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imunologia dos transplantes, antígeno leucocitário humano

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13/04/2016 
1 
Antígeno Leucocitário Humano-HLA 
Processamento 
 Apresentação de Antígenos 
 
Imunologia aos Transplantes 
Profa. MSc. Liziara Fraporti 
Mestre em Imunologia Básica e Aplicada 
 
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA 
 As principais funções dos linfócitos T são a defesa 
contra os microrganismos intracelulares e a ativação 
de outras células, tais como macrófagos e linfócitos B. 
 
 Funções requerem que haja a interação entre 
linfócitos T e as outras células: 
 Células do hospedeiro infectadas; 
 Células dendríticas; 
 Macrófagos; 
 Linfócitos B. 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 
 A tarefa de apresentar antígenos associados a células do 
hospedeiro para o seu reconhecimento por células T 
CD4+ e CD8+ é desempenhada por proteínas 
especializadas, denominadas moléculas do Complexo 
Principal de Histocompatibilidade (MHC). 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 Os receptores de antígenos dos linfócitos T só podem 
reconhecer antígenos que são apresentados por outras 
células; 
 
 A função de apresentar antígenos associados a células 
para serem reconhecidos pelas células T é 
desempenhada por proteínas especializadas; 
 
 Proteínas codificadas por genes em um locus chamado 
de complexo principal de histocompatibilidade 
(MHC). 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
13/04/2016 
2 
Importância do MHC 
Importante na resposta imune 
Importante no transplante de órgãos 
Importante na predisposição à doenças 
MAJOR HISTOCOMPATIBILITY COMPLEX 
 Resposta imune: Ligam-se a peptídeos reconhecidos 
pelos LT 
 
 Transplantes: envolvidos na rejeição 
 
 Doenças: Alguns marcadores MHC estão envolvidos 
com a pré-disposição ao desenvolviemnto de doenças 
auto-imunes 
 Classe-I: Expressos em todas as células 
nucleadas. 
 Classe-II : Expressos nas células apresentadoras 
de antígenos (células dendríticas, macrófagos e 
Linfócitos B) 
Expressão diferencial dos antígenos MHC 
Um peptídeo deve estar associado a um MHC do indivíduo, 
pois, do contrário, a resposta imune não vai ocorrer. 
 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 MHC foi descoberto como locus extenso com 
genes altamente polimórficos que determinavam o 
resultado do transplante de órgãos; 
 
 A função do MHC é a apresentação de peptídeos 
às células T. 
 
13/04/2016 
3 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 Genes de histocompatibilidade – determinam a 
compatibilidade de tecidos entre dois indivíduos; 
 
 Locus Principal de Histocompatibilidade – única 
região genética responsável pela rejeição imediata do 
enxerto; 
 
 Complexo Principal de Histocompatibilidade – vários 
genes relacionados contidos na região genética que 
controla a rejeição de enxertos – MHC; 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 1960-1970 – Foi descoberto que os genes do MHC eram 
fundamentais para todas as respostas imunológicas a 
antígenos protéicos; 
 
O MHC foi descoberto em estudos sobre transplantes de 
tecidos em camundongos. Sabia-se que os tecidos, como 
a pele, quando trocados entre animais não idênticos eram 
rejeitados, enquanto os mesmos enxertos entre gêmeos 
idênticos eram aceitos. Esse resultado mostrou que genes 
herdados deviam estar presentes no processo de rejeição 
dos tecidos. 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
 Moléculas de MHC humano são chamadas de 
Antígeno Leucocitário Humano – HLA. 
Jean Dausset, Jan Van Rood e seus colegas 
descobriram que individuos que haviam 
recebido múltiplas transfusões de sangue e 
pacientes submetidos a transplantes renais 
apresentavam anticorpos que reconheciam 
células de doadores de sangue ou de rim. 
Leucocitário = anticorpos foram 
testados pela sua ligação aos 
leucócitos de outros indíviduos 
Antígenos = fato de as moléculas 
serem reconhecidas por 
anticorpos. 
Complexo Principal de Histocompatibilidade – MHC 
Antígeno Leucocitário Humano - HLA 
13/04/2016 
4 
Estrutura das 
Moléculas do MHC 
 Fenda extracelular que se 
liga ao peptídeo; e domínios 
transmembrana 
citoplasmáticos; 
 
 Fenda de ligação é 
polimórfica; 
 
 Domínios não-polimórficos 
para ligação com moléculas 
CD4 e CD8 das células T. 
Distribuição e Função do MHC 
 MHC Classe I: 
 
 Presente em células nucleadas; 
 
 Apresenta antígenos aos linfócito T citotóxicos (CD8+). 
 MHC Classe II: 
 
 Presente em células dendríticas, macrófagos e 
linfócitos B; 
 
