Buscar

Aula 7 Sistema de Esgotos

Prévia do material em texto

11/04/2018
1
Sist. de Abastec. e Água e Coleta de Esgotos
Professor: Marcelo Jacomini Moreira da Silva
Sistemas de Esgotos
Fonte: Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário - Tsutyia, M., Sobrinho, P. A. 2000. PHD/EP/USP
NBR 7229/93:
Esgoto sanitário vem a ser
água residuária composta de esgoto 
doméstico, despejo industrial admissível
ao tratamento conjunto com o esgoto 
doméstico e a água de infiltração.
Esgoto Sanitário
Água residuária formada por contribuições de esgoto 
doméstico, de esgoto industrial e da água do terreno 
que entra nas tubulações coletoras
Esgoto
Industrial
Esgoto
Doméstico
Esgoto
Sanitário
Águas de
Infiltração
Es
go
to
 S
an
itá
ri
o
Esgoto Doméstico
Representa o maior volume do esgoto sanitário. É
formado por material fecal e águas servidas
provenientes de residências, prédios comerciais,
instalações públicas, além de contribuições especiais
de estabelecimentos de saúde.
Esgoto Industrial
É formado por efluentes de processos produtivos e
de águas de lavagem de industrias. Apresenta
geralmente grande vazão e carga poluidora.
Águas de infiltração
Infiltradas nos coletores de esgoto, seja por juntas mal
executadas ou aberturas nos componentes da rede
coletora de esgoto.
CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE 
ESGOTO SANITÁRIO
• Identificação e Quantificação de Fatores 
Característicos Do Sistema Mais Indicado 
(Topografia, Cresc. Pop.)
• Diagnóstico → Situação Atual e Futura
• Parâmetros Básicos de Projeto
• Pré-dimensionamento
• Melhor Escolha Ambiental, Técnica e 
Econômica
• Estabelecimento de Diretrizes GeraisC
rit
ér
io
s 
a 
se
re
m
 o
bs
er
va
do
s
11/04/2018
2
• REDE COLETORA - LIGAÇÃO PREDIAL, COLETORES,
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
• INTERCEPTOR – RECEBE ESGOTO EM PONTOS
DETERMINADOS E TEM A FUNÇÃO DE EVITAR O
LANÇAMENTO DIRETO
• EMISSÁRIO – RECEBE ESGOTO NA EXTREMIDADE DE
MONTANTE E LEVA AO DESTINO FINAL
• ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - SE NECESSÁRIO
• ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS -
DISPENSA COMENTÁRIOS
PARTES CONSTITUINTES DE UM 
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
Componentes dos Sistemas de Esgotos 
Sanitários
REGIME HIDRÁULICO DO ESCOAMENTO EM 
SISTEMA DE ESGOTO
• Rede Coletora e Interceptor →
• Condutos livres
• Sifões Invertidos, Linha de Recalque das 
Elevatórias e Emissários Submarinos → 
• Condutos forçados 
• (gravidade ou recalque)
NBR 8160/1999
• - Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e Execução
NBR 9649/1986
• - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR 7367/1988
• - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para 
sistemas de esgoto sanitário
NBR 9648/1986
• - Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário
NBR 9814/1987
• - Execução de rede coletora de esgoto sanitário
NBR 12207/89 
• - Projeto de interceptores para esgoto sanitário
NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS 
DE ESGOTO SANITÁRIO
11/04/2018
3
NBR 12208/1987
• - Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR 12266/1992
• - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, 
esgoto ou drenagem urbana
NBR 5645/1989
• - Tubo cerâmico para Canalizações
NBR 8890/2003
• - Tubo de concreto armado, de seção circular para esgoto sanitário
NBR 10845/1988
• - Tubo de poliéster reforçado com fibras de vidro, com junta elástica, 
para esgoto sanitário 
NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS DE 
ESGOTO SANITÁRIO
ANÁLISE DO SISTEMA DE ESGOTO 
SANITÁRIO EXISTENTE
• ÁREA ATENDIDA
• POPULAÇÃO ESGOTÁVEL
• CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA
• NÚMERO DE LIGAÇÕES POR 
CATEGORIA E SEU CONSUMO
CADASTRO 
EXISTENTE
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE 
ESGOTO SANITÁRIO
• Consumo Efetivo per Capita
• Coeficiente de Contribuição Industrial
• Coeficiente de Retorno Esgoto/Água
• Taxa de Infiltração
• Carga Orgânica dos Despejos Domésticos E 
Industriais
• Níveis de Atendimento no Período no Projeto
• Alcance do Estudo Igual A 20 Anos
• Coeficiente → Habitante/Ligação
C
R
IT
ÉR
IO
S 
E 
PA
R
ÂM
ET
R
O
S 
D
E 
PR
O
JE
TO
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE 
ESGOTO SANITÁRIO
Órgãos acessórios da 
rede
Ver definição na norma!
