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Exercício de Fixação Educação Alimentar e Nutricional

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De acordo com Boog (2004), para que a orientação nutricional seja transformada em uma prática eficaz de educação alimentar e nutricional, é necessário que haja a implantação de algumas medidas, exceto:
	
	
	
	Criar novos sentidos e significados para o ato de comer
	
	
	Não desconsiderar os significados dos alimentos na esfera afetiva, psicológica e social
	
	
	A relação profissional/paciente seja um espaço de dialogicidade e alteridade (reconhecimento das subjetividades do outro)
	
	
	O profissional responsável pela ação seja reconhecido como uma autoridade cuja orientação deve ser seguida
	
	
	Aproximar-se de suas raízes sociais e antropológicas
	
Explicação:
O profissional responsável pela ação não deve ser reconhecido como uma autoridade cuja orientação deve ser seguida, e sim como um facilitador para a mudança do comportamento alimentar. Deverá ter empatia e compreensão quanto aos fatores determinantes do comportamento alimentar do indivíduo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Um dos objetivos de estudar o comportamento alimentar humano é compreender quais fatores determinantes exercem maior influência na vida do indivíduo, aumentando a adesão ao plano alimentar. Um dos modelos que podem ser utilizados é o Modelo transteórico do comportamento alimentar. O modelo se caracteriza por cinco estágios, que retratam a motivação do indivíduo em modificar seu comportamento. Nesse contexto, assinale a opção que possui as características do indivíduo que se encontra no estágio de contemplação:
	
	
	
	O indivíduo no estágio de contemplação consegue manter as mudanças de comportamento alimentar por pelo menos seis meses, adotando uma alimentação saudável como hábito.
	
	
	O indivíduo no estágio de contemplação coloca em prática o plano de ação previsto para modificar sua alimentação e supera, de alguma forma, as barreiras antes percebidas em um período recente.
	
	
	O indivíduo no estágio de contemplação possui a intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. O indivíduo está decidido a mudar seu comportamento, mas sem um comprometimento decisivo. São reconhecidos os possíveis benefícios decorrentes de uma mudança alimentar, mas diversas barreiras são percebidas, como a falta de tempo, o sabor, o preço dos alimentos, a falta de habilidades na cozinha etc.
	
	
	O indivíduo no estágio de contemplação ainda não possui a intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. Muitas vezes, reconhece que suas práticas alimentares são inadequadas, mas não está disposto a modificar sua alimentação. O indivíduo encontra-se desmotivado e tende a apresentar mais resistência para seguir orientações nutricionais.
	
	
	O indivíduo no estágio de contemplação possui a intenção de realizar mudanças no próximo mês. Muitas vezes, o indivíduo prevê um plano de ação, como começar uma dieta de emagrecimento, mas as mudanças ainda são pequenas e inconsistentes.
	
Explicação:
O modelo transteórico do comportamento alimentar se caracteriza por cinco estágios, que retratam a motivação do indivíduo em modificar seu comportamento:
O indivíduo no estágio de pré-contemplação ainda não possui a intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. Muitas vezes, reconhece que suas práticas alimentares são inadequadas, mas não está disposto a modificar sua alimentação. O indivíduo encontra-se desmotivado e tende a apresentar mais resistência para seguir orientações nutricionais.
O indivíduo no estágio de contemplação possui a intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. O indivíduo está decidido a mudar seu comportamento, mas sem um comprometimento decisivo. São reconhecidos os possíveis benefícios decorrentes de uma mudança alimentar, mas diversas barreiras são percebidas, como a falta de tempo, o sabor, o preço dos alimentos, a falta de habilidades na cozinha etc.
O indivíduo no estágio de preparação (tomada de decição) possui a intenção de realizar mudanças no próximo mês. Muitas vezes, o indivíduo prevê um plano de ação, como começar uma dieta de emagrecimento, mas as mudanças ainda são pequenas e inconsistentes.
O indivíduo no estágio de ação coloca em prática o plano de ação previsto para modificar sua alimentação e supera, de alguma forma, as barreiras antes percebidas em um período recente.
O indivíduo no estágio de manutenção consegue manter as mudanças de comportamento alimentar por pelo menos seis meses, adotando uma alimentação saudável como hábito.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre o comportamento alimentar, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(__) O componente cognitivo engloba o conhecimento  popular  e  o  conhecimento  científico sobre  alimentos  e  nutrição. 
(__) Os  processos  comuns  de aprendizagem  do comportamento  alimentar,  como   o condicionamento e a imitação, dependem do conhecimento científico  do  indivíduo  sobre a alimentação.
 (__) Os apoios estruturais, como acesso e disponibilidade do alimento, não interferem no comportamento alimentar dos indivíduos.  
(__) O componente afetivo corresponde ao que sentimos sobre os alimentos, expresso em  nossas  atitudes  e  práticas  alimentares
	
	
	
