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COMPORTAMENTO ALIMENTAR

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Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
UNIDADE I 
COMPORTAMENTO 
ALIMENTAR 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
Profa: Mariana Lana 
O que é Nutrição? 
(Origem nutritione, latim que significa nutrir, alimentar) 
......Desde os primórdios, a história da 
alimentação baseia-se em sobrevivência, a qual 
hoje em dia carregada dessa herança alimentar, 
tem como objetivo a constante busca da saúde. 
Nutrição é o processo de fornecimento aos organismos 
animais e vegetais dos nutrientes necessários para a vida. 
 
É também a ciência que investiga as relações entre o 
alimento ingerido pelo homem e as doenças, buscando 
o bem-estar e a preservação da saúde humana. 
O que é o alimento? 
 Toda substância utilizada pelos seres vivos 
como fonte de matéria e energia para poderem 
realizar as suas funções vitais, incluindo o 
crescimento, movimento e reprodução.... 
 Combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a 
disposição para realizar todas as atividades; 
 
 Demonstrar afeto, carinho, aceitação e PRAZER! 
* A soma de processos pelos quais os organismos obtêm e utilizam 
os nutrientes. 
 
* A ciência ou o estudo dos alimentos e da alimentação, 
especialmente de animais e dos seres humanos. 
 
* O ato ou o processo de nutrir-se ou ser nutrido, especialmente o 
processo pelo qual um organismo vivo assimila e utiliza alimentos, 
para produção de energia ou renovação de seus tecidos corporais. 
 
Em um sentido restrito e orgânico 
consiste: 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
O Significado não Nutricional dos 
Alimentos 
Ato de comer 
Satisfação primária – nutrição 
Satisfação secundária – saciar necessidades diversas (prazer, 
desejos, anseios, faltas, etc) 
 
 Gosto pelo alimento 
Fruto da cultura e do ambiente no qual o indivíduo se forma. 
Produto da história pessoal e cultural de cada um. 
 O apetite ou a repugnância pelo alimento estão 
coroados de afeto; de história pessoal, trazem 
as marcas das relações afetivas que interferem 
direta e indiretamente a formação do hábito 
alimentar..... 
INFLUÊNCIA NA FOME, NA SACIEDADE, NO 
APETITE E NA ESCOLHA E NA RELAÇÃO COM O 
ALIMENTO . 
 
 
 
 
HÁBITO ALIMENTAR FAZ PARTE DA 
IDENTIDADE CULTURAL DO INDIVÍDUO 
 
 
HISTÓRIA 
PESSOAL/FAMILIAR 
 Vínculo mãe-filho 
 Relações afetivas com 
 familiares 
 Vivências dolorosas 
Desamparo estrutural 
FATORES CULTURAIS 
 Fatores socioeconômicos 
 (globalização) 
 Informação nutricional 
 (mídia) 
FATORES 
FISIOLÓGICOS 
 Fase de desenvolvimento 
 biológico (primeira infância, 
puberdade, 
 gravidez, outros) 
ASSISTÊNCIA À 
SAÙDE 
Acesso e assistência à saúde 
 e educação nutricional 
Como se forma o hábito alimentar? 
8 
UM POUCO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
NUTRICIONAL E SEU COMPORTAMENTO 
Década de 40 - Status privilegiado 
 Programas Governo/Trabalhadores 
Décadas de 50/60 - United States Agency for International 
 Development (USAID) - Introdução da soja na alimentação 
Década de 60 - Brasil/SESI - Cursos de Ed. Alimentar Estados 
 Unidos/Society for Nutrition Education - “Estado autoritário” – 
 Avanços tecnológicos. 
 Educação Nutricional é relegada à segundo plano 
Década de 70 - Alimentação/educaçãoX Alimentação/renda 
 Referência: Valente, 1986 
Década de 80/90 - Dietoterapia: Tratamento básico ou coadjuvante 
Educação Nutricional Tradicional 
 
Fator Econômico Fator Cultural 
 
 
Bons hábitos alimentares 
 
 
 
