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Resumo de Prótese Fixa

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Resumão – Prótese Fixa
Introdução a PPF
Princípios da prótese fixa: ter estabilidade oclusal, ser sólida, proteger os tecidos subjacentes e os dentes superiores, ter fácil higienização, distribuir os esforços mastigatórios, satisfazer estética e conforto. 
Elementos biológicos: dentes naturais, raízes. 
Elementos não-biológicos: pônticos, retentores e conectores 
Pilares terminais: dentes que se localizam na extremidade das pontes
Pilares intermediários: não localizados na extremidade
Pilares principais: preenchem os requisitos ideais
Pilares secundários: são os auxiliares. 
Retentores: fixam a prótese ao suporte; podem ser coronários (extra ou intra) ou radicular (coroas com núcleo). 
Pônticos: substituem os dentes naturais e preenchem o espaço protético. 
Conector: Promove a união entre pôntico e retentor, ou R e R, P e P. 
As PPF podem ser classificadas em anteriores, posteriores ou combinações. 
Conexões rígidas: se dá por solda.
Conexões semi-rígidas: uma das uniões é articulada, outra soldada. 
Conexão de extremo-livre: apresenta um pôntico livre no final da ponte e a face mesial é soldada à distal do retentor. 
Combinações: associação dos casos anteriores. 
Requisitos para se colocar uma prótese: ter uma saúde geral favorável, boa HO. 
Específicos: verificar número e inclinação de pilares, inclinação e número de raízes, estado da coroa, membrana periodontal homogênea. 
Contra-indicações: pacientes jovens, higiene bucal desfavorável, pacientes idosos, dimensão do arco desdentado. 
Vantagens: Estética, recuperação da atividade mastigatória, proteção dos dentes pilares, equilíbrio oclusal, reabilitação da dimensão vertical. 
O número de dentes suporte para uma prótese fixa vai depender: da extensão do aparelho, da localização no arco, da natureza dos mesmos, do estado periodontal e da forma e implantação das raízes que servirão de suporte. 
Os retentores devem oferecer estética, se adaptar perfeitamente ao preparo, normalizar a oclusão e ter resistência. 
Os pônticos em sela, americano, chanfrado e de extensão radicular entraram em desuso pois não ofereciam higiene e são desconfortáveis. Apesar de que o americano, também chamado de higiênico, oferecia a higiene, mas sem conforto. 
O pôntico utilizado é o periforme ou ovalado, oferece higiene, conforto, boa adaptação, estética e resistência. 
O pôntico periforme deve ter: margem cervico vestibular em contato suave com rebordo, sem formar sela. Ameias amplas pra favorecer higiene, mas não muito ampla para não prejudicar a fonética. Bordas incisais arredondadas. União do pôntico com retentor no ponto de contato e não no ângulo incisal. Mesma direção do dente que o substitui. 
Os pônticos em geral devem: oferecer estética, resistência, facilitar higiene, não oxidar facilmente, dirigir as forças uniformemente aos dentes pilares. 
Conectores rígidos são contraindicados para pilares de inclinação > 24 graus e quando o pilar estivar fora do alinhamento do arco. 
Princípios do preparo dos dentes
Primeiramente, para se realizar um preparo, deve-se executar de forma que preserve a estrutura do dente, oferecendo-o retenção e resistência, durabilidade, integridade das margens e preservar o periodonto. 
Preservação do dente: estruturas sadias não devem entrar desnecessariamente na ação da broca, porém, em alguns casos é necessário para evitar perda futura. 
Retenção: impede que a PPF se desloque pelo eixo longitudinal do dente. 
Resistência: impede que a PPF se desloque por forças obliquas, apicais e oclusais. 
Exemplos de retenção: paredes V e L de uma coroa total, restauração extracoronária, paredes V e L da caixa proximal de uma inlay, restauração intracoronária. 
Conicidade: para que uma restauração possa fixar-se, duas paredes externas opostas devem convergir ou duas paredes internas devem divergir em direção oclusal. 
As paredes do preparo devem ser afunilidas para dar maior visão do preparo, evitar recortes profundos, compensar imprecisões e permitir melhor fixação possível. 
Quanto maior a área do preparo, maior a retenção. Preparos em dentes grandes são mais retentivos. 
A retenção aumenta quando há menos trajetórias para a restauração sair. 1 trajetória = retenção máxima. 
Preparos curtos e afunilados demais não possuem retenção alguma. 
Comprimento: preparos mais longos tem maior superfície e portanto são mais retentivos. Quanto mais curta uma parede, mais importante sua inclinação. 
As paredes dos preparos mais curtos devem ter conicidade MENOR possível para aumentar a resistência. 
