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IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇO E NO ORÇAMENTO
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO 
A constante mudança no cenário econômico, a alta concorrência e exigência do mercado levam as organizações a buscarem subsídios que possam dar suporte aos gestores no processo decisório. Dentre estes subsídios, tem-se a Contabilidade de Custos, que oferece suporte não só ao atendimento da legislação, mas também proporciona apoio a decisões gerenciais, por meio dos métodos de custeio, por exemplo: Método de Custeio por absorção e Método de Custeio Direto e Variável. De um lado apresenta-se o agrupamento dos métodos que consistem na alocação de custos indiretos através de rateios e estimativas e de outro os métodos de custeio direto/variável, cuja apropriação não constitui nenhuma dificuldade e elimina a necessidade de rateios, além de ser recomendável para fins gerenciais. O estudo aborda o sistema de custos, as principais diferenças entre os métodos de custeio e a importância do conhecimento da legislação tributária.
1. INTRODUÇÃO
Compreende-se que uma das dificuldades enfrentadas por empresários e administradores, em grande maioria das empresas, está na forma de compor o preço correto de venda, a passos que amortize todos os custos e despesas e ainda traga lucro para o desenvolvimento da empresa. Para Leone (2010), a contabilidade de custos sempre observa os custos de forma diferente, onde assim se faz possível adotar novas formas de avaliação que atendam às necessidades gerenciais exigidas na área produtiva e estabelecer sistemas de custo. 
Um preço definido de modo equivocado, sem a correta verificação dos processos e dados e sem a correta leitura dos mesmos pode levar um negócio à ruína (BRUNI, 2010). De acordo com Assaf (2005), uma política de preços pode levar a alcançar os objetivos de lucratividade, crescimento a longo prazo, desenvolvimento de pessoal, atendimento qualificado. 
O presente artigo, foi abordado um aspecto contábil, pretende –analisa os dois principais métodos de custeio, a formação do preço dos produtos oferecidos, e analisar a influência que os tributos têm nas empresas e suas consequências num mercado altamente competitivo.
O gestor de uma empresa de qualquer porte deve pensar estatisticamente nos dias de hoje, pois é tão necessário quanto a habilidade de comando, quanto ler e interpreta as informações disponíveis devido ao mercado está cada mais competitivo, e as empresas evoluído significativamente quanto a econômico-financeira nos últimos anos. Contudo, uma das áreas de vital importância é a formação do preço dos produtos ou serviços oferecidos com a devida exatidão.
No caso de uma empresa comercial o sistema de formação de preços pode ser visto com visto como mais simples em comparação a uma indústria, uma vez que ela adquire e revende as mercadorias. Entretanto a apuração desses valores deve ser realizada com muita cautela, pois uma pequena alteração no valor do fornecedor, ou seja, no preço de aquisição, poderá refletir no preço de venda. Dentro do custo dessas mercadorias adquiridas pelas empresas comerciais, deve se dar atenção aos tributos passíveis de recuperação.
Depois de estruturado, o sistema de custos disponibiliza aos administradores dados e informações para as tomadas de decisões. Uma das decisões que podem ser tomadas a partir dos Custos é a determinação do Preços.
Para isso foi efetuada pesquisa bibliográfica o desenvolvimento deu-se através de estudos teóricos, baseando-se em vários autores com o intuito de fundamentar o estudo sobre as suas utilizações de artigos que discute o tema em questão. O objetivo geral - é identificar os fatores que podem influenciar nos resultados presentes no Impacto dos custos na formação de preço e no orçamento. Resultados
e discussões – A formação de preço e no orçamento é uma atividade de suma importância para qualquer negócio. Com base neste estudo, um bom controle de custos afeta diretamente o futuro de uma organização. A gestão do custo de uma empresa se torna importante para compor controles, e como a partir deles se pode tomar decisões com relação aos preços de concorrentes e como se obter lucro.