Saúde 
 
 
Prevenção de doenças Orientação 
carenciais Dietoterápica 
MEDICINA PREVENTIVA MEDICINA TERAPÊUTICA 
9 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL TRADICIONAL 
X EDUCAÇÃO NUTRICIONAL CRÍTICA 
 = VOCÊ!! 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E SUA REDE 
DE SAÚDE!!! 
Campo da saúde 
Fatores explicativos 
Processo saúde-doença 
Num âmbito Biopsicossocial 
ESTILO DE VIDA ATIVIDADE DE 
LAZER 
PADRÕES DE 
CONSUMO 
PARTICIPAÇÃO NO 
EMPREGO E RISCOS 
OCUPACIONAIS 
AMBIENTE PSICOLÓGICO 
FÍSICO 
SOCIAL 
SISTEMAS E 
ORGANIZAÇÕES 
DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE 
RECUPERAÇÃO 
PREVENTIVO 
CURATIVO 
BIOLOGIA 
HUMANA 
SISTEMAS 
INTERNOS COMPLEXOS 
MATURIDADE 
E ENVELHECIMENTO 
HERANÇA 
GENÉTICA 
RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS E 
SOCIAIS 
Influência direta no Comportamento 
Alimentar.... 
 Na Atual Sociedade Contemporânea: 
 Alimento é objeto de consumo; 
 Usufruir ao máximo mesmo que o corpo padeça; 
 Escassez de recursos x Consumo exarcebado; 
 
 Questões Sociais determinam: 
 Alimentos 
 Saneamento básico 
 Condições de habitação 
 Mínimo para sobrevivência 
 COMPORTAMENTO: Maneira de proceder, 
procedimento ou conduta de uma pessoa; 
 
Qual Definição Comportamento 
Alimentar? 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
 Abrange a sucessão de tudo o que se apreende ao longo da 
vida em termos de práticas, habilidades, conhecimentos, 
informações, significados, representações e valores, 
percepções e opiniões.... 
 ....ENFIM.... 
 
TUDO QUE SE PENSA, SENTE E FAZ, EM TORNO E NO 
ENTORNO DO COMER E DA COMIDA!!! 
Boog, 2013 
O comportamento alimentar tem dimensões do campo da 
cognição, do afeto, das habilidades e das percepções sensoriais! 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
 DIMENSÃO COGNITIVA 
 DIMENSÃO AFETIVA 
 DIMENSÃO PSICOMOTORA (OU DAS HABILIDADES) 
 DIMENSÃO SENSORIAL 
E a educação, no campo da nutrição lida 
com 4 dimensões do comportamento 
alimentar: 
Aspectos históricos, afetivos, psicológicos, culturais 
e sócio-econômicos; 
ASPECTO COGNITIVO OU PERCEPÇÃO PESSOAL: O que o indivíduo 
sabe sobre alimentação e nutrição. 
Mito 
 
Definições: 
“Forma de pensamento oposta ao pensamento lógico e científico” 
(Dicionário Ferreira) 
 
“O mito remonta às origens e é, supostamente, mais essencial do que 
aquilo que é acrescentado depois” (Charbonneau) 
 
“Nas civilizações primitivas, o mito: exprime, enaltece e codifica a crença; 
salvaguarda e impõem princípios morais; garante a eficácia do ritual e 
oferece regras práticas para a orientação do homem” (Malinowsky) 
 
 
 
 Crenças 
 
Definição: 
 
“Forma de assentimento que é objetivamente insuficiente, embora se 
imponha com grande evidência” (Dicionário Ferreira) 
 “Opinião adotada com fé e convicção” (Aurélio)’ 
 Tabus Alimentares 
 
Definição: 
 
“ Restrições alimentares, permanentes ou temporárias, manifestadas 
em determinados períodos fisiológicos ou estados patológicos.” 
 
Podem influir ou não sob o estado nutricional dos indivíduos. 
 
 
 
Definição: O que o 
indivíduo sente sobre os 
alimentos e as práticas 
alimentares. 
Aspectos 
Afetivos 
AFETIVIDADE 
o A afetividade é uma capacidade humana inata que 
permite e possibilita a relação ser-mundo. 
o Em outras palavras, o potencial afetivo do indivíduo é 
o elo de ligação que o conecta com o meio. 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
O componente afetivo do 
 comportamento alimentar 
• O que sentimos sobre os alimentos e as práticas alimentares? 
• nossas atitudes relativas aos alimentos e à alimentação... 
 
• valores sociais, culturais e religiosos... 
 
• significados diversos que atribuímos aos alimentose que nos 
predispõe a determinado comportamento alimentar... 
 
• Elementos –chave dos processos de indução à mudança das 
práticas veiculadas pela mídia, geralmente com interesses 
econômicos... 
 
• A educação nutricional não deve usar os incentivos motivacionais para 
manipular o comportamento do indivíduo, mas para facilita as 
mudanças das práticas, visando a saúde do indivíduo. 
 
