Buscar

Prescrição de Exercícios para Diabeticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 39
OBESIDADE E DIABETES: PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
Jeferson Macedo Vianna*
Vinicius de Oliveira Damasceno**
Resumo
Nos últimos anos, as publicações científicas na área do exercício
físico em relação à saúde cresceram de forma espetacular. A atividade
física orientada é parte essencial do tratamento da Diabetes Melito (DM)
e da Obesidade e traz inúmeros benefícios aos praticantes. Contudo,
deve ser prescrita e acompanhada por profissionais qualificados com
conhecimentos fisiopatológicos mas, também, e sobretudo, sobre
avaliação funcional, fisiologia do exercício e prática esportiva. Para
orientar e alcançar os possíveis benefícios decorrentes da atividade
física para obesos e diabéticos, faz-se necessário um amplo
conhecimento sobre controle da carga de treino, bioenergética, controle
ponderal e percepção corporal, além da formação didático-pedagógica.
Assim, o profissional indicado para prescrever e acompanhar atividades
físicas com obesos e diabético é o professor de Educação Física
especificamente qualificado para atuar em parcerias com outros
profissionais das áreas de saúde.
Palavras-chave: exercício físico, diabetes, obesidade.
Introdução
O aumento da prevalência do excesso de peso e obesidade
não é só um problema dos países desenvolvidos, como os EUA, mas
também um problema dos países em desenvolvimento.
A obesidade se refere ao excesso de gordura corporal em relação
ao peso (WILMORE et al., 2001; NUNES, 1998; MCARDLLE et al., 1998;
NIEMAN, 1999), possuindo causas multifatoriais (genética, ambiente,
fenótipo). A questão é: como classificar alguém como obeso?
As primeiras tentativas surgiram em estudos encomendados
pelas companhias de seguro dos EUA, que desenvolveram tabelas
relacionando altura com o peso teórico ideal; estas cederam lugar ao
* Universidade Federal de Juiz de Fora
** Universo / Unipac – Juiz de Fora
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200440
IMC (Índice de Massa corporal), que – apesar de todas as suas
limitações matemáticas (Bray, 1990) e técnicas, uma vez que não avalia
os diferentes componentes corporais e sim a massa total do indivíduo
– pode apresentar problemas em indivíduos com maior desenvolvimento
de massa muscular. Apesar desta limitação, mostra-se sensível na
identificação de indivíduos obesos.
Estudos epidemiológicos demonstram que o IMC elevado se
correlaciona fortemente com o risco de mortalidade (BRAY, 1990). As
classificações mais utilizadas por profissionais de educação física
baseiam-se no excesso de peso ponderal (IMC > 25 kg/m2) e nas
características anatômicas da distribuição da gordura (andróide e
ginóide), que podem ser avaliados através da relação cintura-quadril.
Outras levam em consideração fatores etiológicos e, menos
freqüentemente, idade de início do quadro e circunstâncias
desencadeantes.
Implicações da obesidade
A obesidade com predomínio da disposição de gordura na região
abdominal, com maior freqüência, associa-se a intolerância à glicose,
alterações do perfil lipídico do plasma e, principalmente, hipertensão
arterial sistêmica (LOTUFO, 1998; REAVEN et al., 1996).
A gordura na região abdominal é um tecido metabolicamente
muito ativo e apresenta alta taxa de renovação, sendo altamente sensível
à ação lipolítica das catecolaminas. Os ácidos graxos livres resultantes
desta ação lipolítica são lançados na corrente sangüínea e chegam ao
fígado. O maior aporte hepático de ácidos graxos livres tem como
conseqüências a redução na captação e degradação da insulina, o
aumento na neoglicogênese e a maior produção hepática de glicose.
Paralelamente, os ácidos graxos livres e triglicérides, em maiores
quantidades sistêmicas, alcançam os músculos e reduzem a captação
de glicose pela insulina, favorecendo a elevação dos níveis glicêmicos
que estimulam ainda mais a produção de insulina – hiperinsulinemia
(LOTUFO, 1998; REAVEN et al, 1996; SU et. al., 1995). A
hiperinsulinemia, por sua vez, aumenta a atividade do sistema nervoso
simpático, gerando um estado hiperadrenérgico, promovendo
vasoconstrição na musculatura e estímulo à reabsorção renal do sódio,
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 41
podendo elevar os níveis de pressão arterial (REAVEN, et al., 1996; SU,
et al., 1995; HALL et al., 2000).
Apesar dessas evidências, alguns estudos sugerem que a
hiperinsulinemia sozinha não seria capaz de ocasionar a hipertensão,
pois poderia haver diferenças da ação da insulina entre os indivíduos,
visto que esta, em condições normais, é vasodilatadora.
Uma teoria proposta por Hall et al. (2000) é de que o aumento da
gordura abdominal aumenta a pressão tecidual renal com a compressão
da vasa reta e alça de Henle, ocasionando aumento da absorção de
sódio e ativação do sistema renina-agiostensina.
Além da hipertensão arterial e hiperinsulinemia dos indivíduos
obesos, outro problema comum são as alterações no perfil lipídico. A
principal dislipidemia associada a obesidade e sobrepeso é
caracterizada por elevações leves e moderadas dos triglicérides e
diminuição do HDL, sendo conhecida como síndrome plurimetabólica.
A gordura localizada na região abdominal é metabolicamente
ativa; com a ação das catecolaminas ocorre liberação excessiva de
ácidos graxos livres e triglicérides. Esses triglicérides são transportados
por lipoproteínas de baixa densidade a VLDL. Por sua vez, essas
lipoproteínas possuem maior “afinidade” com as paredes arteriais,
indicando um risco aumentado de eventos cardiovasculares (formação
de placas de ateroma).
