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DIREITO PROCESSUAL CIVIL V TÓPICO AGRAVO DE INSTRUMENTO MARCUS VINICIUS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – IESB Direito Processual Civil V 
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Professor: Denis Lopes Franco 
e-mail: denis.franco@iesb.br 
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■ 2. AGRAVO DE INSTRUMENTO 
■ 2.1. Introdução 
O CPC de 1973 enumerava, entre os recursos previstos no ordenamento jurídico, o 
agravo; e tratava dele em um único capítulo, que abrangia as suas diversas formas de 
interposição: a retida, a por instrumento e a inominada. O CPC atual optou por outra solução, 
tratando em capítulos distintos do agravo de instrumento e do agravo interno. O agravo em 
recurso especial e em recurso extraordinário é tratado em seção específica do capítulo 
dedicado ao REsp e ao RE. O agravo retido deixou de existir. Pela nova sistemática, deixou de 
haver um recurso único, chamado “agravo”, com várias formas de interposição, e passou a 
existir o recurso específico de agravo de instrumento e o recurso de agravo interno, sem 
contar o agravo em recurso especial e extraordinário. Neste capítulo se estudará o agravo de 
instrumento. 
■ 2.2. Cabimento 
O agravo de instrumento cabe, em primeira instância, contra as decisões 
interlocutórias que 
versarem sobre as matérias enumeradas no art. 1.015, I a XIII e parágrafo único, do 
CPC. São decisões aqueles pronunciamentos de cunho decisório que não põem fim ao 
processo ou à fase cognitiva do processo de conhecimento. 
Nem toda decisão interlocutória desafiará a interposição de agravo de instrumento. 
A maior parte delas não é recorrível em separado. Todas as que não integrarem o rol do art. 
1.015 e de seu parágrafo único não admitirão recurso, mas também não estarão sujeitas a 
preclusão. O prejudicado poderá impugná-las se e quando houver recurso de apelação, 
devendo fazê-lo como preliminar em apelação ou nas contrarrazões. Só então, se não o fizer, 
é que tais decisões precluirão. Há, no entanto, algumas decisões interlocutórias proferidas no 
curso do processo contra as quais caberá o agravo de instrumento. São as interlocutórias 
recorríveis em separado, que precluirão caso o agravo de instrumento não seja interposto no 
prazo. O legislador cuidou de especificá-las no art. 1.015. As decisões que versarem sobre 
matéria indicada nesse artigo não poderão ser impugnadas como preliminar de apelação ou 
nas contrarrazões, mas deverão ser atacadas, em caso de inconformismo, por agravo de 
instrumento, sob pena de preclusão. 
■ 2.2.1. Decisões interlocutórias agraváveis 
A regra do CPC é que as decisões interlocutórias de maneira geral sejam 
irrecorríveis em separado. Excepcionalmente, nos casos previstos em lei, admitir-se-á o 
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recurso de agravo de instrumento. A lei o admite contra decisões que, se não reexaminadas 
desde logo, poderiam causar prejuízo irreparável ao litigante, à marcha do processo ou ao 
provimento jurisdicional. São agraváveis somente aquelas decisões que versarem sobre as 
matérias constantes dos incisos I a XIII do art. 1.015 do CPC, aos quais o parágrafo único 
acrescenta algumas outras, proferidas na fase de liquidação ou de cumprimento de sentença, 
no processo de execução e no processo de inventário. 
Diante dos termos peremptórios da lei, o rol deve ser considerado taxativo (numerus 
clausus). É requisito de admissibilidade do agravo de instrumento que a decisão 
interlocutória contra a qual ele foi interposto verse sobre matéria constante do rol legal, que 
indica, de forma objetiva, quais as decisões recorríveis. O agravo de instrumento caberá contra 
as decisões interlocutórias que versarem sobre: 
I — tutelas provisórias: sejam elas de natureza cautelar ou antecipada, de urgência ou de evidência, 
antecedentes ou incidentais. 
São aquelas tratadas nos arts. 294 a 311 do CPC, deferidas em cognição superficial. Também as 
liminares previstas em procedimentos especiais, como o das ações possessórias e dos embargos de terceiro; 
II — mérito do processo: são as decisões interlocutórias em que o juiz profere o julgamento antecipado 
parcial do mérito, previsto no art. 356 do CPC. O julgamento do mérito pode, no sistema atual, ser desmembrado. 
