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Formação de Preços

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O PRINCIPAL OBJETIVO DESTE TRABALHO É
REALIZAR UM ESTUDO DA VISÃO DOS CUSTOS NO
COMÉRCIO, INDUSTRIA, SERVIÇOS, FORMAÇÃO DE
PREÇOS E TOMADA DE DECISÕES.
IVO NASCIMENTO
JOILMA SILVA
JULIANA DEL BIANCO
JULIANO SAMPAIO
LUIZ ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA
MARCIO DE CARVALHO
MARIA DENIANE R BEZERRA
VISÃO DOS CUSTOS NO 
COMÉRCIO
Um comércio é essencialmente retratado nas 
atividades de Compra, Estoque e Venda de 
mercadorias. Parece simples, mas tem muitas 
outras pequenas ações que precisam ser feitas 
para que isto aconteça minimamente bem e com 
certa rentabilidade, ou seja, lucro.
CUSTO
Custo é o consumo de bens e serviços para a 
obtenção de outros bens e serviços, expressos em 
unidades monetárias. Classificam-se em variáveis 
e fixos.
CUSTOS VARIAVEIS
Os Custos Variáveis no comércio são todos 
aqueles ligados diretamente à mercadoria, 
variando de acordo com a quantidade de 
mercadoria adquirida e vendida. 
Os Custos Variáveis de Aquisição são todos 
aqueles que compõem o preço de compra, sendo 
que é preciso extrair as informações das Notas 
Fiscais de compra, pois é ela que fornece o valor 
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI), o valor do frete,etc. 
CUSTOS VARIAVEIS DE VENDA
Estes custos são chamados de Custos 
Variáveis de Venda (CVV%) ou Custos de 
Comercialização (CC%) que são todos 
aqueles que incidem sobre o preço de 
venda em percentual, variando 
proporcionalmente à quantidade vendida. 
Exemplo: Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços (ICMS), PIS, 
COFINS, Contribuição Social, Imposto de 
Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), 
Comissão Sobre Vendas, etc. 
CUSTOS FIXOS
Custos Fixos que as empresas em geral têm: 
aluguel, água, energia, telefone, honorários 
contábeis, Pró-labore dos sócios + encargos 
sociais, salários + encargos sociais, materiais de 
escritório e de limpeza, IPTU, leasing, etc. 
RECEITA BRUTA
Também chamado de Faturamento Bruto e, ainda, 
de Vendas Brutas, que é o montante que a 
empresa recebe proveniente das vendas de suas 
mercadorias, sendo que é utilizado para pagar 
todos os custos e ainda remunerar os fatores 
utilizados para o seu desempenho econômico e 
financeiro, podendo ser representado da seguinte 
forma: 
Receita Bruta = Preço de Venda 
Bruto Unitário x Quantidade de 
Mercadorias Vendidas.
PERSPECTIVA DE LUCRO
Com relação ao lucro, a empresa deverá analisar 
seus custos, os preços praticados pelos 
concorrentes, a qualidade das mercadorias, a 
rotatividade, e se a oferta é maior ou menor que a 
procura, para definir qual a melhor parcela de lucro 
a ser repassada para o preço. 
CUSTO DE AQUISIÇÃO DAS MERCADORIAS
(CAM)
 O custo de Aquisição de Mercadoria é obtido da seguinte 
forma:
 Digamos que uma empresa comercializa no varejo dois 
tipos de mercadorias, que chamaremos de A e de B. 
verificando a Nota Fiscal de compra, obtivemos os 
seguintes custos que compõem o preço de compra: 
 O Preço de Compra Unitário (PCU) da mercadoria A é de 
R$ 10,00 é da B é de R$ 12,00;
 O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as 
duas mercadorias corresponde a 10% do Preço de 
Compra Unitário (PCU);
 O Frete e Seguro correspondem a 3% do Preço de 
Compra;
 O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e 
Serviços) corresponde a 17% já incluso no Preço de 
Compra 
Item Produto PCU IPI 10% 
s/PCU 
Frete/Se
g 3% 
s/PCU 
Sub-
Total 
ICMS 
17% 
CAM 
1 A R$ 
10,00
R$ 
1,00
R$ 
0,30
R$ 
11,30 
R$ 
1,70
R$ 
9,60
2 B R$ 
12,00
R$ 
1,20
R$ 
0,36
R$ 
13,56
R$ 
2,04
R$ 
11,52
Os custos de 
aquisição das 
mercadorias foram de 
R$ 9,60 e R$ 11,52 
respectivamente. 