 
 
Mas... Como articular Afeto e Cognição? 
Segundo Piaget Afeto e Cognição apesar de distintos são 
inseparáveis, assim as condições intelectuais são permeadas pelo 
aspecto afetivo (interesse, esforço, motivação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para ele a Afetividade é considerada 
 
“o motor das condutas” 
VÍNCULO!! 
Pichon-Riviére 
Condições de vida: 
 
condições materiais 
necessárias à 
subsistência, 
relacionadas à 
nutrição, à habitação, 
ao saneamento básico 
e às condições do 
meio ambiente. 
POSSAS, 1989 
Aspectos Econômicos 
e Sociais 
Estilo de vida: 
 
Formas social e 
culturalmente 
determinadas de vida, 
que se expressam no 
padrão alimentar, no 
dispêndio energético 
cotidiano no trabalho e 
no esporte, hábitos como 
fumo, álcool e lazer . 
POSSAS, 1989 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
“Quando o fator econômico é limitante, mas parte dos recursos 
orçamentários das famílias é utilizada para a aquisição de alimentos 
supérfluos, a educação alimentar pode ter resultados positivos se, como 
resultado da ação educativa, as famílias deixarem de adquirir esses 
produtos, realocando os recursos em alimentos essenciais.” 
INIQUIDADE OU REALIDADE SOCIAL? 
VILA PAPAGAIO – BAIRRO 
SÃO PEDRO 
VILA CAFEZAL – BAIRRO 
SERRA 
“Falar de educação nutricional na ausência do alimento 
 chega a ser uma agressão à população.” 
Fatores econômicos 
podem limitar a adesão a 
uma prática alimentar 
correta... 
 
 
 
 
Definição: 
Barreiras situacionais que se opõem ou que facilitam a mudança de 
práticas alimentares. 
 
Fatores Situacionais: 
 
Normas sociais e padrões culturais - constituem as regras básicas de 
comportamento seguidas pelos indivíduos pertencentes a determinado 
grupo. 
Componente Situacional do Comportamento Alimentar 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
Apoios estruturais - pode ser a presença ou a ausência do alimento ao alcance 
do indivíduo que deve ou não consumi-lo. 
 
* Coerção social - consiste no reforço positivo ou negativo dado pelo meio social 
às práticas alimentares de uma pessoa em particular. 
 Devem ser preservadas, porque são parte da identidade 
das pessoas, 
 mas inevitavelmente, são transformadas e 
acrescidas de outras, nas sociedades contemporâneas, onde 
o fluxo das comunicações é muito intenso e rápido! 
Tradições Familiares 
O quê se lê, o que se escuta? 
Traz heranças e memórias gustativas de 
percepções sensoriais e palativas! 
A influência da mídia e da 
propaganda; 
 EDUCAÇÃO 
 
 INFORMAÇÃO 
 
 Interpretação 
 Processo Educativo 
 
 Desenvolvido através de um processo interativo, através da discussão, 
desenvolvendo uma análise critica da informação. 
 A educação acontece em locais onde não há escola, 
já que por toda parte pode haver “redes e estruturas 
sociais” de transferência de saber, onde não foi 
sequer criada a sombra de algum modelo de ensino 
formal e centralizado. 
 
 
BRANDÃO,1993 
 
 
 Processo Educativo Fora da Escola??? 
 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
 Produção de alimentos sofre variações conforme as 
preferências do consumidor, sendo estas 
influenciadas por vários aspectos, tanto relacionados 
ao indivíduo quanto ao contexto social, cultural e 
econômico em que está inserido. 
 
 
BRANDÃO,1993 
 
 Propaganda Educativo ? ? 
 
 
 
 Propaganda Educativo ? ? 
A Influência da Mídia na Alimentação Infantil 
As indústrias investem 
pesadamente divulgando 
alimentos os quais tendem a ser 
ricos em gorduras, açúcar e sal, 
bem como pobre em nutrientes. 
A mídia vem cumprindo importante papel na evolução dessa problemática, no 
que se refere às propagandas apresentadas na televisão, internet, jornais e 
revistas, contribuindo e estimulando o consumo de alimentos sem valor 
nutricional. Além disso, utiliza-se de estratégias de marketing para captarem as 
crianças, importante influenciadora nas compras dos pais. Nesse contexto, os 
pais possuem uma contribuição essencial para a influência e a formação de 
hábitos alimentares saudáveis dos seus filhos 
 A comunicação é um elemento-chave do marketing, sendo uma 
das etapas finais do seu planejamento estratégico. É fundamental 
para as atividades de divulgação de produtos, das quais se 
destacam a publicidade e a propaganda. 
 
