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DINÂMICA DE PARTÍCULAS EM MEIO FLUIDO Operações de remoção de partículas de uma suspensão (gasosa ou líquida): deslocamento relativo dessas partículas em relação ao fluxo de fluido (velocidade relativa entre a partícula e o fluido). Fluido exibe força resistiva, de atrito ou de arraste sobre as partículas. Por exemplo: Por exemplo, se uma partícula estacionária é colocada em um fluxo de gás, esta será acelerada por estas forças, por outro lado, no movimento de queda de uma partícula em um fluido estacionário, a força de resistência que o fluido oferece ao movimento do sólido tem como conseqüência à redução da velocidade da partícula. EQUAÇÃO DO MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULAS EM UM FLUIDO: Peso Empuxo Força de Atrito do Fluido ou Força de Arraste d du mamF FFFFF R AEPRy EPA y FFF F 0 2 2 RCFLUIDOd A FLUIDOPARTÍCULAE PARTÍCULAPARTÍCULAPARTÍCULAP vAC F gVF VgmF Cd é o coeficiente de atrito superficial ou de arraste Ac é a área da seção transversal da partícula perpendicular à direção do movimento. vR é a velocidade da partícula relativa ao fluido gVgV vAC PARTÍCULAFLUIDOPARTÍCULAPARTÍCULA RCFLUIDOd 2 2 EPA FFF gVvAC PARTÍCULAFLUIDOPARTÍCULA RCFLUIDOd 2 2 gV AC v PARTÍCULAFLUIDOPARTÍCULA FLUIDOCd R 2 2 FLUIDOPARTÍCULA FLUIDOCd PARTÍCULA R AC gV v 2 42 623 4 3 4 2 2 2 3 3 3 PP C PP PARTÍCULA dd rA dd rV Supondo que a partícula seja uma esfera: 3 24 6 2 3 P P P C PARTÍCULA d d d A V FLUIDOd FLUIDOPARTÍCULAP R C gd v 3 4 Velocidade Terminal Partindo do repouso, temos 2 períodos na decantação da partícula: um de aceleração (curto, < 0,1 s) e o segundo onde a aceleração é zero. A velocidade terminal constante, vt, será atingida quando a = 0. A partir desse instante as forças resistentes contrabalanceam a força externa causadora do movimento. esferaspara C gd v FLUIDOd FLUIDOPARTÍCULAP t 3 4 O valor de Cd pode ser obtido através de correlações empíricas em função do número de Re modificado que envolve o dP e as propriedades do fluido. FLUIDOP vd Re DISCOS A B C D Re C d Para partículas esféricas, algumas equações podem descrever as curvas e auxiliar os cálculos em computadores. Assim o cálculo de Cd pode ser aproximado por equações, uma para cada regime: a) Regime Viscoso (10-4 < Re < 1,9) FLUIDOtP FLUIDO d vd C 24 Re 24 Substituindo na equação de vt: FLUIDOd FLUIDOPARTÍCULAP t C gd v 3 4 FLUIDO FLUIDOtP FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t vd gd v 24 3 4 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t dg v 18 2 EQUAÇAO DE STOKES Até Re = 0,05, o erro 1% Re = 1,0, o erro 13% Normalmente utiliza-se até Re = 0,1 b) Regime Intermediário (1,9 < Re < 500) Segundo ALLEN: 6,0Re 5,18 d C 428,0286,0 714,0142,1714,055,0 FLUIDOFLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t dg v ALLEN propõe para Re de 30 a 300: Re 10 d C Relação de KLYACHKO (3 < Re < 400): 3 1 Re4 24 Re d C Relação de SCHILLER & NAUMANN (0,5 < Re < 800) 687,0Re150,01 24 Re d C Relação de LANGMUIR & BLODGETT (1 < Re < 100) 38,163,0 Re0026,0Re197,01 24 Re d C c) Regime Hidráulico (500 < Re < 200.000) Cd é constante e aproximadamente igual a 0,44 FLUIDOd FLUIDOPARTÍCULAP t C gd v 3 4 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t gd v 44,03 4 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t gd v 741,1 Lei de Newton d) Para Re > 200.000 Cd é constante e aproximadamente igual a 0,20 FLUIDOd FLUIDOPARTÍCULAP t C gd v 3 4 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t gd v 20,03 4 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAP t gd v 582,2 Equações Generalizadas n n FLUIDO n FLUIDO FLUIDOPARTÍCULA n P t nd B dg v B C 2 1 1 1 3 4 Re Onde Regime B n Viscoso 24 1 Intermediário 18,5 0,6 Hidráulico 0,44 0 Re > 200.000 0,20 0 Critério para Identificar o Regime: Quando a velocidade é desconhecida, torna-se dificil reconhecer o regime porque o Re não pode ser calculado diretamente. É possível calcular um número K que permite identificar o regime: 3 2 FLUIDO FLUIDOPARTÍCULAFLUIDO g DK Se K < 3,3 : regime viscoso K de 3,3 a 44 : regime intermediário K de 44 a 2360 : regime hidráulico K > 2360 : Re > 200.000
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