A resistência ao deslocamento pode ser melhorada em paredes curtas se forem feitos sulcos nas paredes axiais, pois reduz o raio rotacional. 
Para uma coroa metalocerâmica, o eixo de inserção deve ser paralelo ao eixo longitudinal do dente.
O eixo de inserção de um preparo deve ser paralelo aos contatos interproximais ou seu encaixe será obstruído. 
Durabilidade do material: uma restauração deve conter material suficiente para se conferir volume adequado para resistir as forças de oclusão. 
Para uma restauração de metal, deve-se ter um espaço oclusal de 1,5 mm nas cúspides funcionais e 1 mm nas não funcionais. 
Para uma restauração metalocerâmica, deve-se ter um espaço oclusal de 1,5 a 2 mm nas cúspides funcionais e 1 a 1,5 nas não funcionais. 
Em totalmente cerâmicas, espaço de 2 mm. 
A redução oclusal deverá produzir planos inclinados básicos e não ser cortada como um plano achatado, para não encurtar demais o preparo e consequentemente haver espaço suficiente para uma boa morfologia funcional. 
O biselamento das cúspides faz parte da redução oclusal, a falta de biselamento deixa a área delgada demais, pode ocorrer perfuração da coroa fundida, sobrecontornos e problema de oclusão. 
É bom evitar biseis largos e rasos, quase paraelelos a superfície externa do dente, pois tem grande possibilidade de criar sobrecontornos. 
A linha de terminação preferida para coroas de metal é em forma de CHANFRO, pois provoca menos tensão e o cimento terá menos probabilidade de falhar. 
Para coroas cerâmicas, usa-se o CHANFRO LARGO, com uma concavidade de 90 graus, dá maior sustentação que o convencional. Mas não é tão bom quanto o OMBRO, preferido para as cerâmicas.
O ombro garante resistência contra as forças oclusais e minimiza as tensões que poderiam provocar fraturas da porcelana, porem, exige maior destruição da estrutura dentaria. Tambem dificulta o escoamento do cimento. O ombro não é utilizada para estruturas de metal. 
O OMBRO BISELADO ou DEGRAU BISELADO, possui um ângulo de 90 graus entre a axial e a cervical, mas com biselamento, e é indicado para metalocerâmicas. O bisel permite melhor selamento e escoamento do cimento e tem estética. 
Em LÂMINA DE FACA são usados para dentes muito inclinados ou para pré-molares inferiores. 
Sempre que possível, a linha de terminação deve ser colocada numa área onde as margens da restauração possam ser bem acabadas e mantidas limpas pelo paciente. 
Quanto mais profunda for a localização da margem da restauração, mais intensa será a resposta inflamatória. 
Porém, há casos em que não é possível se fazer a linha de terminação adequadamente, por cárie, traumas, etc. dessa forma, deve-se fazer aumento de coroa clínica para oferecer dimensões biológicas e evitar problemas periodontais. 
Preparo para coroa total
Coroas totais devem ser indicadas para dentes que necessitem de máxima retenção. 
Quando o pilar é pequeno ou o espaço edentado é grande. 
Para coroas totais de metal: indicadas quando todas as paredes axiais de um dente posterior estiverem afetadas por descalcificação ou cárie, ou quando já tiverem sido restauradas. Menor necessidade de desgaste, o que difere das outras 
O preparo para coroa total deve criar um espaço oclusal de 1,5 em cúspides funcionais e 1 mm nas não funcionais.
Preparo: 1. Redução oclusal fazendo sulcos de orientação. 2. Criação de um bisel largo sobre as cúspides funcionais. 3. Reduzir as paredes V e L e axial, formando a linha de terminação em chanfro.Nas coroas metaloceramicas, a profundidade de redução vestibular é maior para deixar espaço para a estrutura metálica e para uma camada de cerâmica. Na face lingual, a redução é semelhante a metálica. 
Se não ocorrer espaço suficiente para colocação de quantidade de material cerâmico, pode ocorrer: os contornos da restauração não serão bons (afetará a estética e saúde gengival), e a gradação e translucidez da restauração não combinarão com os dentes naturais adjacentes.
Metaloplasticas: alta retenção e estética razoável. O preparo é o mesmo das metaloceramicas, porem, possui canaletas axiais 
As coroas cerâmicas são a que produz maior efeito estético, mas por ser feita de material friável é mais susceptível a fratura. Os preparos para essa coroa devem ser os mais longos possíveis para oferecer sustentação máxima a porcelana
Preparos em dentes extensamente destruídos
Porque reconstruir dentes? 