O evento cardíaco mais comum em pacientes com obesidade
é a insuficiência cardíaca congestiva. O sobrepeso e a obesidade afetam
diretamente a função cardíaca uma vez que para cada 100 g de tecido
adiposo, estima-se ser necessário 2 a 3 ml de sangue dessa forma, o
excesso de gordura ocasiona aumento do débito cardíaco. Esse
aumento ocorre à custa do aumento do volume sistólico, ocorrendo
aumento da pré-carga (volume), desenvolvendo, conseqüentemente,
uma hipertrofia excêntrica.
Além de todos esses problemas anteriormente relacionados,
ainda existem os de ordem psicológica, que somente nos últimos anos
passou a serem reconhecidos pela comunidade médica. Os principais
problemas psicológicos resultantes da obesidade são: anorexia,
bulimia, transtorno do comer compulsivo, depressão, ansiedade, baixa-
estima, dentre outros (NUNES, 1998).
Podemos perceber que a obesidade e o sobrepeso são
causadores de diversos problemas, os quais se correlacionam,
agravando ainda mais a qualidade de vida das pessoas.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200442
O exercício e a obesidade
Em que o exercício contribui para a prevenção e o tratamento
da obesidade?
O papel que a atividade física tem na prevenção e no tratamento
da obesidade ainda não está totalmente esclarecido. Já é um consenso
na literatura que indivíduos ativos reduzem significativamente o risco de
morte prematura em relação a indivíduos obesos, e os indivíduos obesos
ativos têm melhor expectativa de vida do que seus congêneres inativos.
Estudos experimentais mostram que a atividade física regular
melhora a composição corporal (BOUCHARD et al., 1993). Três são
os caminhos através dos quais a atividade física pode influenciar a
gordura corporal: aumento do gasto total de energia, equilíbrio no balanço
dos macronutrientes (em particular das gorduras) e ajuste entre a energia
ingerida e a gasta.
Talvez o beneficio mais importante da atividade física seja
aumentar o dispêndio de energia, proporcionando uma redução da
gordura corporal ou manutenção do peso corporal. Em relação a isso,
parece que a redução da gordura corporal ocorre de uma maneira geral
(MCARDLLE et al., 1998); outros autores (SUE et al., 1995) evidenciam
a perda de gordura localizada para homens e mulheres em locais
específicos. Independentementedo local da redução da gordura, a
redução do peso e da gordura corporal abdominal ocasionará menor
sobrecarga cardiovascular (reduzindo possíveis alterações da estrutura
do miocárdio, problemas de hipertensão), menor ativação do tecido
adiposo central (gordura central), evitando ou reduzindo os processos
metabólicos de hiperinsulinemia, diminuindo a pressão tecidual renal
com a compressão da vasa reta e alça de Henle e diminuindo a absorção
de sódio e ativação do sistema renina-agiostensina.
As concentrações de leptina são elevadas na obesidade. A idade,
o sexo, a ingesta calórica e o IMC são fatores que influenciam de maneira
fisiológica as concentrações de leptina (SILVA, 2002). Ocorre uma
diminuição de leptina em resposta a baixos níveis de insulina (FRACETO
et al., 2004). ISHII et al. (2001) afirmaram que um treinamento aeróbio
de seis semanas com 50 diabéticos do tipo 2 reduziu os níveis séricos
de leptina.
Sabe-se hoje que a redução do peso corporal associado ao
exercício aeróbio aumenta a síntese de lipoproteínas HDL (NIEMAN,
1999) e promove aumento sustentado da sensibilidade à insulina, o
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 43
que leva a um efeito hipotensor após o exercício. Esse efeito hipotensor
(que parece ser explicado por um mecanismo compensatório, em que
no exercício de força a pressão se eleva muito e, como resposta
compensatória, ocorre diminuição da pressão arterial – simpático e
parassimpático) é mais verificado no treinamento de força do que em
exercícios aeróbios.
Os exercícios de força proporcionam uma maior autonomia e
diminuiem as perdas severas de massa magra ocorridas no exercício
associado à dieta (WILMORE e COSTILL, 2001).
Em relação aos problemas psicológicos, ocorre melhora da
função cognitiva (melhor perfusão de sangue cerebral), aumento da
auto-estima e diminuição da ansiedade e da depressão em casos
menos graves (NUNES, 2000).
Efeitos da atividade física no tratamento da obesidade
Segundo o Consenso Latino-Americano de Obesidade, existem
várias evidências científicas apontando que o controle da ingestão
alimentar juntamente com a atividade física regular é mais efetivo no
controle do peso corporal do que apenas a dieta.
Segundo Nicklas et al. (1997), o exercício aeróbio combinado à
dieta previne o declínio na resposta lipolítica e na oxidação de gorduras
que ocorrem em obesos submetidos apenas à dieta. A atividade física
é uma forma de tratamento de obesidade que eleva o gasto energético
e minimiza os efeitos negativos da restrição energética, pois é capaz
de reverter a queda na TMB (MOLÉ et al., 1989). Para Grundy (1998),
um aspecto importante na perda do peso corporal é a elevação da TMB
através do exercício físico, porém isso só ocorrerá se houver aumento
da massa magra. Nesse caso, os exercícios resistidos são os mais
recomendados. Há evidências de que um programa de treinamento de
força aumenta a massa magra e diminui a massa gorda dos praticantes
(WILMORE e COSTIL, 2001).