Apuração do CVV:
Discriminação Valor em %
ICMS 17
CONFINS 2
PIS 0,65
CONT. SOCIAL 0,96
IRPJ 1,2
COMISSÕES 
SOBRE 
VENDAS
2
TOTAL DO CVV 23,81
CONTRIBUIRÃO , EM PERCENTUAL, DA MERCADORIAS PARA
PAGAMENTO DOS CUSTOS FIXOS
 Digamos que essa empresa apresentou um 
resultado da Média Semestral Móvel das Vendas e 
dos Custos Fixos de R$ 25.000,00 e R$ 2.500,00 
respectivamente. De posse desses valores, 
verifica-se qual o percentual que cada mercadoria 
vendida deverá contribuir para o pagamento dos 
Custos Fixos da empresa, através da seguinte 
fórmula: 
CF% = ___Valor do Custo Fixo Médio___
x 100 
Valor das Vendas Brutas Média 
CF% = __R$ 2.500,00__ x 100 = 10% 
R$ 25.000,00 
A taxa proporcional é de 10%, o que significa que 
cada mercadoria arcará com 10% dos Custos Fixos 
através de suas vendas. 
TAXA DE MARCAÇÃO
 A Taxa de Marcação (TM) é o fator que irá definir o 
preço final de venda da mercadoria, sendo que 
para calculá-la utiliza-se a seguinte fórmula: 
TM = ____________100____________
100 – (CF% + CVV% + ML%) 
Onde: 
CF% (percentual de Custo Fixo) = 10,00%
CVV% (percentual de Custos Variáveis de Vendas) = 
23,81%
ML% (percentual de Margem de Lucro) = 10,00%
Agora, basta substituir os índices já calculados 
anteriormente: 
TM = _______________100_______________ = 
100 – (10,00% + 23,81% + 10,00%) 
TM = ___100___ = 1,78 
56,19% 
PREÇO DE VENDA
 Obtendo esses parâmetros podemos calcular o Preço de 
Venda (PV)
PV = CAM x TM 
PV (A) = R$ 9,60 x 1,78, portanto: PV = R$ 17,09 unid. À 
vista
PV (B) = R$ 11,52 x 1,78, portanto: PV = R$ 20,51 unid. 
À vista
VISÃO DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA
Uma das principais características das empresas do setor 
industrial é a utilização de recursos disponíveis para 
transformar matéria prima em produtos acabados.
Precisamos entender as maneiras pelas quais os custos e 
despesas são alocados em cada processo, desde a 
aquisição de matérias primas até o produto final vendido. 
Classificação de Investimentos, Custos e Despesas
É de fundamental importância que esses gastos sejam 
classificados de forma que se possa identificar sua 
representatividade junto aos produtos, visando assim uma 
correta apuração do resultado da entidade.
Investimentos - São as compras efetuadas pela empresa 
que tem potencial para geração de benefícios 
futuros. Essas compras são consideradas 
investimentos até o momento de sua ativação (uso).
Custos - São gastos que se identificam direta ou 
indiretamente com o processo de transformação de 
um produto.
Despesas - São gastos relativos direta ou indiretamente 
na obtenção de receitas.
Matérias Primas
O êxito da produção depende parcialmente do fluxo de 
abastecimento de matérias primas de boa qualidade, 
baixo custo e atendendo as necessidades do 
momento.
O custo das matérias primas pode sofrer impacto tanto 
físico, pois a sua qualidade pode afetar diretamente o 
seu consumo pela produção, como também 
financeiro, pois as variações de preços e condições do 
mercado afetam tanto os valores dos estoques, 
quanto os produtos manufaturados.
