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Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I UNIDADE I COMPORTAMENTO ALIMENTAR EDUCAÇÃO NUTRICIONAL Profa: Mariana Lana O que é Nutrição? (Origem nutritione, latim que significa nutrir, alimentar) ......Desde os primórdios, a história da alimentação baseia-se em sobrevivência, a qual hoje em dia carregada dessa herança alimentar, tem como objetivo a constante busca da saúde. Nutrição é o processo de fornecimento aos organismos animais e vegetais dos nutrientes necessários para a vida. É também a ciência que investiga as relações entre o alimento ingerido pelo homem e as doenças, buscando o bem-estar e a preservação da saúde humana. O que é o alimento? Toda substância utilizada pelos seres vivos como fonte de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.... Combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a disposição para realizar todas as atividades; Demonstrar afeto, carinho, aceitação e PRAZER! * A soma de processos pelos quais os organismos obtêm e utilizam os nutrientes. * A ciência ou o estudo dos alimentos e da alimentação, especialmente de animais e dos seres humanos. * O ato ou o processo de nutrir-se ou ser nutrido, especialmente o processo pelo qual um organismo vivo assimila e utiliza alimentos, para produção de energia ou renovação de seus tecidos corporais. Em um sentido restrito e orgânico consiste: Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I O Significado não Nutricional dos Alimentos Ato de comer Satisfação primária – nutrição Satisfação secundária – saciar necessidades diversas (prazer, desejos, anseios, faltas, etc) Gosto pelo alimento Fruto da cultura e do ambiente no qual o indivíduo se forma. Produto da história pessoal e cultural de cada um. O apetite ou a repugnância pelo alimento estão coroados de afeto; de história pessoal, trazem as marcas das relações afetivas que interferem direta e indiretamente a formação do hábito alimentar..... INFLUÊNCIA NA FOME, NA SACIEDADE, NO APETITE E NA ESCOLHA E NA RELAÇÃO COM O ALIMENTO . HÁBITO ALIMENTAR FAZ PARTE DA IDENTIDADE CULTURAL DO INDIVÍDUO HISTÓRIA PESSOAL/FAMILIAR Vínculo mãe-filho Relações afetivas com familiares Vivências dolorosas Desamparo estrutural FATORES CULTURAIS Fatores socioeconômicos (globalização) Informação nutricional (mídia) FATORES FISIOLÓGICOS Fase de desenvolvimento biológico (primeira infância, puberdade, gravidez, outros) ASSISTÊNCIA À SAÙDE Acesso e assistência à saúde e educação nutricional Como se forma o hábito alimentar? 8 UM POUCO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E SEU COMPORTAMENTO Década de 40 - Status privilegiado Programas Governo/Trabalhadores Décadas de 50/60 - United States Agency for International Development (USAID) - Introdução da soja na alimentação Década de 60 - Brasil/SESI - Cursos de Ed. Alimentar Estados Unidos/Society for Nutrition Education - “Estado autoritário” – Avanços tecnológicos. Educação Nutricional é relegada à segundo plano Década de 70 - Alimentação/educaçãoX Alimentação/renda Referência: Valente, 1986 Década de 80/90 - Dietoterapia: Tratamento básico ou coadjuvante Educação Nutricional Tradicional Fator Econômico Fator Cultural Bons hábitos alimentares Saúde Prevenção de doenças Orientação carenciais Dietoterápica MEDICINA PREVENTIVA MEDICINA TERAPÊUTICA 9 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL TRADICIONAL X EDUCAÇÃO NUTRICIONAL CRÍTICA = VOCÊ!! Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E SUA REDE DE SAÚDE!!! Campo da saúde Fatores explicativos Processo saúde-doença Num âmbito Biopsicossocial ESTILO DE VIDA ATIVIDADE DE LAZER PADRÕES DE CONSUMO PARTICIPAÇÃO NO EMPREGO E RISCOS OCUPACIONAIS AMBIENTE PSICOLÓGICO FÍSICO SOCIAL SISTEMAS E ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS DE SAÚDE RECUPERAÇÃO PREVENTIVO CURATIVO BIOLOGIA HUMANA SISTEMAS INTERNOS COMPLEXOS MATURIDADE E ENVELHECIMENTO HERANÇA GENÉTICA RELAÇÕES INTERPESSOAIS E SOCIAIS Influência direta no Comportamento Alimentar.... Na Atual Sociedade Contemporânea: Alimento é objeto de consumo; Usufruir ao máximo mesmo que o corpo padeça; Escassez de recursos x Consumo exarcebado; Questões Sociais determinam: Alimentos Saneamento básico Condições de habitação Mínimo para sobrevivência COMPORTAMENTO: Maneira de proceder, procedimento ou conduta de uma pessoa; Qual Definição Comportamento Alimentar? COMPORTAMENTO ALIMENTAR Abrange a sucessão de tudo o que se apreende ao longo da vida em termos de práticas, habilidades, conhecimentos, informações, significados, representações e valores, percepções e opiniões.... ....ENFIM.... TUDO QUE SE PENSA, SENTE E FAZ, EM TORNO E NO ENTORNO DO COMER E DA COMIDA!!! Boog, 2013 O comportamento alimentar tem dimensões do campo da cognição, do afeto, das habilidades e das percepções sensoriais! Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I DIMENSÃO COGNITIVA DIMENSÃO AFETIVA DIMENSÃO PSICOMOTORA (OU DAS HABILIDADES) DIMENSÃO SENSORIAL E a educação, no campo da nutrição lida com 4 dimensões do comportamento alimentar: Aspectos históricos, afetivos, psicológicos, culturais e sócio-econômicos; ASPECTO COGNITIVO OU PERCEPÇÃO PESSOAL: O que o indivíduo sabe sobre alimentação e nutrição. Mito Definições: “Forma de pensamento oposta ao pensamento lógico e científico” (Dicionário Ferreira) “O mito remonta às origens e é, supostamente, mais essencial do que aquilo que é acrescentado depois” (Charbonneau) “Nas civilizações primitivas, o mito: exprime, enaltece e codifica a crença; salvaguarda e impõem princípios morais; garante a eficácia do ritual e oferece regras práticas para a orientação do homem” (Malinowsky) Crenças Definição: “Forma de assentimento que é objetivamente insuficiente, embora se imponha com grande evidência” (Dicionário Ferreira) “Opinião adotada com fé e convicção” (Aurélio)’ Tabus Alimentares Definição: “ Restrições alimentares, permanentes ou temporárias, manifestadas em determinados períodos fisiológicos ou estados patológicos.” Podem influir ou não sob o estado nutricional dos indivíduos. Definição: O que o indivíduo sente sobre os alimentos e as práticas alimentares. Aspectos Afetivos AFETIVIDADE o A afetividade é uma capacidade humana inata que permite e possibilita a relação ser-mundo. o Em outras palavras, o potencial afetivo do indivíduo é o elo de ligação que o conecta com o meio. Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I O componente afetivo do comportamento alimentar • O que sentimos sobre os alimentos e as práticas alimentares? • nossas atitudes relativas aos alimentos e à alimentação... • valores sociais, culturais e religiosos... • significados diversos que atribuímos aos alimentose que nos predispõe a determinado comportamento alimentar... • Elementos –chave dos processos de indução à mudança das práticas veiculadas pela mídia, geralmente com interesses econômicos... • A educação nutricional não deve usar os incentivos motivacionais para manipular o comportamento do indivíduo, mas para facilita as mudanças das práticas, visando a saúde do indivíduo. Mas... Como articular Afeto e Cognição? Segundo Piaget Afeto e Cognição apesar de distintos são inseparáveis, assim as condições intelectuais são permeadas pelo aspecto afetivo (interesse, esforço, motivação). Para ele a Afetividade é considerada “o motor das condutas” VÍNCULO!! Pichon-Riviére Condições de vida: condições materiais necessárias à subsistência, relacionadas à nutrição, à habitação, ao saneamento básico e às condições do meio ambiente. POSSAS, 1989 Aspectos Econômicos e Sociais Estilo de vida: Formas social e culturalmente determinadas de vida, que se expressam no padrão alimentar, no dispêndio energético cotidiano no trabalho e no esporte, hábitos como fumo, álcool e lazer . POSSAS, 1989 Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I “Quando o fator econômico é limitante, mas parte dos recursos orçamentários das famílias é utilizada para a aquisição de alimentos supérfluos, a educação alimentar pode ter resultados positivos se, como resultado da ação educativa, as famílias deixarem de adquirir esses produtos, realocando os recursos em alimentos essenciais.” INIQUIDADE OU REALIDADE SOCIAL? VILA PAPAGAIO – BAIRRO SÃO PEDRO VILA CAFEZAL – BAIRRO SERRA “Falar de educação nutricional na ausência do alimento chega a ser uma agressão à população.” Fatores econômicos podem limitar a adesão a uma prática alimentar correta... Definição: Barreiras situacionais que se opõem ou que facilitam a mudança de práticas alimentares. Fatores Situacionais: Normas sociais e padrões culturais - constituem as regras básicas de comportamento seguidas pelos indivíduos pertencentes a determinado grupo. Componente Situacional do Comportamento Alimentar Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Apoios estruturais - pode ser a presença ou a ausência do alimento ao alcance do indivíduo que deve ou não consumi-lo. * Coerção social - consiste no reforço positivo ou negativo dado pelo meio social às práticas alimentares de uma pessoa em particular. Devem ser preservadas, porque são parte da identidade das pessoas, mas inevitavelmente, são transformadas e acrescidas de outras, nas sociedades contemporâneas, onde o fluxo das comunicações é muito intenso e rápido! Tradições Familiares O quê se lê, o que se escuta? Traz heranças e memórias gustativas de percepções sensoriais e palativas! A influência da mídia e da propaganda; EDUCAÇÃO INFORMAÇÃO Interpretação Processo Educativo Desenvolvido através de um processo interativo, através da discussão, desenvolvendo uma análise critica da informação. A educação acontece em locais onde não há escola, já que por toda parte pode haver “redes e estruturas sociais” de transferência de saber, onde não foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado. BRANDÃO,1993 Processo Educativo Fora da Escola??? Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Produção de alimentos sofre variações conforme as preferências do consumidor, sendo estas influenciadas por vários aspectos, tanto relacionados ao indivíduo quanto ao contexto social, cultural e econômico em que está inserido. BRANDÃO,1993 Propaganda Educativo ? ? Propaganda Educativo ? ? A Influência da Mídia na Alimentação Infantil As indústrias investem pesadamente divulgando alimentos os quais tendem a ser ricos em gorduras, açúcar e sal, bem como pobre em nutrientes. A mídia vem cumprindo importante papel na evolução dessa problemática, no que se refere às propagandas apresentadas na televisão, internet, jornais e revistas, contribuindo e estimulando o consumo de alimentos sem valor nutricional. Além disso, utiliza-se de estratégias de marketing para captarem as crianças, importante influenciadora nas compras dos pais. Nesse contexto, os pais possuem uma contribuição essencial para a influência e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos seus filhos A comunicação é um elemento-chave do marketing, sendo uma das etapas finais do seu planejamento estratégico. É fundamental para as atividades de divulgação de produtos, das quais se destacam a publicidade e a propaganda. O marketing nutricional busca mostrar os produtos de uma forma que os consumidores possam se sentir atraídos por eles, uma vez que os clientes se tornaram mais conscientes em relação a hábitos de vida saudável. O melhor nível de conhecimento da população tem feito com que as empresas e os profissionais de marketing busquem estratégias que visam à conquista dos consumidores e consequentemente, maior disseminação e lucro de seus produtos. Referencial Teórico Marketing Nutricional Em relação às regulamentações estatais, que podem ser utilizadas na proteção da população infanto-juvenil contra o marketing agressivo de alimentos e bebidas prejudiciais à saúde, o Brasil possui duas leis federais: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) considera que a proposta da Agencia Nacional de Vigilância Sanitário (ANVISA) é a mais ampla e adequada, aonde se definem claramente quais são os padrões para se considerar um alimento ou uma bebida como saudável; define horários em que a publicidade pode ou não ser veiculada; veta o uso de personagens e desenhos e a distribuição de brindes associados a alimentos e bebidas não saudáveis. O Conselho de Auto-regulamentação Publicitária (CONAR) é uma organização da sociedade civil fundada por entidades do mercado publicitário brasileiro para regular a publicidade no país e mantida com recursos advindos de entidades e empresas do próprio mercado. Como o CONAR não é um órgão estatal, não exerce poder de polícia, não multa, não determina ordem de prisão, nem, tampouco, elabora leis. Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I MUNDO GLOBALIZADO E SUA.... INFLUENCIA DIRETA NO CULTO AO CORPO PERFEITO.... Ação massificadora dos meios de comunicação padroniza os desejos, inclusive do corpo ideal. • Profunda insatisfação, principalmente das mulheres com o corpo; • Comunicação virtual e instantânea com algo que alimenta os sintomas; A globalização não funda comunidades e sim centros comerciais, não produz cidadãos e sim consumidores! A mesma sociedade que fabrica o obeso o rejeita. (Pimenta Filho, 2003) Globalização Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I TRANSIÇÃO MUDANÇA DE FASE TRAJETÓRIA PROCESSO 1.3 Mudanças no padrão de alimentação do brasileiro Fatores determinantes dos processos de mudanças: modelos de desenvolvimento econômico; modificação e ampliação de riscos ambientais determinados pelo processo de industrialização; formas de incorporação de novastecnologias; tipos de organização dos serviços de saúde e nível de cobertura por eles oferecidos à população; fatores relacionados ao aparecimento de novos agentes patogênicos ao homem; fatores relacionados à variação da virulência de microrganismos e parasitas em sua interação com o homem. Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Inter relações Modificações nos padrões de morbimortalidade Transição demográfica Modificações no nível de desenvolvimento de cada sociedade Modificações no padrão de morbimortalidade. • Transição epidemiológica - Redução das doenças infecciosas, aumento das doenças crônicas não transmissíveis e violências. Aumento da carga de doenças. • Transição demográfica – Redução das taxas de mortalidade, aumento da expectativa de vida e diminuição da taxa de fecundidade. Aumento da população idosa. • Transição nutricional – Redução da desnutrição e aumento da obesidade, prevalência de excesso de peso cerca de 40%. Saúde em Transição Transição Demográfica - Variação da população brasileira por local de residência 31,2% 81,2% 68,8% 18,8% 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 Urbana Rural E por aí segue; AUMENTO EXPECTATIVA