As alterações de composição corporal induzidas pelo
treinamento físico também dependem do tipo, da intensidade e da
duração, sendo os efeitos de manutenção de massa magra
freqüentemente vistos quando se aplica treinamento de força (BALLOR
et al., 1988; ROSS et al., 1995; GELIEBTER et al., 1997; GRUNDY,
1998).
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200444
O aumento da prática de atividade física significa uma
perturbação no equilíbrio do balanço energético e de macronutrientes.
(FRANCISCHI et al., 2000). O treinamento induz a mudanças adaptativa:
como o aumento na capacidade de se exercitar em altas intensidades
por períodos maiores e o aumento da oxidação de gorduras, que
promove sua perda gradual e mantém o peso perdido alcançado
inicialmente com a dieta hipocalórica (MELBY et al., 1998).
A atividade física combinada ao controle alimentar promove
redução no peso corporal, maximizando a perda de gordura e
minimizando a perda de massa magra (KEMPEN et al., 1995; RACETTE
et al., 1995b; COWBURN et al., 1997). Estudos de Miller et al. (1997)
concluíram que, após um ano do final do tratamento, a manutenção do
peso perdido em dois grupos de obesos submetidos à dieta isolada ou
combinada com exercícios por 15 semanas é maior no grupo exercitado,
mostrando a eficiência da atividade física regular na manutenção do
peso alcançado.
Segundo Forbes (1992), o exercício aeróbio preserva a massa
magra e ajuda a manter a TMB durante um programa de redução de
peso, desde que não haja um déficit energético muito grande – esses
valores não foram definidos. Racette et al. (1995a) observaram que o
exercício aeróbio promoveu perda de massa gorda e manteve o gasto
energético total diário e concluíram que esse tipo de exercício em
associação ao controle nutricional é um componente importante no
tratamento da obesidade.
A sensação de fome, embora de pouca duração, foi suprimida
significativamente logo após os exercícios intensos (KING et al., 1994).
Nos exercícios de baixa intensidade, porém de longa duração (60
minutos), é apontado também um efeito anoréxico por um período ainda
maior (REGER et al., 1984).
Racette et al. (1995b) verificaram que os indivíduos que praticam
exercício físico aderem a uma dieta com maior efetividade dos que os
que não praticam.
A inclusão de exercícios físicos em um programa de
emagrecimento, além de promover maior dispêndio energético, evita
perda de massa magra, que ocorre quando a redução do peso vem
somente através de dieta (DIETZ e BELLIZZI, 1999).
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 45
Prescrição das atividades físicas
Segundo Nahas (1999), para ser efetivo num programa de
controle de peso o exercício precisa ser adaptado às condições
individuais (sexo, idade, nível e aptidão física e condições de saúde).
Deve ocorrer uma progressão gradual do gasto energético de 150-200
kcal/dia, para iniciantes, a 300-500 kcal/dia, nos níveis mais altos. O
ACSM (2000) propõe que o gasto calórico com atividade física deverá
ficar em torno de 300 kcal/dia ou 1.000 a 2.000 kcal/semana.
Vários estudos mostram que o ideal é realizar de cinco a seis
sessões de treino por semana, a fim de proporcionar melhora no
condicionamento físico e garantir um gasto calórico satisfatório por
semana. Segundo o ACSM (2000), a intensidade na prescrição do
Treinamento Aeróbio, deverá ficar entre 50 e 70% do VO2 pico, o que
representa aproximadamente 65-80% da Fcmáx, ou utilizando a Escala
de Borg (RPE – 9 a 12), sendo a carga ajustada de maneira progressiva.
A duração será de 40-60 minutos, realizada em uma única sessão ou
em duas sessões diárias de 20-30 minutos. Os exercícios deverão ser
escolhidos preferencialmente entre aqueles com envolvimento de
grande massa muscular.
Nos últimos anos, alguns estudos mostram maior mobilização
de gordura durante os exercícios de maior intensidade (65-75% do VO2
máx) e, conseqüentemente, melhores resultados na perda de peso
(JEUKENDRUP e ACHTEN, 2001; YOSHIOKA et al., 2001; MARRA, 2002).
Quanto ao Treinamento de Força, o ACSM (2000) recomenda
de 1 a 2 sets de 8-12 repetições, de 2 a 3 vezes por semana, entre 8 e
10 exercícios ou estações. A intensidade deve ficar entre 50 e 60% da
1-RM ou entre 11 e 13 RPE. Os exercícios deverão atuar nos principais
grupos musculares.
Levando em consideração a necessidade de promover um
balanço calórico negativo diário nos indivíduos obesos, parece mais
adequado trabalharmos em uma intensidade superior nos exercícios
resistidos, algo em torno de 70-75% da 1-RM, além de proporcionarmos
um maior aporte calórico durante o exercício, promoção da massa
magra e, conseqüentemente, aumento do metabolismo basal. O
dispêndio energético no pós-exercício da sessão de treino de força
hipertrófica apresenta resultados superiores aos aeróbios e aos
exercícios de resistência muscular (BAHR e SEJERSTED, 1991;
R. Min.Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200446
BREHM e GUTIN, 1986; GORE e WITHERS, 1990; SEDLOCK, et al.,
1989; MELBY et al., 1993).
Conclusão
A principal causa de doenças cardiovasculares, diabetes e
obesidade é a falta de atividade física. Dentre os fatores de risco
existentes, o sedentarismo mostra ser aquele com maior prevalência
na população, independentemente do sexo (REGO et al., 1990). Portanto,
fica evidente a importância de se adotar um estilo de vida ativa, que, de
alguma forma, pode também ajudar a controlar e a diminuir os outros
fatores de risco. A OMS estima que a inatividade física leva a mais de 2
milhões de mortes por ano. Provavelmente, uma terça parte dos casos
de câncer pode ser prevenida adotando-se uma alimentação saudável,
mantendo um peso normal e fazendo atividade física ao longo da vida.