PV, TIL, TL, .....
11/04/2018
4
POÇO DE 
VISITA EM 
ALVENARIA 
(PV)
Tubulação Balão D E 
 150 a 450 mm 1,0 m 1,8 m 2,35 m 
 500 a 800 mm 1,2 m 2,0 m 2,25 m 
 
POÇO DE VISITA EM 
ADUELAS DE 
CONCRETO ARMADO 
PRÉ MOLDADO (PV)
NOTAS
1) Executar chaminé somente 
quando H for maior que 2,50 m
2) Medidas em metros
Tubulação B
Ø 150 mm a 450 mm 1,0 m
Ø 500 mm a 800 mm 1,2 m
Fck > 20 MPa
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE
TUBO DE 
INSPEÇÃO E 
LIMPEZA (TIL)
TIL RADIAL
11/04/2018
5
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE
TERMINAL DE 
LIMPEZA (TL)
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE
CAIXA DE 
PASSAGEM
Ø A B C D
(mm) (m) (m) (m) (m)
150 0,45 0,23 0,53 0,18
200 0,60 0,30 0,60 0,24
250 0,75 0,38 0,68 0,30
300 0,90 0,45 0,75 0,36
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DAS REDES 
COLETORAS DE ESGOTO
Custo 
Total
(100%)
Implantação da 
Obra
(3,8 %)
Valas
(61,2 %)
Assentamento 
de tubulações
(25,1 %)
Serviços 
Complementares
(9,9 %)
Canteiro e locação
Tapumes e sinalização
Passadiços
Levantamento de pavimento
Escavação
Escoramento
Reaterro
Transporte
Assentamento
Poços de visita
Ligações prediais
Cadastro
Lastros e bases adicionais
Reposição do pavimento
Recomposição de G.A.P.
0,6 %
2,1 %
1,1 %
0,7 %
9,2 %
0,1 %
1,3 %
10,6 %
38,8 %
10,5 %
0,4 %
4,1 %
15,5 %
4,6 %
0,5 %
SISTEMA DE ESGOTO - 100% PLÁSTICO
11/04/2018
6
• PERPENDICULAR
• LEQUE
• RADIAL OU DISTRITAL
TIPOS DE 
TRAÇADO 
DE REDE
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
REDE PERPENDICULAR
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
REDE LEQUE
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
REDE RADIAL OU DISTRITAL
11/04/2018
7
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
INFLUÊNCIA DOS ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE NO SEU TRAÇADO
Orientação do fluxo dos 
esgotos nos órgãos 
acessórios
Traçado de rede conforme 
orientação do fluxo
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
LOCALIZAÇÃO DA TUBULAÇÃO NA VIA PÚBLICA
A ESCOLHA DA POSIÇÃO DA REDE EM VIA PÚBLICA DEPENDE 
DOS SEGUINTES FATORES:
CONHECIMENTO PRÉVIO DAS INTERFERÊNCIAS (GALERIAS DE ÁGUAS 
PLUVIAIS, CABOS TELEFÔNICOS E ELÉTRICOS, ADUTORAS, REDES DE 
ÁGUA, TUBULAÇÃO DE GÁS);
PROFUNDIDADE DOS COLETORES; TRÁFEGO; LARGURA DA 
RUA; SOLEIRAS DOS PRÉDIOS, ETC.
LIGAÇÃO DOMICILIAR
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
REDE DUPLA
VIAS COM TRÁFEGO INTENSO:
VIAS COM LARGURA ENTRE OS ALINHAMENTOS DOS LOTES IGUAL OU SUPERIOR A 14M PARA
RUAS ASFALTADAS, OU 18M PARA RUAS DE TERRAS;
VIAS COM INTERFERÊNCIAS QUE IMPOSSIBILITEM O ASSENTAMENTO DO COLETOR NO LEITO
CARROÇÁVEL, OU QUE CONSTITUAM EMPECILHO À EXECUÇÃO DAS LIGAÇÕES PREDIAIS.
