEMANA 
Ao acordar Leite Materno ou Fórmula Infantil 
9-10hs Papinha de frutas 
12-13hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
15-16hs Papinha de frutas 
18-19hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
21-22hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
Novidade da semana: 
 
Papinha de fruta de 
manhã. 
Novidade da semana: 
 
Introdução da 
segunda papinha de 
fruta (de tarde). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFEIÇÃO PRINCIPAL 
A refeição principal, ou papa salgada será a principal fonte de nutrientes, fibras e ferro 
da dieta do seu bebê. Começaremos a oferecê-la a partir da terceira semana da 
introdução complementar. 
 
Nos primeiros dias, ofereça a papinha de partida que tem digestão mais fácil e rápida e 
uma consistência mais próxima das frutas que ele já conhece. Ela entrará na hora do 
almoço, substituindo uma mamada. Ofereça cerca de meia xícara de chá ou meio prato 
infantil. 
 
PAPINHA DE PARTIDA 
 
INGREDIENTES 
 uma mandioquinha média 
 meia cenoura média 
 duas folhas de alface 
 um pedaço pequeno de cebola 
 uma pitada de sal 
 uma colher de café de azeite ou azeite extra virgem 
 
PREPARO 
Lave bem a cenoura, a mandioquinha e as folhas de alface e 
descasque os legumes. Em uma panela, coloque o suficiente de 
água filtrada para cozinhar os ingredientes e leve a fervura. 
Coloque a cenoura, a mandioquinha, a alface, a cebola, o sal e o 
azeite na água fervente e cozinhe até que fiquem bem macios. A 
panela de pressão pode ser usada para agilizar a cocção. Amasse 
todos os ingredientes com um garfo, evite usar o liquidificador ou 
mix. Acrescente a salsinha, se desejar, e espere esfriar até a 
temperatura ambiente para morno. Ofereça à mesa, com uma 
colher. 
 
Caso o bebê não aceite a papa, não force e mais importante, não substitua por leite. 
Apenas adiante o horário da próxima refeição. Ofereça água log após a papinha porque 
alguns bebês sentem falta do volume que o leite proporciona e isso pode ajudá-lo a se 
sentir mais saciado. 30 ml são suficientes. 
Após 3 dias, passe para a papinha completa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A refeição principal – almoço ou jantar, poderá ser preparada de duas maneiras. A 
família decide. Ela pode ser preparada como uma papinha, como na papinha de partida, 
ou oferecida como alimentos separados, mantendo a textura de purê. Neste caso, cada 
alimento será preparado separadamente e oferecido separadamente no prato. Você 
pode pensar que vai dar mais trabalho, mas dessa forma o bebê pode compartilhar 
mais rápido da comida da família. O bebê vai comer a mesma comida da casa, claro que 
com apenas o mínimo de sal (separar a porção do bebê antes de temperar para o resto 
da família). Assim, ele vai se adaptando desde dos primeiros dias aos sabores e 
texturas individuais de cada alimento. Esta também é uma forma de ajudar a família a 
reduzir a quantidade de sal da deita de todos. 
 
A refeição principal deve conter pelo menos 1 alimento de 4 grupos diferentes. Varie 
sempre para oferecer mais sabores ao seu bebê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se de tomar cuidado com excesso de alimentos ricos em betacaroteno, ou 
seja, aqueles alimentos que são muito cor de laranja ou amarelos. Por exemplo mamão, 
beterraba, abóbora e cenoura. O excesso de betacaroteno pode deixar seu bebê 
amarelo em especial nas palmas e plantas e nas cartilagens. 
 
