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1. Durante as aulas abordamos a importância da função dos registros públicos, podemos, então, afirmar que a finalidade primordial dos Serviços Notariais é: Reduzir o custo dos atos jurídicos, pois um bom advogado cobraria muito mais caro para prepará-los Registrar os instrumentos translatícios da propriedade Fiscalizar o recolhimento dos tributos devidos ao estado e ao município Conferir segurança, autenticidade e eficácia aos atos jurídicos que as partes pretendam efetivar Simplificar a vida do cidadão, fazendo o arquivamento em seus assentos os negócios jurídicos em geral Gabarito Coment. 2. Conforme ensinamento de Afrânio de Carvalho ¿Em relação a cada imóvel, adequadamente individuado, deve existir uma cadeia de titularidades à vista da qual só se fará a inscrição de um direito se o outorgante dele aparecer no registro como seu titular¿. O consagrado autor se refere a qual princípio de Registro de Imóveis: Princípio da Continuidade. Princípio da prioridade Princípio da Prioridade. Princípio da Unitariedade Matricial. Princípio da Legalidade. 3. "Faz-se necessário que o Oficial de Imóveis, antes de proceder com o registro do título, realize um exame prévio da legalidade do título, a fim de aferir acerca da validez e eficácia do título, evitando, desta forma, o registro de títulos inválidos, imperfeitos ou ineficazes." A afirmativa refere-se ao: Princípio da Fé Pública. Princípio da Continuidade Registrária. Princípio da Legalidade. Princípio da Prioridade. Princípio da Publicidade. Gabarito Coment. 4. O Sistema registral, conforme leciona o Professor Hércules AGHIARIAN, é o procedimento instalado pelo legislador para controle e publicidade das ocorrentes transmissões (Curso de Direito Imobiliário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 61). Segundo previsto na Constituição Federal, a legislação sobre registros públicos compete: Geral da União e, na omissão, plena dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Privativamente à União. Concorrentemente à União, Estados e Distrito Federal. Comum à União, Estados e Municípios. Exclusivamente à União. Gabarito Coment. 5. Os instrumentos públicos, sendo revestidos de formalidades legais, fazem prova plena do requisito da fé pública, que distingue o documento público do particular. Em tal afirmação, podemos constatar um importante elemento inerente aos atos notariais, ou seja: o poder de polícia a liberalidade o intervencionismo a autenticidade a jurisdicionalidade Gabarito Coment. 6. Análise as afirmativas que seguem e escolha a opção adequada. I - O registro de imóveis é obrigatório e deriva da própria lei, para que o ato almejado se concretize e tenha a eficácia pretendida. II - Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos. III - Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. Estão certas apenas as II e III. Estão certas apenas as I e III. Apenas a afirmativa II está certa. Estão certas apenas as I e II. Todas estão certas. Gabarito Coment. 7. Conforme estudamos na aula 1, o Direito Registral tem origem na Alemanha, onde incidia sobre bens móveis e imóveis, numa forma de contratação essencialmente formalista, em que a conduta dos interventores era o elemento sem o qual as partes não podiam ficar obrigadas, nem surtir efeitos os atos que eram celebrados. O Mancipio Accipiens e o Mancipio Dans compareciam perante o Libripens e os Testis Classicus, para que, em primeiro ato, pronunciassem as palavras rituais, o Nuncupatio, e, ao mesmo tempo, colocassem suas mãos no ato que simbolizavam. Em ato seguinte, golpeavam a libra, sustentada pelo Libripens, com um ramo de árvore. Contemporaneamente, na linguagem jurídica e imobiliária, a tradição significa: O cumprimento da solenidade de transferência da propriedade, no ato da celebração da escritura em um cartório público de notas, onde ocorrem os pronunciamentos vinculatórios entre as partes contratantes. A transmissão do conhecimento jurídico do Direito Imobiliário, por meio de registros doutrinários e pela transmissão de conceitos e práticas jurídicas na atuação dos profissionais do ramo imobiliário. A prévia verificação dos registros imobiliários havidos na matrícula do imóvel pretendido, para apurar a cadeia sucessória das transmissões de propriedade e ônus reais, perante o Cartório do Registro de Imóveis onde tradicionalmente foram feitas as transcrições anteriores à vigência da Lei nº 6.015/73. A expedição de ato administrativo de tombamento pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, de forma a preservar os referenciais históricos e significados culturais consagrados para uma região imobiliária. A situação jurídica resultante de uma situação de fato: a entrega do bem. Consiste na entrega real de uma coisa ou da transmissão contratual da sua propriedade ou da sua posse entre pessoas vivas. 8. Em relação aos princípios informadores dos sistemas notarial e de registros públicos, é CORRETO afirmar: Os princípios contêm mandados definitivos e permanentes. O princípio da inscrição significa que a constituição, transmissão e extinção de direitos reais sobre imóveis só se operam por atos causa mortis, mediante sua inscrição no registro. Em se tratando de título judicial, vedado é ao oficial registrador e ao tabelião de protestos o exame e qualificação de suas formalidades legais extrínsecas, já que os serviços de registro, por previsão constitucional, estão sujeitos à fiscalização do Poder Judiciário, seja quanto aos atos já praticados, seja no tocante aos atos a serem efetivados. A fé pública de que é dotada a escritura pública lavrada em notas de tabelião faz prova plena e assegura a autenticidade tanto dos escritos quanto dos direitos constantes desses escritos. Ainda que se cuide de título judicial, o oficial registrador, profissional do direito que goza de fé pública, havendo exigência a ser satisfeita, deverá indicá-la por escrito e recusar registro a título e documento que não se revistam das formalidades legais, por força do princípio da legalidade e como imperativo de sua independência jurídica, facultado ao interessado requerer-lhe a suscitação de dúvida. 1. Retificar um registro é corrigir um registro válido, mas que apresenta uma ou mais irregularidades sanáveis. Podemos afirmar que: a retificação não pode ser procedida administrativamente; a retificação tanto pode ser procedida administrativa quanto judicialmente; verificado o defeito no registro, o próprio oficial não pode tomar a iniciativa de retificá-lo; a opção pelo procedimento administrativo exclui a prestação jurisdicional; a retificação só pode ocorrer mediante procedimento judicial; Gabarito Coment. 2.BRUNO MEZENGA postula o registro de escritura de compra e venda de imóvel no valor de R$ 21.000,00, assim descrito: ...por meio desta escritura faz vender ao outorgado comprador a metade esquerda da área do terreno (parte sem benfeitorias) descrito na matrícula registral... ODORICO PARAGUAÇU, Oficial do Cartório do Registro de Imóveis da Comarca de Sucupira, lavrou EXIGÊNCIA, uma vez que o imóvel não está desmembrado pela autoridade administrativa do Município. No que diz respeito à exigência, assinale a opção CORRETA: A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda, por indicar parte certa da área de terreno, ou seja, a metade esquerda do terreno originário, deve acarretar o desdobramento matrícula registral, criando-se duas novas, independentemente de desmembramento pela autoridade administrativa do Município. Cabível a exigência pois a matrícula do imóvel no Registro de Imóveis diz respeito à integralidade do imóvel, sendo incidente o princípio da especialidade subjetiva, tendo como pressuposto a indicação dos nomes dos novos confrontantes e, por se tratar só de terreno, se esse fica do lado par ou do lado ímpar do logradouro, bem como que novos números deverão ser atribuídos às metades esquerda e direita do imóvel. A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda, ainda que indique parte certa da área de terreno, ou seja, a metade esquerda do terreno originário, deve acarretar o registro da fração ideal de 1/2 do imóvel constante da matrícula registral. A exigência não é cabível, pois o negócio de compra e venda reflete a manifestação de vontade das partes contratantes, ou seja, diz respeito apenas à metade esquerda da área do terreno, estando presentes os elementos de validade e formação do negócio jurídico. Cabível a exigência pois a matrícula do imóvel no RI diz respeito à integralidade do imóvel, sendo incidente o princípio da especialidade objetiva. Não pode ser registrada a compra e venda de uma parte específica de um imóvel não desmembrado junto à municipalidade. A caracterização e particularização do imóvel a ser registrado deve atender ao que consta na matrícula registral, de forma que o prévio desmembramento deveria ter sido providenciado. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 3. No tocante ao cancelamento de um registro público pode-se afirmar: O cancelamento poderá ser feito em virtude de sentença ou de documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado. O cancelamento apenas poderá ser feito em virtude de sentença. O registro depois de realizado não permite cancelamento Apenas poderá ocorrer o cancelamento por decisão do Supremo Tribunal Federal. Apenas poderá ocorrer o cancelamento por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Gabarito Coment. 4. O cancelamento do registro imobiliário significa o ato de declarar sem efeito qualquer ato registral imobiliário, extinguindo o direito a que se refere, na sua totalidade ou parcialmente. Partindo do princípio da legalidade que envolve os atos de registros públicos, podemos afirmar que: As nulidades de pleno direito do registro, uma vez provadas, invalidam-no, mas depende sempre de ação direta que a declare. O ato de registro não é passível de nulidade ou anulabilidade; O registro poderá ser cancelado, em virtude de sentença ainda pendente de recurso; O cancelamento do registro far-se-á em cumprimento de decisão judicial transitada em julgado; O registro, enquanto não cancelado, produz efeitos relativos se provado por qualquer modo que o título está desfeito, anulado, extinto ou rescindido; 5. Prenotação é ato de natureza preparatória, de eficácia cautelar e com natureza antecipativa, através do qual os títulos tomarão, no livro de protocolo, o número de ordem que lhes competir em razão da sequência rigorosa de sua apresentação. Relativamente à prenotação podemos afirmar que: I) Cessa automaticamente os seus efeitos, se decorridos 30 (trinta) dias do seu lançamento, o título não for registrado por omissão do interessado em atender as exigências formuladas; II) Cessa automaticamente os seus efeitos, se decorridos 15 (quinze) dias do seu lançamento, o título não for registrado por omissão do interessado em atender as exigências formuladas; III) O documento, uma vez prenotado, torna irrevogável o seu registro e o apresentante não pode mais desistir do mesmo; IV) O apresentante poderá desistir do registro depois de prenotado e terá restituída as despesas antecipadas, deduzidas as de buscas e prenotação; A esse respeito, podemos afirmar que: Estão corretas somente as assertivas I e IV; Estão corretas as assertivas II, III e IV; Todas as assertivas estão corretas; Estão corretas as assertivas I, II e IV; Todas as assertivas estão erradas; 6. A retificação de registro imobiliário, de acordo com o regime vigente após a Lei no 10.931/04, será conduzida diretamente pelo Oficial de Registro de Imóveis, mesmo em casos que envolvam litígio entre os confrontantes de imóveis lindeiros, envolvendo direitos reais titularizados por cada um deles. permite a sua efetivação por procedimento administrativo, mesmo que implicando alteração da área do imóvel retificando, se houver a anuência expressa dos confrontantes, todos tabularmente identificados. restringe as hipóteses de retificação administrativa aos imóveis urbanos devidamente matriculados no Registro de Imóveis, devendo as retificações de imóveis rurais ser conduzidas judicialmente, com oitiva dos órgãos competentes. embute delegação ao Oficial de Registro de Imóveis para que decida todas as impugnações fundamentadas acerca da titularidade do imóvel retificando, ou parte dele, tornando desnecessária a intervenção judicial em tais hipóteses. será efetuada judicialmente sempre que tiver por objeto a retificação de medida perimetral e, simultaneamente, aumento de área do imóvel retificando. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 7. No registro de imóveis, serão feitos os registros: da instituição do bem de família; das servidões em geral; da mudança de denominação e numeração dos prédios; das convenções antenupciais; do usufruto; da alteração do nome do dono por casamento ou divórcio; dos contrato de promessa de compra e venda; das instituições e convenções de condomínio, das citações de ações reais; da dação em pagamento, da constituição do direito de superfície, da extinção da concessão do direito real de uso. da permuta; da doação entre vivos; do contrato de locação para fins do direito de preferência Gabarito Coment. 8. Quanto as nulidades do registro podemos afirmar que: Da decisão que a decretar não cabe apelação ou agravo. Devem ser declaradas sem audição dos atingidos Deverá ser decretada mesmo que atinja terceiros de boa-fé que já tenha atingido direito a usucapir o imóvel. Mesmo que cause danos a terceiros de difícil reparação, o Juiz não poderá determinar de oficio o bloqueio da matrícula do imóvel Uma vez provadas, invalidam-no, independente de ação direta 1. Aos Tabeliães de Notas compete com exclusividade:I - reconhecer firmas e autenticar cópias. II - lavrar atas notariais. III - lavrar escrituras e procurações, públicas. IV - averbar alterações de contrato social. V - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados. Estão incorretas apenas as II e V. Todas estão corretas Apenas a IV está incorreta. Apenas a I está incorreta Estão incorretas apenas as III e IV Gabarito Coment. 2. FÉLIX GUERREIRO é o Notário delegatário do Cartório de Notas situado no Município de Porto dos Milagres, na Bahia. GEREMIAS BERDINAZI e BRUNO MEZENGA, domiciliados em Cuiabá, Mato Grosso, pretendem que FÉLIX GUERREIRO lavre a escritura de compra e venda de uma Fazenda situada em Rondonópolis, Mato Grosso. Diante de tal narrativa, assinale a opção CORRETA: FÉLIX GUERREIRO não poderá lavrar a escritura, pois a lavratura da escritura deve ser no Município de Rondonópolis, conquanto o Cartório esteja localizado no Município de Porto dos Milagres, sendo certo que há vedação legal para que o notário pratique os atos de seu ofício fora do Município onde exerce sua delegação. FÉLIX GUERREIRO poderá viajar até Cuiabá, onde GEREMIAS BERDINAZI e BRUNO MEZENGA são domiciliados, para lavrar a escritura, pois não há vedação legal para que o notário pratique os atos de seu ofício fora do Município onde exerce sua delegação. FÉLIX GUERREIRO não poderá lavrar a escritura, pois GEREMIAS BERDINAZI e BRUNO MEZENGA não são domiciliados no Município de Porto dos Milagres, havendo vedação legal para que o notário pratique os atos de seu ofício fora do Município onde exerce sua delegação FÉLIX GUERREIRO poderá viajar até Rondonópolis, onde também deverão estar GEREMIAS BERDINAZI e BRUNO MEZENGA, pois a lavratura da escritura deve ser no Município onde o imóvel estiver localizado, sendo certo que não há vedação legal para que o notário pratique os atos de seu ofício fora do Município onde exerce sua delegação. GEREMIAS BERDINAZI e BRUNO MEZENGA deverão viajar até Porto dos Milagres, para que o FÉLIX GUERREIRO possa lavrar a escritura, pois é vedado que o notário pratique atos de seu ofício fora do Município onde exerce sua delegação. Gabarito Coment. 3. A Constituição Federal ao adotar, para a responsabilidade estatal, a teoria do risco administrativo e atribuir responsabilidade decorrente do risco criado pela atividade administrativa do Estado, estabeleceu que: Para excluir tal responsabilidade, é necessário o rompimento do nexo causal; Mesmo verificado o caso fortuito ou força maior, existirá a responsabilidade estatal; É irrelevante se o fato lesivo é exclusivo da vítima ou de terceiro; Não se aplica aos delegatários a responsabilidade objetiva às pessoas jurídicas de direito privado; Por não serem funcionários públicos, não são a estes equiparados para os efeitos penais. Gabarito Coment. 