	F, V, F, V
	
	
	F, V, V, F
	
	
	V, F, F, V
	
	
	V, F, F, F
	
	
	V, V, F, F
	
Explicação:
Esta alternativa É FALSA pois, os  processos  comuns  de aprendizagem  do comportamento  alimentar,  como   o condicionamento e a imitação, NÃO dependem do conhecimento científico  do  indivíduo  sobre a alimentação.
Está alternativa é FALSA pois, os apoios estruturais, como acesso e disponibilidade do alimento, INTERFEREM no comportamento alimentar dos indivíduos.  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia a definição abaixo de DIEZ-GARCIA (2017) e depois assinale a alternativa correta:
Procedimentos relacionados às práticas alimentares de grupos humanos (o que se come, quanto, como, quando, onde e com quem se come; a seleção de alimentos e os aspectos referentes ao preparo da comida) associados a atributos socioculturais, ou seja, aos aspectos subjetivos individuais e coletivos relacionados ao comer e à comida (alimentos e preparações apropriadas para situações diversas, escolhas alimentares, combinação de alimentos, comida desejada e apreciada, valores atribuídos a alimentos e preparações e aquilo que pensamos que comemos ou que gostaríamos de ter comido).
	
	
	
	Corresponde à definição de componente cognitivo.
	
	
	Corresponde à definição de modelo transteórico.
	
	
	Corresponde à definição de multidimensionalidade da alimentação.
	
	
	Corresponde à definição de componente situacional.
	
	
	Corresponde à definição de comportamento alimentar.
	
Explicação:
O comportamento alimentar ocupa atualmente um papel central na prevenção e no tratamento de doenças. A alimentação durante a infância, ao mesmo tempo em que é importante para o crescimento e desenvolvimento, pode também representar um dos principais fatores de prevenção de algumas doenças na fase adulta. A família, os fatores sociais e os ambientais podem influenciar o padrão alimentar das crianças.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a formação do comportamento alimentar NÃO É correto afirmar que:
	
	
	
	O comportamento alimentar humano é determinado durante o processo de envelhecimento levando, sempre, em consideração, as tradições.
	
	
	O comportamento alimentar humano reflete a influência mútua entre o estado fisiológico, psicológico e as condições ambientais do indivíduo.
	
	
	Comer abrange a seleção, as escolhas, ocasiões e rituais. Integra também a sociabilidade, ideias e significados, ou seja, interpretações de experiências e situações individuais.
	
	
	Comer não representa unicamente a ingestão de nutrientes e energia para a manutenção do funcionamento orgânico.
	
	
	O comportamento alimentar é reflexo de fatores determinantes internos e externos ao indivíduo e possui suas bases fixadas durante a infância, a partir do que é transmitido pela família, sendo sustentado pela tradição: crenças, valores, tabus.
	
Explicação:O comportamento alimentar possui suas bases fixadas durante a infância, a partir do que é transmitido pela família, sendo sustentado pela tradição: crenças, valores, tabus. A alimentação durante a infância, ao mesmo tempo em que é importante para o crescimento e desenvolvimento, pode também representar um dos principais fatores de prevenção de algumas doenças na fase adulta. A família, os fatores sociais e os ambientais podem influenciar o padrão alimentar das crianças.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A relação do homem com o alimento, os significados a ele atribuídos e os aspectos afetivos e de identidade possibilitam estudos antropológicos para que se possa entender a evolução da sociedade. O significado de alimentação saudável na sociedade contemporânea é extremamente complexo, pois o comer envolve vários aspectos, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	Sobrevivência e sociabilidade.
 
 
	
	
	Apenas necessidades fisiológicas.
	
	
	Aprendizagens e saberes.
 
	
	
	Afetividade e prazer. 
	
	
	Preferências e gostos.
	
Explicação:
O significado da alimentação é multidimensional indo muito além das necessidades fisiológicas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O modelo transteórico se caracteriza por cinco estágios, que retratam a motivação do indivíduo em modificar seu comportamento, exceto:
	
	
	
	Preparação
	
	
	Comtemplação
	
	
	Ação
	
	
	Pré-comtemplação
	
	
	Funcional
	
Explicação:
	Estágios
	Características do indivíduo
	Précontemplação
	Não há intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. Muitas vezes, reconhece que suas práticas alimentares são inadequadas, mas não está disposto a modificar sua alimentação. O indivíduo encontra-se desmotivado e tende a apresentar mais resistência para seguir orientações nutricionais.
	Contemplação
	Existe uma intenção de realizar mudanças nos próximos seis meses. O indivíduo está decidido a mudar seu comportamento, mas sem um comprometimento decisivo. São reconhecidos os possíveis benefícios decorrentes de uma mudança alimentar, mas diversas barreiras são percebidas, como a falta de tempo, o sabor, o preço dos alimentos, a falta de habilidades na cozinha etc.
	Preparação (ou decisão)
	Existe uma intenção de realizar mudanças no próximo mês. Muitas vezes, o indivíduo prevê um plano de ação, como começar uma dieta de emagrecimento, mas as mudanças ainda são pequenas e inconsistentes.
	Ação
	Há um envolvimento ativo na mudança de comportamento há menos de seis meses. O indivíduo colocou em prática o plano de ação previsto para modificar sua alimentação e superou, de alguma forma, as barreiras antes percebidas em um período recente.
		De acordo com o guia alimentar, alimentos ultraprocessados possuem várias características, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	Alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes).
	