Estoques
O método para avaliação de estoques é de 
fundamental importância para as empresas do 
segmento industrial.
As matérias primas são diretamente contabilizadas aos 
produtos. 
Existe a possibilidade de haver consumo anormal 
durante o processo de transformação. Em 
determinados casos, essas perdas podem ser 
recuperadas através da reutilização em novos 
produtos. 
Mão de Obra Direta
A Mão de Obra Direta é aquela relativa ao pessoal que 
trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, 
desde que sejam possíveis a mensuração do tempo 
despendido e a identificação de quem executou o 
trabalho, sem que haja a necessidade de qualquer 
apropriação indireta ou por rateio.
Custos Indiretos de Fabricação (CIF’s)
São gastos envolvidos no processo de transformação, 
mas que só podem ser atribuídos às unidadesproduzidas utilizando-se critérios de alocação como 
rateios, médias e divisões proporcionais.
À medida em que as novas tecnologias diminuíram os 
custos de Mão de Obra Direta, essas inovações 
trouxeram um aumento considerável dos Custos 
Indiretos como Depreciação de Máquinas, Consumo 
de Energia, Depreciação, etc. 
O sistema de Custeio Baseado em Atividades (ABC -
Activity Based Costing) surgiu com finalidade de 
atribuir de forma mais apropriada esses custos às 
unidades produzidas.
Custeio por Absorção, Variável, Real e Padrão
A contabilidade de custos pode adotar diferentes 
formas de custeio e, consequentemente, de apuração 
de resultado, sempre buscando atender a 
necessidade do usuário da informação.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Todos os custos fixos e variáveis são 
apropriados ao produto.
CUSTEIO VARIÁVEL - É um método de grande utilidade para fins 
gerenciais. Nele, todos os custos e despesas variáveis e fixos 
dos produtos num período são confrontados com as receitas 
geradas por esses mesmos produtos.
CUSTEIO REAL - Os departamentos recebem os custos reais de 
matéria prima, mão de obra direta e custos indiretos de 
fabricação 
CUSTEIO PADRÃO - Os custos são predeterminados antes do 
início da produção. Os custos dos produtos, operações e 
processos são determinados através do emprego de padrões 
já estabelecidos. 
MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
TANTO OS SISTEMAS DE CUSTO REAL, CUSTO PADRÃO, CUSTEIO
POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL PODEM SER USADOS EM
CONEXÃO COM DIFERENTES MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE
CUSTOS DENTRO DA CADEIA PRODUTIVA DAS INDÚSTRIAS
Custo por Processo
Consiste na determinação dos custos por 
departamentos/processos por um determinado 
período de tempo. O custo do produto representa a 
soma dos custos de cada departamento necessários 
para a fabricação do produto. Esse método é 
utilizado por indústrias com produtos padronizados 
e produção contínua.
Custo por Ordem de Fabricação
Os custos são identificados diretamente com cada ordem 
de fabricação e controlados separadamente durante a 
produção. Esse método é utilizado em indústrias com 
produção descontínua.
CUSTOS EM SERVIÇOS
A moderna contabilidade de custos em empresas não 
industriais
 “Com o advento da nova forma de usar Contabilidade de 
Custos, ocorreu seu maior aproveitamento em outros campos 
que não o industrial. No caso de instituição não tipicamente 
daquela natureza, tais como instituições financeiras, empresas 
comerciais, firmas de prestação de serviços etc., onde seu uso 
para efeito de balanço era quase irrelevante (pela ausência de 
estoques), passou-se a explorar seu potencial para o controle 
e até para as tomadas de decisões.
 Mesmo nas empresas prestadoras de serviços que 
eventualmente faziam uso de Custos para avaliação dos 
“Estoques de Serviços em andamentos”, ou seja, para a 
avaliação dos custos incorridos em projetos ainda não 
acabados, seu campo alargou se de maneira formidável.
 “É hoje relativamente comum encontrarmos Financeiras, 
Lojas Comerciais, escritórios de Planejamento, de Auditoria, 
de Consultoria etc., utilizando se de Contabilidade de Custos.”