Se um ou algum dos pedidos ou parte deles estiver em condições de julgamento, o juiz proferirá o julgamento 
antecipado parcial, no qual, em cognição exauriente e definitiva, examinará uma ou algumas das pretensões, ou 
parte delas. A não interposição do agravo de instrumento, nessas situações, implicará não preclusão, mas coisa 
julgada material; 
III — rejeição da alegação de convenção de arbitragem: a existência de convenção de arbitragem é 
matéria a ser alegada pelo réu como preliminar de contestação, nos termos do art. 337, X, do CPC. Trata-se de tema 
que não pode ser conhecido de ofício, devendo ser alegado pelo réu (art. 337, § 5º). Se o juiz acolher a alegação, 
proferirá sentença de extinção sem resolução de mérito (art. 485, VII), contra a qual caberá apelação; se a rejeitar, 
caberá agravo de instrumento, sob pena de preclusão; 
IV — incidente de desconsideração da personalidade jurídica: é aquele previsto nos arts. 133 a 137. O 
incidente constitui forma de intervenção de terceiros provocada, em que o juiz verificará se estão preenchidos ou 
não os requisitos da desconsideração direta ou inversa. Da decisão que apreciar o incidente caberá o agravo de 
instrumento; 
V — rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação: não 
caberá agravo de instrumento da decisão que deferir a gratuidade ou rejeitar o pedido de revogação, caso em que a 
decisão só poderá ser questionada como preliminar de apelação ou nas contrarrazões. O agravo caberá quando a 
gratuidade for indeferida ou revogada, já que nesse caso caberia à parte recolher de imediato as custas e despesas 
processuais. Para evitar eventual prejuízo irreparável do litigante é que a lei admite o agravo de instrumento nesse 
caso; 
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VI — exibição ou posse de documento ou coisa: trata-se da decisão que aprecia o incidente de exibição 
de documento ou coisa, previsto no art. 396 e ss. Não se justificaria que a questão só pudesse ser reexaminada na 
fase de apelação, já que o documento ou coisa se prestam a fazer prova dos fatos alegados; 
VII — exclusão de litisconsorte: trata-se de decisão que precisa ser reexaminada de imediato, não 
podendo ser relegada para a fase de apelação, sob pena de irreparável prejuízo à marcha do processo. A redação do 
inciso, conjugada com a do inciso seguinte, leva à conclusão de que só caberá agravo de instrumento se a decisão 
excluir o litisconsorte. Se o mantiver, a impugnação deverá ser feita como preliminar na apelação ou nas 
contrarrazões; 
VIII — rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio: em caso de litisconsórcio multitudinário, o juiz, 
de ofício ou a requerimento do réu, poderá limitar o número de participantes, determinando o desmembramento 
do processo. Se ele rejeitar o pedido e indeferir o desmembramento do processo, todos os litisconsortes originários 
serão mantidos e caberá o agravo de instrumento, com fulcro nesse inciso. Já se o juiz acolher o pedido de 
limitação, ele excluirá parte dos litisconsortes originários, determinando o desmembramento do processo, e caberá 
também agravo de instrumento, mas com fulcro no inciso anterior; 
IX — admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros: o caráter amplo deste inciso torna 
despiciendo o inciso IV, já que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é uma das formas de 
intervençãode terceiro. Caberá agravo de instrumento tanto da decisão que deferir quando da que indeferir a 
intervenção. A exceção é a admissão do amicus curiae, já que o art. 138, regra especial, estabelece que a decisão 
judicial é irrecorrível; 
X — concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo aos embargos à execução: os embargos, 
em regra, não têm efeito suspensivo, mas o juiz, excepcionalmente, preenchidos os requisitos legais, poderá 
concedê-lo. Da decisão que defere, indefere, modifica ou revoga o efeito suspensivo, cabe agravo de instrumento; 
XI — redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º: é a hipótese de redistribuição do 
ônus fundada em lei ou em determinação judicial. A decisão do juiz que aprecia a redistribuição do ônus desafia 
agravo de instrumento. Parece-nos que o agravo será cabível tanto da decisão que defere a redistribuição quanto 
da que a indefere, já que, em ambos os casos, a decisão versará, positiva ou negativamente, sobre a redistribuição 
e, também em ambos, a questão precisa ser reexaminada desde logo pelo tribunal, porque repercutirá sobre o 
comportamento de uma ou outra parte na fase de instrução; 
XII — conversão da ação individual em ação coletiva: esse inciso foi vetado, em consonância com o veto 
do art. 333 do CPC; 
XIII — outros casos expressamente referidos em lei: a lei pode criar outros casos de cabimento de 
agravo de instrumento. São exemplos o que pode ser interposto contra sentença declaratória de falência e contra 
as decisões proferidas em execução penal. 