4. Quanto a responsabilidade civil e criminal dos notários e registradores, podemos afirmar que: A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública; Os notários e registradores não tem ação regressiva contra os prepostos faltosos, mesmo que haja dolo; Não respondem pelos danos que seus propostos causarem a terceiros, na prática dos atos próprios da serventia; A responsabilidade civil depende da condenação na esfera criminal; A responsabilidade é exclusiva do Estado em razão da delegação feita aos Notários e Registradores. Gabarito Coment. 5. No desempenho de suas funções, os Notários e Oficiais de Registro podem contratar empregados, devendo observar o seguinte: A remuneração deve ser livremente fixada entre o delegatário e o empregado, observado o regime da legislação do trabalho; Os escreventes podem praticar todos os atos de competência do delegatário, independentemente de autorização. O Tabelião Substituto poderá praticar os mesmos atos comuns aos Notários, inclusive lavratura de testamentos. A remuneração é fixada pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado e revisada anualmente; O número de empregados é fixado pelo Tribunal de Justiça, de acordo com o tamanho da circunscrição a que presta serviço o delegatário. Gabarito Coment. 6. O Ministro HERMAN BENJAMIN no julgamento do REsp 1163652 / PE afirmou que "O exercício de atividade notarial delegada (art. 236, § 1º, da Constituição) deve se dar por conta e risco do delegatário, nos moldes do regime das concessões e permissões de serviço público. Conforme decidido pela Segunda Turma no julgamento do Recurso Especial 1.087.862/AM, em caso de danos resultantes de atividade estatal delegada pelo Poder Público, há responsabilidade objetiva do notário, nos termos do art. 22 da Lei 8.935/1994, e apenas subsidiária do ente estatal. Precedentes do STJ". O ministro em tal decisão, concluiu que: O Tabelião deve responder sozinho pelo dano causado a terceiro; O Estado responde prioritariamente frente aos danos causados pelo Tabelião no exercício de sua atividade; O Estado nunca responde pelos danos causados pelo Tabelião no exercício de seu mister; Verificado o dano, o Tabelião responde pelos prejuízos, independentemente de culpa; Nem o Estado e nem o Tabelião podem ser responsabilizados por prejuízos causados a terceiros em razão da atividade notarial; 7. Os concursos para ingresso na atividade notarial e registral, segundo regras da Lei 8.935/94, depende do seguinte requisito: são realizados pelo Poder Judiciário, sem a participação do Ministério Público; são realizados pelo Poder Judiciário, sem a participação da Ordem dos Advogados do Brasil; nacionalidade brasileira ou estrangeira; diploma de formação em qualquer nível superior ; quitação com as obrigações eleitorais e militares, se for o caso; Gabarito Coment. 8. "Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causarem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos" (artigo 22 da Lei 8935/94, ao regulamentar o artigo 236 da Constituição Federal). Da leitura do referido dispositivo legal, concluímos que: I. Os Notários e Registradores só respondem pelos danos que causar pessoalmente a terceiros; II. Os Notários e Registradores respondem objetivamente pelos danos que causar pessoalmente ou por seus prepostos a terceiros, independentemente de culpa; III. Os Notários e Registradores não respondem civilmente pelos atos decorrentes de suas atividades, já que age em nome do Estado; IV. Os Notários e Registradores respondem pelos danos que causarem pessoalmente ou por seus prepostos a terceiros, desde que provada a culpa de quaisquer deles; V. Os Notários e Registradores respondem objetivamente pelos danos causados por seus prepostos, mas tem direito de regresso contra os mesmos; Estão corretas as seguintes assertivas: II, IV e V; I e IV; I, II e III; III, IV e V II e V; 1.O prazo de validade do memorial de incorporação é de: 140 dias 160 dias 100 dias 180 dias 120 dias Gabarito Coment. 2. Sobre a indivisão é correto afirmar que Uma área de terras tem extensão suficiente para estabelecer um loteamento, sobre o qual há um estado de indivisão, pois depende da aprovação administrativa para o desmembramento junto ao órgão municipal de urbanismo. Ocorre quando uma extensa área de terras está submetida ao processo de inventário causa mortis, sobre o qual há um estado de indivisão forçosa, pois havendo único herdeiro, não deverá ocorrer a partilha, mas sim a adjudicação do bem a uma pessoa. Um apartamento com dois ou mais proprietários, que constitua unidade imobiliária localizada em edifício com várias unidades autônomas, estará sujeito à indivisão forçosa, caso não haja acordo para desmembramento no qual resultem igualadas as metragens quadradas que cada um dos proprietários receberá após a divisão. Ocorre quando uma fazenda agrícola com extensa área rural pertence a dois ou mais coproprietários, sobre o qual há um estado de indivisão forçosa, pois o desmembramento do imóvel dependerá da concordância de todos quanto à localização da área que cada um receberá após a divisão. Um apartamento com dois ou mais proprietários, que constitua unidade imobiliária em edifício com várias unidades autônomas, sobre o qual há um estado de indivisão forçosa, pois o desmembramento de um apartamento em dois não é normalmente permitido. Gabarito Coment. 3. Pelo princípio geral de direito de que o acessório segue o principal, o artigo 40 da Lei 4.591/64 dispõe que: "No caso de rescisão de contrato de alienação do terreno ou de fração ideal, ficarão rescindidas as cessões ou promessas de cessão de direitos correspondentes à aquisição do terreno". I. Nesta hipótese, consolidar-se-á, no alienante em cujo favor se opera a resolução, o direito sobre a construção porventura existente; II. No caso do parágrafo anterior, cada um dos ex-titulares de direito à aquisição de unidades autônomas haverá do mencionado alienante o valor da parcela de construção que haja adicionado à unidade, salvo se a rescisão houver sido causada pelo ex- titular. III. Na hipótese dos parágrafos anteriores, sob pena de nulidade, não poderá o alienante em cujo favor se operou a resolução voltar a negociar seus direitos sobre a unidade autônoma, sem a prévia indenização aos titulares; IV. se os ex-titulares tiverem de recorrer à cobrança judicial do que lhes for. devido, somente poderão garantir o seu pagamento a unidade e respectiva fração de terreno objeto do presente artigo. Relativamente as proposições acima, podemos afirmar o seguinte: estão corretas as assertivas II e IV; todas estão erradas; todas estão corretas; somente a I está correta; estão corretas as assertivas II e III; Gabarito Coment. 4. O condomínio pro indiviso resulta da unidade imobiliária que tenha mais de um proprietário. Disso concluímos que: Não existe comunhão de fato e de direito de todos na indivisão do bem. Nem todos exercem todos os direitos compatíveis com a indivisão; Qualquer um dos co-proprietários pode alterar a sua destinação, sem autorização dos demais; Os co-proprietários do imóvel indiviso podem usar do mesmo conforme sua destinação; Só pode reivindicar a coisa de terceiros, aquele que a possuir fisicamente; Gabarito Coment. 5. DE ACORDO COM A LEI Nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1964, ¿CONSIDERA-SE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA A ATIVIDADE EXERCIDA COM O INTUITO DE PROMOVER E REALIZAR A CONSTRUÇÃO, PARA ALIENAÇÃO TOTAL OU PARCIAL, DE EDIFICAÇÕES OU CONJUNTO DE EDIFICAÇÕES COMPOSTAS DE UNIDADES AUTÔNOMAS¿ (ART. 28 PARÁGRAFO ÚNICO). PORTANTO: A INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA É O INSTITUTO QUE TEM POR OBJETO O FRACIONAMENTO DE TERRENO PARA QUE SEJA SUBMETIDO À EDIFICAÇÃO COM A CONSTITUIÇÃO DE UNIDADES AUTÔNOMAS SOB REGIME CONDOMINIAL; A INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA E O CONDOMÍNIO EDILÍCIO, ENCONTRAM PREVISÃO LEGAL NO ARTIGO 1.331 E SEGUINTES DO CÓDIGO CIVIL; NA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA, PARA EFEITOS DE IDENTIFICAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO, CADA UNIDADE SERÁ ASSINALADA POR DESIGNAÇÃO ESPECIAL, SEM EM NÚMEROS CENTESIMAIS; A INCORPORAÇÃO RESULTA NA CRIAÇÃO DE UNIDADES IMOBILIÁRIAS SEM QUALQUER VINCULAÇÃO AOP TERRENO SOBRE O QUAL SE ERIGIU A EDIFICAÇÃO; A CADA UNIDADE CABERÁ, COMO PARTE INSEPARÁVEL, UMA FRAÇÃO IDEAL DO TERRENO E COISAS DE USO COMUM, EXPRESSA SOB A FORMA DE PERCENTAGEM Gabarito Coment. 