Buscou-se saber como a questão norteado da pesquisa o Impacto dos custos na formação de preço e no orçamento em empresas? 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
GESTÃO DE CUSTO
De acordo com o conceito de Crepaldi (2004) a gestão de custos é um conjunto de técnicas utilizadas para a análise dos gastos durante as operações da organização, onde antigamente era apenas para atividades industriais, porém desenvolvida e ampliada, a partir da Revolução Industrial, para as atividades comerciais e de serviços. É um conjunto de informação com dados relacionados a mão de obra direta, a matérias-primas e aos custos indiretos gerando informações aos agentes internos ou externos (GUERREIRO, 2011).
A gestão de custos são decisões tomadas diariamente, sejam em canário pessoal ou na vida organizacional. Era através da contabilidade de custos que comerciantes obtinham respostas de que seus negócios estavam lucrando ou não, confrontando a receita com as despesas dentro do mesmo período (SANTOS, 2008).
Segundo Wernke (2004), os custos são gastos decorrentes do processo de fabricação de bens, ou seja, produção, ou da prestação de serviços, que podem ser identificados na utilização da matéria-prima, pagamento de salários e depreciação. Os custos são avaliações monetárias que toda organização deve enfrentar, são parte importante no processo decisório que contadores se envolvem na coleta e análise. 
Conforme Martins (2003) as despesas são definidas como sendo bens e serviços consumidos de forma direta ou indireta para a aquisição de receita sendo citado como exemplo, a comissão de venda. As despesas, juntamente com os custos, constituem os gastos. Segundo Megliorini (2012) despesas correspondem à quantia dos gastos que foram consumidos para dirigir a organização e concretizar as vendas. 
Os custos podem ser classificados como diretos e indiretos e considerados em fixos e variáveis. Assegura Schier (2006) que materiais ligados diretamente aos produtos são custos diretos e aqueles difíceis de identificar são custos indiretos e precisam de um critério de rateio para identificar. O mesmo autor afirma que os custos fixos não sofrem alterações, porem os custos variáveis sofrem mudança em relação a quantidade produzida, aumentando se aumentar a produção. 
Classificar os custos em direto ou indireto tem como objetivo identificar e tornar o mais concreto possível, todos os custos que envolvem o bem ou serviço, como também seu domínio. Aos custos identificados facilmente é classificado como custo direto (LEONE, 2012). Segundo Silva et al. (2013), uma boa definição para os custos diretos remete aqueles 4 identificados diretamente na fabricação do bem, o produto ou serviço da empresa, fácil de serem identificados pois não é preciso utilizar métodos de rateio para sua apuração
Todo custo que precisa de um parâmetro para ser identificado, como taxas de rateio ou critérios de alocação, para ser somado ao bem ou serviço é classificado como custo indireto (LEONE, 2012). Segundo Silva et al. (2013) custos indiretos são aqueles que para pertencerem aos produtos, necessitaram algum critério de rateio pela dificuldade na identificação como o aluguel, seguro da fábrica, salários, entre outros. Segundo Carvalho (2012) os custos diretos são classificados como o que pode ser consumido, medido, contado ou controlado durante o processo. 
Aqueles com difícil identificação e que necessitam de rateio são classificados como indiretos. A gestão de custos são decisões tomadas diariamente, sejam em cenário pessoal ou na vida organizacional. Era através da contabilidade de custos que comerciantes obtinham respostas de que seus negócios estavam lucrando ou não, confrontando a receita com as despesas dentro do mesmo período (SANTOS, 2008). Custos variáveis oscilam em relação à quantidade vendida ou ao nível produzido. 
À medida que aumenta ou diminui a quantidade da produção de um determinadoproduto ou sua venda, o valor dos custos varia, aumentando ou diminuindo. Todavia, este tipo de custo começa a existir a partir do instante que a organização dá início à produção e venda de seus produtos.