	
	A composição nutricional dos alimentos ultraprocessados faz com que, em sua grande maioria, eles sejam ricos em gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente ricos em gorduras e açúcares.
	
	
	Os alimentos ultraprocessados, geralmente, são muito pobres em fibras, componente essencial para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cânceres. 
	
	
	Alimentos ultraprocessados possuem um alto teor de sódio, devido à adição de grandes quantidades de sal, necessárias para aumentar a duração dos produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento.
	
	
	A composição nutricional dos alimentos ultraprocessados favorece a nossa defesa antioxidante pois são excelentes fontes de vitaminas e minerais antioxidantes.
	
Explicação:
Alimentos in natura comos frutas, legumes e verduras são excelentes fontes de vitaminas e minerais antioxidantes.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O padrão alimentar da população vem sofrendo rápidas mudanças, estas em sua grande maioria nos países economicamente emergentes.  Pode-se mencionar que as principais mudanças se relacionam com:
	
	
	
	a substituição de alimentos integrais ou processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos ultraprocessados.
	
	
	a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (peixe, carne bovina e de aves) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
	
	
	a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
	
	
	a substituição de alimentos in natura ou ultraprocessados de origem animal e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
	
	
	a combinação de alimentos minimamente processados e processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos com produtos industrializados prontos para consumo.
	
Explicação:
A substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística analisou o consumo alimentar do brasileiro com relação ao dados obtidos, marque a alternativa correta:
	
	
	
	Houve diminuição na compra de alimentos prontos.
	
	
	Aumento no consumo de frutas, verduras e legumes.
	
	
	Mais de 30% do orçamento com alimentação foi consumido com refeições dentro do domícilio
	
	
	Aumento na compra de arroz, feijão, leite, farinha de trigo e de mandioca, óleo de soja e açúcar;
	
	
	Aumento na compra de alimentos ultraprocessados, tais como pão francês, biscoito, refrigerantes, bebidas alcoólicas, refeições prontas e misturas industrializadas;
	
Explicação:
A Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística analisou o consumo alimentar pessoal do brasileiro e demonstrou que o teor de proteínas das dietas foi adequado; a presença de frutas, verduras e legumes foi insuficiente e o excesso de calorias foi proveniente de açúcares livres e gorduras saturadas.
Além disso, contatou que:
· houve aumento na compra de alimentos ultraprocessados, tais como pão francês, biscoito, refrigerantes, bebidas alcoólicas, refeições prontas e misturas industrializadas;
· houve diminuição na compra de arroz, feijão, leite, farinha de trigo e de mandioca, óleo de soja e açúcar;
· e pouco mais de 30% do orçamento com alimentação foi consumido com refeições fora do domicílio. (BRASIL, 2011)
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O estudo que analisou o consumo alimentar do brasileiro e demonstrou baixo consumo de frutas, verduras e legumes e excesso de calorias provenientes de açúcares livres e gorduras saturadas foi:
	
	
	
	a PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição).
	
	
	a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
	
	
	o Guia Alimentar para População Brasileira.
	
	
	o Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF).
	
	
	a VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito telefônico).
	
Explicação:
A Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística analisou o consumo alimentar pessoal do brasileiro e demonstrou que o teor de proteínas das dietas foi adequado; a presença de frutas, verduras e legumes foi insuficiente e o excesso de calorias foi proveniente de açúcares livres e gorduras saturadas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O padrão alimentar da população brasileira vem sofrendo rápidas mudanças que se caracterizam pela:
	
	
	
	substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras), bem como preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
	
	
	diminuição no consumo de alimentos hipercalóricos.
	
	
	substituição de alimentos industrializados prontos para o consumo por alimentos minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras).
	
	
	ingestão excessiva de alimentos ricos em fibras.
	
	
	adoção de uma alimentação baseada em plantas.
	
Explicação:
As principais mudanças se relacionam com a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras), bem como preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo. Estas determinam, entre outras consequências, o desequilíbrio na oferta de nutrientes e a ingestão excessiva de calorias.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Redução dos índices de desnutrição e aumento do sobrepeso e obesidade, tendo como uma das causas a substituição dos alimentos in natura, ou minimamente processados, por alimentos ultraprocessados são características da:
	
	
	
	Transição demográfica.
	
	
	Transição epidemiológica.
	
	
	Transição nutricional.
	
	
	Pesquisa etnográfica.
	