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
 Custeio significa Apropriação de Custos. Assim, existem 
Custeios por Absorção, Custeio Variável, ABC etc..
 Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação 
dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos, 
nascido da situação histórica mencionada. Consiste na 
apropriação de todos os custos de produção aos bens 
elaborados, e só os de produção, todos os gastos 
relativos ao esforço de produção são distribuídos para 
todos os produtos ou serviços feitos.
 Dentre outros Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos, 
separei o Principio da Realização da Receita, como foco para 
elaboração do trabalho.
 Contabilmente temos um principio que deve ser estudo 
para melhor aplicação é o Principio da realização da 
Receita. ”A receita é considerada realizada e, portanto, 
passível de registro pela Contabilidade, quando 
produtos ou serviços produzidos ou prestados pela 
Entidade são transferidos para outra Entidade ou pessoa 
física com a anuência destas e mediante pagamento ou 
compromisso de pagamento especificado perante a 
Entidade produtora.”
 Exemplo: Uma empresa de Auditoria em 16/07/2011 foi 
contratada para auditar as demonstrações de resultado 
e cobrou o equivalente a R$ 90.000,00 pelos serviços de 
240 horas. 
 Com base em informações obtidas pela contabilidade, a 
contratada possui a seguinte demonstração por método 
do Custo por Absorção
AO FINAL DO MÊS VERIFICOU SE QUE 120 HORAS DO TOTAL
CONTRATADO JÁ TINHA SIDO PRESTADO.
COMO RECEITA, QUANTO TEMOS DE RESULTADO NO MÊS?
Valor cobrado da consultoria: R$ 90.000,00 
Horas Fixadas: 240 h 
Data de inicio: 15/07/2011
Hora executadas até 31/07/2011 120 hora
RECONHECIMENTO DO RESULTADO
 Contabilização do pagamento em 15/07/2011
 Ativo - Caixas/Bancos 
 Passivo - Adiantamento de Fornecedores...............................R$ 90.000,00
 Importante ressaltar que neste momento não houve reconhecimento de 
receita ou despesa. Este reconhecimento de resultado acontecera quando 
transferirmos os serviços para a outra Entidade.
 Contabilização do reconhecimento do resultado em 31/07/2011.
 Passivo - Adiantamento de Fornecedores
 Resultado – Receita com Prestação de Serviços.......................R$ 45.000,00
 Neste primeiro momento a contratada reconheceu como resultado o valor 
proporcional ao serviço prestado. O mesmo acontecerá com a despesa.
 A parte do resultado relativa ao serviço só pode ser reconhecida no 
momento em que os serviços são prestados. 
A PARTE DO RESULTADO RELATIVA AO SERVIÇO SÓ PODE SER RECONHECIDA NO MOMENTO EM
QUE OS SERVIÇOS SÃO PRESTADOS. 
FORMAÇÃO DE PREÇOS.
FORMAÇÃO DE PREÇO: UM PROCESSO COMPLEXO E ABRANGENTE
A formação de preços é muito mais do que o simples processo de acumular custos e 
acrescentar uma margem de lucro. Para que o preço calculado produza consequências
satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios devem ser observados:
1. Distribuição dos custos comuns entre produtos e serviços 
A distribuição dos custos comuns é denominada rateio dos custos indiretos. Esta é uma 
das tarefas mais difíceis de executar porque qualquer critério de rateio escolhido sempre 
conterá algum grau de subjetividade. O melhor a fazer é escolher o critério de rateio mais 
aplicável às características da empresa e do processo de produção ou operação, mas sem 
perder de vista que o objetivo final do rateio é que o total dos custos comuns (custos 
indiretos) seja coberto. 
2. Volume de produção para cálculo do custo unitário 
Para fins de formação de preço, o volume a ser considerado é aquele para o qual os 
custos foram assumidos. Isto significa que para fins de formação de preço, deve ser 
considerada a capacidade de produção e não a quantidade que foi produzida. Alguns 
ajustes podem ser feitos sobre a capacidade de produção (inclusão de um fator de 
ociosidade natural, por exemplo). 