Atualmente, o que tem despertado o maior interesse de
pesquisadores e profissionais da atividade física é a dificuldade de mudar
comportamentos sedentários e, principalmente, manter num programa
as pessoas que iniciam exercícios regulares (NAHAS, 1999). A redução
de atividade física nos programas de educação física nas escolas, no
mundo todo, ocorre ao mesmo tempo em que se observa aumento
significativo da freqüência de obesidade entre jovens.
É preciso oportunizar a prática regular de atividades físicas,
melhorando ou criando ambiente físico (NAHAS, 1999), criar programas
de atividade física coletiva através dos órgãos públicos, melhorar a
comunicação (informação), orientando para a necessidade da prática
regular e do controle alimentar, e divulgar os efeitos benéficos para a
saúde da população.
Diante desse contexto, e tomando a perspectiva da promoção
da saúde como estratégia para estimular a população a adotar estilos
de vida saudáveis, cabe ao educador físico elaborar métodos de trabalho
que promovam a pratica permanente de atividade física, proporcionando
melhora na qualidade de vida da população.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 47
DIABETES MELITO (DM)
Introdução
Diabetes Melito (DM) é uma desordem metabólica crônico-
degenerativa de etiologia múltipla que está associada à falta e/ou à
deficiente ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas (DULLIUS
e LÓPEZ, 2003). As causas podem ser as mais variadas, como
hereditariedade, obesidade, estresse, alimentação, gravidez, inatividade
física e idade.
Atualmente esta doença não tem cura; contudo, com apropriado
seguimento de tratamento e cuidados, pode o diabético viver muito e
com qualidade. O objetivo é manter predominantemente os valores
glicêmicos em níveis próximos ao normal e, dessa forma, evitar ou
postergar o surgimento de complicações em decorrência do mau
funcionamento orgânico devido à mantida hiperglicemia e suas
conseqüências nefastas (DAVIDSON, 2001). O exercício pode contribuir
positivamente para isso; assim, o objetivo desta revisão é destacar os
benefícios, bem como os cuidados necessários à prescrição de
exercícios para indivíduos portadores de DM.
Respostas metabólicas ao exercício agudo
Ao contrário da maioria dos hormônios, as concentrações de
insulina no sangue diminuem durante o exercício em pessoas sem
diabetes, porque uma quantidade menor de insulina é secretada pelo
pâncreas (FARRELL, 2003). Como o músculo esquelético é
quantitativamente o tecido mais importante no corpo para a absorção
de glicose, especialmente durante o exercício, e como a insulina é o
principal estímulo para a absorção de glicose nas células em repouso,
esse declínio na secreção de insulina durante o exercício parece, à
primeira vista, um paradoxo. No entanto, a necessidade de insulina para
a absorção da glicose diminui durante o exercício, porque as próprias
contrações musculares estimulam a absorção da glicose no músculo,
mesmo quando não há insulina (HAYASHI et al., 1997; HOLLOSZY, 2003).
A diminuição natural da insulina durante o exercício é necessária para
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200448
evitar a hipoglicemia. Para pessoas com DM tipo 1 que controlam a
glicemia adequadamente e ajustam a dose de insulina antes da atividade
física, os combustíveis usados durante o exercício não são
substancialmente diferentes daqueles usados por não-diabéticos, desde
que a intensidade do exercício seja moderada (RAGUSO et al., 1995). A
diminuição normal na insulina no sangue durante o exercício em
pessoas sem diabetes e naquelas com DM tipo 2 permite que os dois
combustíveis mais importantes para o exercício – os carboidratos e as
gorduras – sejam mobilizados e usados pelo músculo.
Altas concentrações de insulina inibem a capacidade do fígado
de liberar glicose. Níveis elevados de insulina também inibem a liberação,
no sangue, de ácidos graxos do tecido adiposo e, talvez, de gorduras
armazenadas nos músculos. Infelizmente, a redução normal na insulina
não ocorre em pessoas com DM tipo 1, pois elas não conseguem
produzir e, portanto, não conseguem reduzir a produção de insulina
(FARRELL, 2003). Dessa forma, a concentração preponderante de
insulina no sangue depende do momento em que foi administrada a
última injeção de insulina (ou taxa de infusão, para aqueles que usam
uma bomba de insulina). Conseqüentemente, a capacidade de mobilizar
combustíveis provenientes de gordura e carboidratos para o exercício
pode ficar comprometida em pessoas com diabetes. A insulina no sangue
deve ficar em níveis baixos durante o exercício, porém a manutenção
de pelo menos alguma insulina circulante é um requisito essencial para
outros aspectos do metabolismo do exercício. O exercício físico melhora
a captação da glicose pelos tecidos, porque aumenta a permeabilidade
da membrana citoplasmática, potencializando a ação da insulina,
podendo ser possibilitada, inclusive, uma redução na quantidade de
medicação necessária à manutenção dos níveis glicêmicos
(BORGHOUTS e KEIZER, 2000; CHIBALIN et al., 2000; FORJAZ et al.,
1998; MARTINS, 2000; COLBERG, 2000; MCMURRAY et al., 2000). Esse
efeito de tendência redutora da glicemia sangüínea se prolonga por mais
ou menos 48 horas, sendo um efeito agudo e não crônico, em
decorrência da atividade. Por isso, insiste-se na importância de que
atividades físicas sejam feitas de forma regular e constante – pelo menos
três vezes na semana (SIGAL et al., 1999; PEIRCE et a.l, 1999; GORDON
et al., 2000).
