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Coleta de sangue

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Coleta de sangue
Grupo: 3
Sala: 24
 Docente
 ______________________
Integrantes:
22-Joelma Jones
24-Kanissade Kussunga
25-keter Cauanga
26-Laureta Mucuye
27-Lavínia Bravo
28-Lelinelsan Muhongo
29-Leopoldina Pilartes
30-Lisandra João
31-Luzia Sebastião
44-Vânia Boscoque
Indice
Introdução.......................................................................................................pag 1 
Coleta de sangue venoso.................................................................................pag 2
Analises ...........................................................................................................pag 3
Pré-coleta ........................................................................................................pag 4 Garroteamento................................................................................................pag 5
Materiais........................................................................................................pag 6 
Cuidados..........................................................................................................pag 7
Conclusão........................................................................................................pag 8
Referências bibliográficas..............................................................................pag 9
Coleta de sangue[Data]
2
Introdução
O conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico-científicos. Porém, o conhecimento prático sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações prestadas por outros profissionais.
Os técnicos da área de coleta de sangue sabem que as chamadas "veias difíceis" não constituirão problema, desde que profissionais com experiência prática forneçam orientações e detalhes sobre o procedimento mais adequado.
Este trabalho visa orientar quaisquer venipunção, mesmo aquelas consideradas como "difíceis" com o sistema de coleta a vácuo.
Com isso, iremos falar um pouco sobre a coleta, sua utilidade, materiais que devem ser usados na hora da flebotomia, tecnicas e alguns cuidados.
Coleta de sangue venoso
Dentro de um laboratório de análises clínicas, a maioria dos exames são feitos a partir de uma amostra de sangue venoso. Portanto, saber as técnicas de coleta é de suma importância, embora a prática só venha com a experiência.
Para uma correta coleta é necessário:
 Uma sala bem iluminada e ventilada para que seja agradável ao paciente;
 Pia com detergente e álcool a 70%;
 Lixeiras para material limpo e matériais infectantes;
 Cadeira confortável e de preferência que seja acolchoada com apoio e braçadeira regulável ou ainda uma maca;
 Garrote e curativo;
 Algodão hidrófilo com álcool iodado a 1% ou álcool etílico a 70%;
 Agulha descartável com seringa descartável ou sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
 Tubos de ensaio com tampa ou tubos específicos para cada tipo de análise;
 Etiquetas para identificação de amostras;
 Estante para o suporte dos tubos e pinças;
 Uso de EPI’s como máscara, jaleco, luvas e óculos de proteção
Amostra:
Considera-se material biológico (amostra), líquidos, secreções, excreções, fragmentos de tecido obtidos do corpo humano e que possam ser analisados, sendo o sangue o mais utilizado.
Do ponto de vista da sua constituição, o sangue é considerado um “sistema” complexo, constituído de elementos sólidos ou figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas), substância líquida (soro ou plasma) e elementos gasosos (O2 e CO2). Para obtê-lo, os profissionais devem realizar o que chamamos de coleta de sangue, punção venosa ou venipunção.
Embora não seja necessário conhecer todos os detalhes sobre os procedimentos analíticos dos testes, é essencial conhecer o tipo de amostra necessária para cada teste.
BIOQUÍMICA - utiliza-se soro ou plasma;
HEMOGRAMA e GRUPO SANGUÍNEO - utiliza-se sangue total com EDTA;
GLICEMIA - utiliza-se plasma com fluoreto;
COAGULAÇÃO - utiliza-se plasma com citrato de sódio
Análises Bioquímicas
Quando se pretende fazer análise bioquímica, gasometria ou outros exames, deverá ser colhida uma amostra de plasma (HEPARINA). Está será obtida através da coleta em tubo de heparina de tampa verde. Este tubo contém Heparina, o sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 8 a 10 vezes para evitar hemólise e a coagulação do sangue.
 Análises Hematológicas
Quando se pretende fazer análise hematológica, deverá ser colhida uma amostra de sangue total (EDTA). Esta será obtida através da coleta em tubo de EDTA de tampa roxa. Este tubo contém anticoagulante específico para evitar a coagulação. O sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a coagulação do sangue.