6. A Comissão de Representantes, constituída na forma do artigo 50 da Lei de Incorporações, será comprovada mediante ata da Assembléia Geral de a elegeu, devidamente registrada no Registro de Títulos e Documentos, sendo ela investida de poderes de representação dos adquirentes, com exceção do seguinte direito: Fiscalizar as concorrências relativas às compras dos materiais necessários à construção; Contratar, em nome do condomínio, com qualquer condômino modificações por ele solicitadas em sua unidade; Fiscalizar a arrecadação das contribuições destinadas à construção; Alienar a fração ideal de quaisquer dos condôminos, mesmo sem poderes para tal, mediante futura prestação de contas; Examinar os balancetes organizado pelos construtores; Gabarito Coment. 7. O condomínio pro diviso é o que ocorre quando cada proprietário tem uma parte certa e determinada, sendo constituído por imóveis desmembrados e fracionados. Podemos então afirmar que: Se caracteriza por possuir mais de um proprietário; É formado por unidades autônomas que possui somente áreas exclusivas e áreas comuns; Há comunhão de fato e de direito de todos os condôminos na indivisão; É formado por unidades autônomas que possui somente áreas comuns; É formado por unidades autônomas que possui somente áreas exclusivas; Gabarito Coment. 8. No caso de rescisão do contrato de alienação do terreno ou de fração ideal: Consolida-se na pessoa do alienante em cujo favor se opera a resolução, o direito sobre a construção porventura existente, mas fica ele, alienante, obrigado a indenizar o valor da parcela que cada um dos ex-titulares de direito à aquisição haja adicionado a unidade; O alienante a favor de quem se operou a resolução poderá voltar a negociar livremente os direitos aquisitivos às frações ideais, independentemente de indenização aos antigos adquirentes; O alienante a favor de quem se operou a resolução responde com todo o patrimônio pela indenização correspondente aos ex adquirentes de frações ideais; Consolida-se na pessoa do alienante em cujo favor se opera a resolução, o direito sobre a construção porventura existente, sem qualquer direito a indenização aos titulares dos direitos aquisitivos; As cessões ou promessas de cessões de direitos continuam em pleno vigor, pelo princípio da vinculação contratual 1. Considera-se constituído o "Patrimônio de afetação": Mediante averbação de termo firmado peloincorporador e, quando for o caso, também pelos titulares de direitos reais de aquisição sobre o terreno. Com a lavratura da respectiva escritura pública em tabelionato de Notas. Pelo arquivamento no Registro de Títulos e Documentos da declaração do incorporador nesse sentido. Com o registro da escritura, que o houver constituído, no Registro de Imóveis. Pelo registro do processo de incorporação imobiliária, no Registro de Imóveis. Gabarito Coment. 2. A respeito da função dos registros públicos, é verdadeira a afirmação de que: a segurança jurídica só será conferida ao ato registral depois de submetido à apreciação judicial. implica no caráter absoluto dos atos registrados, não podendo sofrer impugnações. a prestação de informação sobre o conteúdo dos registros públicos só é conferida ao titular do direito respectivo. compreende segurança e certeza dos negócios jurídicos, importando na presunção de veracidade dos atos registrados, que admite prova em contrário. a neutralidade não é o requisito fundamental da função social dos registros públicos. Gabarito Coment. 3. Dentre as assertivas a seguir tem uma única que não está correta relativamente a extinção do patrimônio de afetação: Pela eventual decretação da falência ou a declaração de insolvência do incorporador; Quando houver financiamento da obra, pelo cumprimento das obrigações pelo incorporador perante a instituição financeira do empreendimento; Quando da averbação da construção; Quando do registro dos títulos aquisitivos de domínio ou de direito à aquisição em nome dos respectivos adquirentes; Pela denuncia da incorporação, após restituídas as importâncias pagas pelos adquirentes e, também, pela liquidação deliberada pela assembléia geral dos adquirentes. Gabarito Coment. 4. A Comissão de Representantes representa os adquirentes junto ao construtor em tudo aquilo que interessar ao bom andamento da incorporação. Essa comissão: Depois de eleita a Comissão, Assembléia Geral não tem mais poderes para alterar a sua composição; Será composta de 5 (cinco) membros, sendo três adquirentes, um membro do Ministério Público e outro do Conselho Regional de Engenharia; Para agir em nome de cada um dos adquirentes precisará de procuração de cada qual; Será nomeada pelo construtor/incorporador; Será designada no contrato de construção ou nomeada pela Assembléia Geral dos Adquirentes; 5. Sobre incorporação e condomínio no Registro de Imóveis, assinale a alternativa correta. Se contra os alienantes do terreno e o incorporador houver qualquer ação de indenização que possa comprometer o imóvel, tal fato impedirá o registro da incorporação. O prazo para a qualificação registrária da incorporação imobiliária é de 30 dias contados da data da prenotação. É dispensável a apresentação da certidão negativa de débito ¿ CND relativa à obra, por ocasião da averbação da construção e do registro da instituição de condomínio, quando o incorporador já tiver apresentado documento comprobatório de inexistência de débito para com a Previdência Social relativo à empresa incorporadora, quando do requerimento de registro da incorporação. Para averbação da construção e registro de instituição cujo plano inicial não tenha sido modificado, será suficiente requerimento que enumere as unidades, com remissão à documentação arquivada com o registro da incorporação, acompanhado de certificado de conclusão da edificação e desnecessária anuência unânime dos condôminos. A incorporação não será responsabilizada por dívidas anteriores que recaiam sobre o terreno. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 6. A empreitada é o contrato em que uma das partes se sujeita à execução de uma obra, mediante remuneração a ser paga pelo outro contratante, de acordo com as instruções recebidas e sem relação de subordinação. O contrato de empreitada apresenta a seguinte natureza jurídica: bilateral, consensual, oneroso e não solene. é acordo oneroso com sacrifício patrimonial para apenas uma das partes contratantes; é consensual, pois não depende, apenas, do simples acordo de vontade para se aperfeiçoar; É um negócio típico, porque não previsto legalmente; é um contrato bilateral, já que se propõe a gerar obrigações recíprocas para os contratantes envolvidos; é um negócio não solene, já que não requer formalidades para a sua confecção. Gabarito Coment. 7. Relativamente aos poderes da Comissão de Representantes, podemos afirmar que: Depende de previsão instrumentária ou de disposição contratual, os poderes da Comissão; Não pode, sob pena de responsabilidade de seus representantes, convencionar as modificações solicitadas por condôminos em sua respectiva unidade; Não é função da Comissão zelar pela exatidão das contas; Eles estão elencados de forma exaustiva na Lei; A Comissão de Representantes exerce todas as funções necessárias à representação dos condôminos e fiscalização da construção, praticando todos os atos necessários ao funcionamento regular do Condomínio. Gabarito Coment. 