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Responsáveis pela rizogênese • Polpa (odontoblastos) e a papila dentária • Bainha radicular epitelial de Hertwig (cel. Diferenciando em odontoblastos) • Foliculo ou saco dentário Rizogênese incompleta: ápice aberto. O fechamento apical normalmente ocorre três anos após a erupção do dente. Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta: 1. Apicigênese – Polpa viva 2. Apicificação – Polpa morta 3. Revascularização – Polpa morta APICIGÊNESE – Processo fisiológico que permite a formação radicular e apical em dentes jovens com vitalidade pulpar ou presença da bainha epitelial de Hertwig, sob a forma de capeamento pulpar ou pulpotomia Indicação: Dente imaturo com formação radicular incompleta e lesão da polpa coronária, mas com polpa radicular sadia. Contra-Indicação: dente avulsionado ou reimplantado APICIFICAÇÃO- Um meio favorável é criado no interior do canal e no tecido periapical em dentes jovens necrosados promovendo o fechamento apical através de uma barreira transversalmente ao ápice radicular aberto. Indicação: Dentes com ápices imaturos com necrose pulpar e ausência da bainha epitelial de Hertwig. Contra-Indicação: raiz muito curta Normalmente, no RX será observado uma área radiolúcida ao redor do ápice aberto em dentes com polpa sadia. Essa área corresponde aos espaços ocupados pelos tecidos embrionários responsáveis pela rizogênese. Para diagnóstico os testes pulpares podem ser complicados, pois a polpa da criança tem menos tecido nervoso ou pelas respostas exageradas devido a apreensão. Nos casos de pólipo pulpar por exemplo, o tecido é extremamente vascularizado e quase nada de feixes nervosos. TÉCNICAS APICIGÊNESE Capeamento pulpar direto: Hidróxido de Cálcio, MTA ou biocerâmicos. Colocação de Hidróxido de Cálcio P.A nas exposições, sobre o hidróxido de cálcio P.A coloca-se hidróxido de cálcio pasta-pasta e realização de restauração com ionômero de vidro. SEMPRE REALIZAR A TÉCNICA COM ISOLAMENTO ABSOLUTO!!!!!! Pulpotomia: Hidróxido de Cálcio, Mta ou biocerâmicos. 1. Acesso cirúrgico aos condutos, remoção da polpa coronária com broca esférica em baixa rotação e curetas de dentina. *Lembrando que, a polpa não pode ter contato com a saliva, então assim que expor, realizar isolamento absoluto. 2. Realizar o preparo da entrada dos canais com lima de preparo cervical ou brocas de Gattes-Gliden. 3. Fazer a limpeza da cavidade com Clorexidina 0,12% e com uma bolinha de algodão estéril fazer a secagem da câmara pulpar. 4. Com o auxilio de um porta MTA, aplicar o hidróxido de cálcio P.A na entrada dos canais e fazer a acomodação do mesmo com uma bolinha de algodão e depois aplicar hidróxido de cálcio pasta- pasta por cima. 5. Realizar o selamento coronário com coltosol e ionômero de vidro. * NÃO PODE por o CIV direto porque tem exsudato é o CIV em contato com umidade perde propriedades *Ao invés de hidróxido de cálcio p.a pode-se usar o MTA ou biocerâmico, a técnica é a mesma* O mta pigmenta o dente, isso é uma grande desvantagem, por isso opta-se por utilizar biocerâmico ou hidróxido de cálcio. Aguardar 60 dias para observar formação de barreira de dentina e restaurar com resina. ATENÇÃO!!!!!!! O Dente não vai parar de doer imediatamente, devemos prescrever anti-inflamatórios. Controle: Intervalo de 3 a 6 meses. Controle de vitalidade pulpar e crescimento apical. Podendo variar de 2 a 3 anos Se a técnica não der certo, realizar pulpotomia do terço apical radicular. PULPOTOMIA DO TERÇO APICAL RADICULAR Primeira sessão: 1. Rx inicial 2. Anestesia 3. Isolamento Absoluto 4. Cirurgia de Acesso 5. Odontometria (2 a 3mm aquém) 6. Preparo dos canais radiculares * Não pode usar hipoclorito, tem que ser Clorexidina 7. Medicação Intracanal *Hidróxido de Cálcio + água destilada (veículo aquoso) Por que a escolha do veículo é importante? O hidróxido de cálcio sem veículo não tem função, ele precisa desse veículo para ativar a liberação de íons hidroxila. Dependendo do veículo utilizado teremos uma ação mais rápida ou mais lenta do medicamento. Veículos aquosos – dissociação rápida Veículos viscosos – dissociação intermediária Veículos oleosos – dissociação lenta Por que escolhemos o hidróxido de cálcio? Ele estimula os mecanismos de reparo tecidual, favorece a reparação de lesões periapicais, realiza a indução de tecido calcificado – dentina, tem ação antiinflamatória, e age como barreira física, impedindo a microinfiltração coronária 8. Selamento Duplo. Segunda Sessão: 1. Troca do Curativo Após uma semana utilizar veículo viscoso ou oleoso. Proservar de 2 a 3 anos e após formação radicular completa realizar o tratamento endodôntico. Para a obturação desse canal pode-se utilizar a técnica do cone invertido, cone rolado ou cone moldado. Se não der certo a pulpotomia do terço apical, realizar a revascularização. REVASCULARIZAÇÃO Sobreinstrumentação e ampliação do forame apical, fazendo com que o sangue penetre no sistema de canais e se organize em um coágulo. Um importante aspecto para alcançar essa revascularização é o emprego de solução antisséptica irrigadora (Hipoclorito ou Clorexidina) e soluções curativas associadas a antibióticos e antfúngicos. Pasta antibiótica: Ceprofloxacino, Metronidazol e Clindamicina. Preconizado por 21 dias. Se não tenho antibiótico posso utilizar hidróxido de cálcio. Se não deu certo a revascularização, realizar a apicificação APICIFICAÇÃO Primeira Sessão: Instrumentar e deixar com hidróxido de cálcio por uma semana. Segunda Sessão: Preencher com MTA ou biocerâmico 3 a 4mm Terceira Sessão: Preencher com guta percha
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