 O marketing nutricional busca mostrar os produtos de uma forma 
que os consumidores possam se sentir atraídos por eles, uma vez 
que os clientes se tornaram mais conscientes em relação a 
hábitos de vida saudável. O melhor nível de conhecimento da 
população tem feito com que as empresas e os profissionais de 
marketing busquem estratégias que visam à conquista dos 
consumidores e consequentemente, maior disseminação e lucro 
de seus produtos. 
 
Referencial Teórico 
Marketing Nutricional 
 
 
 
 Em relação às regulamentações estatais, que podem ser utilizadas na 
proteção da população infanto-juvenil contra o marketing agressivo de 
alimentos e bebidas prejudiciais à saúde, o Brasil possui duas leis federais: 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código de Defesa do 
Consumidor (CDC). 
 
 O IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) considera que a 
proposta da Agencia Nacional de Vigilância Sanitário (ANVISA) é a mais 
ampla e adequada, aonde se definem claramente quais são os padrões para 
se considerar um alimento ou uma bebida como saudável; define horários 
em que a publicidade pode ou não ser veiculada; veta o uso de personagens 
e desenhos e a distribuição de brindes associados a alimentos e bebidas não 
saudáveis. 
 
 O Conselho de Auto-regulamentação Publicitária (CONAR) é uma 
organização da sociedade civil fundada por entidades do mercado 
publicitário brasileiro para regular a publicidade no país e mantida com 
recursos advindos de entidades e empresas do próprio mercado. Como o 
CONAR não é um órgão estatal, não exerce poder de polícia, não multa, não 
determina ordem de prisão, nem, tampouco, elabora leis. 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
MUNDO GLOBALIZADO E SUA.... 
INFLUENCIA DIRETA NO CULTO AO CORPO PERFEITO.... 
  Ação massificadora dos meios 
 de comunicação padroniza os desejos, 
 inclusive do corpo ideal. 
 
• Profunda insatisfação, principalmente das mulheres com o 
corpo; 
• Comunicação virtual e instantânea com algo que alimenta 
os sintomas; 
 A globalização não funda comunidades e sim 
centros comerciais, não produz cidadãos e sim consumidores! 
 A mesma sociedade que fabrica o obeso o rejeita. 
(Pimenta Filho, 2003) 
Globalização 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
TRANSIÇÃO 
MUDANÇA DE FASE 
TRAJETÓRIA 
PROCESSO 
1.3 Mudanças no padrão de alimentação do brasileiro 
Fatores determinantes dos processos de mudanças: 
 
 modelos de desenvolvimento econômico; 
 modificação e ampliação de riscos ambientais 
determinados pelo processo de industrialização; 
 formas de incorporação de novastecnologias; 
 tipos de organização dos serviços de saúde e nível de 
cobertura por eles oferecidos à população; 
 fatores relacionados ao aparecimento de novos agentes 
patogênicos ao homem; 
 fatores relacionados à variação da virulência de 
microrganismos e parasitas em sua interação com o homem. 
 
 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
Inter relações 
Modificações nos padrões de morbimortalidade 
 
 Transição demográfica 
Modificações no nível de desenvolvimento 
de cada sociedade 
 
Modificações no padrão de 
morbimortalidade. 
 
 
 
 
 • Transição epidemiológica - Redução das doenças 
infecciosas, aumento das doenças crônicas não 
transmissíveis e violências. Aumento da carga de doenças. 
• Transição demográfica – Redução das taxas de 
mortalidade, aumento da expectativa de vida e 
diminuição da taxa de fecundidade. Aumento da 
população idosa. 
• Transição nutricional – Redução da desnutrição e 
aumento da obesidade, prevalência de excesso de peso 
cerca de 40%. 
Saúde em Transição 
Transição Demográfica 
 - Variação da população brasileira por 
local de residência 
31,2% 
81,2% 
68,8% 
18,8% 
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000
Urbana Rural
E por aí segue; 
AUMENTO EXPECTATIVA DE VIDA 
↓ TAXA DE NATALIDADE 
Transição Epidemiológica no Brasil 
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2003 2006
Doenças infecciosas Causas externas Aparelho circulatório
Neoplasias Aparelho respiratório
Gastos totais com DCNT - R$ 7,5 bilhões (69,1% dos gastos ambulatoriais e hospitalares 
do SUS) sem contabilizar os recursos aportados pelos estados e municípios 
DCNT – Doenças crônicas não transmissíveis 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
Mudança do padrão de estado 
nutricional 
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL 
Modificações históricas e Hábitos Alimentares 
 O papel do gênero, acumulando vida profissional e 
responsabilidade pela alimentação da família; 
 A modificação dos espaços físicos para refeições e práticas de 
preparação dos alimentos; 
 As mudanças nas relações familiares e pessoais com a diminuição 
do tempo e da frequência do compartilhamento das refeições; 
 A perda da identidade cultural no ato das preparações e receitas 
com a globalização de hábitos e costumes; 
 O consumo crescente de alimentos processados, pré-preparados ou 
prontos. 
 Globalização como ação maciça que controla os bens de consumo, 
incluindo o corpo perfeito e seu incentivo ao “fast foods” 
 