8. Na incorporação imobiliária, quando submetida ao regime de afetação, o patrimônio de afetação não se comunica com os demais bens, direitos e obrigações do patrimônio geral do incorporador, exceto com outros patrimônios de afetação por ele constituídos, respondendo apenas por obrigações vinculadas às incorporações de um mesmo incorporador. somente a instituição financiadora da construção poderá nomear pessoa física ou jurídica para fiscalizar e acompanhar o patrimônio de afetação, em razão do direito ao sigilo bancário e fiscal que tem o incorporador. há necessidade de prévia averbação, no Registro de Imóveis, de termo firmado pelo incorporador e, quando for o caso, também pelos titulares de direitos reais de aquisição sobre o terreno. o terreno e as acessões, objetos de incorporação imobiliária, bem como os demais bens e direitos a ela vinculados, manter-se-ão apartados do patrimônio do incorporador e constituirão patrimônio de afetação, destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes. os efeitos da decretação da falência ou da insolvência do incorporador atingem os patrimônios de afetação constituídos, integrando a massa concursal o terreno, mas não as acessões e demais bens e direitos creditórios objeto da incorporação 1. O estabelecimento de uma fração ideal é da própria essência do Condomínio Edilício, já que sobre o solo comum se assenta edificação que tem partes exclusivas e partes comuns. O parágrafo 4º do artigo 1331 do Código Civil dispõe que a cada unidade imobiliária caberá, como parte indispensável uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que: A fração ideal leva em consideração o valor comercial do imóvel; A fração idealé fixada pelo órgão na prefeitura local encarregada do licenciamento da construção; Não existe condomínio edilício sem que haja a fixação de uma fração ideal no terreno, correspondente a cada unidade; A fração ideal deve ser fixada de acordo com o tamanho da unidade imobiliária autônoma; Pode haver condomínio sem que haja fixação de fração ideal, e, para tanto os direitos e deveres dos condôminos são considerados pela quantidade de proprietários; Gabarito Coment. 2. Ao regular nos artigos 1314 do Código Civil e seguintes o Condomínio Voluntário, o Código Civil alinhou a orientação sugerida pela teoria da propriedade integral, a qual apregoa haver nessa modalidade de propriedade comum a divisão proporcional, reconhecendo aos coproprietários os direitos compatíveis com a indivisão, de tal maneira que na relação interna a lei reconhece os limites aos direitos de propriedade. Então quanto aos direitos dos condôminos podemos afirmar que: Cada condômino pode defender perante terceiros os direitos inerentes a propriedade imóvel, limitada tal defesa à proporção de sua cota parte; O condômino que possuir maior parte no condomínio poderá alterar a destinação da coisa, sem que haja necessidade da provação de todos os outros condôminos; O contrato deve prevê a cota de cada condômino, não sendo admitido por lei a presunção quanto ao percentual de cada qual na coisa comum; O rateio das despesas deve observar a cobrança em razão da proporcionalidade da fração ideal que cada condômino possui na propriedade imóvel; O condômino que possuir maior quinhão pode autorizar o ingresso de pessoas estranhas ao condomínio, mesmo contra a vontade dos demais; Gabarito Coment. 3. O Código Civil prevê três modalidades de Condomínio, o voluntário e o necessário, espécies do Condomínio Geral e o Condomínio Edilício, ou especial. Quanto a essas modalidades de comunhão, podemos afirmar que: O condomínio edilício forma-se por ato entre vivos ou decorrente de testamento; A aquisição de uma coisa comum por duas ou mais pessoas, decorre de um condomínio necessário; A herança é uma forma de condomínio voluntário; O condomínio edilício só se verifica por ato entre vivos. O condomínio formado por paredes e muros é uma modalidade de condomínio voluntário; 4. [I] Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la. [II] Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros. [III] As partes ideais dos condôminos não são presumidamente iguais. [IV] O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita. >>>> Acerca do CONDOMÍNIO VOLUNTÁRIO, analise as afirmativas apresentadas e, a seguir, escolha a opção adequada: Estão certas as I, III e IV. Estão certas as I, II e III. Estão certas as I, II, III e IV. Estão certas as II, III e IV. Estão certas as I e II e IV. Gabarito Coment. 5. Analise as afirmativas que seguem e escolha a opção adequada. I ¿ O loteamento urbano tem a mesma natureza jurídica do condomínio horizontal, por ser composto por áreas de terreno independentes, autônomas e agrupadas, interligadas por logradouros públicos cercados. II - O loteamento é a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. III - O desmembramento é a subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Estão certas as II e III. Estão certas as I, II e III. Estão certas as I e II. Estáa certa a I. Estão certas as I e III. Gabarito Coment. 6. Em relação ao condomínio edilício, assinale a alternativa correta. O condômino pode dar à sua fração ideal destinação outra que não a destinação do condomínio, por sua condição de proprietário. As despesas originadas pelo condomínio edilício, a serem suportadas pelos condôminos, não devem ser consideradas relações de consumo, não se aplicando, portanto, as regras do Código de Defesa do Consumidor. É possível o registro de instituição de condomínio, em que uma vaga de garagem não tenha comunicação direta com a área de circulação comum, desde que com ela confronte outra vaga de garagem, do mesmo proprietário, esta com regular acesso ao logradouro público pela área comum. A participação e voto nas deliberações dos condôminos nas assembléias nunca dependem de estarem quites quanto ao pagamento dos encargos a que estão sujeitos. O proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obra que modifique a fachada do prédio, na dependência de obtenção de aquiescência de um terço dos votos dos condôminos. Gabarito Coment. 7. Condomínio que existe em virtude da propriedade comum de lindeiros quanto à meação de paredes, cercas, muros e valas entre casas denomina-se: Condomínio voluntário. Condomínio in solidum. Condomínio vertical. Condomínio edilício. Condomínio necessário. Gabarito Coment. 8. O estado de comunhão da propriedade entre duas pessoas pode decorrer da vontade das partes ou mesmo por imposição legal. I. Condomínio forçado ou legal é aquele que decorre da meação de muros, paredes e valas; II. O Condomínio forçado pode ser extinto pela vontade das partes; III. Condomínio voluntário é aquele decorrente do acordo de vontade das partes; IV. O Condomínio edilício ou especial se caracteriza por apresentar uma propriedade exclusiva juntamente com uma propriedade comum; É correto o que se afirma nas alternativas: apenas a I está correta; Estão corretas as alternativas II, III e IV; Estão corretas as alternativas I, III e IV; Estão corretas as alternativas I, II e III; apenas a alternativa II está correta; 1. A convenção condominial é considerada aprovada quanto contar com aprovação de, no mínimo: dois terços dos votos dos condôminos; dois terços das frações ideais que compõem o condomínio; um terço dos votos dos condomínios um terço das frações ideais que compõem o condomínio; unanimidade dos condôminos; Gabarito Coment. 2. No que concerne à convenção de condomínio, é correto dizer que, desde que reúna as assinaturas de titulares de direitos: que representem a maioria das frações ideais que compõem o condomínio, considera- se aprovada a convenção, que deverá ser registrada no Registro de Títulos e Documentos. que representem, no mínimo, dois terços das frações ideaisque compõem o condomínio, considera-se aprovada a convenção, que deverá ser registrada no Registro de Títulos e Documentos. que representem, no mínimo, três quartos das frações ideais que compõem o condomínio, considera-se aprovada a convenção, que deverá ser registrada no Registro de Títulos e Documentos. que representem, no mínimo, dois terços das frações ideais que compõem o condomínio, considera-se aprovada a convenção, que deverá ser registrada no Registro de Imóveis. que representem a maioria das frações ideais que compõem o condomínio, considera- se aprovada a convenção, que deverá ser registrada no Registro de Imóveis. Gabarito Coment. 3. Considerando-se o conteúdo da convenção do condomínio edilício é INCORRETO afirmar que: A lei equipara aos proprietários, para os fins da constituição do condomínio, salvo disposição em contrário, os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas. A lei equipara aos proprietários, para os fins da constituição do condomínio, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores das unidades autônomas. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. A convenção deve ser feita por escritura pública. Gabarito Coment. 