 Apresenta antígenos exógenos aos linfócito Th (CD4). 
Características das Interações Peptídeo-MHC 
 Cada molécula classe I ou II 
possui única fenda de ligação 
para um peptídeo por vez e 
acomoda vários peptídeos 
diferentes; 
 
 
Características das Interações Peptídeo-MHC 
 Interação dos peptídeos antigênicos é saturável com 
uma taxa de desagregação muito lenta; 
13/04/2016 
5 
Processamento e Apresentação de 
Antígenos aos Linfócitos T 
Propriedades dos Antígenos Reconhecidos por 
Linfócitos T 
 A maioria dos linfócitos T reconhece apenas antígenos 
peptídeos; 
 
 As células T são específicas para sequências de aminoácidos 
de peptídeos; 
 
 As células T reconhecem somente peptídeos ligados a 
moléculas do MHC as quais são expressas nas células 
apresentadoras de antígeno; 
 
 As células T reconhecem antígenos peptídicos estranhos 
somente quando esses estão ligados ao MHC próprio; 
 Células T auxiliares CD4+ reconhecem os peptídeos 
ligados ao MHC classe II, principalmente peptídeos derivados 
de proteínas extracelulares que são interiorizadas em 
vesículas nas APCs; 
 
 As CTLs CD8+ reconhecem os peptídeos ligados a 
moléculas do MHC classe I, derivados principalmente de 
proteínas citosólicas, sintetizadas endogenamente. 
Propriedades dos Antígenos Reconhecidos por 
Linfócitos T 
Células Apresentadoras de Antígenos-APC 
 Resposta do linfócito T exige APC; 
 
13/04/2016 
6 
Células Apresentadoras de Antígenos-APC 
 APCs servem a duas funções importantes na ativação de 
células T: 
 
 Processamento do antígeno; 
 
 Co-estimulação para resposta completa da célula T. 
Células Apresentadoras de Antígenos-APC 
As células dendríticas são as APCs mais eficazes para 
ativar as os linfócitos T naïves e iniciar as respostas dos 
linfócitos T. 
 
Os macrófagos apresentam antígenos a células TCD4 
diferenciadas (efetoras) na fase da imunidade celular; 
 
Os linfócitos B apresentam antígenos às células T helper 
durante as respostas imunológicas humorais. 
Células Apresentadoras de Antígenos-APC 
 As células dendríticas, macrófagos e linfócitos B 
expressam moléculas de MHC classe II e co-estimuladores 
e com isso são capazes de ativar linfócitos T helper. 
Tipos de Células Apresentadoras de 
Antígenos 
Captação de 
Ag 
Apresentação 
de Ag 
Resposta 
Ativação de LT naives 
Expansão clonal e 
diferenciação em LT 
efetores 
Ativação de LT efetores 
Ativação de 
Macrófagos 
Imunidade Celular 
Ativação de LT efetores 
Ativação de LB 
Imunidade Humoral 
13/04/2016 
7 
Apresentação de Antígenos aos Linfócitos T 
Naïves 
 Antígenos protéicos microbianos são capturados pelas 
células dendríticas residentes nos tecidos de entrada;Células dendríticas transportam esses antígenos para 
os linfonodos de drenagem linfática; 
 
 Quimiocinas (CCR7) atraem essas células dendríticas 
para os locais de linfócitos T nos linfonodos. 
VIAS DE 
ENTRADA DE 
ANTÍGENOS 
O gânglio linfático coleta 
o antígeno proveniente do 
epitélio e do tecido 
conjuntivo 
Os antígenos transportados 
pela corrente sanguínea são 
capturados por células APC. 
Apresentação de Antígenos aos Linfócitos T 
Naïves 
 As células T específicas para os complexos peptídeos-
MHC exibidos pelas células dendríticas são ativados, 
sendo iniciada uma resposta imunnológica. 
Propriedades das Células Dendríticas que as 
tornam mais eficazes para iniciar respostas 
primárias a células T 
Localizadas em pontos de 
entrada comuns dos 
microrganismos e 
antígenos estranhos. 
Expressam receptores que 
lhes possibilitam capturar 
e responder aos 
microrganismos. 
Células dendríticas migram 
preferencialmente para as zonas 
de células T de linfonodo, por 
meio dos quais linfócitos T 
naïves circulam. 
Células dendríticas maduras 
expressam altos níveis de 
co-estimuladores, 
necessários pra ativas 
linfócitos T naïves. 
13/04/2016 
8 
Apresentação de Antígenos aos Linfócitos T 
CD8+ pelas Células Dendríticas 
As células dendríticas tem a capacidade de 
ingerir células infectadas por vírus ou células 
tumorais e apresentar antígenos dessas 
células em moléculas MHC classe I para 
linfócitos TCD8+ 
Apresentação de Antígenos aos Linfócitos T 
Efetores Diferenciados 
 Macrófagos apresentam os antígenos dos 
microrganismos fagocitados às células T efetoras, as quais 
ativam os macrófagos para destruir os microrganismos – 
Reação central da Imunidade Celular; 
 
