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CAP 3 CICLO CARDÍACO

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MONICK CORREA
ESTÁCIO / JOÃO UCHOA
M2/2018.1
CICLO CARDÍACO
É a sequeência de eventos elétricos e mecânicos que ocorre no coração durante o batimento. É o conjunto dos eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal.
SÍSTOLE E DIÁSTOLE
Diástole é o período de relaxamento, durante o qual o coração se enche de sangue.
Sístole é o período de contração
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICA VENTRICULAR
Significa que a parede desse ventrículo está começando a relaxar, mas não existe variação de volume, ou seja, ainda não tem entrada, nem variação significativa de volume dentro do ventrículo. Se está começando o relaxamento dentro desse ventrículo é porque ela esta acabando de fazer a contração, ou seja, acabando de realizar a sístole e entrando em diástole. Quando o ventrículo está finalizando a sístole, o átrio está em diástole. O ventrículo está terminando de ejetar o volume dele, no finalzinho, para o átrio entrar em relaxamento.
FASE DE ENCHIMENTO PASSIVO ( “enchimento rápido e o enchimento lento”)
Sem sístole atrial, tenho 70% de todo o volume atrial passando para o ventrículo.
Não há sistole atrial porque o sangue passa pela diferença de pressão.
Caracteristicas do enchimento passivo ventricular: tem-se primeiro uma entrada rápida devolume devido AO GRADIENTE DE PRESSÃO (primeira fase). Conforme vai enchendo vai lentificando (segunda fase)
Tem -se primeiro uma entrada rápida de volume devido ao gradiente de pressão (primeira fase). Conforme vai enchendo vai lentificando (segunda fase). Então se reduz esse enchimento em função do volume cada vez maior dentro do ventrícuo, a pressão vai aumentando, e quando essa pressão dentro do ventrícuo supera a pressão dentro do átrio acaba essa fase passiva do enchimento ventricular.
É a priemira fase, logo a válvula atrioventricular se abre, ainda com o átrio em diástole. Tem -se ainda um gradiente de pressão.
Resuminho:
Enchimento ventricular rápido: pressão atrial > pressão ventricular; abertura das válvulas atrioventriculares; entrada rápida de sangue no ventrículo por gradiente de pressão.
Enchimento ventricular lento: Redução do gradiente de pressão entre os átrios e ventrículos; redução da velocidade da passagem do sangue.
FASE DE ENCHIMENTO ATIVO
Ocorre a sístole
Quando o gradiente de pressão acaba, ocorre a sístole atrial e entra os outros 30% do volume no ventrículo. Ou seja, o átrio contrái e faz a sístole, e os 30% do volume que ainda estava no átrio passa para o ventrículo. Dessa forma, a pressão dentro do ventrículo supera a pressão do átrio. É a segunda fase. Assim, todo o volume do átrio chega ao ventrículo e a válvula atrioventricular se fecha.
FIM DA DIÁSTOLE VENTRICULAR 
 A pressão ventricular supera a pressão atrial, o sangue tenta retornar aos átrios mas não retorna porque a válvula atrioventriculares se fechou. Essa é a primeira bolha cardíaca, aquele primeiro som , TUM, é o som das válvulas atrioventriculares se fechando.
(OBS: pode ter alguma patologia que envolva deficiencia de fechamento dessas válvulas, que vai envolver tudo isso).
Término da diástole ventricular = volume dentro do ventrículo é igual ao volume diastólico final, ou seja, o volume que o ventrículo fica após a diástole(pré carga), no caso, 135ml.
SÍSTOLE ATRIAL
Pressão atrial = pressão ventricular
Gradiente de pressão = zero
Fim do enchimento passivo
Átrios se contraem para deslocar 1/3 do sangue restante aos ventrículos
DIÁSTOLE ATRIAL
Está começando a entrar volume dentro do átrio, então a pressão, o gradiente pressólico dentro dele começa a aumentar. Se está começando a entrar volume, está começando a aumentar a pressão dentro do átrio e em algum momento, a pressão vai aumentar de uma forma que supera a pressão do ventrículo e vai gerar pressão suficiente para abrir a válvula átrioventricular. Mas nesse momento, elas ainda estão fechadas, porque ainda não foi gerada pressão suficiente dentro do átrio para abrir a válvula do átrio ventricular.
Então, as válvulas atrioventriculares se abrem e se fecham rspondendo a variação de pressão entre átrio e ventrículo.
Quando essa pressão é suficiente dentro do átrio, tem -se um volume grande no átrio e quase nenhum no ventrículo, a válvula átrio ventricular abre, há então, o início do enchimento ou preenchimento passivo ventricular, ou seja, passivo porque ainda não realizou a sístole ventricular, e esse enchimento só está acontecendo porque a válvula átrio ventricular abriu em função do gradiente de pressão.
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA VENTRICULAR
Quando medimos, aferimos pressão arterial, está relacionando a pressão arterial sistólica e diastólica. A pressão arterial sistólica é maior, porque está relacionada com a sístole, com a ejeção do volume, e na diástole afere a pressão proveniente de um fluxo sanguíneo dentro desses vasos. Na curva de pressão aórtica, sempre tem que ter em mente que a parede do ventrículo esquerdo é mais espessa, devido a pressão aórtica que é muito maior. 
A função do ventrículo esquerdo, onde a parede é mais espessa porque tem que vencer maior volume de pressão, a pressão aórtica é muito maior. 
Para determinar essa pressão tem algumas formas: afere pela curva de pressão ou faz a ausculta para determinar as bolhas, fechamento das válvulas. Esse declive na curva de depressão aórtica é chamado de incisura dicrótica. Se refere ao fechamento da válvula aórtica. Situação: ventrículo esquerdo ejetando volume para a artéria aórtica e pressão aumentando, até parar de ejetar que é quando a pressão aórtica supera a pressão do ventrículo, e , fecha a válvula. Imediatamente quando a válvula fecha, o sangue tende/tenta retornar, é promovido a retração elástica da artéria aorta, observamos isso no declive na curva de pressão aórtica. A parede da artéria adjacente da uma “acomodada”. Então esses dois mecanismos de fechamento da válvula e de retração é que promove esse declive na curva. A pressão é dada basicamente pela artéria aórtica devido a alta pressão do sistema.
Contração isovolumétrica do ventrículo é tentativa de gerar tensão dentro do ventrículo para gerar pressão maior, para que essa pressão supere a pressão da artéria aorta, para realizar a sístole, no final da diástole. Gera pressão para vencer a pós carga (relacionada a pressão arterial ).
Pos carga está relacionado com essas pressões ao nível arterial e abrir as semilunares. Então o ventrículo direito tem que exercer pressão para superar a pressão da artéria pulmonar e o ventrículo esquerdo tem que exercer pressão para superar a pressão da artéria aórtica, só assim as válvulas aorticas e pulmonar se abrem. 
FASE DE EJEÇÃO
O volume ejetado é o débito sistólico ou volume sistólico a cada batimento, e o volume NÃO ejetado é o volume sistólico final.
Então a relação entre o que está sendo ejetado, o que está ficando dentro e o volume total determina o grau de eficiência dessa bomba cardíaca, então a determinação dessa fração de ejeção é importante para determinar a eficiência dessa bomba cardíaca. Isso significa que se tem o volume diastólico muito alto, está dilatando essa parede, tem algo errado. Se tem um volume sistólico muito alto, está ejetando menos do que deveria, menos que 70ml, então na deficiência sistólica ventricular esquerda não consegue contrair, então o ventrículo começa acumular volume, o ventrículo não está ejetando não é porque não tem volume e sim porque ele não contrai bem. 
Logo, o baixo débito pode ter dois motivos: ou porque não contrái, mas está entrando, ou porque não ejeta porque não tem volume, porque não relaxou nem encheu.
Fração de ejeção: volume sistólico final menos (-) o diastólico final e dividido pelo VDF. Tudo que está dentro (VDF) menos o que fica (VSF)
VDF-VSF/VDF
Objetivo principal da fração: calcular a ejeção do ventrículo esquerdo, porque se eu não trato leva a uma consequência de insuficiência direta. O átrio não consegue esvaziar todo o volume. E se o átrionão consegue esvaziar todo o volume, ele começa a acumular volume e retrogramente no pulmão começa a ter congestão pulmonar. Começa a acumular no átrio esquerdo e gerar congestão pulmonar, sistemicamente edema.
RESULTADOS
Fração: 
>ou= 45% estado fisiológico, função normal sistólica do ventrículo esquerdo
<45% alguma disfunção sistólico, começa a reter volume, é um indicativo clínico de uma insuficiência cardíaca.
TÉRMINO DA SÍSTOLE VENTRICULAR
Há um aumento da pressão aórtica e quando a pressão aórtica é maior que a ventricular gera fechamento da válvula similunar e com isso tem-se a segunda bolha (B2)
Bulhas cardíacas os principais fatores envolvidos na formação das bulhas cardíacas são o fechamento das valvas cardíacas e o consequente movimento do sangue. 
 