Os custos fixos são aqueles que não variam, independente do volume de produção. Isto significa que, produzindo ou vendendo independentemente da quantidade, os fixos existirão podendo haver oscilações periódicas em função de racionalizações ou estrutura.
MÉTODOS DE CUSTEIO
 Os Métodos de Custeios são critérios que a empresa utiliza para fazer uma apropriação dos custos em sua produção ou comercialização. Existem diversos métodos de custeio que podem ser utilizados tanto pelas organizações industriais quanto pelas comerciais e prestadoras de serviços, sejam elas com ousem fins lucrativos. 
O Método de Custeio é um modelo para a decisão, mensuração e informação. A mensuração da receita dos produtos e serviços, recursos e atividades da empresa têm como fundamento o preço de mercado. Segundo Martins (2003): Custeio significa apropriação de Custos. O principal objetivo do sistema de custeio é determinar o custo incorrido no processo de produção de bens ou prestação de serviços.
No cenário empresarial atual, e de grande importância que se tenha precisão
das informações, o que auxilia as empresas na busca de um melhor desempenho econômico-financeiro e operacional e na análise estratégica do mercado onde atua. A valorização da gestão de custos decorre do crescimento das empresas e do aumento da complexidade no sistema produtivo, os quais elevaram o tratamento dos custos além das determinações contábeis de cunho fiscal (BORNIA, 2010).
Assim, dentre os Métodos de Custeio estão: Método de Custeio por absorção e Método de Custeio Direto e Variável. E possível identificar algumas vantagens e desvantagens no Sistema de Custeio por Absorção, conforme Leone (1996): O sistema considera o total dos custos por produto, que são demonstrados pelos custos fixos e variáveis; O sistema e utilizado para formação dos estoques; O sistema permite apurar os custos por “centro de custos”; O sistema e o adotado pela Legislação Comercial e Fiscal vigente no Brasil.
 MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL 
O Método de Custeio Variável (também conhecido por Método de Custeio Direto, é um dos Métodos de Custeio mais conhecidos e utilizados entre as empresas, principalmente aquelas que trabalham no modelo industrial ou comércio. E um dos principais motivos para isto é sua simplicidade e objetividade.
Os Custos Variáveis (ou Custos Diretos), como o próprio nome sugere, são aqueles que variam de acordo com o volume de produção e vendas da empresa. Ou seja, seus valores dependem diretamente do volume produzido, que por sua vez vai variar conforme volume de vendas efetivadas em um determinado período de tempo.
O Custeio Variável é o método onde apenas os custos variáveis são aplicados aos produtos e os custos fixos lançados diretamente ao resultado como se fossem despesas. Esse sistema também é conhecido como método de custeio direto, por causa dos custos variáveis ser como regra, direta. Custeio Variável é indicado para controles gerenciais, consiste na apropriação somente dos custos variáveis aos produtos. São aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas. (VICECONTI, 2001). 
De acordo com as atividades realizadas pela empresa, podemos classificar os custos de vendas de três formas: CPV, CMV e CSV. 
· CPV (Custo dos Produtos Vendidos) - Este tipo de classificação do custo de vendas geralmente está associado às indústrias, que fabricam os produtos que vendem. Neste caso, o custo dos produtos será composto de matérias-primas e insumos utilizados na fabricação;
· CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) - Já o CMV é utilizado no cálculo dos custos de vendas de empresas de comércio ou que apenas revendem mercadorias. Para as mercadorias vendidas, o custo será o próprio preço de compra do item que será revendido;
· CSV (Custo dos Serviços Vendidos) - Por fim, temos o CSV, que como o próprio nome ajuda a explicar, é o custo dos serviços prestados. Também conhecido como CSP (Custo dos Serviços Prestados), geralmente este tipo de custeio é utilizado em empresas onde não existe a venda de um produto ou mercadoria, e sim a prestação de um serviço, que pode ser desde horas de uma pessoa (como o caso de uma consultoria, escritórios de advocacia, agências de marketing, etc.).
