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Teste e Qualidade de Software
Análise de valores limite
Análise do Valor Limite é uma técnica de teste de software utilizada para exercitar os limites do domínio de entrada. Considerada um complemento do Particionamento de Equivalência (ou classes de equivalência), focalizando a seleção de Casos de Teste nas bordas da classe, ou seja, nos valores próximos às extremidades das classes.
A análise do valor-limite considera também o domínio de saída para derivar Casos de Teste e utiliza as regras de faixa de valores, valor específico entre outros limites, como tamanho das estruturas de dados.
Os valores esperados de entrada e saída devem ser extraídos da especificação do componente. Os valores de entrada e saída para o componente do software são então agrupados em conjuntos com fronteiras identificáveis. Cada conjunto, ou partição, contém valores que se espera que sejam processados pelo componente da mesma forma. A maneira como é realizado o particionamento de faixas de dados de teste é explicada pela técnica de projeto de caso de teste chamada particionamento de equivalência. É importante considerar ambas as partições válidas e inválidas quando se projetam casos de teste.
Para um exemplo onde os valores de entrada são meses do ano expressos como inteiros, o parâmetro de entrada 'mês' deve ter as seguintes partições:
 ... -2 -1 0 1 .............. 12 13 14 15 .....
 -------------| |-----------------| |-------------------
 partição inválida 1 partição válida partição inválida 2
Os limites são os valores que envolvem o começo e o fim da partição válida. Se possível, casos de teste devem ser criados para gerar entradas ou saídas que coincidem com ambos os lados de cada fronteira, incluindo o valor limite da própria fronteira. Isto resultaria em três casos por fronteira. Os caso de teste em cada lado da fronteira devem estar no menor incremento possível para o componente sob teste. No exemplo acima existem valores de limite em 0, 1, 2 e 11, 12, 13. Se os valores de entrada forem definidos como do tipo decimal com duas casas decimais, então o menor incremento seria de 0,01.
Quando o valor limite cai dentro de uma partição inválida, o caso de teste é projetado para garantir que o componente de software trata o valor de uma maneira controlada. A análise do valor limite pode ser usada através o ciclo de teste e é igualmente aplicável para todas as fases de teste.
Após se ter determinados os casos de teste necessários com particionamento de equivalência e uma análise subseqüente do valor limite, é necessário definir as combinações dos casos de teste quando existem múltiplas entradas para um componente de software.
O comportamento nos limites de uma partição de equivalência é onde existe maior probabilidade de estar incorreto. Portanto, limites são áreas onde testes estão mais propensos a indicar defeitos. Os valores limites de uma partição são seu máximo e seu mínimo. Um valor limite para uma partição válida é um valor limite válido. O limite de partição inválida é um valor limite inválido.
Testes podem ser projetados para cobrir tanto valores inválidos como válidos. Quando os casos de testes são projetados, um valor em cada limite é escolhido. Análise do valor limite pode ser aplicada em todos os níveis de teste. É relativamente fácil aplicá-la, sua capacidade de encontrar defeitos é alta e especificações detalhadas podem ser úteis em sua elaboração. Esta técnica é muitas vezes considerada uma extensão da partição de equivalência e pode ser aplicada para entradas manuais como, por exemplo, em escalas de tempo ou tabela de limites. Valores limites podem também ser usados para selecionar dados de testes.”
Ou seja, análise do valor limite nada mais é que, uma técnica de teste utilizada para exercitar os limite do domínio de entrada. Exemplo:
Um campo de entrada (input field) referente ao ano de aniversário aceita valores de 1900 até 2004. Utilizando a análise do valor limite o teste usaria quais valores?
 a) 0, 1900, 2004, 2005;
 b) 1900, 2004;
 c) 1899,1900, 2004, 2005;
 d) 1899, 1900, 1901, 2003 ,2004, 2005.
Nessa questão a resposta correta seria a letra C.
Muitas pessoas confundem a resposta com a letra D, porém os valores 1901 e 2003 são localizados no “centro” onde um número menor de erros tende a ocorrer.
Lembrando que, a análise do valor limite é um técnica que COMPLEMENTA o particionamento de equivalência, a qual falaremos em outra postagem.
Partição de equivalência em testes de software
Seria interessante se pudéssemos testar todas as possíveis entradas de um sistema, para garantir que todas elas gerariam resultados esperados. Mas já sabemos que é impossível.
Existem diversas técnicas para agrupar e otimizar os casos de teste, afim de fazer a maior cobertura possível do sistema. Uma delas é conhecida como partição de equivalência.
Trata-se de uma técnica de testes que propõe a separação das possíveis entradas em categorias diferentes. Partições de equivalência podem ser encontradas em dados válidos e inválidos (valores que deveriam ser rejeitados, por exemplo). As partições podem ser identificadas para valores de saída, valores relativos ao tempo (antes ou depois de um evento), bem como valores internos ao processo.
Um exemplo prático e hipotético muito simples:
Considere as seguintes regras para uma aplicação de financiamento de imóveis:
Para imóveis construídos até 1990 – Não é possível financiar
Para imóveis construídos entre 1990 e 2000 – Financiamento de 50% do valor
Para imóveis construídos no ano de 2000 em diante – Financiamento do valor total
Pois bem, temos 3 partições possíveis aqui. Note que qualquer valor de data entre 1990 e 2000 acarretará o mesmo resultado, que é a possibilidade de financiar até 50% do valor do imóvel. Sendo assim, podemos pegar apenas 1 representante dessa partição para fazer o teste (por exemplo, “1993”). Resumimos as possibilidades de entrada em 4 casos de teste apenas. Quatro? Sim! Um representante para cada partição identificada acima e um representante de entrada inválida (“0” ou “20,3”, por exemplo). Note que podem ser necessários mais casos de teste, de acordo com a especificação da aplicação.
Para que a técnica de partição de equivalência seja aplicada de maneira correta, há alguns critérios a seguir ao fazer a divisão das partições:
A divisão das partições deve ser bem clara e definida. Um elemento da partição deve ser idêntico aos outros da mesma partição. Ou seja, ele deve representar fielmente qualquer outro elemento que esteja naquele mesmo grupo.
Não deve ser possível que um elemento se enquadre hora na partição A e hora na partição B.
Se uma partição não possui membros, ela não existe. Ou seja, partição vazia não é permitido.
Valores inválidos devem ser considerados também.
Os casos de teste devem ser construídos a partir das partições criadas. De acordo com as especificações, cada representante de uma partição deve apresentar um resultado diferente.
Obviamente, há casos mais elaborados em que as partições devem ser cuidadosamente separadas pra que as diferentes combinações de entrada possam ser testadas. Além dessa técnica ser aplicável a todos os níveis de teste, ela facilita e muito a vida do testador. Diminui a quantidade de testes e facilita a cobertura completa dos testes no sistema.

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