 Linfócitos B interiorizam antígenos protéicos solúveis, 
processam e apresentam para células T auxiliares para 
produção de anticorpos. 
Apresentação de Antígenos aos Linfócitos T 
Efetores Diferenciados 
 As CTL CD8+ diferenciadas são capazes de reconhecer 
peptídeos associados à Classe I e de eliminar qualquer 
célula que expresse antígeno. 
Vias de Processamento e Apresentação de 
Antígeno 
13/04/2016 
9 
IMUNOLOGIA DO TRANSPLANTE 
• Tipos de Transplantes; 
• Respostas Imunes aos aloenxertos; 
• Rejeição 
TRANSPLANTES 
 Transplantes são métodos de tratamento usado 
amplamente para a substituição de órgãos e 
tecidos que não funcionam por órgãos e tecidos 
saudáveis. 
 Enxerto: células, tecidos ou órgãos de um 
individuo transferido para outro indivíduo 
(geralmente) diferente; 
 Doador: oferece o enxerto; 
 Receptor: recebe o enxerto. 
 
 
TRANSPLANTES 
 Transfusão: transplante de células sanguíneas ou 
plasma; 
 Rejeição: reação inflamatória contra o enxerto. A 
rejeição é o reflexo da resposta imunológica 
aumentada (inicialmente local) envolvendo, na maioria 
das vezes, os antígenos HLA do órgão transplantado 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIOS À TRANSPLANTAÇÃO 
 Desenvolvimento de técnicas cirúrgicas 
 Equipe Multidisciplinar bem Treinada 
 Desenvolvimento de imunossupressores 
 Avaliação imunológica 
 Rejeição de tecidos transplantados 
 Aumento da sobrevida do enxerto 
 
13/04/2016 
10 
TIPOS DE TRANSPLANTES 
 Enxerto Autólogo ou Autoenxerto: Transplante de órgãos 
ou tecidos procedentes do próprio indivíduo 
 Geralmente não se desenvolve resposta imune 
 Exemplos: 
 Ponte de Safena/Mamária 
 Enxerto de pele 
 Transplante de MO 
 
 
 
TIPOS DE TRANSPLANTES 
 Enxerto Singênico: enxerto transplantado entre 
indivíduos idênticos ou semelhantes; 
 
 A semelhança genética entre doador e receptor 
contribuirá para o sucesso e a sobrevida do órgão 
transplantado: 
 Enxerto alogênico (Aloenxerto) 
 Enxerto xenogênico (Xenoenxerto) 
 
 
 
TIPOS DE TRANSPLANTES 
Isoenxerto 
 Transplante de órgãos ou 
tecidos entre indivíduos 
geneticamente idênticos 
 Não há desenvolvimento 
de resposta 
Aloenxerto 
 Transplantes entre 
indivíduos da mesma 
espécie, geneticamente 
diferentes 
 
 Enxerto é rejeitado 
 
 Grande maioria dos 
enxertos 
 
TIPOS DE TRANSPLANTES 
Xenoenxerto 
 
Transplantes entre 
indivíduos de 
espécies diferentes 
 
Enxerto fortemente 
rejeitado 
 
Este tipo de transplante tem sido 
feito experimentalmente com 
órgãos de macacos 
tranplantados ao homem ou de 
macacos para porcos. O porco 
tem sido estudado como doador 
de orgaos por apresentar 
crescimento rapido e por ter 
orgaos de tamanho semelhante 
aos dos humanos. Porcos 
transgenicos ou geneticamente 
semelhantes aos pacientes tem 
sido criados em alguns 
laboratorios dos EUA ou Europa 
tendo em conta a falta 
significativa de órgãos doados 
este tipo de transplante poderá 
ser uma alternativa no futuro. 
13/04/2016 
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TIPOS DE TRANSPLANTES 
 Aloantígenos: moléculas reconhecidas como estranhas 
nos aloenxertos; 
 
 Xenoantígenos: moléculas reconhecidas como 
estranhas nos xenoenxertos; 
 
 Alorreativos ou Xenorreativos: são os linfócitos e 
anticorpos que reagem com aloantígenos ou 
xenoantígenos. 
 