 Para Faria e Costa (2010, p. 238): 
O método de custeio variável preconiza a segregação dos custos em fixos e variáveis. É importante frisarmos que para a valorização dos estoques só serão atribuídos aos produtos os custos variáveis, sendo custos fixos tratamos como custos do período, indo diretamente para a Demonstração do Resultado do Exercício.
Esse método também pode ser chamado de Custeio Direto, pois nele são apropriados somente os custos diretos envolvidos na produção ou comercialização dos produtos. O método de custeio variável não é válido para fins fiscais conforme a legislação brasileira vigente, pois não atende aos princípios da contabilidade.
Sendo apenas os custos variáveis aplicados aos produtos, os custos fixos são lançados diretamente ao resultado como se fossem despesas. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e estimativas e, consequente, e distorções geradas por 
eles.
Megliorini (2012), Barbosa et al. (2011) e Leone (1997) mencionam, entre outras, as seguintes vantagens da utilização do Custeio Variável:
a) Os custos fixos, que existem, independentemente, da produção ou não de determinado bem ou serviço ou do aumento ou redução (dentro de determinada capacidade instalada) da quantidade produzida, são considerados custos do período e, portanto, não são alocados aos bens ou serviços; 
b) Não ocorre a prática do rateio;
c) Identifica os bens ou serviços mais rentáveis;
d) Identifica a quantidade de bens ou serviços que a organização necessita produzir e comercializar para pagar seus custos fixos, despesas fixas e gerar lucro;
e) Os dados necessários para a análise das relações custo/volume/lucro são rapidamente obtidos do sistema de informação contábil.
Em relação aos rateios, Gnisci (2010) reforça que, como a maioria dos custos variáveis são diretos, não necessitam de rateios. Quanto às desvantagens, os autores citam as seguintes:
a) Não é aceito pela auditoria externa das entidades que tem capital aberto e nem pela legislação do imposto de renda, bem como por uma parcela significativa de contadores. A razão disso é porque o custeio variável fere os princípios fundamentais de contabilidade, em especial, os princípios de realização da receita, da confrontação e da competência; 
b) Crescimento da proporção dos custos fixos na estrutura de custos dasorganizações, devido aos contínuos investimentos em capacitação tecnológica e produtiva;
c) Na prática, a separação de custos fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois, existem custos semivariáveis e semifixos, podendo no custeamento diretoincorrerem problemas de continuidade para a empresa.
Crepaldi (2004) salienta que o método de custeio variável segue os princípios de contabilidade do regime de competência e confrontação, por esse motivo não é reconhecido para efeitos legais. No entanto é de grande auxilio para a tomada de decisão gerencial.
Exemplo de Cálculo de Custo Variável (Custo Direto)
Vamos partir para um exemplo prático utilizando uma empresa fictícia que produz chocolates. Vamos imaginar que em um determinado mês esta empresa está planejando vender 10.000 unidades de trufas e 10.000 unidades de bombons, a R$ 3 e R$ 2 cada unidade respectivamente. Este volume de vendas gerará então para a empresa um faturamento de R$ 50.000, conforme imagem abaixo:
Todavia, para produzir as trufas e bombons, a empresa precisará adquirir as matérias-primas e insumos (chocolate, recheios, etc.) utilizados na produção dos itens vendidos. Independente do quanto de matéria-prima a empresa comprar, o que importa para o cálculo do Custo Variável é a quantidaderealmente utilizada na produção dos itens vendidos.
Sendo assim, é de extrema importância conhecermos a quantidade de cada matéria-prima utilizada para produzir 1 unidade de trufa e também para a produção de 1 unidade de bombom. Assim, fazendo um cálculo simples podemos chegar ao Custo Variável Unitário de cada produto (quantidade de matéria-prima necessária multiplicada pelo preço de compra da matéria-prima). E por fim, multiplicando o custo unitário pela quantidade total do item vendida, temos o Custo Variável Total ou CPV (Custo dos Produtos Vendidos).
