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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA EM ENDODONTIA
PROFESSOR: LUCIANA REINALDO
PULPOTOMIA EM DENTES PERMANENTES JOVENS
JOÃO NUNES NETO 
MATRICULA: 17101047
TERESINA-PI
2018
PULPOTOMIA EM DENTES PERMANENTES JOVENS
A pulpotomia é uma solução conservador para a inflamação pulpar indicado na tentativa de recuperação de dentes comprometidos. Em dentes jovens, observa-se que o processo de formação da raiz (rizogênese) está em andamento, dificultando a realização do tratamento endodôntico devido à anatomia dental nesta condição incompleta.Há inúmeras características que qualificam o tecido pulpar de um dente jovem. O canal radicular principal geralmente é amplo, podendo conter as paredes paralelas ou ligeiramente convergentes para apical, acompanhando a saída do canal da raiz. 
O ápice radicular encontra-se incompletamente formado em conformação cilíndrica e ampla ou cônica e mais convergente, ou ainda caracteriza-se pela presença de paredes radiculares divergentes e alargadas no sentido vestíbulolingual, apresentando o ápice forma de funil, sendo tipicamente mais amplo do que a porção mais coronal do canal. Observa-se o forame apical com diâmetro pronunciado e, além disso, o ápice radicular não apresenta a dentina apical revestida por cemento. 
 	Devido às condições acima citadas, há limitações no tratamento químico mecânico, quanto à redução da capacidade de limpeza, ineficiência no controle da infecção endodôntica, impossibilidade de se realizar a escultura do canal radicular prévia à obturação e finalmente, incapacidade de se estabelecer o batente apical.
Com a orientação fornecida previamente pela avaliação clínica, testes de vitalidade pulpar, e exames radiográficos, valendo-se da comparação do periápice do dente traumatizado com o do dente contralateral, escolhe-se o melhor método para a manutenção da polpa, quando vital, o que permitirá a continuação do processo fisiológico de fechamento normal do ápice radicular, através do desenvolvimento da dentina radicular, e a formação do canal cementário. Assim, o canal alcançará a forma e comprimento normais.
A técnica utilizada (Pulpotomia) poderá ser imediata, que seria em uma sessão, ou, mediata, que ocorreria em das sessões. Na pulpotomia imediata, primeiramente, faz- se a radiografia de diagnóstico orienta- se o paciente a fazer o bochecho pré operatório com 10 mililitros de solução de gluconato de clorexidina a 0,12% pelo período de 1 minuto. Realiza-se a anestesia local e a anestesia intrapulpar, se necessário, devendo ser aplicada na porção coronária, sem pressão excessiva e com anestésico sem vasoconstrictor; Isola-se o campo operatório seguido de anti-sepsia do campo operatório com digluconato de clorexidina a 2,0%. Remove-se o tecido cariado com curetas e brocas esféricas laminadas de grande diâmetro em baixa rotação esterilizadas. Remove o teto da câmara pulpar com pontas diamantadas em alta rotação esterilizadas. Remove-se o tecido pulpar coronário com cureta (colher de dentina) de grande porte, afiada e estéril por meio de movimentos firmes associada à utilização de solução irrigante biocompatível. Realiza-se a hemostasia com abundante irrigação com solução biocompatível, aspira-se cuidadosamente, sendo que a cânula não deve tocar o tecido pulpar. Removem-se as raspas de dentina que podem conduzir para um prognóstico desfavorável. Seca-se com mechas de papel absorvente esterilizado. No caso do isolamento relativo utiliza-se a solução irrigante – hipoclorito de sódio a 0,5% neutralizada com ácido bórico (Líquido de Dakin).
 	Na pulpotomia Mediata, coloca-se mecha de algodão estéril embebido em Otosporin (Glaxo-Wellcome) pelo período de 24 a 48 horas. Realiza-se o selamento coronário provisório com cimento de óxido de zinco e eugenol reforçado (na relação pó / líquido) ou convencional (ponto de rolete) ou cimento de ionômero de vidro, todos criteriosamente espatulados. Na segunda sessão, após Pulpotomia Mediata ou na sequência da Pulpotomia Imediata coloca-se mecha de algodão estéril embebido em Otosporin (Glaxo-Wellcome) pelo período de 05 a 10 minutos. Recobre-se o remanescente pulpar com hidróxido de cálcio - pasta de hidróxido de cálcio PA veiculada em água destilada, soro fisiológico ou propileno glicol 400 ou, ainda, a própria pasta Calen sem PMCC espessada com hidróxido de cálcio PA ou com o pó de óxido de zinco do cimento de óxido de zinco e eugenol convencional, faz-se uma camada de um “1” milímetro de espessura. Recobre-se da camada de hidróxido de cálcio PA com cimento à base de hidróxido de cálcio, recobre-se a camada de cimento à base de hidróxido de cálcio com base de cimento de ionômero de vidro, e finalmente faz-se a restauração coronária que é de escolha é a definitiva (amálgama ou resina composta).
 	Ressalta-se que a falha (deslocamento ou fratura) do material selador provisório que expõe o remanescente pulpar aos fluidos bucais contraindica a continuidade do tratamento conservador e determina a realização do tratamento endodôntico radical.
Referencias
LEONARDO, Mario Roberto. Endodontia tratamento de canais radiculares: principios tecnicos e biologicos. Vol 1. Sao Paulo: Artes Medicas, 2005.

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