CARBOIDRATOS 
 
LEGUMES E 
VERDURAS 
 
CARNES E OVOS 
 
LEGUMINOSAS 
Batata 
Batata-doce 
Mandioca 
Mandioquinha 
Cará 
Inhame 
Milho 
Arroz 
(branco/integral) 
Macarrão 
Farinha de trigo 
Aveia 
Quinoa 
 
Abobrinha 
Chuchu 
Couve-flor 
Brócolis 
Berinjela 
Quiabo 
Cenoura 
Abóbora 
Beterraba 
Pimentão 
Espinafre 
Couve 
Acelga 
Tomate 
Carne bovina 
Carne de frango 
Carne suína 
(cortes magros) 
Peixe 
Ovos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feijão de todos 
os tipos 
Lentilha 
Ervilha 
Grão-de-bico 
Soja 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAPINHA COMPLETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANTIDADES 
 
Os azeites para o preparo devem entrar na proporção de 3 a 3,5ml para cada 100gr 
De preparação. A carne, na quantidade de 25 a 35gr/refeição. Espere até o sétimo mês 
para introduzir as leguminosas na papinha pois podem dar mais gases junto com a 
adaptação a nova alimentação. Até lá, coloque 2 legumes, procure não ser dois ricos em 
betacaroteno para que o bebê não fique amarelinho como por exemplo, cenoura e 
abóbora! 
 
Uma forma de reduzir os gases causados pelos feijões é coloca-los de molho por 24 horas. 
Isso reduz a quantidade de fitato nesses alimentos que tanto causam gases quanto 
prejudicam a absorção de ferro. 
 
 
 
PARA A PAPINHA – MISTURADA 
 
Cubra os ingredientes com água filtrada e cozinhe na panela comum ou na panela de 
pressão por cerca de 20 minutos ou até que fiquem bem macios. Tempere com 
salsinha, ou outros temperos naturais, uma pitada de sal e um fio de azeite extra 
virgem. 
 
Na hora de servir, amasse bem com o garfo e ofereça ao seu bebê. Se houver necessidade, 
triture a carne e misture à papinha. Após a papa principal, ofereça meia fruta de sobremesa. 
Lembre-se nunca force! Respeite os sinais de saciedade do seu bebê. Caso ele não coma 
bem em uma refeição ela compensará na próxima. 
 
 
 
 
 
PARA OS ALIMENTOS SEPARADOS 
 
O ideal é seguir o conceito do Prato Saudável, nestas proporções da foto. Esta proporção 
também pode ser usada para a papinha. 
 
 
 
A papa ou o alimento separado poderão ser guardados na geladeira por 3 dias ou 
congelados em freezer por um mês. Porém, lembre-se que o congelamento leva a maior 
perda de nutrientes, além de sabor. 
 
A apresentação de reações na pele, como placas vermelhas, inchaço nos olhos e 
lábios, vômitos e fezes amolecidas podem ser sinais de alergia alimentar e devem ser 
comunicados ao pediatra imediatamente. 
 
As mudanças de consistência da papinha vão ser sempre discutidas na consulta, então 
não se preocupe. 
 
 
 
COMO FICARÁ A ALIMENTAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª SEMANA 
Ao acordar Leite Materno ou Fórmula Infantil 
9-10hs Papinha de frutas 
12-13hs Papinha de partida: 3 dias/Papinha Completa 
15-16hs Papinha de frutas 
18-19hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
21-22hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
4ª SEMANA 
Ao acordar Leite Materno ou Fórmula Infantil9-10hs Papinha de frutas 
12-13hs Papinha Completa + ½ fruta de sobremesa 
15-16hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
18-19hs Papinha Completa + ½ fruta de sobremesa 
21-22hs Leite Materno ou Fórmula Infantil 
Novidade da semana: 
Introdução da 
papinha de partida 
por 3 dias depois a 
completa. 
Novidade da semana: 
 
.+½ fruta no almoço 
.LM ou FI no lanche 
.Introduz papinha 
completa no jantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEL: 
Deve ser evitado no primeiro ano de vida devido ao risco de contaminação pela bactéria 
Clostridium botulinum. 
 
OVO: 
Pode ser introduzido tanto a clara como a gema do ovo cozidos a partir dos 6 meses 
 
LEITE DE VACA E DERIVADOS: 
O recomendado pela SBP, é que o leite de vaca seja introduzido na dieta infantil somente a 
partir de 1 ano. Até lá a fonte de leite deverá vir do leite materno ou fórmula infantil, por ser 
mais adequado. Leite de vaca e derivados podem sobrecarregar o rim do bebê neste período. 
Eles são, entretanto, permitidos em pequenas quantidades no preparo das refeições 
principais. 
 