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
O método de Custeio por Absorção é o método válido para a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, obedecendo aos princípios fundamentais da Contabilidade. Para Crepaldi (2002) o custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação fiscal e pela legislação comercial. 
Um ponto importante referente ao sistema de Absorção diz respeito aos custos fixos, visto que estes não sofrem variação em razão do volume de produção. Para estes custos serem identificados aos produtos, os mesmos deverão ser rateados, ou seja, divididos de acordo com algum critério, tais como número de unidades, número de horas de produção. 
A principal distinção existente no uso do Custeio por Absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos. (MARTINS. 1998).
Barbosa et al. (2011) citam as seguintes vantagens da utilização desse método:
a) Segue os princípios contábeis, sendo o método formalmente aceito, como requerido pela legislação do imposto de renda para propósitos de lucro; 
b) Agrega todos os custos, tanto os diretos quanto os indiretos;
c) Pode ser menos custoso de implementar, desde que não requeira a separação dos custos em fixos e variáveis.
Os autores citam também as seguintes desvantagens:
a) Os custos, por não se relacionarem com este ou aquele bem ou serviço, são quase sempre distribuídos com base em critérios de rateio com grande grau de arbitrariedade;
b) O custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção, e o custo de um produto pode variar em função da alteração de volume de outro produto;
c) Os custos fixos existem independentes, da fabricação ou não desta ou daquela unidade e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que ocorram oscilações (dentro de certos limites), portanto não devem ser alocados aos bens e serviços.
Pode-se considerar o custeio por absorção como o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
Exemplo de Cálculo de Custo por Absorção (Custo Integral)
 A exemplo do que fizemos com o Método de Custeio Variável, vamos entender na prática como aplicar o Custo por Absorção. Para isto, vamos imaginar que nossa pequena fábrica de chocolate tenha R$ 18.500 de Custos Fixos.
Veja que estamos falando de Custos Fixos, mas todos ainda são relacionados à produção. Não há nenhuma Despesa Administrativa listada na imagem. Estes Custos, como o próprio nome diz, são fixos. Acontecendo ou não a venda dos produtos, eles continuarão a existir.
O que precisamos agora é achar uma forma de cada um dos produtos vendidos pagar um pedacinho destes Custos Fixos. Para isto, precisamos de um “driver de custeio”. Este “driver”, em tradução literal, é exatamente um direcionador dos Custos Fixos para cada produto vendido. O driver de custeio mais comumente utilizado é o tempo de produção de cada item.
Neste sentido, vamos imaginar que cada trufa leve 5 minutos para ser produzida, enquanto cada bombom precisa de 3 minutos. Quando multiplicamos este tempo pelo volume total de trufas e bombons produzidos no mês, chegamos à conclusão que vamos precisar de 80.000 minutos para confeccionar as 10.000 trufas e os 10.000 bombons.
Agora ficou fácil. Temos o tempo necessário para cada trufa e cada bombom, o tempo total de produção dos 20.000 itens e também os Custos Fixos. Basta fazer uma regra de três e encontrar o quanto cada unidade deve absorver dos Custos Fixos. Veja na imagem abaixo como ficaria nosso exemplo:
3. METODOLOGIA
A metodologia utilizada tem o caráter qualitativo, a busca das pesquisas bibliográficas com alguns autores referentes ao tema ocorreu no mês de novembro de 2022, pois é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, busca por artigos científicos, páginas de web sites da Scietific Electronic Library Online (Scielo), que seria mais delimitada na busca do que se procura ,visando um melhor entendimento do objetivo do estudo com o tema: Impacto dos custos na formação de preço e no orçamento
O referencial teórico aborda o assunto a partir do levantamento, foram encontrados os artigos citados a baixo:
	 TÍTULO
	 AUTORES
	 ANO
	