	
	Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
	
Explicação:
Transição demográfica: As taxas de natalidade e mortalidade foram reduzidas. Com isso, temos mais pessoas vivendo por mais tempo e menos pessoas nascendo, caracterizando o envelhecimento da população.
Transição epidemiológica: São as mudanças de morbimortalidade; neste mesmo período, o brasileiro deixou de morrer por doenças infecciosas, parasitárias e carenciais, e passou a ter como causa de óbitos as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), associadas ao sobrepeso e obesidade, dislipidemias e síndrome metabólica.
A pesquisa etnográfica fundamenta-se na inserção do pesquisador em um campo diferente, do ponto de vista cultural, de seu próprio habitat durante um longo período. A prática etnográfica consiste basicamente em estabelecer relações, selecionar informantes e tentar salvar o dito em um discurso social em formas pesquisáveis.
Segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional ¿ LOSAN (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006), por Segurança Alimentar e Nutricional ¿ SAN entende-se a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Os compromissos assumidos pelo Governo Federal desde 2003, ao objetivar o combate à fome e à miséria no país, trilharam a construção da agenda da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) enquanto uma política de Estado, num amplo processo intersetorial e com participação da sociedade civil, definindo os marcos legais e institucionais dessa agenda ¿ como a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN); a recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA); a instalação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN); e a elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PLANSAN 2012/2015).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O estudo de Claro et al. (2015) faz relação com o consumo de alimentos não saudáveis e o risco aumentado para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Levando em consideração as mudanças nas características da população, podemos citar as três transições:
	
	
	
	Transição demográfica, epidemiológica e nutricional.
	
	
	Transição epidemiológica, fisiológica, nutricional
	
	
	Transição nutricional, alimentar e fisiológica
	
	
	Transição demográfica, nutricional e coletiva
	
	
	Transição coletiva, epidemiológica e nutricional
	
Explicação:
Transição demográfica: As taxas de natalidade e mortalidade foram reduzidas. Com isso, temos mais pessoas vivendo por mais tempo e menos pessoas nascendo, caracterizando o envelhecimento da população.
Transição epidemiológica: São as mudanças de morbimortalidade; neste mesmo período, o brasileiro deixou de morrer por doenças infecciosas, parasitárias e carenciais, e passou a ter como causa de óbitos as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), associadas ao sobrepeso e obesidade, dislipidemias e síndrome metabólica.
Transição nutricional: Redução dos índices de desnutrição e aumento do sobrepeso e obesidade, tendo como uma das causas a substituição dos alimentos in natura, ou minimamente processados, por alimentos ultraprocessados.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Devido à relevância das doenças crônicas não transmissíveis na definição do perfil epidemiológico da população brasileira, e pelo fato de que grande parte de seus determinantes são passíveis de prevenção, o Ministério da Saúde implantou, em 2006:
	
	
	
	Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL).
	
	
	Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
	
	
	Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
	
	
	Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
	
	
	Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF).
	
Explicação:
O Vigitel compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde, juntamente com outros inquéritos, como os domiciliares e os voltados para a população escolar. Conhecer a situação de saúde da população é o primeiro passo para planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade destas doenças, melhorando assim a saúde da população. A pesquisa Vigitel é realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
		
		Sobre as linguagens verbal e não verbal, é INCORRETO afirmar que:
	
	
	
	São utilizadas para criar atos de comunicação que nos permitem dizer algo.
	
	
	Linguagem verbal ocorre quando usamos a escrita ou a fala, um grupo de pessoas com interesses comuns se reúne para trocar informações.
	
	
	A linguagem verbal utiliza qualquer código para se expressar, enquanto a linguagem não verbal faz uso apenas da língua escrita.
	
	
	Linguagem verbal e não verbal, quando simultâneas, colaboram para o entendimento do texto.
	
	
	A linguagem não verbal é aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, enquanto a linguagem verbal utiliza a língua, seja oral ou escrita, para estabelecer comunicação.
	
Explicação:
Linguagem verbal: ocorre quando usamos a escrita ou a fala, um grupo de pessoas com interesses comuns se reúne para trocar informações.
Linguagem não verbal: compreende o uso de símbolos, imagens, cores, postura corporal, gestos, a arte, a música, a fotografia, entre outras, e tem também por objetivo transmitir determinada informação. Ressaltando-se que uma complementa a outra, sendo ambas determinantes na relação interpessoal dos indivíduos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É muito importante observar que, para mantermos uma comunicação, nem sempre é preciso usar a fala e, sim, utilizarmos algum tipo de linguagem, que pode ser verbal ou não verbal. Assinale a opção que NÃO representa um tipo de linguagem não verbal:
	
	
	
	Uso de símbolos.
	
	
	Gestos.
	
	
	Cores.
	
	
	Postura corporal.
	
	
	Escrita.
	
Explicação:
Linguagem não verbal:Compreende o uso de símbolos, imagens, cores, postura corporal, gestos, a arte, a música, a fotografia, entre outras, e tem também por objetivo transmitir determinada informação.
Linguagem verbal: Ocorre quando usamos a escrita ou a fala, um grupo de pessoas com interesses comuns se reúne para trocar informações.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Comunicar é o ato que estabelece uma relação com o outro, de transmitir algo a alguém. É o conjunto de meios técnicos que possibilitam propagar/difundir uma mensagem para um público mais ou menos vasto e heterogêneo. A comunicação envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos para esse fim. Existe uma infinidade de maneiras de se comunicar: conversando, fazendo gestos com as mãos, enviando mensagens pela internet; enfim, tudo o que permita interação e troca de informações entre pessoas. Neste contexto, marque a alternativa que não representa uma dica para um processo de comunicação efetiva na educação em saúde.
	
