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Alimentos e alimentação animal

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Trabalho de Nutrição Animal 
Professora Dra. Rita de Cássia Ribeiro Carvalho. 
Alunas: Amanda Caroline Gonçalves Lopes, Evelise Cardozo Machado, Gabriela Faria, 
Ian Lucas e Maria Eduarda Murcia Liotti. 
Eng. Agronômica – 7º Período. 
 
 Resumo baseado no artigo: 
 Alimentos e alimentação animal 
Um dos maiores gastos na produção animal é a alimentação, podendo chegar a 80% 
do custo total. Exemplos de alimentos são os energéticos e os proteicos, conhecidos como 
alimentos concentrados. Como a variedade é grande deve-se conhecer as características, 
principalmente, qualitativas dos alimentos para balancear uma ração com todos os 
nutrientes necessários e, se possível, com custo mínimo. 
Segundo Tonissi (2013), os alimentos concentrados são aqueles com alto teor de 
energia e são divididos entre os energéticos e os proteicos. Os energéticos são alimentos 
concentrados com menos de 20% de proteína bruta (PB), 25% de fibra em detergente 
neutro (FDN) e em torno de 18% de fibra bruta (FB). Já os alimentos proteicos são 
alimentos concentrados com mais de 20% de PB, 50% de FDN e 60 % de nutriente 
digestíveis totais (NDT). 
Ainda segundo Tonissi (2013), alguns alimentos considerados concentrados 
energéticos são: 
 Grãos de cereais, como o milho, sorgo, cevada, entre outros; 
 Co-produtos de grãos, os subprodutos; 
 Raízes e tubérculos como a mandioca e a batata; 
 Subprodutos da indústria, um exemplo é a polpa cítrica e o melaço; 
 Gorduras e óleos; 
 Casca de soja e de café. 
Os alimentos concentrados proteicos podem ser representados por: 
 Origem vegetal, que são as leguminosas como algodão, amendoim, soja, 
girassol, entre outros; 
 Origem animal, como as farinhas de carne, sangue, penas, vísceras e etc. 
Dentre todas essas opções existem os mais utilizados pelos produtores, para os 
concentrados energéticos utilizados na alimentação animal são: aveia, casca de soja, 
farelo de arroz, farelo de trigo, polpa cítrica, sorgo, milho e seus subprodutos (palhada de 
milho, por exemplo), mandioca e seus subprodutos (Raiz da mandioca), melaço e milheto. 
Do mesmo modo existem os preferidos dos alimentos concentrados proteicos para a 
alimentação animal, que são: farelo de soja, farelo de algodão, farelo de canola, farelo de 
girassol, farelo de amendoim, grão de soja, caroço de algodão, farinha de peixe, farinha 
de carne e ossos e leveduras. 
A alimentação animal devemos ter algumas considerações de alguns fatores: 
produto preferencialmente colhido no campo, quirera, não é recomendada, em razão de 
ser o grão de milho moído grosseiramente, já o fubá é o grão de milho moído 
adequadamente, ou seja, se torna mais digestível (TONISSI, 2013). 
 
Referência: 
TONISSI, R. H. Alimentos e alimentação animal. Editora UFGD, 2013, p. 9 - 23. 
 
 Resumo baseado no artigo: 
 Micotoxinas: Importância na Alimentação e na Saúde Humana e Animal 
As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por uma variedade de 
fungos filamentosos, especialmente por espécies dos gêneros Aspergillus, Fusarium e 
Penicillium e possivelmente causam efeitos tóxicos em humanos e animais. Muitos 
alimentos são susceptíveis ao crescimento dos fungos, especialmente os grãos e cereais e 
tem sido relatado no mundo todo. 
O Brasil, devido as condições climáticas favoráveis, apresenta condições favoráveis 
ao surgimento desses fungos e assim como outros países enfrenta dificuldades para 
controlar a presença desses microrganismos nos seus produtos. 
Estudos comprovam que em muitos produtos, como raçoes e grãos o nível de 
micotoxinas presentes ainda é acima do aceitável e determinado pela legislação brasileira. 
As micotoxinas são consideradas um sério problema de sáude pública tendo efeitos 
carcinogênicos, hepatotóxicos e mutagênicos na saúde humana e animal. Elas podem 
entrar na saúde humana e animal de forma direta e indireta. 
Indiretamente é quando a contaminação se dá através de alimentos e rações cujo 
um dos ingredientes usados foi previamente contaminado por um fungo e ainda que este 
tenha sido eliminado nesse processo, as micotoxinas podem permanecer do produto final. 
Já a contaminação direta é quando o próprio alimento ou ração é contaminado por 
um fungo que posteriormente forma as micotoxinas e isso pode ocorrer na produção, 
processamento, transporte e armazenamento dos alimentos (FRISVAD e SAMSON, 
1992). 
 
Algumas das principais micotoxinas: 
Aflatoxinas: formada pelo fungo Aspergillus flavus. Capaz de contaminar culturas 
ainda no campo, durante a colheita, após e principalmente no armazenamento incorreto 
com altas temperaturas e umidade. Capazes de contaminar cereais, sementes oleaginosas, 
amêndoas, especiarias, entre outros. No Brasil tem sido encontrada frequentemente no 
amendoim e derivados, em alimentos destinados a bovinos de leite, amêndoas, castanha-
do-Brasil, etc. 
Fumonisinas: produzidas por diversas espécies do gênero Fusarium. 
eucoencefalomácia em equinos e coelhos (MARASAS et al., 1988; BUCCI et al., 1996; 
FANDOHAN et al., 2003); edema pulmonar e hidrotórax em suínos (HARRISON et al., 
1990) e efeitos hepatotóxicos, carcinogênicos e apoptose (morte celular programada) em 
fígado de ratos (GELDERBLOM et al., 1988; 1991; 1996; POZZI et al., 2000). Além de 
estudos que comprovam sua ligação com canceres de esôfago em humanos. 
Tricotecenos: Produzidos por fungos dos gêneros Fusarium, Myrothecium, 
Phomopsis, Stachybotrys, Trichoderma, Trichotecium, Verticimonosporium. 
Comumente encontradas em grãos e quando ingerido em doses elevadas por animais pode 
causar náuseas, vômitos e diarréia. Quando ingerida por porcos e por outros animais, em 
pequenas doses, pode provocar perda de peso e recusa alimentar. É frequentemente 
encontrada em sementes de cártamo, cevada, centeio, trigo e em misturas de alimentos 
(MILLER et al., 2001). 
Diversas outras micotoxinas têm sido estudadas e descobertas recentemente. Com 
isso crescem as legislações que visam regulamentar os níveis de micotoxinas nos produtos 
a fim de proteger os consumidores contra seus efeitos nocivos. 
Convém enfatizar que a amostragem de micotoxinas nas cadeias alimentares 
humana e animal exige o emprego de corretas técnicas estatísticas de amostragem, sem 
as quais os resultados finais obtidos serão inválidos (COKER et al., 1995). 
No entanto, ainda falta no Brasil, rigor no cumprimento das portarias, nas 
fiscalizações e o fornecimento de materiais e pessoal especializado para os laboratórios 
de análise. 
 
Referência: 
FREIRE, F. C. O et al. Micotoxinas: importância na alimentação e na saúde 
humana e animal. Embrapa Agroindústria Tropical, documentos 110 ISSN 1677-1915, 
outubro 2007, 48 p.

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