 
PEIXE E FRUTOS DO MAR: 
Os frutos do mar são famosos por serem comidas alergênicas. A recomendação atual é que 
pode ser introduzida a partir dos 6 meses. O ideal, é sempre introduzir um de cada vez para 
avaliar possíveis reações. Em bebês de famílias com histórico de reações alérgicas mais 
graves, estes devem ser individualizados por nós. 
 
CARNES CRUAS OU MALPASSADAS: 
Estes não devem ser introduzidos ao bebê pelo risco de contaminação. 
 
NOZES E CASTANHAS: 
São poucos os estudos a respeito das nozes e castanhas. Os maiores estudos são em relação 
ao amendoim. Estudos mostram que a introdução do amendoim em crianças sem risco para 
alergia reduz a chance de alergias futuras. Sempre introduzir com parcimônia para a avaliação 
de possíveis reações alérgicas. 
 
DOCES: 
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda não oferecer doces antes de 1 ano de idade. A 
principal razão é pelo fato que estamos treinando o paladar das crianças. Como mencionado 
anteriormente, nenhum alimento é proibido. O que precisamos ensinar é o equilíbrio destes 
alimentos na alimentação. Desde que seja consumido com moderação, não há risco algum 
para a saúde. 
 
SUCOS: 
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselham a 
introdução de suco natural na dieta dos pequenos, pelo menos até o primeiro ano de vida. Os 
sucos podem prejudicar a aceitação da fruta in natura, por serem mais fáceis de consumir, 
além de facilitarem a transição para os sucos de caixinha cheios de açucares, conservantes e 
corantes no futuro. A papa de frutas possui maior densidade energética por volume e melhor 
qualidade nutricional devido às suas fibras. No Suco há um aporte calórico maior, pelo fato de 
fazermos o suco com várias frutas (por exemplo suco de 2-3 laranjas), uma quantidade maior 
do que o bebê de fato conseguiria consumir. Esse açúcar a mais predispõe a um maior 
acúmulo de gordura corporal. 
 
 
 
 
 ALIMENTOS “POLÊMICOS” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPEROS: 
O Ministério da sáude indica o sal com moderação, já a SBP recomenda 
que não seja adicionado sal nenhum. Porém o sal não tem apenas a 
função de salgar os alimentos e sim de juntar os sabores. Logo, a 
refeição principal pode ter uma pitadinha de sal além das ervas frescas 
e dos legumes aromáticos como a cebola e o alho. Os alimentos 
podem ser refogados ou assados com uma colher de chá de azeite 
extra-virgem ou manteiga sem sal para adicionar sabor também. 
Temos que lembrar que estamos introduzindo o bebê a novos sabores. 
É importante ele já sentir o sabor da comida bem temperadinha. 
 
DICAS DE PREPARO: 
A comida feita na hora é mais saborosa e com menor perda dos 
nutrientes. Entretanto, na correria do dia a dia, isso nem sempre é 
possível. Portanto, para facilitar a nossa vida, os alimentos ou papinhas 
podem ser congelados para uso posterior. No congelador eles podem 
ficar até 3 meses, porém o ideal é 1 mês. Sempre tirar na véspera e 
deixar descongelar na geladeira. Depois de descongeladas, as 
papinhas podem ficar até 3 dias na geladeira. Após o preparo, separe 
em porções fracionadas e congele imediatamente para não 
contaminar. 
 
Para aquecer, o ideal é na panela. Porém, caso for necessário, usar o 
micro-ondas com cuidado, pois ele pode superaquecer os alimentos e 
queimá-los por dentro sem você perceber. O Truque é aquecer aos 
poucos e ir mexendo até chegar na temperatura ambiente-morna. 
 