Substituir estruturas perdidas, proteger o remanescente dentário, reabilitar a mastigação, reestabelecer a harmonia do sorriso, restituir forma e função.
Pino: é alojado intraradicular, pode ser fundido ou pré-fabricado. 
Núcleo: é a porção coronária, fundido, pré-fabricado ou preenchido. 
Espelho: base do núcleo que fica em contato com o topo radicular
Indicações: dentes com toda ou grande parte da porção coronária destruída, com bom suporte ósseo e raízes integras sem lesões periapicais, com raízes de comprimento adequado, volumoso e resistente, tratados endodonticamente com grande destruição coronária.
Técnica direta:
Preparo do conduto remanescente coronário
Moldagem do conduto com padrão acrílico 
Ajuste e acabamento, cimentação do núcleo com pino
Resina acrílica de rápida polimerização: permite reembasamentos, fornece menos procedimentos laboratoriais, fundição sem necessidade de modelo. 
Comprimento ideal do pino: 2/3 do conduto. Deve-se ter 3 mm de guta percha remanescente. 
O formato ideal é ligeiramente cônico de cervical para apical, com porção coronária reproduzindo o dente remanescente preparado em tamanho reduzido. 
Princípios mecânicos: 
Direção: observar inclinação do dente na arcada, evita erros como degraus, perfurações laterais, enfraquecimento da raiz. 
Profundidade: depende do remanescente dentário, comprimento da raiz, numero de canais envolvidos, altura da crista óssea
Diâmetro: deve ser o menor possível para evitar a fratura vertical da raiz. O desgaste máximo não deve exceder 1/3 da espessura da raiz. 
Forma: deve-se apresentar em harmonia com a anatomia radicular. 
Radiografia inicial: verificar morfologia, verificar se há lesões periapicais, qualidade do tratamento endodôntico, nível de crista óssea, profundidade de guta-percha.
Pinos metálicos fundidos: indicados para quando se há perda excessiva de estrutura coronária, canais radiculares elípticos ou expulsivos, necessidade de modificar a inclinação da coroa, reabilitação com múltiplos retentores. 
O núcleo com o pino é confeccionado independente da restauração. 
Pino ideal: biocompativel, resistente, fácil confecção, estético, preserve a dentina, evite tensões. 
Nucleos bi-partidos: para dentes multirradiculares e raízes divergentes. A desobstrução de 2/3 do conduto deve ser para o canal que se apresentar mais amplo e reto. O segundo canal será desobstruído em 1/3 do comprimento de trabalho para evitar a rotação do núcleo. 
Núcleos não metálicos: em casos de raízes com condutos amplamente destruídos, pinos de fibra reembasados com resina favorecem a distribuição de forças e melhoram o prognostico do dente. 
Nucleos que não foram modelados e ajustados podem fraturar o terço médio. 
Núcleos volumosos podem gerar fratura apical.
Nucleos curtos podem gerar fratura cervical. 
Fundamentos de oclusão
Relação Cêntrica: é a posição mais anterossuperior dos condilos ao longo da eminencia articular da cavidade glenoide, com o disco interposto entre o condilo e a eminencia. 
O disco articular é bicôncavo, sem nervos e vasos sanguíneos. 
Movimentos: eixo horizontal (abertura e fechamento), eixo vertical (excursão lateral).
Ângulo de bennet é o ângulo formado pelo trajeto do condilo no lado de balanceio e o plano sagital. 
Quanto mais anterior for um dente, menor a influencia da ATM sobre ele e maior a da guia anterior. 
Interferência oclusal: são contatos oclusais indesejáveis que podem produzir desvio mandibular durante o fechamento da mandíbula até a máxima interscuspidação. São de 4 tipos: cêntrica (contato prematuro na melhor posição do condilo), no lado de trabalho (contato nos dentes posteriores), no lado de balanceio (interferência de natureza destrutiva), na protusão (contato nos dentes posteriores).
Oclusão ótima: Em relação Centrica, dentes posteriores em contato bilateral uniforme, dentes anteriores em contato leve, forças oclusais incidindo sobre o eixo longitudinal do dente, desoclusão no lado de balanceio e desoclusão dos dentes posteriores na protusão. 
Articuladores
Instrumento que reproduz movimentos diagnósticos e bordejantes da mandíbula. 
Os modelos são montados na posição de estabilidade musculo esquelética (ME), isto é, em relação Centrica;
Vantagens: Pode-se avaliar os movimentos fora da boca, visualizar lingualmente, observar contatos e movimentos sem influência do reflexo neuromuscular. 
Finalidades: reproduzir movimentos da mandíbula para estudo da oclusão, planejamento de procedimentos, diagnostico. 