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 49
Prescrição de exercícios
O primeiro passo para prescrição de exercício é obter do
indivíduo um exame que relate a condição dos níveis sangüíneos de
glicose. É também necessário realizar uma avaliação antes de iniciar o
programa de exercícios. Os diabéticos do tipo I devem se precaver
quanto à prática de atividade física logo após a aplicação de insulina.
No tipo II, os exercícios ajudarão a perder ou a manter o peso corporal.
Desse modo, deve-se tomar cuidado com os exercícios que contribuem
para que o sobrepeso do indivíduo comprima os vasos e comprometa
a circulação sangüínea. Segundo American Diabetes Association (2000),
os diabéticos bem controlados devem tomar cuidado com a
probabilidade da ocorrência de uma hipoglicemia, que pode acontecer
antes, durante, logo após ou nas 24 horas seguintes ao término da
atividade física, pois o nível de glicose continuará a cair.
Os cuidados que se deve ter com os pacientes diabéticos se
referem ao local de aplicação da insulina, ao tipo de insulina (ação rápida,
lenta) e ao horário de aplicação. Não se recomenda a prática de exercício
caso o nível de glicose esteja acima de 300 mg/dl; o nível de glicose
esteja acima de 240 mg/dl; se houver cetonas na urina; e quando
apresentar alguma complicação. Se o indivíduo for realizar exercícios
físicos mais rigorosos, a aplicação deve ser feita no abdômen.
Alguns pacientes podem ter necessidade de se alimentar antes
da atividade física. Esse fato deve fazer parte do planejamentoalimentar,
sob orientação do médico ou da nutricionista.
 Ao realizar um exercício de maior intensidade por período mais
prolongado, pode ser difícil para o paciente prevenir a queda de glicose
no sangue apenas com a alimentação suplementar. Nesse caso,
convém reduzir a dose de insulina que está agindo durante o período
de realização dos exercícios.
Portanto, as prescrições de exercício baseadas nos valores
normais seriam exageradamente aumentadas no paciente diabético
(WAXMAN e NESTO, 2002).
É importante ser informado sob efeitos provocados pelos
medicamentos utilizados pelo indivíduo. Os pacientes que ingerem
simultaneamente insulina e agentes betabloqueadores podem mascarar
os sintomas de hipoglicemia e de elevação da freqüência cardíaca.
Esses medicamentos podem alterar a resposta metabólica ao exercício
(GITTOES et al., 1997).
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200450
Recomendações
 Segundo o American College of Sports Medicine (ACMS, 2000),
o indivíduo diabético deve se exercitar de 5 a 7 dias por semana, com
duração entre 30 e 40 minutos e intensidade de 60 a 75 da FCmáx ou
50 a 60% do VO2máx. A atividade deve ser de predominância aeróbia.
 Exercícios de intensidade elevada ou longa duração devem ser
evitados (acima de 60 minutos), como também em temperaturas
elevadas.
 Todas as sessões de atividade física devem começar e terminar
com um período de 10 minutos de exercícios aeróbicos de baixa
intensidade, alongamento e mobilidade articular, reduzindo-se assim
os riscos de complicações cardíacas e lesões musculoesqueléticas.
As recomendações padronizadas para pacientes diabéticos são
as mesmas para os indivíduos não-diabéticos, ou seja, os exercícios
devem ser precedidos por um período de aquecimento e devem incluir
também um fase de volta à calma. O período de aquecimento consiste
de 5-10 minutos de atividades aeróbias (caminhada, ciclismo etc.), 
tendo como principal característica a baixa intensidade. O objetivo do
aquecimento é a preparação da musculatura esquelética e do sistema
cardiorrespiratorio para um progressivo aumento na intensidade do
exercício. Após um breve aquecimento, os grupamentos musculares
devem ser alongados, de forma branda, por mais 5-10 minutos.
Primeiramente, deve ser dada atenção especial aos músculos mais
solicitados no transcorrer da sessão de treinamento. O aquecimento
ativo pode ser feito antes ou depois do alongamento. Após a realização
da atividade prescrita, uma fase de volta à calma – estruturada de forma
similar à do aquecimento, – deve ser realizada por cerca de 5 - 10
minutos. O objetivo principal desta fase é retornar a freqüência cardíaca
a valores próximos aos níveis anteriores ao exercício.
O ACMS (2000) estabelece algumas determinações quanto à
prática de atividade física, entre elas: antes dos exercícios, devem-se
consumir carboidratos, principalmente quando a taxa de glicose no
sangue for de < 80 – 100 mg/dl.; e deve-se evitar exercício se a taxa de
glicose sangüínea estiver entre 250 e 300 mg/dl e o nível de cetonas
presentes no sangue estiver menor que 300 mg/dl.
É importante que a melhoria da resistência física do diabético
ocorra de forma gradativa. Os exercícios aeróbios são os melhores,
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 51
pois requerem grande quantidade de O2 para a produção de energia e
envolvem grandes massas musculares do corpo.
Por fim, os diabéticos que pretendem realizar atividade física
devem ter seus níveis glicêmicos bem controlados e acompanhamento
médico, para se adequarem às menores doses de insulina ou
hipoglicemiantes orais.
Conclusão
Os diabéticos necessitam de alguns cuidados para tornar sua
prática de atividade física mais saudável e eficiente. Medidas simples,
como adequar os calçados, realizar periodicamente exames de sangue
e ter bons hábitos alimentares, podem tornar a prática de atividades
físicas muito mais eficiente do que normalmente seria. Os exercícios
diários são indicados para pessoas do tipo I, a fim de controlar as taxas
de glicose sangüínea. Quanto à duração, o ideal seriam 20 a 60 minutos
por sessão.
