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Cuidados na etapa de escavação e execução de tauldes AULA 3 Tecnologia da Construção Professora Paula Scovino

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Aula 3: Cuidados na etapa de 
escavação e execução de taludes
Profa.: Paula Scovino
Cel.: 99963.1969
Email: scovino2002@yahoo.com
Objetivos da disciplina
• Objetivo 1 – Conhecer os cuidados que 
devem existir durante as escavações;
• Objetivo 2 – Conhecer os principais tipos de 
taludes; 
Objetivos da disciplina
Antes de iniciar a execução de uma escavação é
importante conhecer o entorno em que se dará
tal atividade. Para isso, os cuidados devem ser
planejados e acompanhados durante a
execução. A NBR 9061 afirma que o controle das
edificações vizinhas e da escavação deve
obedecer a um plano de acompanhamento
através de inspeção e de instrumentação
adequada ao tamanho da obra
O plano de acompanhamento através de
inspeção e de instrumentação adequada ao
tamanho da obra se dá da seguinte forma:
a) inspeção: - tem por finalidade observar 
qualquer evento cuja análise permite medidas 
preventivas ou considerações especiais para a 
segurança da obra; 
a) inspeção: -
b) instrumentação: - visa à medida direta de 
grandezas físicas necessárias à interpretação e 
previsão do desempenho das obras, com 
referência aos critérios de segurança e 
econômicos adotados na fase de projeto. 
Nesse caso aqui estão relacionados os 
equipamentos necessários, o escoramento que 
deve ser feito e sinalização e isolamento da área 
da execução.
Após a realização da inspeção e definição da
instrumentação, poderemos iniciar o projeto em si.
Para a elaboração de um projeto de escavação, a NBR 9061
apresenta como sugestão as 4 fases necessárias, são elas:
a) viabilidade: permitir a previsão de custos e prazos das
diversas alternativas.
b) projeto básico: detalhamento do projeto de forma a
quantificar os serviços necessários ao desenvolvimento do
projeto executivo.
c) projeto executivo: o projeto define claramente os
diversos componentes da obra, incluindo memoriais
descritivos, cálculos estruturais, desenhos, especificações
técnicas e executivas, planilhas de orçamento e cronogramas
básicos.
d) projeto “como executado” compreende o
acompanhamento sistemático da execução da obra, reexame
dos critérios de dimensionamento em função de dados obtidos
durante a execução e elaboração de um relatório final,
comentando a execução com as dificuldades encontradas,
sendo recomendada a complementação com fotografias.
Lembrando que o grau de detalhamento do projeto varia de acordo 
com o tipo e a característica de cada obra.
Durante a execução da escavação as cargas e carregamentos no 
terreno podem variar, e a NBR 9061 classifica em cargas estáticas e 
cargas dinâmicas.
A) as cargas estáticas são:
Empuxo lateral do solo; 
Pressão hidrostática; 
Cargas provenientes de construções próximas; 
Acúmulo de material escavado na borda da escavação;
Empuxo lateral do solo; Acúmulo de material escavado na borda da 
escavação 
Acúmulo de material escavado na borda da escavação
atenção para esse tipo de carga, pois na hora da elaboração do plano 
você deverá definir onde essa terra retirada será depositada. A NR 18 
afirma que os materiais retirados da escavação devem ser 
depositados a uma distância superior à metade da profundidade, 
medida a partir da borda do talude. A Figura apresenta bem como 
seria essa relação. 
B) As cargas dinâmicas são:
Tráfego de veículos;
Máquinas e equipamentos.
Importante lembrar que o tráfego próximo da escavação deve ser desviado
ou ter a velocidade reduzida, e para a segurança dos envolvidos, os acessos de
pessoal, veículos e equipamentos devem ter sinalização permanente, além de
ser proibido o acesso de pessoal não autorizado.
B) As cargas dinâmicas são:
Tráfego de veículos;
Máquinas e equipamentos.