RECIPIENTES PARA CONGELAR: 
O ideal são recipientes pequenos que caibam uma porção, assim não 
há desperdício na hora de descongelar. Os recipientes mais indicados 
são de vidro pois os potinhos vão da geladeira para a panela para 
descongelar em banho maria. Outra maneira prática seria armazenar 
em forminhas de cubinhos de gelo. Assim você também consegue tirar 
apenas o que vai usar para cada refeição. Veja o que for mais fácil para 
você! 
 
 
 
 
 OUTRAS DICAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sugerimos o livro “Comida de Bebê” da autora e chef Rita Lobo. 
Além de receitas práticas ela ensina também a aproveitar o 
mesmo alimento das papinhas, mas em preparações 
diferentes para a família toda. Muito legal! 
 
 
 
Caso houver alguém interessado em alimentação para bebês e 
crianças vegetarianas também sugerimos o “Guia Alimentar 
para a família” do departamento de saúde e nutrição da 
Sociedade vegetariana Brasileira. 
 
 
 
 
Seguem abaixo também algumas receitas do Manual de Nutrologia da Sociedade Brasileira 
de Pediatria. 
 
 
 
PAPA DE MANDIOQUINHA, CENOURA E FRANGO 
 
INGREDIENTES 
 2 colheres de sopa de frango picado e sem pele 
 1 colher de sobremesa de azeite extra-virgem 
 ½ “dente” de alho 
 1 colher de cha ́ de cebola 
 2 mandioquinhas me ́dias picadas 
 2 colheres de sopa de cenoura ralada 
 2 colheres de sopa de acelga picada 
 2 copos me ́dios de água 
 
 
PREPARO 
Numa panela colocar o frango, alho, cebola e um pouco da água. Deixe 
cozinhar até que o frango fique quase cozido. Acrescente a mandioquinha, 
cenoura e o restante da a ́gua. Deixe cozinhar ate ́ que os ingredientes estejam 
macios e quase sem a ́gua. Acrescente a acelga picada fina, quando estiver 
cozida, acrescente o azeite. Amasse com o garfo e oferecer a ̀ crianc ̧a. 
 
 
 
 RECEITAS 
NOSSA DICA
ICA 
 
NOSSA DICA
ICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAPA DE BATATA, ALMEIRA ̃O E PEIXE 
 
INGREDIENTES 
 ½ file ́ médio de peixe picado 
 1 colher de sopa de azeite extra-virgem 
 ½ “dente” de alho 
 1 colher de cha ́ de cebola 
 1 batata me ́dia picada 
 3 folhas médias de almeira ̃o 
 1 colher de sopa de tomate picado 
 2 copos me ́dios de água 
 
PREPARO 
Numa panela colocar todos os ingredientes e a a ́gua. Deixe cozinhar ate ́ que 
os ingredientes estejam macios e quase sem a ́gua, acrescentar o azeite. 
Amassar com o garfo e oferecer a ̀ criança. 
Observaço ̃es: prefira os peixes que na ̃o têm espinhas. Se na ̃o for possível, 
retire-as com muito cuidado! 
PAPA DE FUBÁ, ESCAROLA E CARNE 
 
INGREDIENTES 
 2 colheres de sopa de carne de boi moi ́da 
 1 colher de sobremesa de azeite extra-virgem 
 ½ “dente” de alho 
 1 colher de cha ́ de cebola ralada 
 3 colheres de sopa de fubá 
 3 folhas médias de escarola picada 
 1 colher de sopa de tomate picado 
 2 copos me ́dios de água 
 
PREPARO 
Numa panela colocar todos os ingredientes, exceto o fubá que deve ser 
acrescentado misturado com um pouco de a ́gua. Deixe cozinhar, sem parar 
de mexer. Acrescente o azeite, amasse com o garfo e oferecer a ̀ crianc ̧a. 
PAPA DE CARÁ, QUIABO E FRANGO 
 
INGREDIENTES 
 2 colheres de sopa de carne de frango sem pele picado 
 1 colher de sobremesa de azeite extra-virgem 
 ½ “dente” de alho 
 1 colher de cha ́ de cebola ralada 
 1 cará médio(150 g) 
 1 colher de sopa de quiabo picado 
 1 colher de sopa de feija ̃o cozido (grão e caldo) 
 2 copos médios de água 
 