11/04/2018
8
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
REDE SIMPLES
UTILIZADA QUANDO NÃO OCORRER NENHUM DOS CASOS CITADOS 
ANTERIORMENTE.
QUANDO O DIÂMETRO FOR SUPERIOR A 400MM, POIS NESTE CASO 
NÃO PODE RECEBER LIGAÇÕES DOMICILIARES
OS COLETORES SERÃO LANÇADOS NO EIXO CARROÇÁVEL, OU NO 
TERÇO DO LEITO CARROÇÁVEL.
CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DA REDE DE 
ESGOTOS
OUTROS FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DA REDE DE 
COLETORES
PROFUNDIDADES MÁXIMAS E MÍNIMAS
INTERFERÊNCIAS
APROVEITAMENTO DE CANALIZAÇÕES EXISTENTES
PLANOS DIRETORES DE URBANIZAÇÃO
• Passeio → 2,0 a 2,5 m
• Eixo ou terço → 3,0 a 4,0 m
• Coletores situados abaixo de 4,0 m → projetar 
coletores auxiliares para receber ligações prediais 
Máximas
• Proteção da tubulação
• Permite a ligação predial
Mínimas
Leito →0,90 m 
Passeio → 0,65 m
Norma
PROFUNDIDADES DOS COLETORES
CONCEPÇÃO DOS INTERCEPTORES
11/04/2018
9
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMA CONDOMINIAL DE ESGOTO
REDES DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO 
DECANTADO
REDES PRESSURIZADAS E A VÁCUO
DISPOSITIVO GERADOR DE DESCARGA
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMA CONDOMINIAL DE ESGOTO
• FORMA DE CONCEPÇÃO DO TRAÇADO DE REDES
• FORMAÇÃO DE CONDOMÍNIO
• OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – CONDOMÍNIO
• DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO – MÉTODO 
CONVENCIONAL
• DECLIVIDADE MÍNIMA: 0,006 M/M
C
AR
AC
TE
RÍ
ST
IC
AS
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMA CONDOMINIAL DE ESGOTO
TRAÇADO DA REDE DE ESGOTOS
SISTEMA CONVENCIONAL
SISTEMA CONDOMINIAL
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA CONDOMINIAL E O CONVENCIONAL
11/04/2018
10
MENOR EXTENSÃO DAS LIGAÇÕES PREDIAIS E 
COLETORES PÚBLICOS;
BAIXO CUSTO DE CONSTRUÇÃO DOS COLETORES, CERCA 
DE 57,5% MAIS ECONÔMICOS QUE OS CONVENCIONAIS
CUSTO MENOR DA OPERAÇÃO;
MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
AS PRINCIPAIS VANTAGENS DO SISTEMA CONDOMINIAL
USO INDEVIDO DOS COLETORES DE ESGOTO, TAIS COMO, 
LANÇAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS E RESÍDUOS SÓLIDOS 
URBANOS;
MENOR ATENÇÃO NA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS 
COLETORES;
COLETORES ASSENTADAS EM LOTES PARTICULARES, PODENDO 
HAVER DIFICULDADES NA INSPEÇÃO, OPERAÇÃO E 
MANUTENÇÃO PELAS EMPRESAS QUE OPERAM O SISTEMA;
O ÊXITO DESSE SISTEMA DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DA 
ATITUDE DOS USUÁRIOS, SENDO IMPRESCINDÍVEIS UMA BOA 
COMUNICAÇÃO, EXPLICAÇÃO, PERSUASÃO E TREINAMENTO
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE COLETA E 
TRANSPORTE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
DESVANTAGENS DO SISTEMA CONDOMINIAL
Sist. de Abastec. e Água e Coleta de Esgotos
Vazões de Esgotos
Vazões de Esgotos
O dimensionamento deve prever 2 situações:
 Data atual: Inicio de plano
 Previsão com carga máxima: Fim de Plano
Componentes a serem consideradas:
11/04/2018
11
Vazões de Esgotos
Previsão de população a ser atendida
 O levantamento dever ser feito do mesmo
modo que o estudo populacional para o
dimensionamento da rede de água
 Deve-se considerar áreas de expansão e o
plano diretor do município
 É necessário considerar a curva de vazão
ao longo do dia (k1, k2), bem como
situações com população flutuante
Vazões de Esgotos Domésticos
Coeficiente de retorno de vazão
 Para finalidade de projeto (e cobrança) é
usualmente considerado o consumo de
água
 A relação entre a vazão de esgoto e a vazão
de água situa-se entre 0,5 e 0,9
 NBR 9649 recomenda: 0,8
Vazões de Esgotos Domésticos
Não sendo possível medir: K1 = 1,20 e K2 = 1,5
Vazões de Infiltrações
Contribuições indevidas na rede de esgotos:
 Pelas juntas das tubulações
 Pelas paredes das tubulações
 Estruturas dos órgãos acessórios
 Ligações de águas pluviais.