	
	
	Disponibilizar fontes e materiais para aprendizado extra, assim aqueles que desejam aprofundar mais o assunto poderão buscar informações confiáveis.
	
	
	Transmitir 3 ou 4 mensagens ao mesmo tempo, utilizar uma linguagem clara e objetiva, transmitir ações específicas e manter a simplicidade na comunicação.
	
	
	Conhecer o público alvo, compreendendo suas características biológicas, sociais e emocionais, a fim de desenvolver materiais de acordo com as suas necessidades.
	
	
	Incluir o desenvolvimento de habilidades de comunicação como meta, participando de cursos e treinamentos sobre a importância e implicações da educação em saúde e envolvendo seus colegas nessas atividades.
	
	
	Perceber que a educação em saúde tem como objetivo a compreensão partilhada entre o profissional de saúde e o público alvo, sendo uma via de mão dupla entre o emissor e o receptor. Além disso devemos compreender que nem todos que escutarem a mensagem vão compreender da forma correta.
	
Explicação:
Para o processo de comunicação efetivo recomenda-se evitar a transmissão de mais de 3 ou 4 mensagens ao mesmo tempo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia atentamente e responda V para verdadeiro e F para falso:
(    ) A linguagem verbal é aquela que se utiliza da palavra na transmissão da mensagem.
(    ) As histórias em quadrinhos, geralmente, apresentam linguagem verbal e não verbal.
(    ) As placas de trânsito se utilizam de linguagem não-verbal.
(    ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos.
(    ) Os gestos, os símbolos, os desenhos, as placas são exemplos de linguagem não-verbal. 
A sequência correta é:
	
	
	
	F, V, F, V, F
	
	
	V, V, V, F, V
	
	
	V, V, V, V, F
	
	
	V, F, V, F, F
	
	
	F, F, V, V, F
	
Explicação:
( V ) A linguagem verbal é aquela que se utiliza da palavra na transmissão da mensagem.
( V ) As histórias em quadrinhos, geralmente, apresentam linguagem verbal e não verbal.
( V ) As placas de trânsito se utilizam de linguagem não-verbal.
( F ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos.
( V ) Os gestos, os símbolos, os desenhos, as placas são exemplos de linguagem não-verbal. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Independentemente da sua área de atuação, o profissional nutricionista é constantemente desafiado pela sua aptidão de comunicação, sendo essencial quando se trabalha na área do comportamento humano. Diversas barreiras dificultam a comunicação, gerando significados relevantes para o profissional de saúde e para o paciente. Assinale a opção que NÃO representa uma dificuldade na comunição entre o nutricionista e o seu paciente durante um atendimento:
	
	
	
	Diferenças nas fases de desenvolvimento cognitivo e intelectual dos diversos atores sociais.
	
	
	Linguagens e níveis de conhecimentos diferentes nem sempre compartilhados entre os envolvidos.
	
	
	Imposição de valores e influência de mecanismos inconscientes.
	
	
	Organização das mensagens dentro de um cronograma e comunicação gradual.
	
	
	Limitações orgânicas do receptor ou emissor (afasias, déficit auditivo, déficit visual).
	
Explicação:
Quando comunicamos algo durante uma consulta, devemos organizar as mensagens dentro de um cronograma, junto com nossos objetivos nutricionais e outros, e comunicar gradualmente. Quando comunicamos para um grupo de pessoas pontualmente, é necessário escolher algumas mensagens ou somente uma, a mais importante, em função do objetivo da nossa intervenção.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a opção que NÃO representa uma importante dica para um processo de comunicação efetivo na educação em saúde:
	
	
	
	Conhecer o público alvo, compreendendo suas características biológicas, sociais e emocionais, a fim de desenvolver materiais de acordo com suas necessidades.
	
	
	Perceber que a educação em saúde tem como objetivo a compreensão partilhada entre o profissional de saúde e o público alvo, sendo uma via de mão dupla entre o emissor e o receptor. Além disso, devemos compreender que nem todos que escutarem a mensagem vão compreender de forma correta.
	
	
	Usar mais de três ou quatro mensagens ao mesmo tempo, utilizar uma linguagem rebuscada e objetiva, transmitir ações específicas e manter a  especificidade na comunicação.
	
	
	Incluir o desenvolvimento de habilidades de comunicação como meta, participando de cursos e treinamentos sobre a importância e implicações da educação em saúde e envolvendo seus colegas nessas atividades.
	
	
	Disponibilizar fontes e materiais para aprendizado extra, assim aqueles que desejam aprofundar-se sobre o assunto poderão buscar informações confiáveis.
	
Explicação:
 
Evitar o uso de mais de três ou quatro mensagens ao mesmo tempo, utilizar uma linguagem clara e objetiva, transmitir ações específicas e manter a simplicidade na comunicação.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A mensagem não é aquilo que se fala ou transmite de forma compreensível, mas sim o que desejamos que o receptor capte. Sob esse ponto de vista, a mensagem não precisa ser explícita. Assinale a opção que representa uma grande dificuldade dos profissionais especialistas na trasmissão da mensagem:
	
	
	
	A grande dificuldade dos profissionais especialistas é a organização para falar tudo o que sabem de uma vez e por completo em um único encontro. 
	
