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BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS JOELMA MOURA ALVAREZ TRANSMISSÃO 18-96 h 2-5 dias 2-5 dias INTRODUÇÃO • Doença aguda e altamente contagiosa; • Afeta trato respiratório e genito-urinário das aves • Baixa mortalidade; Importância econômica: • redução eficiência alimentar, ganho de peso e aproveitamento de ovos (comprometimento de qualidade de casca e albúmen); • **Normalmente ocorre associação de infecções bacterianas secundárias → mais perdas → condenações, mortalidade; • Pode aparecer a doença em plantéis vacinados. Porcine Epidemic Diarrhea Virus PEDV Porcine Respiratory Coronavirus PRCoV Human Coronavirus 229-EHCoV-229 E Canine CoronavirusCCoV Feline CoronavirusFCoV Feline Infectious Peritonitis FIPV Porcine Transmissible Gastroenteritis Virus TGEV GRUPO I GRUPO II Turkey CoronavirusTCoV Infectious Bronchitis Virus IBV GRUPO III Sialodacryoadenitis virusSDAV Rat coronavirusRtCoV Murine Hepatitis VirusMHV Porcine Hemmaglutinating Encephalomyelitis Virus HEV Human Coronavirus OC-43HCoV- OC43 Bovine CoronavirusBCoV GRUPO IV SARS • Família Coronaviridae ETIOLOGIA • Pleomórficos, envelopados, fita simples, 60-220nm de diâmetro S→ indução de Ac, adsorção e capacidade hemaglutinante SOROTIPOS • Mutação e recombinação →Proteína S • Pressão de seleção vacinal (uso de vacinas vivas → recombinação do virus → novos sorotipos (recombinantes) • Massachusetts, Connecticut (Florida, Clark 333 e Arkansas 99), Georgia (SE17), Delaware, Iowa 97, Iowa 609, New Hampshire EF, Australia T, Holte, 4/91 e QX → importância mundial Arkansas, DE078 SOROTIPOS • Diversos sorotipos circulantes no Brasil → vacina autorizada pelo MAPA → contra o sorotipo Massachusetts; • Villarreal et al, 2006, detectaram um VBIG em galos apresentando problemas de fertilidade e, após a análise molecular, foi evidente que o vírus não pertencia ao sorotipo Massachusetts, comumente usado para vacinação no Brasil, e que pelo contrário, este vírus ficou próximo aos sorotipos D274 e Arkansas; • Chacón et al. 2008: Ausência de imunidade cruzada dos diferentes sorotipos circulantes com a vacinação utilizada no país. SOROTIPOS Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.8, p. 2559-2566 PATOGENIA • Replicação: Trato respiratório (traquéia), intestinal, rins, oviduto → destruição ciliar→ acumulo do muco Porta de entrada: trato respiratório Eliminação: aerossóis e fezes (direto ou indireto) SINAIS CLÍNICOS –Aves jovens (f.corte) • Infecção inicial trato respiratório • Sinais respiratórios: Descarga nasal e lacrimejamento, espirros, cabeça inchada, sinusite, conjuntivite • Muco traqueal → ronqueira • Baixa mortalidade • Infecções secundárias→ uso de ATB e alta mortalidade LESÕES MACROSCÓPICAS Aerossaculite (infecções secundárias – Ex. E.coli) Muco traqueal Infecções secundárias: pericardite e hepatite SINAIS CLÍNICOS – Poedeiras • Sinais respiratórios: Discretos • Sinais reprodutivos: • Infecção inicial (primeiros 10 dias de vida): Falsas poedeiras: → não apresentam sinais clínicos → no momento de postura elas não botam ovo • Infecção posterior: Redução na postura (20%) mas durante muito tempo → período de incubação longo (meses) • Aves em produção: Vírus no ovário → regressão dos folículos e oviduto → áreas císticas (RI), não passa o folículo LESÕES MACROSCÓPICAS • Preenchimento do oviduto com conteúdo líquido (aquoso) → áreas císticas (variante QX) Queda na produção de ovos: • Ovos: casca fina e porosa Albumina: Aquosa e de baixa viscosidade NEFROTÓXICAS • Nefrotóxicas: alta mortalidade • Rins aumentados de volume (duas a três vezes) • Rins de consistência friável ao corte • Rins repletos de uratos • Túbulos e ureteres distendidos e repletos de uratos (entupimento) Síndrome Nefrite-Nefrose ENTEROTRÓPICA • Sorotipo responsável por diarréia intensa em frangos e galinhas • Detectado em aves acometidas pela síndrome da má- absorção e nanismo. MATERIAL A SER COLETADO PARA DIAGNOSTICO • Soro • Traqueia • Pulmão • Rins • Conteúdo intestinal • Trato reprodutivo DIAGNOSTICO DIAGNOSTICO CLINICO: Sinais clínicos e lesões macroscópicas (necropsia) DIAGNOSTICO LABORATORIAL: • RT-PCR e Sequenciamento • Isolamento do agente: Inoculação em ovo embrionado e cultivo em células • Cultura de anéis traqueais • Soroneutralização • AGP • Inibição da hemaglutinação • ELISA INOCULAÇÃO EM OVOS EMBRIONADOS • Inoculação em ovos de galinha(cavidade alantóide) • 9-11 dias INOCULAÇÃO EM OVOS EMBRIONADOS • 5-6 dias de incubação → algumas passagens para observar sinais • Necropsia: Enrolamento, nanismo, petéquias e hemorragias no embrião RT-PCR e SEQUENCIAMENTO • Detecção de porção específica única dos coronavírus → sequenciamento demonstra variabilidade genética (genotipagem); • A sorotipagem é que informa se um vírus variante pode causar doença em aves vacinadas (avaliação de proteção cruzada). DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • BIG: disseminação muito rápida de sinais respiratórios; • Newcastle → quadros neurológicos (forma de disseminação rápida); • Laringotraqueíte: disseminação mais lenta no plantel; • Coriza infecciosa (A. paragallinarum): Edema facial e descarga nasal serosa; • EDS (Adenovirus): Queda da postura e alterações na casca dos ovos, mas sem alteração na albumina; • Distúrbios ambientais e nutricionais. VACINAS • Vacinas vivas atenuadas (IM, SC, spray): Frango de corte; Poedeiras: priming (primeira vacinação no início da vida); • Vacinas inativadas (só efetivas com o priming) - ocular ou água de bebida • (BR→ Massachusetts, EUA → Arkansas) • Inativadas polivalentes → NC e Gumboro VACINAÇÃO (esquema) CONTROLE Biosseguridade + Vacinação www.bronquite-infecciosa.com
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