4. O Condomínio Edilício se constitui a partir da aprovação da convenção condominial subscrita por titulares de, pelo menos, dois terços das frações ideais, tornando obrigatória desde logo para os condôminos e para que surta efeitos contra terceiros é indispensável seu registro no Registro de Imóveis respectivo. A lei estabelece que a convenção contenha alguns requisitos e outros facultativos. Dentre os obrigatórios podemos mencionar: I. a discriminação das partes de propriedade exclusiva, e as de condomínio, com especificações das diferentes áreas; II. a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, em relação ao terreno e partes comuns; III. o fim a que se destinam as unidades imobiliárias autônomas. IV. as sanções a que estão sujeitos os condôminos Podemos afirmar então: somente há obrigatoriedade de constar da convenção os itens II, III e IV; somente há obrigatoriedade de constar da convenção os itens I, III e IV; somente há obrigatoriedade de constar da convenção os itens I, II e III; nenhuma das alternativas mencionadas deve constar obrigatoriamente da convenção; efetivamente todas as alternativas devem constar da convenção; Gabarito Coment. 5. A convenção de condomínio é o documento que rege a vida condominial. Dispõe o artigo 1333 do Código Civil que ¿a convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.¿ Podemos concluir, então, que: o princípio da ¿pacta sunt servanda¿ obriga a todos respeitarem a convenção, inclusive estranhos ao condomínio; aqueles que não subscreveram a convenção, só estão obrigados ao cumprimento da mesma após o registro imobiliário; os possuidores, a qualquer título, se sujeitam às regras da convenção, mesmo sem registro imobiliário, mas desde que aprovada pelo quórum qualificado; a convenção só obriga aqueles que detém a propriedade imobiliária; em razão do princípio da ¿força vinculante dos contratos¿, obriga tão somente àqueles que subscreveram o ato; Gabarito Coment. 6. A convenção está para o Condomínio Edilício assim como a certidão de nascimento está para a pessoa natural. Ou seja, a instituição do Condomínio se verifica a partir de referido ato. Então, podemos afirmar que: O registro da convenção é indispensável para valer entre os condôminos; Mesmo sem o registro, a convenção pode ser oponível a terceiros; O registro deve ser procedido no Registro das Pessoas Jurídicas para ter publicidade e valor contra as pessoas estranhas ao Condomínio; A convenção de condomínio não precisa ser levada a registro para ter validade entre as partes signatárias; O registro tem que ser procedido dentre de um ano a partir da aprovação por dois terços das frações ideais; Gabarito Coment. 7. O jurista Carlos Maximiliano, em seu livro Condomínio, 5a. ed., Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1961, p.11, aponta diversas situações que podem dar origem a co-propriedade. Dentre elas, podemos mencionar: I) convenção, embora não resulte de sociedade; II) aquisição por diversas pessoas, independentemente de sua vontade (sucessão legítima ou testamentária) ¿ communio incidens (algo incidental e transitório); III) relações de vizinhança (parede divisória, cerca, fosso, teto ou cobertura, escadas, pátios, em edifício pertencente a diversos por partes determinadas); IV) alienação de parte de um imóvel pelo respectivo dono; É correto o que se afirma nas alternativas: Todas as alternativas estão erradas; Estão corretas as alternativas I, III e IV; Todas as alternativas estão corretas; Estão corretas as alternativas I, II e III; Estão corretas as alternativas II, III e IV; Gabarito Coment. 8. A celebração da convenção de condomínio pressupõe as assinaturas de: no mínimo, um quarto das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. no mínimo, três quartos das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. da totalidade das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. no mínimo, metade das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção 1. Juliano, eleito Síndico do Condomínio do Edifício Jundiaí, não convocou a Assembleia Geral Ordinária na época própria para deliberar sobre as matérias previstas na legislação, em razão de haver utilizado emprestado dinheiro do Condomínio para pagar despesas médicas de urgência de um filho seu. Diante da situação posta, podemos afirmar que: Acaso devolva o dinheiro, não poderá em hipótese alguma ser destituído em razão de haver prazo de vigência de seu mandato; A Assembléia Geral, convocada por um quarto dos condôminos, poderá deliberar sobre a destituição do Síndico; Como ainda tem prazo para o exercício do mandato, ele poderá prestar contas oportunamente; O Síndico não cometeuqualquer ilicitude, uma vez que embora tenha usado indevidamente o dinheiro do Condomínio, o fizera por uma justa razão; No exercício do cargo, o exercício poderá utilizar livremente os recursos do Condomínio, desde que devolva posteriormente Gabarito Coment. 2. O síndico do condomínio edilício: não pode ser pessoa jurídica, somente física; não pode ser destituído enquanto estiver em curso o prazo do mandato; exerce o cargo na qualidade de mandatário; não está sujeito às determinações da assembleia geral; exerce suas atividades mediante as regras do contrato de trabalho; Gabarito Coment. 3. Qual o órgão máximo da administração condominial ? 5 Conselho Fiscal; Síndico; Conselho Consultivo; Subsíndico; Assembléia Geral; Gabarito Coment. Gabarito Coment. 4. O órgão máximo da administração do condomínio edilício é: o conselho diretor; o conselho deliberativo; a assembleia geral dos condôminos; o conselho fiscal; o síndico; Gabarito Coment. 5. Segundo dizer de Orlando Gomes o "síndico representa a coletividade, ativa e passivamente. Na qualidade de representante, age em nome alheio, nos limites da convenção e sob fiscalização da assembleia, praticando, em juízo ou fora dele, os atos de defesa dos interesses comuns". (GOMES, Orlando. Direitos Reais, 16 a. edição, RJ, Forense, 2000, Página 231). Para o exercício do cargo de síndico: I. Só pode ser pessoa natural; II. Pode ser pessoa natural ou jurídica; III. Não pode ser pessoa estranha ao condomínio; IV. Pode ser contratado profissional para o exercício de tal mister; Podemos afirmar que: Estão corretas as alternativas I e III; apenas a I está correta Estão corretas as alternativas II e IV; Estão corretas todas as alternativas; Somente a alternativa II está correta; Gabarito Coment. 6. O síndico ou administrador do condomínio é o responsável pela gestão de um ou mais edifícios. É eleito pela Assembleia Geral dos Condôminos, sendo o responsável direto do condomínio, pronto para manter a ordem, a disciplina, a segurança, a legalidade e a limpeza do(s) edifício(s). Quanto a esse cargo na administração do Condomínio, podemos afirmar que: Só pode ser eleito como síndico do condomínio pessoa natural e desde que seja condômino; É o órgão máximo da administração condominial; Se verificada regularidade na sua eleição, só poderá ser destituído do cargo por ato do Poder Judiciário; É ele que delibera sobre o destino do condomínio e, consequentemente, dos condôminos; O exercício do cargo se verifica através de mandato que lhe é outorgado pelos demais condôminos manifestada na assembleia geral que o elegera; Gabarito Coment. 7. A lei houve por bem optar pela unicidade da sindicância, ao estabelecer que a administração caberá a um síndico, sendo, consequentemente, vedada a administração por colegiado. Não obstante tal fato, a lei: não autoriza ao síndico a delegação de poderes de representação para terceiros; permite a delegação de poderes pelo síndico, mesmo que haja vedação na convenção do condomínio; o síndico só pode ser substituído pelo subsíndico; permite a delegação de poderes pelo síndico, mediante autorização da assembleia; não permite que a assembleia geral invista pessoa diversa do síndico para representação de alguma atividade especial; 8. O síndico do condomínio edilício não está sujeito às determinações da assembleia geral exerce suas atividades mediante as regras do contrato de trabalho exerce o cargo na qualidade de mandatário não pode ser pessoa jurídica, somente física não pode ser destituído enquanto estiver em curso o prazo do mandato 1. O princípio da relatividade contratual (res inter alios acta) firma a concepção de que os efeitos dos contratos só produzem efeito em relação aqueles que subscreveram o pacto. Relativamente aos efeitos dos contratos de locação de prédio urbano residencial, podemos afirmar que: havendo extinção do vínculo familiar, deve continuar na locação aquele que firmou o contrato, independe de continuar ou não ocupando o imóvel locado; os herdeiros podem denunciar a locação, mas deverá conceder ao locatário prazo de noventa dias para desocupação voluntária; morrendo o locatário, ficam sub-rogados em seu lugar, o cônjuge ou companheiro e sucessivamente os herdeiros necessários; os herdeiros não estão obrigados ao cumprimento da locação nas mesmas condições de seu antecessor; na relação homoafetiva, como não existe intenção de formar família, havendo rompimento do vinculo, se aquele parceiro que continuar a ocupar o imóvel não for o que firmou o contrato, o locador pode resolver a locação; Gabarito Coment. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 2. Homero separa-se judicialmente de Priscila a qual, segundo acordo firmado entre eles, permanece residindo no imóvel locado. Decorridos três meses de falta de pagamento de aluguel, o locador ingressa com ação de despejo em face de Homero: Está correto o locador, uma vez que não foi comunicado do fato; O locador tinha obrigação de saber se houve a sub-rogação antes de ingressar com a ação; Com a separação o ex-marido e a ex-mulher passam a ser solidários no cumprimento das obrigações frente ao locador Mesmo residindo no imóvel a ex-mulher, o locatário permanecerá sendo, sempre, Homero; A sub-rogação é automática e decorre da Lei. Portanto, não havia necessidade de comunicação ao locador; Gabarito Coment. 3. A Locação encontra-se no direito das obrigações, onde impera a vontade das partes, já que se trata de direito patrimonial disponível, razão pela qual o legislador deixa livre às partes decidir quanto ao prazo. Após a realização do negócio, no entanto, as partes ficam sob o jugo da intervenção estatal, que determinará quanto as condições do desfazimento do trato locatício. Desta forma, podemos afirmar que: A locação não residencial vigorando a prazo certo pode ser retomada para uso do locador; A locação residencial pode ser desfeita por denúncia vazia se convencionada por prazo igual ou superior a trinta meses; O limite máximo de prazo para a locação não residencial é de dez anos; A locação residencial por temporada, depois de decorrido o prazo certo estabelecido passa a vigorar por prazo indeterminado, podendo ser retomada imotivadamente a qualquer momento; Na locação residencial o locatário só poderá devolver o imóvel locado no caso de mudança de localidade em decorrência de transferência de emprego; Gabarito Coment. 4. Podemos definir locação do prédio urbano como sendo: negócio jurídico aleatório, uma vez que não se tem conhecimento do valor do aluguel após os reajustamentos previstos para o decorrer do prazo contratual;negócio jurídico unilateral, uma vez que somente uma tem obrigação, no caso o locatário de pagar o aluguel; negócio jurídico bilateral, através do qual uma das partes cede o uso de coisa infungível a outra, mediante remuneração; negócio jurídico regulado pelo Código Civil e supletivamente pela lei de locação; negócio jurídico bilateral, através do qual uma cede o coisa fungível, mediante remuneração paga pela outra; Gabarito Coment. 5. Podemos definir locação do prédio urbano como sendo negócio jurídico unilateral, uma vez que somente uma tem obrigação, no caso o locatário de pagar o aluguel negócio jurídico regulado pelo Código Civil e supletivamente pela lei do inquilinato negócio jurídico aleatório, uma vez que não se tem conhecimento do valor do aluguel após os reajustamentos previstos para o decorrer do prazo contratual; negócio jurídico bilateral, através do qual uma das partes cede o uso de coisa infungível a outra, mediante remuneração negócio jurídico bilateral, através do qual uma cede o coisa fungível, mediante remuneração paga pela outra Gabarito Coment. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 6. Pelo principio da pacta sunt servanda o contrato torna-se obrigatório às partes que o subscreveram em sua plenitude, cujo princípio hoje se encontra mitigado face aos novos princípios contratuais que emergem do atual Código Civil. Nesse contexto, podemos afirmar que: I. Havendo prazo para duração do contrato o locador só pode reaver o imóvel locado se o locatário cometer infração legal ou contratual; II. O locatário fica obrigado ao cumprimento do prazo contratual até o seu término, não podendo devolver o imóvel em hipótese nenhuma; III. O locatário pode devolver o imóvel locado, pagando ao locador a multa pactuada para tal; IV. O locatário fica dispensado do pagamento de multa no caso de devolução do imóvel em razão de transferência de local de prestação de serviços diverso daquele do início da locação; A partir da análise das proposições anteriores, podemos afirmar que: Estão corretas as proposições I, III e IV; Estão corretas as proposições II, III e IV apenas a II está correta; Estão corretas as proposições I, II e III; apenas a I está correta; Gabarito Coment. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 7. A alienação do imóvel durante a locação permite que o adquirente denuncie o contrato, ou seja, que seja rescindida a locação com a consequente desocupação do imóvel locado, isso mesmo que haja prazo para duração da locação. Para que o adquirente do imóvel locado fique impedido de retomar o imóvel locado é necessário que: O prazo é irrelevante, basta que tenha cláusula de respeito e esteja registrado o contrato no Registro Imobiliário competente; O prazo e o registro no Registro Imobiliário competente são irrelevantes, importante é ter cláusula obrigando o adquirente respeitar a locação; A locação seja a prazo certo, tenha cláusula de respeito ao prazo contratual e o contrato esteja registrado no Registro Imobiliário competente; A locação esteja vigorando por prazo indeterminado, mas o contrato esteja registrado no Registro Imobiliário competente; O importante é que o contrato esteja registrado no Registro Imobiliário, independentemente de cláusula de respeito e do prazo contratual. 8. A Lei do Inquilinato impõe ao locador conceda preferência para a aquisição do imóvel locado em igualdade de condições com terceiros. Eventual descumprimento dessa obrigação pelo locador, e, no caso de alienação do imóvel locado a terceiros dá motivo ao locatário de: I. Requerer a anulação do negócio jurídico, independentemente de qualquer providência anterior; II. Requerer a anulação do negócio jurídico, se o contrato estiver averbado na matricula imobiliária do imóvel até trinta dias da alienação; III. Resolver somente em perdas e danos, já que se trata de direito obrigacional descumprido; IV. O locatário não possui qualquer direito se não houver a averbação do contrato na matrícula do imóvel Estão corretas as seguintes alternativas: I, II e IV; Somente a II está correta; I, II e III; somente a I está correta; II, III e IV; 1. A lei do inquilinato não estabelece prazos máximo e mínimo para duração da locação, mas, atribui alguns direitos a determinadas locações que observarem determinadas regras a esse respeito, dentre elas podemos citar: nas locações residenciais, cabe a denuncia imotivada se o contrato de locação tiver duração de, no mínimo, vinte e quatro meses; nas locações residenciais firmadas por prazo inferior que trinta meses, cabe a denuncia imotivada se a locação durar mais do que cinco anos; nas locações residenciais, cabe a denuncia imotivada se o contrato de locação tiver duração de, no mínimo, doze meses; nas locações residenciais firmadas por contrato verbal, cabe denuncia imotivada após trinta meses de locação; nas locações residenciais firmadas por prazo inferior a trinta meses, cabe a denuncia imotivada após o prazo de trinta meses de decurso da locação; Gabarito Coment. 