Tinf – Taxa de infiltração depende das
condições locais, como:
NA do lençol freático, Tipo de solo,
Material da tubulação, Tipo de junta,
Qualidade de assentamento dos tubos
NBR 9649
0,05 a 1 L/s.km
11/04/2018
12
Vazões Singulares – Industria/Comércio
Geralmente devido a industrias ou comércio 
com consumo de água
Deve-se observar a quantidade e a qualidade 
do efluente
 Necessidade de pré-tratamento
 Necessidade de tanques de equalização
A vazão singular deve ser no máximo:
1,5 x Vazão média diária
Vazões Singulares
Para previsão de áreas industriais é utilizado:
1,15 a 2,30 L/s.ha (industriais que consomem água)
0,35 L/s.ha (industriais que não consomem água)
Vazão a ser considerada
Para projeto deve considerar as taxas
de contribuição
(linear ou por hectares)
O valor da vazão calculado se refere ao total de 
esgoto gerado.
Essa vazão irá ocorrer no interceptor e emissário 
finais do sistema
Ao longo da rede a vazão aumenta em cada 
trecho, conforme recebe as contribuições do 
usuários
Taxas de contribuição
(rede simples)
Taxa de contribuição linear de inicio de plano:
𝑇𝑥ଵ =
𝐾ଶ𝑄𝑑௜
𝐿௜
+ 𝑇ூேி
Taxa de contribuição linear de final de plano:
𝑇𝑥ଵ =
𝐾ଵ𝐾ଶ𝑄𝑑௙
𝐿௙
+ 𝑇ூேி
Pode-se considerar a taxa de contribuição por hectare
11/04/2018
13
Taxas de contribuição
(rede dupla)
Taxa de contribuição linear de inicio de plano:
𝑇𝑥௜ =
𝐾ଶ𝑄𝑑௜
𝐿஽,௜
+ 𝑇ூேி
Taxa de contribuição linear de final de plano:
𝑇𝑥௙ =
𝐾ଵ𝐾ଶ𝑄𝑑௙
𝐿஽,௙
+ 𝑇ூேி
Pode-se considerar a taxa de contribuição por hectare
Taxas de contribuição
(rede simples e dupla)
Quando tem-se na mesma área regiões com 
rede dupla e simples deve-se ter atenção a 
taxa de contribuição, pois alguns coletores 
terão rede “em dobro)
Comprimento Virtual:
𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙௜ ௢௨ ௙ = 𝐿𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠௜ ௢௨ ௙ +
𝐿𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎௜ ௢௨ ௙
2
Taxas de contribuição
(rede simples e dupla)
Taxa de contribuição linear 
para rede simples:
𝑇𝑥௜ =
𝐾ଶ𝑄𝑑௜
𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙௜
+ 𝑇ூேி
𝑇𝑥௙ =
𝐾ଵ𝐾ଶ𝑄𝑑௙
𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙௙
+ 𝑇ூேி
Taxa de contribuição linear 
para rede dupla:
𝑇𝑥௜ =
𝐾ଶ𝑄𝑑௜
2𝑥 𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙௜
+ 𝑇ூேி
𝑇𝑥௙ =
𝐾ଵ𝐾ଶ𝑄𝑑௙
2𝑥 𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙௙
+ 𝑇ூேி
Exemplo
Calcular as taxas de contribuição linear para a redes 
coletora da figura, considerando os seguintes dados:
 População de inicio de plano: 3400 hab
 População de fim de plano: 13000 hab
 Consumo de água efetivo per capita: 200 L/hab.dia
 Coeficiente de retorno: 0,8
 Coeficiente de máxima vazão diária: K1 = 1,2
 Coeficiente de máxima vazão horária: K2 = 1,5
 Taxa de contribuição de infiltração: Tinf = 0,1 L/s.km
 Comprimento da rede simples: Ls = 791m
 Comprimento da rede dupla: Ld = 692m (avenidas F e G)
11/04/2018
14
Exemplo

Continue navegando