Classificação de Bergstron:
ARCON: Com articulação condilar. Condilos localizados no ramo inferior e fossa no ramo superior. CIFS
NÃO ARCON: Sem articulação condilar. Condilos localizados no ramo superior e fossa no inferior. FICS
Classificação de Weinberg: Abritários, semiajustaveis, totalmente ajustáveis, estáticos.
Não ajustáveis: Só tem uma posição, em MIC. É barato, tempo reduzido.
Semi-ajustáveis (ASA): Permite posições centricas e excêntricas, reduz ao mínimo os ajustes intrabucais, requer mais tempo e é mais caro. 
Inclinação condilar: ângulo no qual o condilo se move a partir do plano horizontal. Tem efeito nas cúspides e profundidade das fossas.
Ângulo de bennet (translação lateral): ângulo formado pela trajetória do condilo no movimento de laterotrusão no lado de balanceio com o plano vertical. Tem efeito na largura da fossa central de dentes posteriores protéticos. 
Distância intercondilar: registrada através do arco facial. 
Componentes: Ramo superior e inferior (Fixa o modelo), guia condilar sagital (guia o movimento protusivo), guia incisivo (é a mesa incisal, guia a protusão e lateralidade), pino incisal (mantem a altura entre os ramos), placas de montagem, arco facial (dá a distância intercondilar e transfere o eixo de rotação da mandíbula para o articulador). 
Sequência:
1. Obtenção do registro no garfo (Selecionar 3 pontos, 2 posteriores e 1 anterior, aplicar em superior e inferior)
2. Resfriar a godiva e remover o garfo
3. Instalar o arco facial no paciente (pedir que o paciente segure, conectar o cabo do garfo a presilha e instalar o relator nasal no nasio. O paciente ajusta a olivas). 
4. Fixar o garfo no arco facial 
5. Ajustar a distância intercondilar (P, M ou G) no articulador (O guia condilar será 30◦ e ângulo de bennet 15◦). 
6. Remoção do conjunto arco facial e garfo; 
Deve-se fazer um registro interoclusal em cera quente para estabilizar a relação entre as aracadas, com os condilos em RC. Uma vez montado o modelo com o registro, pode-se remove-lo permitindo que os dentes se fechem em contato de RC inicial. 
Montagem do modelo superior:
Posicionar o modelo sobre a godiva, assentar corretamente. 
Fazer retenções, prender com gesso ao ramo superior, que deve estar paralelo a mesa.
Montagem do modelo inferior
Confecção do JIG
Verificar o ponto de contato do incisivo central inferior na face palatina do JIG em posição de RC. 
Adicionar resina acrílica neste ponto 
Manipular a mandíbula para que o incisivo inferior toque no ponto em que foi adicionado a resina e permanecer até a presa. 
Preparar o modelo. Colocar o ASAinvertido com o modelo superior montado. 
Adaptar o modelo inferior. 
Aumentar de 1 a 2 mm o pino incisal. 
Prender o ramo inferior ao modelo com gesso. 
Restauração Provisória
Deve-se proteger a polpa e o periodonto, ser fácil de se higienizar, ter resistência, oclusão, estética, fonética e margens bem delimitadas. 
Técnicas: pré-fabricadas, diretas, indiretas, direta-indireta. 
Vantagens da técnica indireta em relação a direta: não requer tanta experiência quanto a direta, melhor adaptação das margens, maior proteção da polpa pois não irá colocar o material em contato direto com a dentina recém exposta, possibilidade de delegar o trabalho para auxiliares. 
Técnica direta: feita sobre o dente preparado
Moldagem prévia com alginato
Preparo do dente
Resina duraley preparada, levar até o molde
Levar o molde até a boca, aguardar polimerização 
Desgastar os excessos,
Reembasar a cervical
Polimento, ajuste e cimentação 
Obs: técnica do dente de estoque é considerada direta
Técnica indireta: feita sobre o modelo
Moldagem do enceramento
Confecção de moldeira com acetato
Colocar resina acrílica na moldeira
Levar até os dentes preparados 
Fazer acabamento, ajuste e polimento.
Técnica direta-indireta:
Moldagem prévia (enviar para o laboratório fazer o enceramento).
Moldagem do modelo (para obter registro em negativo)
Preencher o molde com resina acrílica (molde em negativo)
Pode-se moldar tanto no paciente quanto no modelo. 
Técnica em dentes preparados endodonticamente
Preparo da porção coronária
Preparo do conduto e remoção da guta
Utiliza-se fio de orto de boa resistência para confeccionar o núcleo que irá reter o dente de estoque
Faz-se a retenção no fio de orto com broca
Aplicação de resina acrílica por incrementos
Pequeno ajuste no dente de estoque 
Colocação de resina acrílica no dente de estoque e adaptação do mesmo no núcleo 
Acabamento, ajuste e polimento. 