Análises Glicêmicas
Quando se pretende fazer análise de glicemia, deverá ser colhida uma amostra de plasma (FLUORETO DE SÓDIO). Esta será obtida através da coleta em tubo de tampa cinza. Este tubo contém fluoreto de sódio com EDTA, o sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a coagulação do sangue.
Análises de Coagulação
Quando se pretende fazer análise de coagulação, deverá ser colhida uma amostra de plasma (CITRATO DE SÓDIO). 
Esta será obtida através da coleta em tubo de citrato de tampa azul. Este tubo contém Citrato de Sódio, o sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a coagulação do sangue.
Pré-coleta: Anamnese
Antes de realizar o exame, o laboratório deve informar ao paciente a respeito do exame que ele irá se submeter, além de dar instruções como a necessidade de jejum, cuidados com a alimentação (caso não seja exigido jejum), horário de funcionamento de coleta entre outros. O paciente por sua vez deve informar ao laboratório pontos importantes, como por exemplo a utilização de algum medicamento.
Após isto, o paciente é cadastrado no laboratório.
Tubos de Coleta
Os tubos de coleta são diferenciados pela cor, por possuírem diferentes anticoagulantes para diferentes testes.
(COR, ANTICOAGULANTE, MECANISMO DE AÇÃO, AMOSTRA OBTIDA, APLICAÇÕES)
Roxo:EDTA, Liga cálcio, Sangue total ou plasma, Exames de hematologia/CD4+/CD8+/carga viral/hemoglobina glicosilada
Azul:Citrato de sódio, Liga cálcio, Sangue total ou plasma, Exames de coagulação
Vermelho:com ou sem ativador de coágulo, Acelera a coagulação, Soro, Exames sorológicos/bioquímicos/hormonais
Amarelo:Ativador de coágulo, Acelera a coagulação, Soro, Exames sorológicos/bioquímicos/hormonais
Verde:Heparina, Inibe Trombina, Sangue total ou plasma, Exames bioquímicos
Cinza:Fluoreto de sódio com EDTA, Inibe degradação de glicose, Plasma, Exames de glicose/lactato.
Preparação do paciente
Deve-se sempre conferir a identidade do paciente e, após isto devemos explicar a ele os procedimentos de coleta que serão realizados; etiquetando os tubos na frente dele.
Garroteamento
O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes. Deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção); sendo que não deve ser deixado no braço do paciente por mais de 1 minuto. Logo após a punção, devemos retirar ou afrouxar o garrote, pois o garroteamento prolongado pode acarretar 4, 5 alterações nas análises, por exemplo: cálcio.
Seleção da veiaa ser puncionada
A regra básica é examinar bem o paciente, as características da veia poderão ser reconhecidas através do apalpamento das mesmas e um exame visual. Em princípio, qualquer veia pode ser puncionada, desde que apresente bom calibre, flexibilidade e integralidade. As veias de maior calibre e, consequentemente as de mais fácil coleta, estão localizadas no braço; mas se não encontrar, podemos nos dirigir à mão e ao pé. Nunca devemos aplicar “tapinhas ou palmadas” no local escolhido para a punção, principalmente em idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver deslocamentos das placas acarretando sérias consequências. Não devemos escolher lugares com terapia ou hidratação intravenosa, locais com cicatrizes ou queimadura, perto de onde foi realizado uma mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico, áreas com hematomas, abscessos, que já sofreram trombose (pouco flexíveis) e com múltiplas punções recentes.
Materiais necessários para todos os tipos de coleta de sangue
Gaze ou algodão hidrófilo
Álcool etílico a 70%
Tubos de coleta 4.
Etiquetas para identificação de amostras
Estante para tubos
Descarpack para desprezar material perfurocortante
Lixo seco
Lixo infectante
Garrote
Luvas descartáveis
Stopper
Seringa
Agulha
Materiais para coleta de sistema a vácuo
 1. Garrote
 2. Stopper 
3. Tubos de coleta 
4. Agulha especial para procedimento a vácuo
5. Adaptador para agulha (canhão)
 OBS I: Existem vários tipos de agulhas. Os comprimentos e diâmetros das agulhas são expressos em milímetros (mm); por exemplo: uma agulha de 25x0,8 mm corresponde a 25 mm de comprimento e 0,8 mm de diâmetro.