O parágrafo único do art. 1.015 deixa ainda expresso o cabimento do agravo de 
instrumento contra as decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou 
de cumprimento de sentença, das proferidas em processo de execução e no processo de 
inventário. 
O rol, como já mencionado, é taxativo. Afora as hipóteses acima mencionadas, não 
cabe recurso, devendo o interessado proceder na forma do art. 1.009, § 1º, do CPC. 
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■ 2.3. Processamento 
■ 2.3.1. Interposição 
O agravo de instrumento é o único recurso interposto diretamente perante o órgão 
ad quem, para apreciação imediata. Como o processo ainda corre no órgão a quo, para que a 
questão possa ser levada ao órgão superior é preciso formar um instrumento, contendo cópias 
daquilo que é importante. 
Ele será interposto por escrito diretamente no órgão ad quem, no prazo de quinze 
dias. Se o recorrente não quiser ou não puder deslocar-se à sede do Tribunal, poderá enviá-lo 
pelo correio com aviso de recebimento, encaminhá-lo por fax, ou pelo sistema do protocolo 
integrado. 
A petição de interposição deve conter (CPC, art. 1.016): “I — os nomes das partes; II 
— a exposição do fato e do direito; III — as razões do pedido de reforma ou de invalidação da 
decisão e o próprio pedido; IV — o nome e o endereço completo dos advogados, constantes 
do processo”. 
É preciso que o agravante indique qual a decisão que pretende ver reformada e as 
razões. A exigência do inciso IV poderá ser dispensada se o nome e o endereço dos advogados 
constarem da cópia da procuração juntada. 
O CPC não dispensa do preparo o agravo de instrumento. Cumprirá examinar a lei 
estadual de custas, para verificar se é necessário. No Estado de São Paulo, a Lei n. 11.608/2003 
impõe preparo no agravo de instrumento, embora a lei anterior não o fizesse. 
Como o processo está em curso no órgão a quo, será preciso, se o processo não for 
eletrônico, que o agravante instrua o recurso com cópias de peças dos autos, para que o 
tribunal tenha condições de compreender o que se passa e de analisar a pretensão recursal. 
Algumas peças são obrigatórias: se não juntadas, o recurso não será conhecido. 
Antes, porém, de indeferi-lo, compete ao relator, nos termos do art. 932, parágrafo único, 
conceder ao agravante prazo de cinco dias para que seja sanado o vício ou complementada a 
documentação exigível. Se o prazo transcorrer sem que o agravante cumpra o determinado, o 
agravo será indeferido. As peças obrigatórias são: cópia da petição inicial, da contestação, da 
petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da 
respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das 
procurações dos advogados do agravante e do agravado. Caso inexista alguma dessas peças, 
o agravo deverá vir acompanhado de declaração de inexistência feita pelo advogado do 
agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal. Com relação à certidão de intimação ou 
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documento comprobatório da tempestividade, embora peça obrigatória, há numerosas 
decisões do Superior Tribunal de Justiça considerando que, mesmo que não seja juntado, o 
recurso poderá ser conhecido se, por outra forma, for possível concluir pela tempestividade 
dele. Nesse sentido: “O STJ entende que, apesar de a certidão de intimação da decisão 
agravada constituir peça obrigatória para a formação do instrumento do agravo (art. 525, I, do 
CPC), sua ausência pode ser relevada desde que seja possível aferir, de modo inequívoco, a 
tempestividade do agravo por outro meio constante dos autos. Esse posicionamento é 
aplicado em homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas para o qual o 
exagerado processualismo deve ser evitado de forma a que o processo e seu uso sejam 
convenientemente conciliados e realizados. Precedentes citados: REsp 676.343/MT, Quarta 
Turma, DJe 08/11/2010; e AgRg no AgRg no REsp 1.187.970/SC, Terceira Turma, DJe 
16/08/2010” (REsp 1.409.357/SC, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 14/05/2014). 
Além disso, é ônus do agravante juntar cópias de outras peças indispensáveis para a 
compreensão do pedido. Possivelmente, a apresentação apenas das obrigatórias não será 
suficiente, cumprindo ao agravante acrescentar outras, que sirvam para elucidar o que se 
passa no processo. O tribunal não conhecerá do agravo de instrumento quando verificar que 
as peças juntadas não lhe permitem compreendê-lo e julgá-lo. 