Em se tratando de pessoas do tipo II é aconselhável duas curtas
sessões por dia para maximizar o gasto calórico. A intensidade dos
exercícios deve variar de acordo com o tipo de diabetes: a do tipo I deve
variar entre 40 e 83 % do VO2 ou 55 a 90% da Fcmax; e a do tipo II, entre
40 e 70% do VO2 ou 55 a 80 % da FCmax. (NOVAES e VIANNA, 2003).
Pessoas com DM tipo 1 ou tipo 2 podem atingir nível muito alto
de desempenho atlético. Quando atingem esse nível, devem aprender
como coordenar a administração de insulina e/ou a ingestão de
carboidratos, de modo que possam competir sem mudanças graves
nas concentrações de glicemia.
Para a pessoa que está iniciando ou para quem deseja
atividades recreacionais, haverá um período de tentativa e erro, porque
a prescrição da quantidade ideal e do horário da insulinização e da
suplementação com carboidratos é muito individual.
 Os benefícios do exercício físico regular em pessoas com
diabetes são similares àqueles em pessoas sem a doença – desde
que o diabético exerça um bom controle da glicose e não apresente
grandes complicações da doença. Esses benefícios superam os
problemas potenciais causados pelo estresse metabólico do exercício,
se tiver sido feita uma avaliação médica adequada.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200452
Sendo assim, nada melhor do que colocar a atividade física
orientada e o profissional que dela se ocupa como tendo um papel central
no programa geral de Educação e Tratamento em Diabetes (MATOS e
DULLIUS, 2002; DULLIUS, 2003). A escolha do melhor exercício deve
se apoiar em “aquele que é prazeroso” (CHASE, 2000). Em relação a
isso o Profissional de Educação Física possui especial formação e
treinamento, podendo auxiliar na proposta, na seleção adequada e no
estímulo à prática de atividades, por meio de uma prescrição atenciosa
e personalizada, não obrigando o diabético a restringir-se unicamente
à caminhada – tão usualmente indicada e certamente muitas vezes
uma boa opção, mas não a única. 
ABSTRACT
In the last years, the scientific publications in the area of the
physical exercise in relation to the health grow of spectacular. The guided
physical activity is essential part of the treatment of Diabetes Mellitus
(DM) and of the obesity and brings innumerable benefits to the
practitioners. However, it must be prescribed and be followed by qualified
professionals with physiopathology knowledge but, also, and over all,
on functional evaluation, physiology of the exercise and practical sports.
To guide and to reach the possible decurrently benefits of the physical
activity for diabetic obesity and one becomes necessary, ample
knowledge on control of the load of trainings, bioenergetics, pondered
control and corporal perception, beyond the didactic-pedagogical
formation. Thus, the indicated professional to prescribe and to follow
physical activities with diabetic obesity and, is the specifically qualified
professor of Physical Education to act in partnerships with other
professionals of the health areas.
Key words: physical exercise, diabetes, obesity
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM
para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2000.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 53
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION: Clinical Practice
Recommendations 2000. Standards of medical care for patients with
diabetes mellitus. Diabetes Care, v. 23 (suppl 1), v.32, 2000.
BAHR, R.; SEJERSTED, O.M. Effect of intensity of exercise on excess
post exercise oxygen consumption. Metabolism, v. 40, p. 836-841, 1991.
BALLOR, D.L.; KATCH, V.L.; BECQUE, M.D.; MARKS, C.R. Resistance
weight training during caloric restriction enhances leanbody weight
maintenance. American Journal of Clinical Nutricion, Bethesda, v.47,
n.1, p.1995-2025, 1988.
BORGHOUTS, L.B.; KEIZER, H.A. Exercise and insulin sensitivity: a
review. International Journal of Sports Medicine, v.21, n.1, p. 1-12,
2000
BOUCHARD, C.; DEPRÉS, J.P.; TREMBLEY, A. Exercise and obesity.
Obesity Res. v.1, p.133-147, 1993.
BRAY, G.A. Obesidad. In: Internacional Life Sciences Institute.
Present Knowledge in Nutrition. 6th Edition. Ilsi: North American, 1990.
BREHM, G.A.; GUTIN, B. Recovery energy expenditure for steady state
exercise in runners and nonexercisers. Med. Sci. Sports Exercise.
v.18, p. 205-210, 1986.
CHASE, H.P. Understanding insulin-dependent diabetes. Denver
(USA): The Guild/CDF, 2000.
CHIBALIN, A.V.; YU, M.; RYDER, J.W.; SONG, X.M.; GALUSKA, D.;
KROOK, A.; WALLBERG, H.H.; ZIERATH, J.R. Exercise-induced
changes in expression and activity of proteins involved in insulin signal
transduction in skeletal muscle: Differential effects on insulin-receptor
substrates 1 and 2. Proceedings of the National Academy of
Sciences of the United States of America. v.97 , n.1, p. 38-43, 2000.
COLBERG, S. Exercise and the clinical management of type 1 diabetes.
in Clinical Exercise Physiology. Champaigne (USA): Human Kinetics,
2(1), fev., 2000.
COWBURN, G.; HILLSDON, M.; HANKEY, C.R. Obesity management
by life-style strategies. British Medical Bulletin, London, v.53, n.2,
p.389-408, 1997.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200454
DAVIDSON, M. Diabetes mellitus. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
DIETZ W.; BELLIZZI M. Introduction: The use of body mass index to
assess obesity in children. American Journal Clin Nutr, v. 70, p.123S-
125S, 1999.