Moldagem com anel de cobre
Indicação para dentes contíguos, preparos totais sub ou supragengivais, condutos radiculares. 
Vantagens: pode-se fazer em campo úmido, baixo custo, possibilidade de repetições, possibilidade de retoques, mesmo intrasulculares.
Desvantagens: pode causar danos a polpa, necessita de moldagem de transferência. 
Sequência: 
1. Selecionar o anel de acordo com o diamentro do dente. 
2. Fazer os ajustes de acordo com o colo e as bordas do anel, tratamento térmico amaciador. 
3. Plastificar a godiva e preencher no anel. 
4. Inserir no preparo, fazer a compressão até a godiva extravar.
5. Resfriar e remover excesso
6. Obter o troquel, fazer a linha de terminação, dar expulsividade e limpar. 
7. Fazer a moldagem de transferência confeccionando as coroas guias. 
8. Moldar com alginato e após geleificação, remover com cuidado para não danificar as coroas guias. 
9. Vaselinar o troquel e posicionar de acordo com as coroas guias, deve-se fixar o pino com cera para não haver deslocamento. 
10. Obter modelo de trabalho após vazamento de gesso.
Inlay e Onlay
Cerâmicas - Vantagens: estética, resistência ao desgaste, biocompatibilidade.
Restaurações indiretas: possui uma restauração conservadora, fornece melhor contorno, anatomia, contato, adaptação, acabamento e polimento. Melhores propriedades físicas e mecânicas. Reforça o remanescente dental
Indicações para restaurações indiretas: fraturas de cúspides, defeitos estruturais, dentes extensamente destruídos, substituição de restaurações amplas, istmo oclusal maior que ½ da distancia intercuspidea. 
Pré-requisitos: presença de esmalte no ângulo cavo superficial, contatos oclusais fora das margens da restauração, cavidade profunda o suficiente para procedimento adesivo, bons hábitos de higene oral. 
Limitações: cavidades pequenas, hábitos parafuncionais não controlados, cavidades subgengivais, pois complica o isolamento, maior tempo e custo. 
INLAY: sem envolvimento de cúspide. Não reforça o remanescente, somente substitui a estrutura ausente. Indica-se para pré-molares ou molares com um mínimo de caries ou restaurações previas, que necessitam de tratamento MO ou DO. 
As paredes V e L devem ser divergentes e os ângulos internos arredondados. Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel. A parede axial deve ser expulsiva, ou seja, convergente para oclusal. O término em chanfrado.
Em restaurações metalicofundidas, deve haver o biselamento da caixa proximal e oclusal, como também, realizar canaletas na parede V e L com a parede axial para maiores retenções. Isso difere das cerâmicas. 
ONLAY: com envolvimento de cúspide, o preparo deve ser expulsivo para restaurações indiretas. 
Indicado para restaurações amplas, preparo que envolva mais de uma cúspide.
Critérios: a espessura de dentina sob as cúspides funcionais deve ser menor que 2 mm. Deve-se verificar a qualidade de esmalte, se há trincas ou defeitos. Se há tratamento endodôntico. O contato oclusal, evitar contatos sobre as bordas da restauração. Verificar face vestibular, se há alterações visuais significativas. 
Proteção dos elementos preparados com finalidade protética
Hidróxido de cálcio: provisório (cimento)
Pasta zinco eugenol: provisório (cimento)
Fosfato de zinco: definitivo (cimento)
Deve-se sempre preservar a estrutura remanescente, remover estrutura sadia que possa vir a fraturar futuramente. 
O desgaste deve ser uniforme, em alta rotação. 
Calor e pressão gerado durante o preparo pode causar injurias no complexo dentina-polpa. 
As reações inflamatórias reversíveis são reparadas pela dentina reparadora. As irreversíveis, é necessário fazer pulpectomia. 
Falha de refrigeração também pode causar reações inflamatórias. 
Evitar brocas velhas, pois estas causam mais pressão e calor. 
O ar quente leva a desidratação. 
A pulpectomia é contra-indicada quando há friabilidade dentária e contaminação no periapice. Também por alergia aos materiais utilizados. 
A proteção do complexo dentina polpa é iniciada pela lavagem da superfície preparada com hidróxido de cálcio. Em cavidades profundas é necessário colocar o CaOH2 e oxido de zinco ou ionômero de vidro. 
Cavidades rasas, o adesivo e a resina composta promove a proteção pulpar. 
