Moldagem Odontológica

Prévia do material em texto

Materiais de 							moldagem
Hidrocoloide Irreversível – ALGINATO
Visa reproduzir com precisão a forma dos dentes e as suas relações com as estruturas vizinhas, usando material suficientemente elástico para ser removido das áreas retentivas e voltar à sua forma original, não permitindo distorções.
		MOLDAGEM
Moldagem
Molde 
Modelo
			Definições 
Reação de presa/endurecimento
1. Irreversível (química)
2. Reversível (física)
Propriedades mecânicas
1. Elásticos 
2. Anelásticos ou rígidos
		Classificação
Anelásticos
		•Godiva
		•Pasta de óxido de zinco e eugenol
Elásticos
–Hidrocolóide irreversível
•Alginato
		Classificação
–Elastômeros
		•Silicone de condensação
		•Polissulfeto
		•Poliéter
		•Silicone de adição
		ALGINATO 
	( HIDROCOLOIDE 					IRREVERSIVEL)
Os colóides são materiais heterogêneos, mas só podem ser identificados por meio de microscópios. A olho nu parecem ser soluções, misturas homogêneas (partículas de 1 a 200 nm).
		HIDROCOLOIDE
Sistema Sol-Gel
SOL - Meio de dispersão é líquido e a fase dispersa é um sólido, a mistura tem aparência de líquido.
GEL - Meio de dispersão é sólido e a fase dispersa é um liquido.
Substância natural extraída de algas marrons
			
 –Ácido algínico
Alternativa para substituir o Hidrocolóide reversível (Ágar) durante 2°guerra mundial
É um copolímero linear 
			Alginato
1- Alginato solúvel 
–Alginato de sódio, alginato de potássio, alginato trietanolamina
2. Terra diatomácea
–Carga (resistência e rigidez) /ajuda na dispersão do alginato
3. Óxido de zinco
–Carga / tempo de presa 
		Composição
4. Sulfato de cálcio diidrato
–Reagente (ligações cruzadas)
5. Fosfato de cálcio
–Retardador
6. Fluoreto de potássio/titânio
–Acelerador de presa do gesso
7. Glicerina (dustless/dust-free)
-Reduzir poeira de sílica
SOL			GELEIFICACAO		GEL 
			perda de pegajosidade
			
ALGINATO		SULFATO 		ALGINATO
SOLUVEL			DE CALCIO		INSOLUVEL
	
	AGUA					DE CALCIO
REACAO DE PRESA
				GELEIFICACAO
1. Moldagem para obtenção de modelo de estudo. 
2. Moldagens de transferência de trabalhos protéticos e de casquetes de moldagem.
3. Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em próteses removíveis (parcial e total)
4. Modelos em ortodontia.
		Indicações
Modelo de trabalho em prótese fixa 
	Não reproduz com precisão e nitidez os 	detalhes dos preparos coronários dos 	dentes pilares.
		Contraindicação
Baixa reprodução de detalhes (baixa fluidez)
2. Biocompatível 
(Cuidado com aspiração de poeira com sílica (silicose) )
3. Baixa resistência ao rasgamento
4. Recuperação elástica: 97,3% 
5. Adere a moldeira através de retenções mecânicas 
		Características
6. Baixo custo
7. Pouca estabilidade dimensional
Sinérese e embebição
Não deixar exposto ao ar – umidificador 100%
Vazar imediatamente após a descontaminação
1.Sinérese - Perda de água 
2. Embebição - Absorção de água
•Utilizar umidificador
	1. Descontaminação 
	2. Presa do gesso
	Sinérese e embebição
DICAS PARA ARMAZENAR MOLDES DE ALGINATO 
					