DULLIUS, Jane. Educação em Diabetes através de programa orientado
de atividades físicas (Proafidi)”. Diabetes Clínica, v.7, n.3, Maio-junho,
2003.
DULLIUS, J.; LÓPEZ, R.A. Atividades Físicas é parte do tratamento para
diabéticos: mas quem é o profissional que deve prescrever?
www.efdportes.com/ Revista Digital, Buenos Aires, ano 9, n. 60, maio,
2003. Acesso em: 05 de maio de 2004.
FARRELL, P. A. Diabetes, exercise and competitive sports. Sports
Science Exchange, v. 16, n. 3, 2003.
FORBES, G. B. Exercise and lean weight: the influence of body weight.
Nutrition Reviews, Washington DC, v.50, n.6, p.157-161, 1992.
FORJAZ, C.; TINUCCI, T.; ALONSO, D.; NEGRÃO, C. E. Exercício
Físico e Diabete. USP: (LFAM/EEFE/LFCE/IC/HC/FMUSP), 1998.
FRACETO, L.F.; et al. Leptina: o hormônio da obesidade. Revista
Eletrônica do Departamento de Química da UFSC, Florianópolis,
ano 4, p. 01-04, 2002. Acesso em: 04 junho de 2004.
FRANCISCHI, R.P.P. et al. Obesidade: atualização sobre etiologia,
morbidade e tratamento. Revista de Nutrição de Campinas, v.13, n.1,
p.17-28, jan./abr. 2000.
GELIEBTER, A.; MAHER, M.M.; GERACE, L.; GUTIN, B.; HEYMSFIELD,
S.B.; HASHIM, S.A. Effects of strength or aerobic training on body
composition, resting metabolic rate, and peak oxygen consumption in
obese dieting subjects. American Journal of Clinical Nutrition,
Bethesda, v. 66, n. 3, p. 557-563, 1997.
GITTOES, N.J.L.; KENDALL, M.J.; FERNER, R.E. Drugs and diabetes
mellitus. In: PICKUP, J.C.; WILLIAMS, G. (Eds.) Textbook of diabetes,
2. ed. Oxford:Blackwell Science, p. 69-72, 1997.
GORDON, Neil. Diabetes: your complete exercise guide. Champaign
(USA): Human Kinetics, 2000.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 55
GORE, C.L.; WITHERS, R.T. Effect of exercise intensity and duration
on post exercise intensity and duration on post exercise metabolis.
Journal Applied Physiol. v.68, p.2362-2368, 1990.
GRUNDY, S.M. Multifactorial causation of obesity: implications for
prevention. American Journal of Clinical Nutrition, Bethesda, v.67,
n.3, p.563-572, 1998. Supplement.
HALL, J. E. et al. Pathophysiology of obesity hypertension. Curr
Hypertens Rep. n. 2, p. 139-47, 2000.
HAYASHI, T., WOJTASZEWSKI, J.F.P. & GOODYEAR, L.J. Exercise
regulation of glucose transport in skeletal muscle. Am. J. Physiol.
(Endocrinol. Metab.) n. 273, p. 1039-1051, 1997.
HOLLOSZY, J. O. A forty-year memoir of research on the regulation of
glucose transport into muscle. Am. J. Physiol. (Endocrinol. Metab.) v.
284, p.453-467, 2003.
I Consenso Latino Americano de Obesidade, Associação Brasileira de
Estudos Sobre Obesidade acessado na Internet na página
www.abeso.org.br em 6/11/2001.
ISHII, T.; et al. La actividad física y los níveles de leptina. Metabolism, v.
50, n.10, p.1136-1140, oct. 2001. Acesso em: 2 de junho de 2004.
JEUKENDRUP, A.E.; ACHTEN, J. Fatmax: a new concept to optimize
fat oxidation during exercise? European Journal of Sport Science,
v.1, n.5, p.01-05, 2001.
KEMPEN, K.P.G., SARIS, W.H.M., WESTERTERP, K.R. Energy balance
during an-8wk energy-restricted diet with and without exercise in obese
women. American Journal of Clinical Nutrition, Bethesda, v.62, n.4,
p.722-729, 1995.
KING, N.A.; BURLEY, V.J.; BLUNDELL, J.E. Exercise-induced
suppression of appetite: effects on food intake and implications for energy
balance. European Journal of Clinical Nutrition, Hampshire, v.48,
n.10, p.715-724, 1994.
LOTUFO, P. A. Mortalidade precoce por doenças do coração no Brasil;
comparação com outros países. Arq. Bras. Cardiol., v. 70, p.321-5,
1998.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200456
MARRA, C.A.C. Efeitos de diferentes intensidades de exercício
físico aeróbio na composição corporal de adultos com sobrepeso.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Católica
de Brasília, 2002.
MARTINS, D. M. Exercício físico no controle da diabetes. Guarulhos,
SP: Phorte, 2000.
MATOS, Tiago C.; DULLIUS, Jane. Indicadores de adesão ao
tratamento de diabetes em participantes do Proafidi I. Brasília:
PIBIC-UnB, 2002.
MCARDLLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício
– energia, nutrição e desempenho humano. 4 ed.. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
MCMURRAY, R.G.; BAUMAN, M.J.; HARRELL, J.S.; BROWN, S.;
BANGDIWALA, S.I. Effects of improvement in aerobic power on resting
insulin and glucose concentrations in children. European Journal of
Applied Physiology and Occupational Physiology. v. 81 n.1-2, p. 132-
139, 2000.