	
	A grande dificuldade dos profissionais especialistas é transmitir mensagens longas que abordem vários temas de uma vez só.
	
	
	A grande dificuldade dos profissionais especialistas é selecionar várias mensagens em um único encontro.
	
	
	A grande dificuldade dos profissionais especialistas é selecionar, dentre tudo o que sabem, um único elemento para ser comunicado em cada encontro.
	
	
	A grande dificuldade dos profissionais especialistas é abordar todas as causas e consequências do problema nutricional.
	
Explicação:
Devemos selecionar mensagens importantes e transmiti-las uma a uma. Esse processo é mais lento, porém mais eficaz e eficiente
		Para Kotler e Armstrong (2007), ¿Marketing é um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros¿. Silva (2014), fala do conceito do composto de marketing, ou os 4ps:
	
	
	
	a praça ou ponto de distribuição (é o produto ou serviço a ser trocado), o preço (que será um dos diferenciais competitivos do mesmo), produto (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
	
	produto (é o produto ou serviço a ser trocado), o marketing (que será um dos diferenciais competitivos do mesmo), a praça ou ponto de distribuição (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
	
	produto (é o produto ou serviço a ser trocado), o preço (que será um dos diferenciais competitivosdo mesmo), a praça ou ponto de distribuição (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
	
	propaganda (é o produto ou serviço a ser trocado), o preço (que será um dos diferenciais competitivos do mesmo), a praça ou ponto de distribuição (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
	
	produto (que será um dos diferenciais competitivos do mesmo), o preço (é o produto ou serviço a ser trocado), a praça ou ponto de distribuição (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
Explicação:
Produto (é o produto ou serviço a ser trocado), o preço (que será um dos diferenciais competitivos do mesmo), a praça ou ponto de distribuição (local ou região onde o produto e serviço será entregue) e a promoção (que envolvem as atividades relacionadas à comunicação deste produto ou serviço).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Dentre os conhecimentos sobre alimentação e nutrição difundidos na mídia, muitos podem servir como uma (des)informação quando envolvem os modismos alimentares, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	Valorização do alimento levando em conta outros atributos, como sabor e prazer, indo muito além da sua função biológica e orgânica.
	
	
	Crenças exageradas de que determinados alimentos ou nutrientes podem promover perda de peso rápida.
	
	
	Crenças exageradas de que determinados alimentos ou nutrientes podem curar doenças e conferir benefícios específicos.
 
	
	
	Alegações mal direcionadas, as quais podem induzir o consumidor a uma interpretação errada quanto aos benefícios de um produto.
	
	
	Fraude em saúde, como um produto que possui seus benefícios comprovados.
	
Explicação:
Na Nutrição Comportamental dá-se valor ao alimento levando em conta outros atributos, como sabor e prazer, indo muito além da sua função biológica e orgânica. Portanto, a publicidade deve vincular informações que envolvam a alimentação dentro do contexto social do indivíduo, e não somente o alimento como um nutriente isolado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na Nutrição Comportamental atribui-se valor ao alimento levando em conta outros atributos, como sabor e prazer, indo muito além da sua função biológica e orgânica. Portanto, a publicidade deve veincular informações que envolvam a alimentação dentro do contexto social do indivíduo, e não somente o alimento como um nutriente isolado. O nutricionista é responsável pela imagem que propaga e não deve promover a dicotomia, o preconceito e o estereótipo de peso e dieta. Na visão da Nutrição Comportamental quais imagens estão associadas a dieta e restrição:
	
	
	
	Pessoas fazendo atividade física e se divertindo
	
	
	Refeições e preparações culinárias de diferentes culturas e povos
	
	
	Balança, fita métrica, frutas, receitas sem açúcar e sem glúten
	
	
	Pessoas preparando receitas com ingredientes diversos
	
	
	Indivíduos de diferentes tamanhos e formas
	
Explicação:
Balança, fita métrica, frutas, receitas sem açúcar e sem glúten, pois acabam promovendo a dicotomia, o preconceito e o estereótipo de peso e dieta.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O conceito de nutrição comportamental, como o próprio nome diz, baseia-se no comportamento alimentar humano. O nutricionista deve ter uma visão holística da alimentação e prestar muita atenção na relação das pessoas com os alimentos. Nesse contexto, ao analisar a história da Nutrição Comportamental no Brasil, observou-se que as pessoas que se empenharam no desenvolvimento desse conceito trabalhavam com:
	
	
	
	Restaurantes populares.
	
	
	Atletas.
	
	
	Transtornos alimentares.
	
	
	Estratégias publicitárias.
	
	
	Celebridades.
	
