Resenha - Sociedade dos poetas mortos

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Resenha: Sociedade dos poetas mortos
No filme “sociedade dos poetas mortos”, o estudante é visto como um receptor passivo das informações que lhes são fornecidas, não tem o direito de se expressar. O papel do professor era basicamente o de transmitir certos conteúdos que são predefinidos e constituem o próprio fim da existência escolar. Era imposta aos alunos a repetição automática dos dados que a escola forneceu ou a exploração intelectual dos mesmos. O professor já traz o conteúdo pronto e o aluno se limita passivamente a escutá-lo.
O filme sociedade dos poetas mortos o ensino era transmitido de forma tradicional e rígida como na academia militar que adota uma concepção didática racionalizada com prospecção para formação do estudante.
O filme se inicia com uma solenidade de abertura do ano letivo, onde os alunos adentram o auditório com trajes formais exibindo os brasões, a farda e o comportamento sisudo exigido pela escola. Na plateia, os pais e funcionários acompanham o hino exaltando a herança histórica e os legados da colonização. O discurso formal do diretor Nolan(Norman Lioyd), enfatizando os cem anos da escola e o orgulho estribado nos quatro pilares, que ainda garantiam o sucesso daquela instituição: Tradição; Honra; Disciplina; Excelência. A menção desses princípios empolga muito os pais de alunos no auditório, pois sabem que ali as chances são bem maiores de seus filhos ingressarem em curso superior e a garantia de um futuro promissor.
O novo professor John Keating (Robin Willins) é apresentado aos alunos. Uma nova didática é apresentada e bem recebida pelos alunos. O professor encara as aulas como A aula como encontro social, incentiva os alunos a pensar, expor suas ideias. O professor Keating descontrai os alunos; leva-os para aulas ao ar livre; pede que façam poesias espontâneas; cativa neles o desejo de viver cada momento intensamente. Adota um estilo divergente da escola tradicional. Leva os alunos a uma nova forma de ver as coisas.
O filme Sociedade dos Poetas Mortos mostra uma crítica à educação tradicional, onde o aprendizado acontece de forma mecânica: O professor fala, o aluno ouve. O discente não inclui suas experiências do dia-a-dia no processo de aprendizagem. O professor Keating rompe com o tradicional e mostra um novo ideal pedagógico no qual a relação entre professor e aluno deve ter uma vivência democrática e interativa de forma espontânea, permitindo ao aluno poder extrair o melhor de si.