Células da polpa: células indiferenciadas – odontoblastos e fibroblastos (colágeno e proteoglicanas). Células de defesa – macrófagos e linfócitos. 
Na substancia intercelular está presente as fibras. 
Dentina: tecido conjuntivo mineralizado, constituído de tubérculos com prolongamentos citoplasmáticos odontoblasticos. A dentina intertubular contem matriz orgânica. 
Túbulos dentinários: são cilindros ocos, possuem liquido tecidual. É mais largo em proximidade com a polpa do que na junção amelodentinária. 
Com o rápido movimento dos fluidos para a superfície, há perda de agua. Ocorre a sucção dos odontoblastos então para os túbulos dentinarios, havendo morte celular, autólise e inflamação. É o processo de ruptura dos odontoblastos.
A teoria hidrodinâmica de Bramnstron explica a sensibilidade dentinária causada pela movimentação dos fluidos nos túbulos, estimulados pela diferença de pressão. Pode ser causada por ação da broca, jato de ar, etc. pode ocorrer a ruptura dos prolongamentos odontoblasticos, contração dos mesmos em direção a polpa, causando a dor. 
Modelo de trabalho e troqueis
Modelo de trabalho: é o que montamos em articulador para a execução da prótese definitiva. Quando individualizamos os preparos no modelo, obtemos o troquel. 
Tipos de troqueis
Serrado com pino ou misto: são pinos pré-fabricados em latão ou plástico, que são confeccionados junto com o modelo final. 
Sextavados: obtidos com gesso especial e confeccionados antes do modelo final 
Metalizados: obtidos através de um processo de metalização em meio eletrolítico. 
Troqueis devem estar ausentes de bolhas ou deformações, principalmente nos limites cervicais. Todas as partes do modelo final devem estar ausentes de distorções. Os modelos devem ser recortados assegurando assim o acesso para o enceramento das margens no padrão de cera. 
Considerações:os troqueis devem poder retornar sempre exatamente as suas posições originais. Permanecer estáveis inclusive quando o modelo for invertido. O modelo final com o troquel deve ser facilmente remontado em ASA.
Deve ser feito de material duro, ser resistente e estável, reproduzir precisamente o preparo, incluir todas as margens. Serem facilmente removidos e inseridos no modelo de trabalho. 
Inclusão, Fundição e Soldagem 
Inclusão: envolvimento da cera com um material que a replique perfeitamente.
Evaporação da cera: feita através do calor, o padrão de cera desaparece criando um molde cujo interior pode ser colocado o metal fundido.
Fundição: introdução do material fundido no molde. Processo em que a cera é convertida em liga odontológica. 
Materiais para inclusão, requisitos: deve reproduzir precisamente a forma do padrão de cera, ter resistência para suportar o calor, expandir-se o suficiente para compensar a contração da liga por solidificação. 
Compensação de contração: as ligas metálicas, no momento da solidificação, se contraem. Se o molde não for maior que o padrão de cera original, a peça resultante será menor após a fundição. Sendo necessário, então, compensar a contração por solidificação de cada liga usada, expandindo-se o molde o suficiente para no mínimo se equiparar a contração. 
São 4 mecanismos: 
Expansão de presa do revestimento (expansão normal do gesso e intensificada pela sílica)
Expansão higroscópica (empregada em meio aquoso)
Expansão do padrão de cera (quando a cera é aquecida em temperatura superior em relação a aquela em que foi moldada)
Expansão térmica (aquecimento por evaporação). 
Ao aplicar calor no metal, quando atinge o ponto de fusão, as ligações se quebram. Ao induzir o frio, elas voltam ao seu estado original.
A prata tende a apresentar muita oxidação, por isso deve ser associada ao paládio, pois também confere brilho, maleabilidade e biocompatibilidade. 
Quanto maior a quantidade de ouro, mais dura e resistente será a liga. 
Uso das ligas: Inlays, coroas, pontes, metalocerâmicas, implantes
Componentes principais: Ouro, paládio, prata, níquel, cobalto, cromo, titânio
Classificação quanto a nobreza: altamente nobre, nobre e predominantemente de metais básicos. 
Nobre: inerte a cavidade bucal (Au, Pt, Pd, Rh, Os, Ir, Ag)
Metais básicos: formados por elementos não nobres, mas que exercem influencia nas propriedades físicas da liga, como no endurecimento e oxidação.
As ligas de ouro podem endurecer se tiverem suficiente quantidade de Cu
Ligas para metalocerâmicas: devem unir-se a porcelana; o coeficiente de expansão térmica deve compatível com o da cerâmica pois se for maior, poderá resultar em fratura. Se menor, se despreenderá. 