Não há necessidade de cópias autenticadas, cabendo ao agravado impugnar-lhes, se 
for o caso, a autenticidade. 
Interposto o recurso, o agravante ainda tem, nos processos que não forem 
eletrônicos, uma tarefa que, não cumprida, pode levar ao não conhecimento. Trata-se de 
informar ao juízo a quo a interposição, no prazo de três dias, juntando cópia da petição de 
agravo, a comprovação de interposição e a relação dos documentos apresentados (art. 1.018, 
§ 2º, do CPC). 
A finalidade é permitir ao juízo a quo exercer o juízo de retratação. Se o agravante 
não cumprir a determinação, caberá ao agravado comunicá-lo e prová-lo ao tribunal que, 
então, não conhecerá do recurso (art. 1.018, § 3º, do CPC). O tribunal não poderá conhecer, 
de ofício, da falta de cumprimento da determinação do art. 1.018, § 2º. Se o processo for 
eletrônico, é apenas facultado ao agravante requerer a juntada, no processo, da cópia dos 
documentos acima mencionados, para permitir que o juiz possa exercer o juízo de retratação. 
Mas se ele não o fizer, isso não implicará a inadmissão do recurso. 
■ 2.3.2. Processamento no tribunal 
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O agravo de instrumento será distribuído, sendo escolhido um relator, que deverá 
tomar as providências enumeradas no art. 932 do CPC, podendoaté mesmo, em decisão 
monocrática, não conhecer do recurso, dar ou negar-lhe provimento. Da decisão monocrática 
do relator, caberá o agravo interno, previsto no art. 1.021 do CPC. 
Cabe ainda ao relator decidir se defere ou não efeito suspensivo ou ativo 
(antecipação de tutela da pretensão recursal), também cabendo agravo interno dessa 
decisão. O relator deferirá esses efeitos quando for relevante a fundamentação e houver risco 
de lesão grave e de difícil reparação. É preciso ainda que haja requerimento do agravante, não 
cabendo ao relator concedê-lo de ofício. 
Cumprirá ao relator determinar, ainda, que o agravado seja intimado para 
apresentar as contrarrazões, no prazo de quinze dias. Ao fazê-lo, poderá juntar as peças que 
entenda relevantes para a apreciação do recurso. A intimação será feita na forma do art. 
1.019, II, do CPC. 
Por fim, o relator deverá abrir vista ao Ministério Público, nos casos em que ele 
intervenha, para que se manifeste em quinze dias. 
Em seguida, pedirá dia para julgamento, em prazo não superior a um mês da 
intimação do agravado (CPC, art. 1.020). O agravo de instrumento é julgado por três juízes, por 
maioria de votos. 
■ 2.3.2.1. O agravo contra decisão interlocutória de mérito e o art. 942 
Especificamente na hipótese do art. 1.015, II, quando se tratar de agravo de 
instrumento contra decisão interlocutória de mérito, proferida em julgamento antecipado 
parcial de mérito, caso a decisão proferida pelos três julgadores não seja unânime e reforme a 
decisão interlocutória de mérito, deverá ser aplicada a técnica do art. 942, caput e § 3º, do 
CPC. A técnica consiste em dar prosseguimento ao julgamento em sessão em continuidade a 
ser designada, com a convocação de outros julgadores, em número suficiente para a inversão 
do resultado inicial. São três os requisitos para a aplicação dessa nova técnica, que não tem 
natureza de recurso: a) que a decisão interlocutória seja de mérito, proferida no julgamento 
antecipado parcial da lide; b) que o resultado inicial não seja unânime; c) que o resultado 
inicial reforme a decisão interlocutória, pois se a mantiver ou a invalidar não haverá 
necessidade de se chamar outros julgadores. 
■ 2.3.3. O juízo de retratação 
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Enquanto não julgado o agravo de instrumento, o juízo a quo poderá retratar-se, 
comunicando ao tribunal. Se a retratação for completa, o tribunal julgará prejudicado o 
recurso; se for parcial, só reexaminará aquela parte da decisão que não foi reformada. 
Havendo retratação, poderá ser interposto pela parte contrária um novo agravo de 
instrumento, desde que a nova decisão se insira nas hipóteses do art. 1.015 do CPC.

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