OBS II: As agulhas para procedimento à vácuo, possuem além da descritas, características a mais. Em uma extremidade está o bisel que fará a punção; na outra o bisel está recoberto por uma camada de borracha na qual irá penetrar no tubo. Entre as extremidades há uma rosca a ser colocada no adaptador da agulha.
Materiais para coleta por punção digital
 1. Cartão de coleta com círculos demarcados em papel-¬filtro e área para identi-ficação da amostra 
2. Lanceta 
3. Suporte para secagem do papel-filtro.
Técnica para coleta de sangue venoso 
1. Verifique se você possui todos os materiais necessários
 2. Higienize as mãos 
3. Chame o paciente pelo nome completo, conferindo ao chegar ao local de coleta 
4. Peça-o para se acomodar na cadeira 
5. Informe ao paciente todos os procedimentos que serão feitos
 6. Ordene o material a ser utilizado
 7. Identifique os tubos na frente do paciente 
8. Coloque as luvas descartáveis 
9. Posicione o braço do paciente na braçadeira
 10. Analise o braço do paciente (sem garrote ainda)
 11. Escolha o calibre da agulha
 12. Garroteie e escolha o local da punção (se precisar, peça ao paciente para que abra e feche a mão) 
13. Faça a antissepsia no local 
14. Retire a capa da agulha e imediatamente faça a punção com o bisel da agulha voltado para cima num ângulo de 30˚(caso exista a flacidez no local da coleta, estique a pele com os dedos para ¬fixar a veia). 
15. Retire o sangue 
16. Solte o garrote 
17. Com algodão seco por cima da agulha, retire-a 
18. Peça para o paciente segurar o algodão seco fazendo pressão sobre o local 
19. Descarte a agulha no descarpack 
20. Coloque o sangue no tubo e homogeneíze por inversão
 21. Coloque o tubo na estante para tubos 
22. Quando parar a hemorragia, coloque o stopper no local da punção
 23. Oriente o paciente a ficar com o braço esticado por no mínimo 5 minutos para evitar hematomas 
24. Retire as luvas e descarte no lixo infectante
 25. Acompanhe o paciente a sair da sala de coleta
26. Organize o local.
ALGUNS CUIDADOS AFIM DE EVITAR INTERFERÊNCIAS
É sempre bom na hora de fazer a coleta estar calmo e acalmar o paciente, inclusive tem pacientes que tem fobia a seringas, agulhas e até mesmo a sangue. Nunca passar mais de 1 minuto com o braço do paciente garroteado pois assim evita que a amostra hemolise. Outra ocorrência para não haver hemólise é sempre transferir o sangue ao tubo pelas bordas e devagar.
Alguns exames requerem cuidados especiais. Por exemplo para análise de triglicerídeos deve-se estar em jejum obrigatoriamente 12 horas e para glicose 8 horas. Medicamentos para hipertensão diabetes e outros podem interferir, por isso deve-se sempre perguntar se o paciente faz uso de algum medicamento.
Exercícios físicos e abstinência sexual também interfere, um exemplo é no exame de PSA (Antígeno prostático específico).
Para finalizar é importante fazer a transferência e armazenamento adequando dos tubos com a amostra biológica.
Conclusão
Com base nas nossas pesquisas concluimos que a coleta de sangue é uma das fomas mais praticas de descobrirmos certas patologias portanto, saber as técnicas de coleta é de suma importância e também é necéssario tomar certos cuidados e manter sempre a calma.
Referências bibliográficas
https://pt.wikiversity.org/wiki/Coleta_de_sangue_venoso
https://www.biomedicinatotal.com.br/2015/06/coleta-de-sangue.html
Livro tecnicas para coletas de sangue
Manual de coleta de material biologico

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