Resenha crítica - Hans Kelsen

Prévia do material em texto

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DIREITO
JAQUELINE CRUZ DE OLIVEIRA 
RESENHA CRÍTICA 
Teoria Pura do Direito
CAMPO GRANDE - MS 
2018
JAQUELINE CRUZ DE OLIVEIRA 
RESENHA CRÍTICA
Teoria Pura do Direito
TRABALHO SOLICITADO PELA PROFESSORA GISLAINE ESTHER DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO, DO CURSO DE DIREITO DA INSTITUIÇÃO ESTÁCIO DE SÁ.
CAMPO GRANDE – MS
2018 
Apresentação da obra Teoria Pura do Direito
 Nesta obra “Teoria Pura do Direito” se propõe garantir um conhecimento apenas dirigido ao direito. Ele liberta a ciência Jurídica que se confundem com os aspectos da psicologia, sociologia, ética e teoria política. Seu objetivo é aproximar o quanto possível o resultado ideal de toda ciência: exatidão e objetividade.
Kelsen deixa claro que esta obra não se trata de teoria do direito puro, mas sim da teoria pura do direito, descreve cientificamente o Direito, a qual possui um objeto: o Direito Positivo, estudando as estruturas que se constrói o Direito Positivo.
A teoria identifica o estudo da validade, da vigência, da eficácia voltada para a norma jurídica, busca o funcionamento, descrevendo os múltiplos sentidos da interpretação da norma.
Resumo da obra
Nessa obra Hans Kelsen começa dizendo que desenvolveu a teoria jurídica pura, isto é, aquela que não traz consigo ideologias políticas e nem dos elementos da ciência Natural, justificando o direito e natureza, para ele, ela é consciente da legalidade específica do seu objeto.
No direito e moral, ele destaca que são conceitos próprios e distintos, mas não inseparáveis, ou seja, para que o direito se confirme deve ter base e harmonia com a moral. 
No direito e ciência, ele diz que se a conduta humana constituir as normas ilícitas que foram produzidas pela própria conduta humana, pode ser dizer que ela seja um objeto de ciência jurídica.
Kelsen destaca que o ilícito (que constitui a violação ao preceito estabelecido na norma positivada) não é negação, mas pressuposto do Direito. Ele também diferencia o direito subjetivo (relação jurídica é o vínculo entre duas ou mais pessoas conferindo – se a uma ou algumas delas ao direito subjetivo de exigir que a outra (s) o cumprimento do dever); e o objetivo (relação jurídica é toda relação social tutelada ou regulada pelo Direito).
Dentro da norma fundamental, ele discute sua a legitimidade, a eficiência, a validade e a eficácia do Direito. A norma fundamental, normalmente é analisada sob o prisma de seu papel no funcionamento da estrutura hierarquizada da ordem jurídica. O poder constituinte é analisado dentro da preocupação com as relações reais de poder na sociedade, que tem seu retrato a constituição.
A teoria kelseniana, é de fato, uma teoria monista, sendo assim, em sua concepção, Kelsen defende que todo o poder é do Direito, porém, por sua vez este delega ao Estado e fora dele não há em hipótese alguma, poder que fuja deste dilema. Kelsen é ciente de que o direito de um Estado é todo hierarquizado, na qual a Constituição é a norma superior. Em consequência, todas as outras normas lhe devem obediência.
O direito internacional foi conceituado por ele como um conjunto de normas que de tal forma regulam a conduta dos Estados e se ajustam a condição humana.
No capítulo “a interpretação”, ele argumenta que se deve analisar muito bem o processo de aplicação do Direito, para que ele seja aplicado corretamente. Para ele a norma tem que ter um objetivo, uma finalidade para ser criada e não apenas ser feita para satisfazer assuntos pessoais do legislador. Deve ter eficiência na sociedade para que assim não perca sua validade ou melhor não entre em desuso em pouco tempo.
Conclusão
Pode se concluir, que para Kelsen a norma fundamental ela é autossuficiente, ou seja, nada falta, como na sua pirâmide da hierarquia das normas, onde a norma inferior sempre irá buscar fundamentos nas superiores. A sua ideia de justiça também é outra nessa teoria, segundo ele, a justiça ela está ligada a ideologias e por isso ele a separa do direito, tendo em vista que existe valores tanto para a justiça, quanto para o direito de forma independente digamos assim.
Outro ponto defendido por ele e muito importante é quando ele destaca a norma válida, dentro do direito subjetivo e objetivo, independente do valor de justiça, a norma tem que se fazer cumprir.
Ainda, o autor nos faz refletir sobre haver ou não a separação do Direito com as ideologias políticas, o que seria de suma importância para a sociedade uma vez que, o direito seria mais preciso, e sem influências, já que ele por si só segundo Kelsen é autossuficiente. 
Biografia de Hans Kelsen
Hans Kelsen nasceu em 11 de outubro de 1881, na cidade de Praga, região da Checoslováquia, atual República Tcheca, que naquela época era pertencente ao então Império Austro-Húngaro e faleceu em Berkeley nos Estados Unidos em 19 de abril de 1973 onde lecionava. 
É considerado por muitos como o maior jurista do século XX. Após lecionar por muitos anos em Viena, mudou-se para os EUA com receio das perseguições de Hitler. Contudo, sua doutrina espalhou-se, formando o que se chamaria a Escola de Viena, nas quais figuram os juristas Hart e Bobbio. 
Realizações: No ano de 1917 Hans Kelsen foi convocado para servir como assessor jurídico no Ministério da Guerra, o que lhe deu oportunidade para, a partir de 1918, colaborar na redação da nova Constituição da Áustria. A partir de 1918, ao contribuir para a elaboração da Constituição da Áustria, Hans Kelsen “fez com que se criasse um órgão judicial – a Corte Constitucional – o único competente para exercer o controle de constitucionalidade dos atos do legislativo e do executivo.” Nos anos seguintes, entre 1921 e 1930, Kelsen atuou como juiz da Corte Constitucional da Áustria.
Assinatura: Jaqueline Cruz de Oliveira
Biografia da estudante 
Sou Jaqueline Cruz de Oliveira acadêmica do curso de Direito da universidade Estácio de Sá, do município de Campo Grande (MS), tenho 19 anos e estou no 1° semestre do curso.
Bibliografias 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8639
https://pt.slideshare.net/Lucianaromana/seminario-1-periodo-finalizado
https://mariajosetbx.jusbrasil.com.br/artigos/397919429/teoria-pura-do-direito-hans-kelsen 
https://www.passeidireto.com/arquivo/6526616/resenha-critica-hans-kelsen-teoria-pura