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1a Questão (Ref.:201803449237) Pontos: 0,1 / 0,1 A localização do pelourinho no centro da maior parte das cidades portuguesas do século XVI representava, segundo Stuart Schwartz (Burocracia e sociedade no Brasil Colônia, Editora Perspectiva, 1979), ¿a crença ibérica de que a administração da justiça era o atributo mais importante do governo [ao mesmo tempo em que] portugueses e espanhóis dos séculos XVI XVII achavam que a administração imparcial da lei e o desempenho honesto do dever público asseguravam o bem-estar e o progresso do reino.¿ Assim, no que se refere à organização judicial portuguesa que, progressivamente, foi se estruturando de forma mais consistente a partir da ascensão da dinastia de Avis em 1385, é CORRETO afirmar que: A presença do JUIZ DE FORA e do CORREGEDOR nas vilas e cidades portuguesas representava as investidas da monarquia no sentido de limitar o controle judicial-administrativo exercido pelos poderes locais. Na estrutura judicial portuguesa, a Casa do Cível tinha jurisdição somente sobre as causas cíveis que envolvessem grandes somas, ficando as pequenas causas sob jurisdição da Casa de Suplicação. O Desembargo do Paço se configurava como um tribunal de recursos para as questões judiciais e administrativas das colônias. Os juízes ordinários eleitos para os ¿conselhos¿ municipais eram, normalmente, ¿letrados¿ e dificilmente se deixavam pressionar pelos poderes locais em suas decisões. A lei canônica e as questões religiosas encontravam-se sob a égide de um sistema de cortes e de funcionários eclesiásticos submetidos à organização civil-judiciária. 2a Questão (Ref.:201803450143) Pontos: 0,1 / 0,1 Qual o significado, no plano internacional, da necessidade de uma Constituição no Brasil após a sua declaração de independência? Dependência política de Portugal. Condição para celebrar tradados, ainda que com a anuência portuguesa. Prover ingerência direta noutros Estados. Fixar a coroa portuguesa em seu território original. Reconhecimento como Estado. 3a Questão (Ref.:201803450213) Pontos: 0,0 / 0,1 As capitanias hereditárias no Brasil foram doadas por Dom João III entre os anos de 1534 e 1536, totalizando 14 capitanias distribuídas por 12 donatários. Os principais instrumentos jurídicos neste processo eram a carta de doação e a carta de foral. Esta última embora tratasse de diferentes assuntos diferenciava-se da primeira, em regra porque: A primeira atribuía a condição de nobreza para o capitão donatário que poderia transferir seu título de nobreza, hereditariamente, para seus descendentes. A segunda atribuía a condição de proprietário perpétuo das terras da nova colônia para o capitão donatário. Pela primeira o capitão donatário recebia a posse da terra podendo transmiti-la para seus herdeiros mas não podia vende-la; Pela primeira o donatário recebia a posse da terra para vende-la a terceiros que quisessem ocupá-la, enquanto que a segunda só permitia a transferência por sucessão hereditária; Pela segunda Dom João III assumia o dever da Coroa Portuguesa ocupar o território da nova colônia custeando a vinda de migrantes portugueses para o Brasil até que estes encontrassem ouro para pagar a coroa pela ¿Lei dos Quintos¿; 4a Questão (Ref.:201803449828) Pontos: 0,0 / 0,1 Após a descoberta, o litoral do Brasil começou a ser frequentado (e explorado) por outros estrangeiros como por exemplo os franceses. A Coroa portuguesa precisava, portanto, encontrar uma maneira de não perder suas terras conquistadas. A grande dificuldade dava-se pela grande extensão da costa brasileira. Quanto aos mecanismos encontrados pelos portugueses para defender suas terras na América não é correto afirmar: As sesmarias são documentos jurídicos usados pelos donatários para doar terras a colonizadores. A colonização por meio das capitanias hereditárias obteve um grande sucesso e a coroa portuguesa procurou expandi-las numericamente para o interior; O sistema de capitanias hereditárias funcionou como uma ¿privatização da colonização¿ transferindo aos donatários direitos de exploração das terras; As Capitanias Hereditárias foram criadas com intuito de colonizar e demarcar a soberania portuguesa na América Portuguesa; Os donatários recebiam da Coroa portuguesa as cartas forais que disciplinavam direitos sobre a exploração, como cobrar impostos e exercer a jurisdição; 5a Questão (Ref.:201803449556) Pontos: 0,0 / 0,1 Desde a Revolução de Avis, se procurou chegar a uma codificação geral das leis do Reino de Portugal, buscando o ordenamento jurídico e tendo no Direito Romano o seu referencial, se ocupando o direito canônico das matérias de cunho espiritual. Assim, pode-se dizer que governo Luso, juridicamente, se fundamentava em: Codificações; Jurisprudência; Ordenações; Alvarás; Glosas;
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