 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Os aloantígenos desencadeiam respostas imunes 
celulares e humorais; 
 
 Reconhecimento de Aloantígenos: 
 
 O reconhecimento de células transplantadas é determinada 
pelo HLA ou MHC, que diferem entre os diferentes 
membros de uma espécie; 
 
 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Apresentação Direta de Aloantígenos MHC: 
 
 Na apresentação direta uma molécula de MHC intacta é 
exposta por APCs no enxerto e reconhecida por Células T 
receptoras sem a necessidade de APC hospedeiros. 
Reconhecimento Direto 
Apresentação do 
peptídeo processado 
pela molécula 
alogênica de MHC 
ligada a uma molécula 
de MHC própria. 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 O alorreconhecimento direto pode gerar células T CD4+ e 
TCD8+ que reconhecem antígenos do enxerto e contribuem 
para a rejeição; 
 
 
 
13/04/2016 
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RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Apresentação Indireta de Aloantígenos MHC: 
 
 Na apresentação indireta, moléculas de MHC do doador 
(alogênicas) são capturadas e processadas por APC 
receptoras que entram nos enxertos, e peptídeos derivados 
das moléculas alogênicas do MHC são apresentadas em 
associação com móleculas de MHC próprias. 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
Célula T reconhece a 
mólecula alogênica de 
MHC não processada na 
APC de enxerto 
Reconhecimento Indireto Direto 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Ativação de Linfócitos T e B Alorreativos: 
 
 A resposta da célula T a um enxerto inicia nos linfonodos; 
 Células dendríticas hospedeiras do receptor migram para 
dentro do enxerto, coletando aloantígenos do enxerto e 
migram para os linfonodos; 
 Linfócitos naives encontram os aloantígenos e são 
induzidos a expansão clonal; (SENSIBILIZAÇÃO) 
 Células T efetoras migram para o enxerto e iniciam a 
rejeição; 
RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Ativação de Linfócitos T e B Alorreativos: 
 
 Células T alorreativas CD4+: se diferenciam em células 
efetoras produtoras de citocinas que danificam enxertos por 
meio de inflamação mediada por citocina; 
 Células T alorreativas CD8+: se diferenciam em células T 
citotóxicos (CTLs), que matam células nucleadas no 
enxerto, que expressam MHC de classe I. 
 Somente as CTLs podem matar as células de enxerto.13/04/2016 
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RESPOSTAS IMUNES AOS ALOENXERTOS 
 Ativação de Linfócitos T e B Alorreativos: 
 
 Células B alorreativas são ativadas para a produção de 
Aloanticorpos contra aloantígenos. 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Podem ocorrer três tipos principais de rejeição 
 Hiperaguda 
 Aguda 
 Crônica 
 
 Sinais de perigo: 
 Febre, hipertensão, edema, aumento súbito de peso, 
mudança de ritmo cardíaco e dor no local do transplante. 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Rejeição Hiperaguda: oclusão trombótica da 
vasculatura do enxerto que se inicia minutos ou horas 
após a anastomose entre os vasos sanguíneos do 
hospedeiro e do enxerto; 
 
 Mediada por anticorpos preexistentes na circulação do 
hospedeiro que se ligam a antígenos endoteliais do 
doador. 
 
 Minutos, horas ou poucos dias após a intervenção 
cirúrgica 
 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Rejeição Hiperaguda: 
 Função do órgão afetada: 
 Deposição de anticorpos 
 Ativação do complemento 
 Destruição vascular 
 Transplantes renais são mais susceptíveis; 
 
13/04/2016 
14 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Rejeição Aguda: Processo de lesão do parênquima do 
enxerto e dos vasos sanguíneos mediada por células T 
alorreativas e anticorpos; 
 
 Ocorre dias ou meses após o transplante; 
 Morte das células do enxerto pelas CTLs; 
 Aloanticorpos causam rejeição aguda ao se ligar a 
aloantígenos, principalmente móleculas de HLA, em células 
endoteliais vasculares; 
 Drogas imunossupressoras: eficazes em conter essa 
rejeição - inibição da proliferação celular 
 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Rejeição Crônica: a rejeição crônica se desenvolve 
silenciosamente durante meses ou anos e pode ou não 
ser precedida por episódios de rejeição aguda; 
 
 Lesão dominante da rejeição crônica está associada a 
alterações patológicas diferentes. 
 Fibrose/Hipertrofia 
 Coração Doença da a. coronária 
 Rins  Fibrose intersticial 
 Fígado  Destruição do Epitélio biliar 
 Etiologia não muito clara 
 Não há tratamentos. 
 
 
TIPOS DE REJEIÇÃO 
 Prevenção: fármacos imunossupressores que inibem ou 
destroem os linfócitos T são os principais agentes para tratar 
ou prevenir a rejeição dos enxertos. 
 
 Solicitações de exames para transplantes: 
 Compatibilidade ABO 
 Avaliação imunogenética pré transplante (tipificação HLA e 
provas cruzadas)

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