3. Tributação
Um dos itens formadores do custo e portanto, do preço, são os impostos incidentes 
sobre o resultado da empresa, como é o caso do Imposto de Renda e Contribuição Social 
das empresas. Por sua vez, o resultado a ser estimado dependerá, entre outros 
fatores, do próprio preço que está sendo calculado, o que gera alguma circularidade no 
cálculo do preço. Para algumas empresas a alíquota de tributação em cada mês depende 
do faturamento nos doze meses anteriores. Assim, para estimar adequadamente a 
alíquota média de tributação ao longo de uma ano, é necessário trabalhar com um 
período de vendas de vinte e quatro meses, sendo doze realizados e doze projetados.
Este exemplo indicaque a formação de preço não é um processo de cálculo exato, mas 
sim estimado.
4. Tratamento dos custos variáveis não padronizados 
Na maioria dos casos, os custos variáveis são bem padronizados. Por exemplo, na 
fabricação de um modelo de mesa, o custo da madeira usada pode ser calculado de 
forma bastante precisa. Por outro lado, para uma empresa varejista que aceita vários 
tipos de cartão de débito, de crédito, vale refeição, cada um deles tem um custo 
diferente. Por esse motivo, para achar o percentual de custo desse tipo de venda em 
relação ao total, é necessário que se estime a parcela de venda recebida para cada tipo 
de cartão. Será preciso usar a série histórica de dados e ajustá-la a eventuais tendências 
futuras para poder projetar o percentual médio desse tipo de custo variável em relação 
às vendas e, consequentemente, ao preço.
5. Inclusão de todos os custos de oportunidade 
Os denominados “custos não caixa” precisam ser incluídos e, além disso, serem computados 
corretamente. Por exemplo, nas pequenas e médias empresas, o valor do pró-labore dos 
sócios costuma ser baixo (um salário mínimo) por razões de economia tributária. Entretanto, o 
valor real do trabalho desses sócios (custo de oportunidade) pode ser bem maior do que o 
pró-labore que formalmente é pago. Assim, o verdadeiro valor do trabalho dos sócios deve 
ser considerado para fins de formação de preço. Em geral, o custo oportunidade mais 
significativo é o custo do capital investido. Ele deve ser incluído com o uso do método do 
retorno do investimento em lugar do tradicional mark up. Além disso, deve ser usado o calculo 
de depreciação.
6. Distorção do objetivo da formação de preços 
O processo de formação de preços não deve buscar transformar a empresa numa repassadora 
de custos. Deve ter, antes de tudo, o objetivo de análise de preços que eventualmente 
poderá mostrar que a empresa não tem competitividade para oferecer aquele produto ou 
serviço. Exemplo. Uma empresa, por motivo de dificuldades financeiras, está com seus 
equipamentos de produção operando além da vida útil recomendada. Em consequência, terá 
custos elevados de manutenção e custos decorrentes de perdas com paradas não 
programadas. Nessas condições, seu custo será mais elevado do que o de seus concorrentes 
que operam com os equipamentos dentro da vida econômica. O preço encontrado nessas 
condições deveria sinalizar que essa empresa perdeu sua competitividade ao invés de ser 
imposto ao mercado.
Modelo básico de formação de preço
O método de formação de preços mais tradicional consiste em calcular o custo 
total unitário do produto e acrescentar uma margem de lucro, também chamada 
markup. O percentual de markup deve ser calculado de forma a gerar a taxa de retorno 
desejada sobre o investimento próprio da empresa. Uma vez que sobre o preço de venda 
incidem alguns encargos (impostos, comissões, etc.), isto precisa ser levado em conta no 
processo de cálculo do preço que por este motivo não será a simples aplicação do markup 
sobre o custo. Num processo de formação de preços mais rigoroso, outros ajustes se fazem 
necessários. Entre eles podem ser citados: prazo de pagamento concedido pelos 
fornecedores, prazo de pagamento concedido aos clientes, prazo de recolhimento de 
impostos incidentes sobre o preço. 