Os revestimentos devem ter boa reprodutibilidade, alcançar toda a peça protética, resistir a altas temperaturas, e a expansão compensar a contração de solidificação. 
Condutos de alimentação: são tubos de pequenos diâmetros feito de cera, plástico ou metal, por onde o ouro penetra no molde. 
Tipos de soldagem
Brasagem: fundição de dois corpos metálicos que serão unidos por fusão em uma liga. O metal de preenchimento deve ser compatível com o metal base em questão, mas não necessariamente ter a mesma composição. Em metaloceramicas deve-se considerar a temperatura de coação da porcelana a utilizar. A capacidade de molhamento tbm deve ser compatível com o metal base em questão. 
Fonte de calor: hidrogênio (lento), gás natural, acetileno (alta temperatura)
Vantagens: economiza tempo laboratorial pois não precisa de revestimento, calor fornecido é próximo do mínimo para fundir o metal, potencialmente todos os metais podem ser soldados, solda-se locais de difícil acesso, forças de uniões comparáveis a liga de origem, pode ser aplicada em estruturas recobertas com porcelana ou resina sem danos físicos ou de coloração. 
Desvantagem: custo (aparelhagem e procedimentos laboratorias). 
Solda plasma: semelhante a elétrica, não precisa de ambiente fechado pois o próprio instrumento é fechado, muito caro. 
Solda TIG (elétrica): feita em local fecha com gás inerte (argônio), não pode se usar O2 pois o mesmo impede o eletrodo de fazer a condução elétrica, além de ocorrer a oxidação. Ausencia de metal de união. 
Laser: União de peças de metal através de laser, fornece um calor concentrado, permitindo soldas profundas. Deve ser feita em ambiente inerte a gas o2. 
Ordem de resistência: plasma > laser > brasanagem 
Vantagens do plasma em relação ao TIG: maior concentração de energia e densidade de corrente, por consequência, menores distorções, maiores velocidades de soldagem e maiores penetrações. Maior estabilidade do arco em baixos níveis de corrente, permitindo a soldagem de finas espessuras. 
Desvantagens: alto custo do equipamento, manutenção da pistola mais frequente, maior consumo de gases, exigência de maior qualificação de mão de obra.
O níquel cromo é o pior a ser soldado, pois apresenta menor molhamento. 
A solda necessita ter ponto de fusão menor que 100◦C à liga para que ocorra a junção sem deformações. 
Fonte de calor: geralmente acetileno 
Na soldagem deve ter pouca expansão para não separar as peças.
Cimentação 
O cimento promove a união física da prótese e o dente preparado e veda o espaço entre os dois componentes. O cimento deve exibir baixa viscosidade para permitir o fácil escoamento entre o tecido dental e a peça. 
Requisitos de um cimento: biocompatibilidade, radiopacidade, não ser solúvel em meio bucal, ser solúvel nos tecidos perriradiculares, ter bom selamento, escoamento, estética, espessura fina e uniforme, retenção. 
Quanto menor a espessura do cimento, menor a chance de microinfiltração e assim maior a retenção e o selamento. 
A região considerada de maior fadiga é a cervical, ou seja, das margens da restauração.
O contato prematuro e a interferência oclusal vao interferir diretamente no sucesso da peça protética. 
Obs: contato prematuro (contato anormal no movimento de MIH ou MIC), interferência oclusal (contato indesejável em protusiva e lateralidade)
Fatores importantes: material a ser utilizado, características do preparo, margens do preparo, custo e tempo de trabalho, sensibilidade técnica (principalmente para cimentos resinosos).
Fosfato de zinco: constituído por um pó (Oxido de zinco ou de magnésio) e por um liquido (ácido fosfórico, fosfato de alumínio e fosfato de zinco). 
O liquido entra em contato com o pó, libera cátions, estes reagem novamente com o liquido e libera alumínio e fosfato de zinco. 
O liquido controla o Ph e a reação acido base com o pó. 
Pode causar sensibilidade pos operatória. 
Possuem alta solubilidade em meio bucal e a pH alto. 
Não apresentam adesão química as estruturas dentais ou peças protéticas, sua retenção é puramente mecânica. 
Indicações: coroas unitárias, PPF de metal, pinos, cerâmicas. 
Ionômero de vidro: pó (contendo sílica, cálcio, alumina e flúor) e liquido (acido poliacrilico e tartárico). Adere a estrutura dental por meio da quelação do grupo carboxílico na apatita do esmalte e dentina. 
Se exposto a umidade e saliva na sua presa inicial pode sofrer solubilidade e degradação marginal. Diminui a sensibilidade operatória. 
Indicações: coroa unitária, PPF com metal e sem, pinos e cerâmicas. 