Explicação:
As técnicas utilizadas em transtornos alimentares podem ser muito pertinentes para a população em geral, visto que a nutrição comportamental considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia e observe o quadrinho. Muitas pesquisas apontam que o padrão alimentar da população brasileira mudou nos últimos 30 anos. A população deixou de consumir ou diminuiu o uso de alguns alimentos e incorporou novos hábitos alimentares. Porém destaca-se que, nesse período, houve uma evolução sobre os conhecimentos da nutrição, sendo impulsionada pela Educação Alimentar e Nutricional (EAN). No entanto, a mídia tem influenciado nas escolhas alimentares da população. Sobre a influência da EAN e da mídia nos hábitos alimentares atuais, avalie as alternativas a seguir:
I. A televisão é o meio mais poderoso para a formação do hábito de consumo. Diariamente a população é bombardeada por comerciais que buscam despertar estímulos de consumo, o que ocorre facilmente com os comerciais de alimentos;
II. O ato de comer, além de satisfazer as necessidades biológicas é também fonte de prazer, de socialização e de expressão cultural. As características dos modos de vida contemporâneos influenciam, significativamente, o comportamento alimentar, com oferta ampla de opções de alimentos e preparações alimentares, além do apelo midiático, da influência do marketing e da tecnologia de alimentos;
III. A Educação Alimentar e Nutricional pode favorecer os bons hábitos alimentares e no Brasil, o Marco de EAN, pode auxiliar no processo de implantação e valorização das ações educativas por meio do estímulo à EAN em escolas, no setor saúde e na comunidade;
IV.  A publicidade de alimentos não pode ser considerada uma influência no processo de Transição Nutricional, uma vez que o poder de decisão sobre as escolhas alimentares é exercido pelo consumidor e não sofre influência da mídia.
	
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	I e IV, apenas
	
	
	  I, II e III, apenas
	
	
	I e II, apenas
	
	
	I, II e IV, apenas
	
Explicação:
A alternativa está incorreta pois a publicidade de alimentos pode ser considerada uma influência no processo de Transição Nutricional, uma vez que o poder de decisão sobre as escolhas alimentares é exercido pelo consumidor e sofre influência da mídia.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Segundo  Kotler e Armstrong (2007), "marketing é um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros". Em se tratando de estratégias de marketing, uma das orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014) é que:
	
	
	
	As pessoas sigam as estratégias publicitárias sobre alimentos, pois a função essencial da publicidade é, além de, aumentar a venda de produtos, informar e educar as pessoas.
	
	
	As pessoas aumentem o consumo de alimentos consumidos por celebridades, referindo-se às estratégias de marketing para alcançar o público em geral.
	
	
	As pessoas sejam críticas com as propagandas sobre alimentos que possuem somente o objetivo de vender o produto, referindo-se às estratégias de marketing para alcançar o público em geral.
	
	
	As pessoas sigam as orientações fornecidas através das propagandas sobre alimentos transmitidas na televisão, principalmente as que se referem a produtos ultraprocessados comercializados nas redes de fast food, como biscoitos, salgadinhos, cereais matinais, bolos, refrigerantes, balas, refrescos em pó, sucos adoçados e outras guloseimas.
 
	
	
	As pessoas aumentem o consumo de alimentos ultraprocessados porque possuem qualidade nutricional superior quando comparados aos demais.
	
Explicação:
O Guia Alimentar para a População Brasileira orienta que as pessoas sejam críticas com as propagandas sobre alimentos que possuem somente o objetivo de vender o produto, referindo-se às estratégias de marketing para alcançar o público em geral. Que as pessoas aumentem o consumo de alimentos in natura e minimamente processados.7.
		A nutrição comportamental considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação. A mudança do comportamento alimentar proposta pelo método envolve algumas estratégias/técnicas, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	Técnicas do comer compulsivo.
	
	
	Terapia cognitivo-comportamental.
	
	
	Táticas para comer com atenção plena.
	
	
	Técnicas do comer intuitivo.
	
	
	Entrevista motivacional.
	
Explicação:
A nutrição comportamental considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação. A mudança do comportamento alimentar proposta pelo método envolve estratégias de aconselhamento nutricional, técnicas do comer intuitivo, terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional e táticas para comer com atenção plena. O comer compulsivo faz parte dos transtornos alimentares.
		
		A educação nada mais é que do que a ¿fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade¿ (BRANDÃO, 2013). O Ministério da Saúde define educação em saúde como:
	
	
	
	Um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e involuntária de hábitos alimentares saudáveis.
	
	
	Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades.
	
	
	A educação profissional, desconexa às diferentes formas de educação, ao trabalho, a ciências e à tecnologia, com o objetivo de conduzir ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
	
	
	Ensino sobre alimentação correta segundo um parâmetro descontextualizado e estritamente biológico.
	
	
	Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população e a profissionalização ou à carreira na saúde.
	
Explicação:
O Ministério da Saúde define educação em saúde como: ¿Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades¿.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O nutricionista, dentro de uma nova tendência, NÃO DEVE:
	
	
	
	Promover o autocuidado em alimentação.
	
	
	Acreditar que somente ele detém o saber.
	
	
	Construir conjuntamente o conhecimento em alimentação e nutrição.
	
	
	Empoderar o outro (paciente/indivíduo) através da educação em saúde.
	