1ª bulha(b1)- fechamento da mitral e tricúspide nesta ordem 
 
2ª bulha(b2)- fechamento das semilunares aórtica e pulmonar, nesta ordem 
RÍTMOS CARDÍACOS:
TERCEIRA BULHA CARDÍACA
b3- é um ruído protodiastólico origina –se das vibrações da parede ventricular durante enchimento ventricular rápido. é um ruído de baixa freqüência (tu) 
B3 é originada da vibração da parede ventricular durante o enchimento rápido. Bem no início da diástole, no primeiro terço, um som mais agudo do que B1
 Só podem ser encontrados normalmente e fisiologicamente em crianças e adolescentes.
Quando encontrados em adultos, pode estar envolvida com algumas patologias, como a própria insuficiência.
QUARTA BULHA CARDÍACA
Acontece no finalzinho da diástole (pré sístole), corresponde a sístole atrial, um tom mais grave do que a B2
Pode ser normal em criança e adolescentes
Doenças: HAS, cardiopatia isquêmica.
SOPROS CARDÍACOS
São alguns ruídos ascultados entre sístole e diástole relacionado a varias patologias, inclusive, valvulopatias, estenoses, insuficiências valvares
O fluxo sanguíneo deixa de ser laminar e passa a ser turbilhonar
Mais comuns:
Febre Reumática (não consegui anotar )
Cardite reumática: 
Estenose é a deficiência de abertura da válvula, a valvula deveria abrir para permitir o enchiento ventricular. Se ela não abre toda, não passa o volume todo e por isso gera um som diferente do “normal.
Insuficiência é a alteração do fechamento, precisava fechar a válvula atrioventricular para o ventrículo gerar contração, para a pressão aumentar, superar a pressão das artérias, no caso a aórtica e ejetar o volume. Se está gerando tensão e pressão e a válvula não está fechada adequadamente , o sangue tende a voltar e gera um som característico.
PATOLOGIAS DA MITRAL (not sei)
PATOLOGIAS DA SEMILUNAR AÓRTICA
O sangue fica incapacitado de seguir livremente o seu fluxo do ventrículo esquerdo para a aorta, devido a estenose aórtica.

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