DE VIDA ↓ TAXA DE NATALIDADE Transição Epidemiológica no Brasil 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2003 2006 Doenças infecciosas Causas externas Aparelho circulatório Neoplasias Aparelho respiratório Gastos totais com DCNT - R$ 7,5 bilhões (69,1% dos gastos ambulatoriais e hospitalares do SUS) sem contabilizar os recursos aportados pelos estados e municípios DCNT – Doenças crônicas não transmissíveis Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Mudança do padrão de estado nutricional TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Modificações históricas e Hábitos Alimentares O papel do gênero, acumulando vida profissional e responsabilidade pela alimentação da família; A modificação dos espaços físicos para refeições e práticas de preparação dos alimentos; As mudanças nas relações familiares e pessoais com a diminuição do tempo e da frequência do compartilhamento das refeições; A perda da identidade cultural no ato das preparações e receitas com a globalização de hábitos e costumes; O consumo crescente de alimentos processados, pré-preparados ou prontos. Globalização como ação maciça que controla os bens de consumo, incluindo o corpo perfeito e seu incentivo ao “fast foods” TENDÊNCIA SECULAR DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS Gráfico 3 – Evolução de indicadores na população de 20+ anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989, 2002 2003 e 2008-2009 Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I .....Em 2008, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos tinha excesso de peso ...Obesidade é maior entre adolescentes com mais renda .....Dos 10 aos 19 anos, sobrepeso aumentou seis vezes para homens e três para mulheres em 34 anos ....Déficit de peso se reduz entre adolescentes ....Entre adultos, déficit médio de peso não caracteriza desnutrição ......Quantidade de obesos é quatro vezes maior entre homens a partir de 20 anos de idade .....Metade da população adulta tinha excesso de peso DADOS POF 2008-2009 P O F – P es q u is a d e O rç am en to F am il ia r CONSUMO ALIMENTAR DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS Dados determinados pela aquisição alimentar domiciliar POF – Pesquisa de Orçamento Familiar EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE MACRONUTRIENTES NA DIETA 0 10 20 30 40 50 60 70 % Carboidratos Proteínas Lipídios 1974-1975 1987-1988 1995-1996 2002-2003 *Participação com relação ao total calórico da dieta EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA 0 2 4 6 8 10 12 14 % Carnes Leites e derivados Biscoitos Refrigerantes Refeições prontas 1974-1975 1987-1988 1995-1996 2002-2003 Aumento ao longo dos anos: *Participação com relação ao total calórico da dieta Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA Redução ao longo dos anos: 0 5 10 15 20 % Arroz Açúcar Feijões Raízes e tubérculos Ovos 1974-1975 1987-1988 1995-1996 2002-2003 *Participação com relação ao total calórico da dieta ....Brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida industrializada em casa .....Aquisição de bebidas e frutas é maior na área urbana, a de cereais e carnes, na área rural ....Famílias da Região Sul adquirem mais laticínios, carnes, bebidas, hortaliças e frutas .....Arroz e feijão são mais adquiridos na área rural e pela população de menor rendimento .....Consumo de carboidratos cai e o de gorduras aumenta DADOS POF 2008-2009 .....Disponibilidade alimentar diária cai de 1.791 kcal para 1.611 kcal em seis anos .....Famílias de maior rendimento consomem mais gordura e menos carboidratos .....Famílias consomem mais açúcar e menos frutas e hortaliças do que o recomendado ....Consumo de arroz, feijão e açúcar caiu nas regiões metropolitanas desde 1974 ....Entre 2003 e 2009, brasileiro compra menos açúcar, arroz e feijão e mais refrigerante e cerveja PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE - 2013 Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, realizada pelo IBGE; Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Faculdade Estácio de Sá Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I Conclusões: O percentual de pessoas que referiram consumo regular de alimentos doces, como bolos, tortas, chocolates, balas, biscoitos ou bolachas doces em cinco dias ou mais na semana: foi 21,7%, que diminuía com o avanço da idade e aumentava com o nível de escolaridade. O consumo regular (em cinco ou mais dias da semana) de feijão foi referido por 71,9% das pessoas. Entre o nível superior completo, a frequência foi menor do que para os níveis de escolaridade mais baixos, 54,9%. O percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade que consumiam cinco porções diárias de frutas e hortaliças foi de 37,3%. As mulheres (39,4%), em média, consumiam mais estes alimentos que os homens (34,8%). Aumento com a idade e com o grau de escolaridade.
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