	
	Agir como um facilitador, conduzindo o outro (paciente/indivíduo) a fazer as suas próprias escolhas alimentares.
	
Explicação:
O nutricionista deve reconhecer que NÃO É o detentor do saber e que o outro (paciente/indivíduo) também tem o seu saber.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação à educação nutricional, assinale a alternativa INCORRETA.
	
	
	
	Ênfase na mudança imediata das práticas alimentares e nos resultados obtidos.
	
	
	Preocupação com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes e a valorização da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares.
	
	
	Busca-se a autonomia do paciente.
	
	
	As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem ser buscadas em uma perspectiva de integração e de harmonização nos diversos níveis: físico, emocional e intelectual.
	
	
	Ênfase nos aspectos do relacionamento entre o profissional e o paciente e na dialogicidade.
	
Explicação:
A educação nutricional possui ênfase no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Dentre os princípios fundamentais para a promoção da educação em saúde, o que NÃO FAZ parte é:
	
	
	
	Saber ouvir o outro.
	
	
	Assumir a ingenuidade dos educandos(as).
	
	
	Montar a visão mágica.
	
	
	Viver pacientemente impaciente.
	
	
	Aprender/estar com o outro.
	
Explicação:
Um dos principais passos para a educação em saúde é desmontar a visão mágica, ou seja, o nutricionista, por exemplo, deve lembrar que as coisas não acontecem do nada e não vai ser de um dia para o outro que o paciente/indivíduo vai fazer escolhas alimentares adequadas. A educação em saúde é um processo lento.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		De acordo com a nutricionista e pesquisadora Maria Cristina Faber Boog (2013), "profissionais bem formados, cuja capacidade de ouvir e compreender, de perceber o conteúdo expresso na comunicação não verbal, de interpretar as questões de alimentação à luz dos conhecimentos de psicologia, antropologia, sociologia, poderão, sim, ser bem-sucedidos no papel de educadores". Nesse contexto, sobre educação alimentar e nutricional (EAN) NÃO É correto afirmar que:
	
	
	
	Para se ter uma efetiva mudança de comportamento alimentar, é necessário primeiramente ir até onde o público alvo está para que haja uma melhor compreensão do seu contexto de vida e, então, convidá-lo a partilhar de nossas ideias e preocupações.
	
	
	Deve-se buscar uma transformação lenta das representações sobre os alimentos, e gradual das teorias do senso comum, que, enfim, são os fatores determinantes das práticas alimentares. 
	
	
	A educação alimentar e nutricional deve partir do princípio da sensibilização e não somente de fornecer uma informação.
	
	
	O grande desafio da educação alimentar e nutricional é o de ensinar a apreciar, desfrutar e gostar de outros sabores, modificando as percepções emocionais diante dos alimentos preferidos, e não pela proibição ou pela invasão.
	
	
	O nutricionista envolvido em ações de educação alimentar e nutricional não aceita transgressões e frequentemente elas se tornam motivo de censura, afinal, ele é uma autoridade cuja orientação deve ser seguida.
	
Explicação:
O nutricionista envolvido em ações de educação alimentar e nutricional  é um parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o paciente/indivíduo discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades. A  dialogicidade é a sua marca registrada. As mudanças necessárias ao controle das doenças, entre elas as relativas à alimentação, devem ser buscadas numa perspectiva de integração e harmonização nos diversos níveis: Físico, emocional e intelectual.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a opção INCORRETA relacionada ao atual conceito de EAN de acordo com o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas (BRASIL, 2012) e as diferenças entre a educação alimentar e nutricional e a orientação nutricional:
	
	
	
	O profissional responsável pelas ações de EAN preocupa-se com as representações sobre o comer e a comida, com o conhecimento, as atitudes e a valoração da alimentação para a saúde, além da mudança de práticas alimentares.
	
	
	O profissional responsável pela orientação nutricional é um parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o cliente discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades.
	
	
	A EAN foca no processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo.
	
	
	A prática da EAN deve fazer uso de abordagens e recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar.
	
	
	O profissional responsável pela orientação nutricional preconiza a mudança imediata das práticas alimentares e nos resultados obtidos.
	
Explicação:
O profissional responsável pela ações de EAN é um verdadeiro parceiro na resolução dos problemas alimentares, com o qual o cliente discute, sem constrangimento, seus problemas e dificuldades, já o profissional responsável pela orientação nutricional prioriza que as mudanças relativas à alimentação sejam obtidas mediante o seguimento da dieta.7.
		Sobre educação em saúde NÃO É correto afirmar que:
	
	
	
	A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a apropriação temática pela população.
	
	
	A educação em saúde é um conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades.
	
	
	A educação em saúde potencializa o exercício do controle social sobre as políticas e os serviços de saúde para que esses respondam às necessidades da população.
	
	
	A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a profissionalização ou carreira na saúde.
	
	
	A educação em saúde deve contribuir para o incentivo à gestão social da saúde.
	
Explicação:
A educação em saúde é um processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa a apropriação temática pela população e não a profissionalização ou carreira na saúde

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