TENDÊNCIA SECULAR DO ESTADO NUTRICIONAL 
DE ADULTOS 
Gráfico 3 – Evolução de indicadores na população de 20+ 
anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989, 
2002 2003 e 2008-2009 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
.....Em 2008, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos tinha 
excesso de peso 
...Obesidade é maior entre adolescentes com mais renda 
.....Dos 10 aos 19 anos, sobrepeso aumentou seis vezes para 
homens e três para mulheres em 34 anos 
....Déficit de peso se reduz entre adolescentes 
....Entre adultos, déficit médio de peso não caracteriza 
desnutrição 
......Quantidade de obesos é quatro vezes maior entre homens 
a partir de 20 anos de idade 
.....Metade da população adulta tinha excesso de peso 
DADOS POF 2008-2009 
P
O
F
 –
 P
es
q
u
is
a 
d
e 
O
rç
am
en
to
 F
am
il
ia
r 
CONSUMO ALIMENTAR DAS 
FAMÍLIAS BRASILEIRAS 
Dados determinados pela aquisição 
alimentar domiciliar 
POF – Pesquisa de Orçamento Familiar 
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA 
DE MACRONUTRIENTES NA DIETA 
0
10
20
30
40
50
60
70
%
Carboidratos Proteínas Lipídios
1974-1975
1987-1988
1995-1996
2002-2003
*Participação com relação ao total calórico da dieta 
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA 
DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA 
0
2
4
6
8
10
12
14
%
Carnes Leites e
derivados 
Biscoitos Refrigerantes Refeições
prontas
1974-1975
1987-1988
1995-1996
2002-2003
Aumento ao longo dos anos: 
*Participação com relação ao total calórico da dieta 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA 
DE GRUPOS ALIMENTARES NA DIETA 
Redução ao longo dos anos: 
0
5
10
15
20
%
Arroz Açúcar Feijões Raízes e
tubérculos
Ovos 
1974-1975
1987-1988
1995-1996
2002-2003
*Participação com relação ao total calórico da dieta 
....Brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida 
industrializada em casa 
.....Aquisição de bebidas e frutas é maior na área urbana, a de 
cereais e carnes, na área rural 
....Famílias da Região Sul adquirem mais laticínios, carnes, 
bebidas, hortaliças e frutas 
.....Arroz e feijão são mais adquiridos na área rural e pela 
população de menor rendimento 
.....Consumo de carboidratos cai e o de gorduras aumenta 
DADOS POF 2008-2009 
.....Disponibilidade alimentar diária cai de 1.791 kcal 
para 1.611 kcal em seis anos 
.....Famílias de maior rendimento consomem mais gordura 
e menos carboidratos 
.....Famílias consomem mais açúcar e menos frutas e 
hortaliças do que o recomendado 
....Consumo de arroz, feijão e açúcar caiu nas regiões 
metropolitanas desde 1974 
....Entre 2003 e 2009, brasileiro compra menos açúcar, 
arroz e feijão e mais refrigerante e cerveja 
PESQUISA NACIONAL 
DE SAÚDE - 2013 
 Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2013: percepção do 
estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, 
realizada pelo IBGE; 
 
 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
Faculdade Estácio de Sá 
Profa Mariana Lana - Curso: Nutrição 
Disciplina: Educação Nutricional - UNIDADE I 
Conclusões: 
 O percentual de pessoas que referiram consumo regular de alimentos 
doces, como bolos, tortas, chocolates, balas, biscoitos ou bolachas 
doces em cinco dias ou mais na semana: foi 21,7%, que diminuía com o 
avanço da idade e aumentava com o nível de escolaridade. 
 
 O consumo regular (em cinco ou mais dias da semana) de feijão foi 
referido por 71,9% das pessoas. Entre o nível superior completo, a 
frequência foi menor do que para os níveis de escolaridade mais 
baixos, 54,9%. 
 
 O percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade que consumiam 
cinco porções diárias de frutas e hortaliças foi de 37,3%. As mulheres 
(39,4%), em média, consumiam mais estes alimentos que os homens 
(34,8%). Aumento com a idade e com o grau de escolaridade.

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