Cimentos resinos: contem BIS-GMA e UDMA. Possuem monômeros funcionais hidrofílicos. O agente de união é o silano. Possui adesão a estrutura dental e elevada retenção, baixa solubilidade e uso universal, pode apresentar sensibilidade operatória. 
Indicações: PPF de metal e sem, cerâmicas, ceromeros, bracketes, pinos. 
Necessita de condicionamento total com acido fosfórico e adesivo. 
O autocondicionante dispensa o condicionamento acido e o autoadesivo dispensa o condicionamento e o adesivo. 
Autopolimerizavel depende de uma polimerização química, fotopolimerizavel depende de polimerização por luz. Dual é fotoativado e ativado quimicamente. 
Não adesivos: cimento de fosfato de zinco
Adesão micromecânica: cimentos resinosos
Adesão molecular:cimentos de ionômero de vidro e ionômero modificado por resina. 
Nos cimentos convencionais, pode-se aumentar o tempo de presa ao se utilizar mais liquido, mantendo a placa refrigerada, aumentando a área de manipulação e usando a técnica incremental. 
Vantagens do cimento convencional: fácil manipulação, tempo de presa adequado, poucas etapas, rotina para PPF de metal, menor sensibilidade a técnica. 
Vantagens do cimento adesivo: excelentes propriedades, estética superior, alta adesão, uso universal, grande resistência, possibilidade de seleção de cor. 
Preparo da peça: jatear a parte interna com oxido de alumínio, aplicar acido fluorídrico a 10% por 10s, lavar e seca, silanizar por 1 min, aplicar o adesivo e fotoativar. 
Falhas podem ocorrer devido: a espessura insuficiente da cerâmica, a forma do preparo, influencia da espessura do cimento, danos causados a peça antes da cimentação. 
Prova da Infraestrutura
A peça seccionada chega ao consultório 
Deve-se utilizar silicone fluida para verificar os pontos de contato metálico
Faz-se prova em boca
Coloca-se cera na área a ser soldada pra evitar a entrada de resina acrílica no espaço da solda, evitando a formação excessiva de oxido de cromo que pode inibir a boa união. 
Fazer as adaptações 
Unir as partes da solda com resina acrílica
Medir o espaço entre a infraestrutura e o antagonista
Encaminhar para solda
Depois de soldado, provar novamente em boca 
Fazer o registro oclusal com resina acrílica, vaselinando os dentes antagonistas. 
Moldar o conjunto
Coloca-se resina acrílica no interior da coroa do molde com pincel, coloca-se um retentor (broca, parafuso, etc) para prender a resina ao gesso. Vazar e montar em ASA. 
Prova da cerâmica 
Altamente estéticas, biocompatíveis, resistentes, alta viscosidade. 
Quando fundidas pode desvitrificar-se, tornando leitosa. 
Atualmente a maioria das cerâmicas são feitas de porcelana aluminizada. Apresenta o dobro da resistência da porcelana vítrea normal. 
O sistema in-ceram é útil para coroas cerâmicas e PPF, em que os cristais de alumina limitam a propagação de trincas e infiltração de vidro, eliminando a porosidade. 
As metalocerâmicas são mais resistentes, a parte metálica se encaixa sobre o preparo e a cerâmica sobre a infraestrutura metálica. 
O coping metálico é recoberto por 3 camadas de porcelana: 1. Porcelana opaca para ocultar o metal dentro de si. 2. Porcelana de dentina ou corpo que forma a maior parte da massa proporcionando a cor e tonalidade. 3. Porcelana de esmalte ou incisal que fornece a translucidez. 
O coeficiente de expansão térmica da porcelana pode ser aumentado por adição de carbonato de lítio. O coeficiente do metal pode ser diminuído pela adição de paládio ou platina. 
As ligas mais satisfatórias para metaloceramicas são as de ouro e paládio. 
Desenho da infraestrutura, critérios:
Espessura do metal: deve ser de 0,5 mm, onde a junção entre a porcelana e o metal deve formar um ângulo reto para evitar a contração do metal e a fratura da porcelana.
Contatos oclusais e proximais
Extensão da área de metal revestida por porcelana
Margens vestibulares
Se em uma escala não se encontra o tom exato de cor, deve-se escolher o mais claro. 
Ajustes prévios: avaliar as superfícies internas, eliminar excessos marginais, eliminar a cinta metálica lingual. 
O contato proximal deve ser verificado com carbono e fio dental. 
O ajuste do contato gengival deve ser verificado pelas margens cervicais, usando uma sonda exploradora e por radiografias interproximais. Observar se há áreas isquêmicas, excesso de porcelana e falha marginal da coroa.

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