O modelo básico de precificação com base no markup sobre o custo considera os seguintes 
elementos:
Neste modelo básico, o preço de venda é calculado a partir do seguinte raciocínio: o preço de venda 
menos os encargos sobre vendas deve ser igual ao custo de produção/operação mais a margem de 
lucro desejada. A representação dessa igualdade a partir dos elementos e respectivos símbolos 
apresentados antes é a seguinte:
Exemplo:
O custo unitário de um produto é R$ 200,00. O percentual de encargos incidentes sobre o preço de 
venda é de 27%. Digamos que a empresa precise aplicar um percentual de 32,4% sobre o custo 
(markup) de modo a obter sua meta de retorno de 16% ao ano sobre o investimento. O preço de 
venda será:
Tomada de Decisão
O Papel da Controladoria e do Controller no 
Processo de Tomada de Decisão.
“O órgão administrativo Controladoria tem por
finalidade garantir informações adequadas ao processo
decisório, colaborar com os gestores em seus esforços de
obtenção da eficácia de suas áreas quanto aos aspectos
econômicos e assegurar a eficácia empresarial, também sob
aspectos econômicos, através da coordenação dos esforços
dos gestores das áreas”. ¹
[1] MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. Florianópolis: UFSC, 1993. p. 85
“O processo decisório é influenciado pela atuação da
Controladoria por meio das informações de planejamento e
controle”.²
[2] OLIVEIRA, Luis Martins de; PEREZ JR, José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. p. 18
Processo de tomada de decisão 
“Isto significa que não existe um perfil ideal do
decisor, o que não deve constituir um desestímulo à
busca da melhoria e do desenvolvimento gerencial. O
que se configura é uma permissão para que o gerente
seja mais humano, passível de erros, de idas e vindas,
de novas aprendizagens, sem aquela exigência de
perfeição absoluta que os modelos prescritivos exigem”.
[3] OLIVEIRA, Luis Martins de; PEREZ JR, José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. p. 118
As fases do processo de tomada de decisão 
1. “Definição do problema; 
2. Obtenção dos fatos; 
3. Formulação das alternativas.
4. Ponderação e decisão da ação a ser implementada” 4.
[4] FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: teoria e prática.2.ed.São Paulo:Atlas, 1997.p. 34.
Schimidt demonstra na figura abaixo, denominada “Ciclo
de evolução dos negócios”, o fluxo que a informação
percorre, levando a uma tomada de decisão, que gera uma
ação e esta por sua vez produz mais informações. 5
[5] SCHIMIDT, Paulo. (Org.). Controladoria agregando valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.p.85.
Identificação de melhores modelos de decisão 
[6] OLIVEIRA, Luis Martins de; PEREZ JR, José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. p. 18
“As informações de planejamento e controle exigem
sistemas de informação que suportem as decisões. A missão
da Controladoria é otimizar os resultados econômicos da
empresa por meio da definição de um modelo de
informações baseado no modelo de gestão”. 6
Abaixo, alguns modelos para análise:
 Avaliação Global - análise financeira ou análise de balanço, permitem uma visão
global de todas as operações.
 Avaliação Setorial - resultados de cada setor ou contabilidade divisional ou setorial.
 Gestão Operacional - compreende todo o processo produtivo até a entrega do
produto final ao cliente.
 Custos - uma adequada análise é fundamental para o auxilio na tomada de decisões.
 Orçamentos - uma ferramenta de previsão e de controle dos objetivos de cada setor e
fonte de informação para tomada de decisão.
CONCLUSÃO
 A correta gestão de custos com análise de cada direcionador 
proporciona a empresa a sua continuidade no mercado 
independente do setor de atuação;
 O processo de formação de preços é naturalmente abrangente e 
complexo e, por isso, bastante desafiador. A não aceitação desse 
fato conduz habitualmente a decisões erradas. Em muitos casos, 
as conseqüências de decisões erradas de preço não se fazem 
sentir de imediato. É exatamente nesse ponto onde a precificação 
incorreta pode ser mais danosa para a empresa;
 A Tomada de Decisão tem que levar em consideração as várias 
nuances do complexo ambiente organizacional considerando que 
as decisões deve levar a organização a otimização de seus 
recursos, redução de custos, elevação de desempenhoe ganhos 
de resultados.

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