MELBY, C.L.; COMMERFORD, S.R.; HILL, J.O. Exercise, macronutrient
balance, and weight control. In: LAMB, D.R.; MURRAY, R. Perspectives
in exercise science and sports medicine. Carmel: Cooper Publishing
Group, 1998. v.11, p.1-60.
MELBY, C.L.; SCHOLL, C.; EDWARDS, G.; BULLOUGH, R. Effect of
acute resistance exercise on post exercise energy expenditure and
resting metabolic rate. Journal Apllied Physiol. v.75, n.4, p. 1847-1853,
1993.
MILLER, W.C.; KOCEJA, D.M.; HAMILTON, E.J. A meta-analysis of the
past 25 years of weight loss research using diet, exercise or diet plus
exercise intervention. International Journal of Obesity and Related
Metabolic Disorders, Hampshire, v.21, p.941-947, 1997.
MOLE, P.A.; STERN, J.S.; SCHULTZ, C.L.; BERNAUER, E.M.;
HOLCOMB, B.J. Exercise reverses depressed metabolic rate produced
by severe caloric restriction. Medicine and Science in Sports and
Exercise, Baltimore, v.21, n.1, p. 29-33, 1989.
NAHAS, M.V. Obesidade, controle de peso e atividade física.
Londrina: Midiograf, 1999.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 2004 57
NICKLAS, B.J.; ROGUS, E.M.; GOLDBERG, A.P. Exercise blunts
declines in lipolysis and fat oxidation after dietary-induced weight loss in
obese older women. American Journal of Physiology, Bethesda, v.273,
n.1 (Pt 1), p.E149-E155, 1997.
NIEMAN, D.C. Exercício e saúde – como se prevenir de doenças
usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999.
NOVAES, J.S.; VIANNA, J.M. Personal training e condicionamento
físico em academia. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
NUNES, M.A. et al. Transtornos Alimentares e Obesidade. Porto Alegre.
Artmed, 1998.
PEIRCE, N.S. Diabetes and exercise. Britsh Journal of Sports
Medicine,v.33, n.3, p.161-72, Jun 1999.
RACETTE, S.B.; SCHOELLER, D.A.; KUSHNER, R.F.; NEIL, K.M.
Exercise enhances dietary compliance during moderate energy
restriction in obese women. American Journal of Clinical Nutrition,
Bethesda, v. 62, n. 2, p. 345-349, 1995b.
RACETTE, S.B.; SCHOELLER, D.A.; KUSHNER, R.F.; NEIL, K.M.;
HERLING-IAFFALDANO, K. Effects of aerobic exercise and dietary
carbohydrate on energy expenditure and body composition during weight
reduction in obese women. American Journal of Clinical Nutrition,
Bethesda, v. 61, n. 3, p. 486-494, 1995a.
RAGUSO, C.A.; COGGAN, A.R.; GASTALDELLI, A.; SIDOSSIS, L.S.;
BASTYR III E.J.; Wolfe, R.R. Lipid and carbohydrate metabolism in IDDM
during moderate and intense exercise. Diabetes, v.44, p. 1066-1074,
1995.
REAVEN, G.M.; LITHELL, H.; LANDSBERG, L. Hypertension and
associated metabolic abnormalities—the role of insulin resistance and
the sympathoadrenal system. N. Engl. J. Méd., v. 334, p. 374-81, 1996.
REGO, R.A. et al. Revista Saúde Pública, v. 24, p. 277-285, 1990.
REGER, W.E.; ALLISON, T.A.; KURUCZ, R.L. Exercise, post-exercise
metabolic rate and appetite. Sport Health Nutr. v.2, p.117-123, 1984.
R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 2, p. 39-58, 200458
ROSS, R.; PEDWELL, H.; RISSANEN, J. Response of total and regional
lean tissue and skeletal muscle to a program of energy restriction and
resistance exercise. International Journal of Obesity and Related
Metabolic Disorders, Hampshire, v. 19, n. 4, p.781S-787S, 1995.
Supplement.
SEDLOCK, D.A.; FISSINGER, J.A.; MELBY, C.L. Effect of exercise
intensity and duration on postexercise energy expenditure. Med. Sci.
Sports Exercise, v. 21, p. 626-666, 1989.
SIGAL, R.J.; FISHER, S.J.; HALTER, J.B.; VRANIC, M.; MARLISS, E.B.
Glucoregulation during and after intense exercise: effects of adrenergic
blockade in subjects with type 1 diabetes mellitus. Journal of
Endocrinology and Metabology. v. 84, n. 11, p. 3961-71, Nov, 1999.
SILVA, E.F.S. Leptina. Rev. Investigátion Clínica, v.54, n.02, p.161-
165, 2002.
SU, H.Y.; SHEU, W.H.; CHIN, H.M.; JENG, C.Y.; CHEN, Y.D.; REAVEN,
G.M. Effect of weight loss on blood pressure and insulin resistance in
normotensive and hypertensive obese individuals. American Journal
Hypertens, v. 11, p. 1067-71, 1995.
WAXMAN, S.; R. NESTO. Cardiovascular complications. In:
RUDERMAN, N.B.; DEVLIN, J.T.; SCHNEIDER, S.H.; KRISKA, A. (Ed.)
Handbook of exercise in diabetes. Alexandria: VA, 2002.
WILMORE, J.H.; COSTIL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício.
4. ed. São Paulo: Manole, 2001.
YOSHIODA, M. et. al. Impact of high-intensity exercise on energy
expenditure, lipid oxidation and body fatness. Int. Journal Obesity Relat.
Metab. Disord., v. 25, n. 3, p. 333-339, 2001.

Continue navegando