Material e instrumental
1. Hidrocolóide irreversível 
2. Moldeiras de estoque com retenção 
3. Cuba de borracha 
4. Espátula para manipulação 
5. Cera utilidade 
6. Frasco medidor de pó 
7. Frasco medidor de água 
8. Algodão
	TECNICA DE MOLDAGEM
1. Paciente sentado em posição ortostática.
2. Plano horizontal do crânio paralelo ao solo.
3. Altura do ombro do paciente na mesma 
altura do cotovelo flexionado do operador.
	 Posição do paciente
Moldeira lisa			
Moldeira perfurada
Moldeira plástica
 Moldeiras individuais
Parciais 	
TIPOS E SELECAO DAS MOLDEIRAS
Compatível com o tamanho e formato das arcadas.
 Espessura mínima de 3 mm de espaço entre a moldeira e os tecidos.
 Moldeiras passíveis de adaptação por deformação.
	CRITERIOS DE SELECAO
Apoiar a lateral da moldeira no ângulo da boca.
 Afastar o lado oposto com os dedos.
Girar a moldeira e inserir na boca.
Centralizar a moldeira
Aprofundar 
Liberar língua e lábios
INSERCAO E PROVA DA MOLDEIRA
Uniformidade do material de moldagem.
Confinamento do material.
Aumentar a abrangência do molde.
Referência para o posicionamento da
moldeira durante moldagem.
	 INDIVIDUALIZACAO
O material deve ficar em pote com tampa.
Antes de dosar o material, agitar o pote.
Seguir a proporção dada pelo fabricante.
	DOSAGEM E ESPATULACAO
Mistura cremosa, lisa e consistente (viscoso)
Pó totalmente dissolvido
Manipulação em formato de 8 (evitar quebra das ligações poliméricas)
Evitar aprisionamento de bolhas de ar
		ESPATULACAO
Carregar a moldeira em uma única vez.
 Levar material restante com os dedos às regiões interdentais e faces oclusais.
Inserir e centralizar a moldeira.
Aprofundar em direção a arcada
 INSERCAO E APROFUNDAMENTO
Maxila
1. Primeiro na parte posterior
2. Depois parte anterior
3. Movimento para cima e para trás.
Mandíbula 
1. Primeiro na parte anterior
2. Depois parte posterior
3. Movimento para baixo e para trás
	
		Obs.- Realizar a liberação de lábios e língua e 		aguardar a geleificação.
	 	 –Manter a moldeira estável
	 APROFUNDAMENTO
NÃO altere a relação água/pó e tempo de espatulação
	Alterações na resistência ao rasgamento e elasticidade
Presença de retardador
	Presa rápida (1 a 3 min) – Tipo I
	Presa normal (3 a 4,5 min) – Tipo II
Alteração da temperatura da água
	TEMPO DE GELEIFICACAO
Aguardar de 3 a 4 minutos após a geleificação.
•Maior resistência
•Maior elasticidade 	Melhor reprodução das 				áreas retentivas		
•Menos distorções 
Obs - Apenas se houver tolerância por parte 	 do paciente.
	TEMPO DE GELEIFICACAO
Relação A/P 
–Incorreta: resulta em gel fraco e sem elasticidade
Espatulação 
–Deficiente: dissolução inadequada e reação química incompleta
–Excessiva: quebra as ligações poliméricas e reduz a resistência final
 ALTERACAO NA RESISTENCIA
A remoção da cavidade bucal deve ser feita em golpe único e sem a realização de torções ou movimentos de báscula.
–Material é dependente da velocidade de deformação.
–Resistência ao rasgamento é maior na remoção abrupta.
–Romper o selado e permitir a entrada de ar durante a remoção
	REMOCAO DO MOLDE
Aceitável apenas se:
–Não ocorrer o deslocamento do material das retenções da moldeira.
–Não deve haver contato de dentes com a moldeira.
–Ausência de bolhas ou rompimentos que comprometam o modelo
	AVALIACAO DO MOLDE
Lavar o molde em água corrente.
 Retirar o excesso de água.
Borrifar Clorexidina 2%.
Deixar em saco plástico selado por 10 minutos.
	DESCONTAMINACAO
1. Lavar o molde após descontaminação.
2. Retirar o excesso de água.
(Gesso rugoso ou pulverulento).
3. O alginato deve permanecer brilhante.
4. Iniciar o vazamento por um ponto externo do arco.
5. Manter modelo em contato com o molde por até 60 min.
(Deixar por tempo inferior a desidratação do molde). 
	VAZAMENTO DO GESSO