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Universidade Federal do Tocantins – UFT
Curso de Geografia
Docente: MN
Discente: N N
Disciplina: Teoria e Método em Geografia 
Período: 2º
Teoria e Método em Geografia
 Introdução
 	A presente atividade apresenta aspectos pertinentes a geografia e o positivismo, geografia e método, geografia e fenomenológico e geografia e o método histórico dialético. Tendo em vista que na história da geografia podemos observar que a geografia em si possui vários e diferentes aspectos que contribui na sociedade bem como no espaço. Essas observações estão atreladas em duas correntes filosóficas, o positivismo de Auguste Comte e a dialética e seus métodos criados pelos antigos filósofos gregos e aperfeiçoados por Hegel e Marx, dentre outros. 
Desenvolvimento 
 	Partindo do pressuposto que o Positivismo é uma corrente filosófica criada por Auguste Comte, filósofo e pensador francês que nasceu em 19 de janeiro de 1798 em Montpellier. Sabe-se que um dos seus princípios é o de que todo pensamento tem que ser baseado em conhecimento científico que por sua vez é a única forma de conhecimento verdadeiro. Para isso o método de trabalho utilizado é feito pela observação dos fatos, induzindo por meio de dedução, indução, observação, experiência, comparação e analogia, leis de coexistência e sucessão para no fim concluir fatos novos que escaparam da observação. Comte chama este de método objetivo. 
 	Considera-se que no positivismo é possível chamar-se a lei dos três estados que determina que as explicações para os fenômenos do universo, ao o modo de pensar da humanidade, passaram por três estados, sendo eles: O estado teológico-fictício, onde os fenômenos são explicados por meio de agentes sobrenaturais como os deuses de religiões politeístas ou o único Deus de religiões monoteístas. O estado metafísico-abstrato, onde os fenômenos são explicados por meio de forças metafísicas e abstratas. Por exemplo: as tempestades seriam causadas por causa “virtude da dinâmica do ar”. Ou seja, esse estado de baseia na descrença de forças sobrenaturais, mas também mantêm seus conhecimentos sem uma fundamentação científica (RIBEIRO, 1994). Para Comte todas as ciências passaram por esses dois primeiros estados, mas elas só irão ser consolidadas no terceiro estados que é o Estado Positivo. Comte define por “Positivo” tudo aquilo que é real, útil, certo, preciso e relativo em frente aos seus antônimos: quimérico, inútil, incerto e absoluto. Portanto o Estado Positivo é aquele onde encontramos a ciência embasada na fundamentação científica, representando o completo abandono de causas sobrenaturais ou metafísicas (RIBEIRO, 1994). 
 	Em relação ao Positivismo e a geografia, pode-se dizer que há problemáticas em ter uma definição exata de seu objeto de estudo, ele costuma ser vago. Em geral muitas definições comuns é dizer que geografia estuda a superfície terrestre, o que é apoiado pelo próprio significa etimológico de geografia, descrição da Terra, mas o estudo de toda a superfície terrestre engloba várias disciplinas sendo difícil a existência de uma que abrace todo esse conhecimento. 
 	Com base na teórica da geografia Tradicional e possível visualizar uma metodologia e filosofia positivista fazendo com que o conjunto das correntes geográficas não dialéticas tenham suas bases fixadas pelos postulados do positivismo da onde se ergue o pensamento da geografia Tradicional (MORAES, 2003). 
 		Assim como o positivismo, que também faz com que os estudos se direcionem para aos aspectos visíveis do real reduzindo o cientista a um mero observador. Essa postura é noticiada numa frase que diz: “A geografia é uma ciência empírica, pautada na observação”. Robert Moraes crítica essa postura afirmando que o empirismo é um elemento comum a todas as ciências, mas é colocado como uma especificidade da geografia e ainda fazendo-a ter uma visão pobre da realidade, reduzida a mero empirismo. Em síntese e possível analisar que a geografia que esta relacionada à terceira ligação do positivismo que esta relacionada com a geografia Tradicional. Essa ligação baseia se na necessidade classificatória que o positivismo mantem com a hierarquização das ciências. 
		Podemos dizer em relação ao método que e o mesmo e um instrumento do conhecimento que proporciona ao pesquisador aspectos que norteia sua pesquisa diferentes áreas de atuação, e que essencial na geografia, esse instrumento tem enormes parcelas de contribuições para obtenção de resultados positivos e satisfatório, bem como negativos e insatisfatório.	Para tanto os métodos são amplos e diferentes, que auxiliam em pesquisas, experiências dentre outras atribuições.
 	Segundo pesquisadores, o caráter fenomenológico esteve presente, desde na geografia desde a Antiguidade com os gregos, passando pelos clássicos da sistematização da Geografia, vindo a ganhar destaque com a efervescência pela busca de novos paradigmas na segunda metade do século XX.
 		No entanto afirma-se que início, estas pesquisas se resumem em entender certas formas de percepção do meio ambiente e sua significação geográfica, passando posteriormente a demonstrar como o espaço era sentido e como era dividido. E que os diálogos das escolas deterministas e possibilitas os debates de percepção começaram a ganhar maior destaque. É viável explanar que a diferencia basicamente as novas teorias fenomenológicas do pós renovação geográfica é justamente essa ligação com filosofias orientadas a prática humanista, não aceitando um mundo objetivo independente da existência humana.
 	Em relação à dialética podemos dizer que a mesma é definida como a arte da discussão. Um método de diálogo focado na contradição e contraposição de ideias. Ou seja, é o método de, por meio de argumentos, se capaz de definir e expor os conceitos que estão envolvidos em discussões. Como, segundo Platão, não temos o costume de só discutir com os outros, mas também com nós mesmos, a dialética acaba por sendo o próprio método filosófico por excelência. 
 	Na geografia, e perceptível visualizar que a dialética tem uma ligação com a busca pela nova geografia, mais crítica e por sua vez menos quantitativa. Ou seja, não apenas a geografia dos números e dados. O método dialético é baseado na observação e compreensão da realidade, sendo essa contraditória e em uma mutação eterna. A dialética influencia a constituição do pensamento geográfico no momento em há a percepção de que o espaço também é assim, contraditório e mutável. O Espaço é contraditório no sentido de estar exposto às forças da natureza, sempre transformadoras, e, principalmente, por ser o resultado do trabalho do homem sobre a natureza. 
 	Entende-se que cabe a geografia estudar o modo no qual foi estabelecido, por tais relações, e por meio de uma analise dialética que visa contribuir para a superação das contradições dos meios de trabalho que ditam a sociedade moderna (KONDER, 1981). 
Considerações finais 
É notável a importância que os métodos e as correntes filosóficas têm com a geografia, ambos com suas particularidades, mas com suas importâncias que contribui e muito com a geografia. O positivismo marca a sua passagem sobre a geografia física, dos dados, características e estatísticas, enquanto que a dialética está mais presente em uma geografia analítica, de construção do pensamento, da demonstração das problemáticas bem como das tentativas de solução. Sabe-se que na atualidade encontramos a geografia dividida em correntes distintas. 
Referências Bibliográficas. 
– KONDER, Leandro – O que é Dialética - Editora Brasiliense – 1981. 
– MORAES, Antônio Carlos – Geografia, Pequena História Crítica – Editora Annablume 20ª edição – 2003.
– RIBEIRO, João – O que é positivismo – Editora Brasiliense 2ª edição – 1994.