PREPARO 
Colocar o frango, alho e cebola em uma panela, com um pouco da a ́gua, 
deixe cozinhar ate ́ que fiquem bem macios. Acrescente os outros 
ingredientes, exceto o feija ̃o. Deixe cozinhar ate ́ que os ingredientes estejam 
macios e quase sem a ́gua. Colocar no prato e adicionar o feija ̃o cozido e o 
azeite. Amassar com o garfo e oferecer a ̀ crianc ̧a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A introdução alimentar um processo, uma construção e não um momento. Trabalhe 
com feedbacks com seu pediatra. Fotos, vídeos, conversas entra as consultas podem 
ajudar muito. O processo dura pelo menos 18 meses já que as dificuldades alimentares 
e a obesidade infantil costumam aparecer após os 18 meses. Sempre é tempo de 
pequenos ajustes que podem ter grandes e positivas repercussões no futuro. 
PAPA DE MANDIOCA, ABOBRINHA E CARNE MOI ́DA 
 
INGREDIENTES 
 2 colheres de sopa de carne de boi moi ́da 
 1 colher de sobremesa de azeite extra-virgem 
 ½ dente de alho 
 1 colher de cha ́ de cebola ralada 
 2 pedaços médios de mandioca cozida (140 g) 
 1 abobrinha pequena 
 1 folha de couve picada 
 2 copos me ́dios de água 
 
PREPARO 
Numa panela colocar a carne moída, alho, cebola e um pouco da a ́gua. 
Deixe cozinhar ate ́ que a carne fique quase cozida. Acrescente a abobrinha e 
o restante da a ́gua. Deixe cozinhar ate ́ que os ingredientes estejam macios e 
quase sem a ́gua. Acrescente a couve picada fina, quando estiver cozida, 
acrescente a mandioca cozida e o azeite. Amassar com o garfo e oferecer a ̀ 
crianc ̧a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENISE LELLIS 
@dradeniselellis 
www.dradeniselellis.com.br 
 
Mãe da Mariana e do Miguel. Pediatra com título de especialista pela 
SBP. Doutorado pelo HC-FMUSP. Pós-Graduação em Nutrologia 
pelo Instituto da Criança e ABRAN. Pediatra da Liga de Obesidade 
Infantil do HC-FMUSP. Membro do departamento de Obesidade 
infantil da ABESO. Membro do American College of Lifestyle 
Medicine. Pós-Graduação em Nutrição Pediatrica pelo Boston 
University School of Medicine. 
 
AGRADECIMENTOS: 
Agradecimento especial a Dra. Carina Maria Zillo Lorenzetti por ter participado da primeira versão desse material. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
1.ESPGHAN Committee on Nutrition. Complementary Feeding: A Commentary by the ESPGHAN. Journal of Pediatric 
Gastroenterology and Nutrition 46:99–110 2. Canada’s Dietary Guideline for Health Professionals and Policy Makers. 
January 2019 ISBN: 978-0-660-25310-7│ 3. Guia alimentar para a populac ̧ão brasileira. Ministe ́rio da Sau ́de, Secretaria 
de Atenc ̧ão à Saúde, Departamento de Atenc ̧ão Básica. 2.ed., 1. reimpr. Brasi ́lia: Ministe ́rio da Sau ́de; 2014. │4. Manual 
de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria 3ª edição. 201 │ 5. Guia Alimentar 
para crianças brasileiras menores de 2 anos. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. 
Departamento de Promoção de Saúde. 2019. 
http://www.dradeniselellis.com.br/
	CAPA INTRODUÇÃO ALIMENTAR FINAL
	CORPO - INTRODUÇÃO ALIMENTAR - VF
	COMPLEMENTO - INTRODUÇÃO ALIMENTAAR - VF
	CORPO - INTRODUÇÃO ALIMENTAR - VF

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