2. No que se refere à locação predial urbana, assinale a afirmativa correta. Em caso de óbito do locatário, ficarão sub-rogados nos seus direitos e obrigações, nas locações residenciais, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, sucessivamente, os descendentes, ascendentes e os colaterais até o terceiro grau. O locador, em locação por temporada, poderá receber de uma só vez e antecipadamente os aluguéis e encargos. O locatário pode devolver o imóvel alugado, durante o prazo estipulado para a duração do contrato, pagando o valor dos alugueis correspondentes ao período que falta para o término do contrato. As benfeitorias necessárias e úteis introduzidas pelo locatário, salvo expressa disposição contratual em contrário, ainda que não autorizadas pelo locador, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção. O locatário tem a obrigação de pagar os impostos e as taxas que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, assim como as despesas de telefone, luz, gás, água e esgoto. Gabarito Coment. 3. Heliodora Modas Femininas Ltda. é locatária de uma loja situada no shopping center Matheus Leme. Sobre o contrato de locação de uma unidade comercial em shopping center, assinale a afirmativa correta. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há menos de um ano O locador poderá recusar a renovação do contrato com fundamento na necesssidade de ele próprio utilizar o imóvel As despesas cobradas do locatário não precisam estar previstas em orçamento, desde que devidamente demonstradas. O empreendedor poderá cobrar do locatário as despesas com obras de reformas que interessam à estrutura do shopping. As condições livremente pactuadas no contrato respectivo prevalecerão nas relações entre os lojistas e o empreendedor. Gabarito Coment. Gabarito Coment.4. Marque a opção errada. Quando ajustada verbalmente a locação residencial, o Locador somente poderá retomar o imóvel locado: Em decorrência da falta de pagamento de aluguel; Em razão da extinção do contrato de trabalho e se a locação estiver atrelada ao emprego do Locatário; Em decorrência da falta de pagamento dos encargos contratuais; A qualquer tempo, desde que notifique o Locatário com antecência mínima de cento e vinte dias; Se a vigência da locação ultrapassar cinco anos; Gabarito Coment. 5. Considerando a celebração de contrato de locação de imóvel comercial com o fim de o locatário nele apenas residir com a família, assinale a opção correta. Embora o imóvel seja locado para fins de residência, o contrato é regido pelas regras da locação comercial. Não caracteriza inadimplemento o fato de o locatário decidir, no curso do contrato, utilizar o imóvel para exercer o comércio. Para substituir as chaves e o segredo das portas, o locatário deverá pedir autorização ao locador. O locador não poderá dar o imóvel locado em dação em pagamento sem antes conceder ao locatário o direito de preferência. Caso a locação tenha sido contratada oralmente, o locatário não poderá lançar mão do direito de inerência. 6. Sobre as locações de espaço em Shopping Centers, indique a alternativa correta. O locador não poderá recusar a renovação do contrato, com fundamento no uso por ele próprio do imóvel. O locador poderá cobrar do lojista, havendo previsão contratual, o custo rateado da pintura das fachadas. O locatário terá direito à renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente, o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado, o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos e o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de dois anos. O locador poderá recusar a renovação do contrato, com fundamento na transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente. Do direito à renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de dois anos, no máximo, até um ano, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor. 7. Considera-se locação por temporada: Aquela destinada a residência temporária do locatário, contratada por prazo não superior a noventa dias; - O prazo de duração é irrelevante, a destinação é que deve ser para prática de lazer, realização de cursos e tratamento de saúde, por exemplo; Aquela destinada a residência temporária do locatário, contratada por prazo não superior a sessenta dias; Aquela destinada a residência temporária do locatário, contratada por prazo não superior a cento e vinte dias; Aquela destinada a residência temporária do locatário, contratada por prazo não superior a trinta dias; Gabarito Coment. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 8. A respeito da locação de imóveis urbanos, que obedece à Lei Geral dos Contratos e às regras específicas relacionadas à matéria, assinale a opção correta. A tutela em relação à locação urbana reconhece ao locador o direito de reaver o imóvel durante a vigência do contrato de locação. No caso de contrato de locação de imóvel não residencial, dissolvida a sociedade locatária por morte de um dos sócios, não há previsão legal para o exercício do direito de renovação do contrato de locação do imóvel para os sócios restantes. Com relação ao contrato de locação por temporada, destinado a atender necessidades transitórias, a lei permite o recebimento de aluguel antecipado, o estabelecimento de garantias locatícias, além da responsabilização do locatário sobre o imóvel alugado. São dois os elementos essenciais do contrato de locação: o consentimento das partes e a coisa, objeto do contrato. O direito de uso e o de gozo da coisa, assegurados pelo contrato de locação, autorizam ao locatário os atos de cessão, sublocação ou empréstimo, desde que por prazo determinado, independentemente de conhecimento prévio do locador Os instrumentos públicos, sendo revestidos de formalidades legais, fazem prova plena do requisito da fé pública, que distingue o documento público do particular. Em tal afirmação, podemos constatar um importante elemento inerente aos atos notariais, ou seja: a liberalidade a jurisdicionalidade o poder de polícia o intervencionismo a autenticidade Gabarito Coment. 2a Questão (Ref.:201513731028) Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre o sistema de registro imobiliário brasileiro, assinale a opção correta: Segue a especialidade, mas não a continuidade registrária. O imóvel poderá ter matrícula própria, plural ou coletiva e nada obsta o registro sem matrícula. Observa a presunção iures et de iure quanto aos dados registrados. Impõe, em regra, a observância da data da celebração do contrato para conferir a prioridade. Admitem-se casos em que a propriedade imóvel é adquirida independentemente do registro, como ocorre com a aquisição pela usucapião e pela sucessão hereditária. Gabarito Coment. 3a Questão (Ref.:201513257065) Acerto: 1,0 / 1,0 A palavra retificar significa tornar reto e, por extensão, corrigir. Assim, retificar um registro é corrigir um registro válido, mas que apresenta uma ou mais irregularidades sanáveis. Com o advento da Lei nº 10.931/04, que alterou os artigos 212 e 213 da Lei de Registros Públicos, o legislador ampliou os poderes do registrador (oficial do Registro de Imóveis), possibilitando uma rápida solução para hipóteses de menor complexidade. Relativamente a retificação dos registros imobiliários, podemos afirmar que: Só pode ser requerida administrativamente; A lei só prevê retificação dos atos de menor complexidade; Pode ser requerida por qualquer pessoa capaz, mesmo que não tenha interesse no registro; Só pode ser requerida judicialmente; Retificação de registro ¿ Pode ser solicitada na esfera administrativa, por requerimento do interessado ao Oficial do Registro de Imóveis ou mediante processo judicial (jurisdição voluntária). Gabarito Coment. 4a Questão (Ref.:201513198117) Acerto: 1,0 / 1,0 Prenotação é ato de natureza preparatória, de eficácia cautelar e com natureza antecipativa, através do qual os títulos tomarão, no livro de protocolo, o número de ordem que lhes competir em razão da sequência rigorosa de sua apresentação. Relativamente à prenotação podemos afirmar que: I) Cessa automaticamente os seus efeitos, se decorridos 30 (trinta) dias do seu lançamento, o título não for registrado por omissão do interessado em atender as exigências formuladas; II) Cessa automaticamente os seus efeitos, se decorridos 15 (quinze) dias do seu lançamento, o título não for registrado por omissão do interessado em atender as exigências formuladas; III) O documento, uma vez prenotado, torna irrevogável o seu registro e o apresentante não pode mais desistir do mesmo; IV) O apresentante poderá desistir