GESTÃO DE CUSTO
	LEONE, George Sebastião 
	2012
	
	SANTOS, Joel J.
	2008
	
	WERNKE, Rodney,
	2004.
	
	GUERREIRO S.
	2011
	
MÉTODOS DE CUSTEIO
	MARTINS, E
	2003
	
	LEONE, G. G.
	2012
	
	BORNIA.A. L.; FAMÁ, R
	2010
	
MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO 
OU VARIÁVEL 
	MEGLIORINI, Ivandir
	
	
	LEONE, George Sebastião Guerra
	2012
	
	VICICONTE Eliseu,
	2011
	
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
	CREPALDI, Silvio Aparecido
	2004
	
	MARTINS, E
	1998
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O tema proposto neste estudo considera a importância da formação de preços correta e seu impacto no sucesso e na lucratividade que a determinação de preços pelo custo é provavelmente o método mais utilizado pelas empresas. Diante dessas exposições propõe-se investigar a seguinte questão: Como o Impacto dos custos na formação de preço e no orçamento em empresas? 
O processo de formação de preço nada mais é do que a análise realizada pelo empreendedor ao definir qual será o valor cobrado por determinado produto ou serviço oferecido por ele, levando em consideração alguns fatores, como custos, margem de lucro, despesas fixas e variáveis, dentre outros elementos.
Para que o negócio possa ser lucrativo, é necessário que o empreendedor contabilize detalhadamente todos os custos antes de definir o preço de venda de seu produto ou serviço. Isso significa levar em consideração todas as despesas envolvidas, sejam elas matéria-prima, custos fixos, custos variáveis, mão-de-obra, deslocamento, dentre outros, para que os valores cobrados cubram essas despesas e ofereçam lucro para que a empresa possa crescer.
Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. Esse cálculo serve para a empresa obter um parâmetro inicial ou parâmetro de referência para análises comparativas, porque atualmente, a determinação do preço está sendo cada vez mais influenciada por fatores de mercado e menos por fatores internos.
Entretanto, toda a empresa deve saber o preço de venda orientativo, ou seja, o preço mínimo pelo qual deve vender seus produtos e avaliar se o mesmo é adequado. Portanto, além dos custos diretos e indiretos do produto e a margem de lucro, deverá ser levado em conta também a concorrência e os desejos do mercado consumidor.
E como forma orientativa, a formação de preço de venda pode ser simplificada pela equação: 
Preço de Venda = Custos + Despesas + Impostos + Lucro. 
Onde: 
- Custos – correspondem aos gastos produtivos ou incorporados no produto;
- Despesas – correspondem aos gastos comerciais (vendas), administrativos e financeiros;
- Impostos – incidentes sobre as vendas;
- Lucro – representa a remuneração do empresário. 
E com base nesses dados, a empresa terá subsídios para calcular o preço de venda. O cálculo de preço sobre os custos é chamado de preços de dentro parafora, o ponto de partida é o custo apurado, poderá optar pelo método de custeio por absorção ou pelo método de custeio variável para o cálculo do preço. 
5. CONCLUSÃO
A pesquisa evidenciou que há o entendimento dos gestores quanto ao impacto dos custos sobre o desempenho no Impacto dos custos na formação de preço e no orçamento andam sempre lado a lado e são essenciais para a saúde financeira e sustentabilidade de qualquer negócio, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, os quais podem ser sintetizados e interpretados para prover subsídios para a tomada de decisões. 
Os custos de todo processo, é ferramenta fundamental na precificação. Também foi deduzido que a margem de contribuição é o valor remanescente, o qual é usado para pagar os custos fixos. Por fim, a escolha do regime tributário que irá acompanhar a empresa durante todo o ano calendário configura uma importante decisão para o resultado crescente da empresa, tendo em vista que não basta apenas escolher um regime pela área de atuação ou pela receita bruta, mas sim mediante a uma análise a ser calculada e planejada.
Em relação aos recursos utilizados na produção, a contabilidade de custos revela seu valioso auxílio para avaliação dos resultados. Ela se encontra em cada processo e está no controle dos gastos como também para a formação do preço. Com isso, o objetivo central desse estudo foi mostrar a elaboração do preço da venda como também os impactos que os tributos podem trazer no resultado da empresa. Diante disso, foi possível conceituar e definir o método de formação de preço através do mark-up, as formas de tributação encontradas no Brasil e o resultado da empresa sobre cada recolhimento tributário. 
A respeito do cálculo do preço de venda, estudaram-se os métodos de sua formação para conseguir sugerir um preço de venda com base nos custos. No que tange as formas de tributação empresarial, foi estudado e definido as suas formas para conseguir uma comparação sobre qual tributação tem melhor impacto nos resultados da empresa.
REFERÊNCIAS
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 3 ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle.
3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, Joel J. . Análise de Custos: remodelado com ênfase para custo marginal,
relatórios e estudos de caso. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2012
GUERREIRO . S . Impacto dos Custos e Preços - Formação e Análise. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 2011. 125-135 p. ISBN 85-221-0202-3.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9ª. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2003. ISBN
85-224-3360-7
LEONE, G. G. Custos Um enfoque administrativo. 12. ed. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, v. 1,2012. 18 p. ISBN 85-225-0258-7.
MEGLIORINI, Ivandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2012.
BORNIA.A. L.; FAMÁ, R. Impacto de custos e formação de preço: com aplicações na
calculadora HP 12C e Excel. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010
FREIRE, Mafalda. Pesquisa da Front & Sullivan aponta o futuro industrial da IoT no Brasil. São Paulo, 2017. Disponível em: 
<http://www.bitmag.com.br/2017/05/pesquisa-da-frostsullivan-aponta-o-futuro-industrial-da-iot-no-brasil/?inf_by=5aa8c8bf671db838388b4ff2 >. Acesso em: 21 mar. 2018.
MIGLIOLI, Afrânio Maia. Tomada de decisão na pequena empresa: Estudo multi caso
sobre a utilização de ferramentas informatizadas de apoio à decisão. Dissertação (Mestrado
em Engenharia da Produção) – EESC/Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. Atlas, 2000.
1 Igo Emiliano Alves Martin (2995433)
2 Joaquim Renato Sales
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Contábeis (CTB1453) – Prática do Módulo I - Goianesia do Pará-PA –21/11/2022
	
	
	
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