A Figura apresenta uma sugestão de afastamentos da área de execução.
Então, conforme foi apresentado, são muitos os cuidados que 
devemos ter durante a escavação e a NR 18 apresenta ainda mais 
outras ações que podem garantir a segurança dos envolvidos na 
atividade, são elas:
Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 
1,25m ( um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua 
estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para 
este fim. As Figuras apresentam um exemplo de escoramento de 
vala.
As escavações com mais de 1,25 m de profundidade devem dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de
permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.
A área de trabalho deverá ser previamente limpa, devendo ser retirados ou
escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais ou objetos de
qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade,
durante a execução dos serviços.
Assim, muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam 
ser afetadas pela escavação devem ser escorados. 
Escoramento de valas
O escoramento de valas tem por
objetivo garantir a segurança dos
trabalhadores evitando
desabamentos das paredes da vala,
eliminando os riscos existentes.
Escoramento de valas
É necessário portanto o conhecimento dos tipos de escoramentos
possíveis e sua execução para que possa escolher o mais
adequado em função do tipo de solo/profundidade da
vala/tempo em que a vala permanecerá aberta / passagem de
veículos na área/presença de água/proximidade de construções.
 Madeira - Quando a profundidade < 5 m
 Metal - Quando a profundidade > 5 m
Durante toda a fase de execução e durante a existência da escavação, 
é indispensável ter-se no canteiro de obra um arquivo contendo os 
seguintes documentos: 
a) resultados das investigações geotécnicas; 
b) perfis geotécnicos do solo; 
c) profundidade e dimensões da escavação, bem como as etapas a 
serem atingidas durante a execução e reaterro; 
d) condições da água subterrânea; 
e) levantamento das fundações das edificações vizinhas e redes de 
serviços públicos; 
f) projeto detalhado do tipo de proteção das paredes da escavação; 
g) caso haja necessidade das ancoragens penetrarem em terrenos 
vizinhos, deve-se ter autorização dos proprietários para permitir a 
sua instalação.
PRINCIPAIS TIPOS DE TALUDES 
Podemos dizer que talude é uma superfície inclinada do solo que
limita um platô. Os taludes também são chamados de encostas e
podem ser naturais ou construídos artificialmente pelo homem, como
mostra a Figura. Sendo que os taludes de aterro devem ser menos
inclinados do que os de corte.
PRINCIPAIS TIPOS DE TALUDES 
A escolha para o tipo de contenção mais adequada depende do 
estudo detalhado de cada caso, das condições específicas da obra 
e da região. Então, vamos conhecer alguns tipos de contenção?
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Essa forma de contenção consiste no uso de mantas geotêxteis
ou geogrelhas intercaladas com camadas de aterro compactado,
como pode ser visto na Figura.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Os geossintéticos podem apresentar diversas funções
entre as quais se destacam:
separação,
filtração,
drenagem,
reforço,
contenção de fluidos/gases, ou controle de processos
erosivos.
Dependendo do caso o produto pode apresentar mais de
uma função.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Drenagem da Arena Fonte Nova
•Produto: Manta geotêxtil não tecido de filamentos contínuos 100% 
poliéster com resistência tração longitudinal mínima de 16kN/m e tração 
transversal mínima de 14kN/m.
•Aplicação: Necessidade de um sistema drenante eficiente do campo de 
futebol para evitar o acúmulo de água superficial em épocas de chuva, 
que prejudica os jogos e o crescimento do gramado.
•Soluções:O geotêxtil atuou como elemento de filtração, permitindo um escoamento 
rápido da água, ao mesmo tempo em que evita o carreamento de 
partículas para o interior do dreno. Além disso, como elemento de 
separação, evitou a mistura de dois materiais preservando as suas 
características originais.
Resultado:
Maior velocidade de execução da obra, eficiência do sistema drenante ao 
longo do tempo, preservação das características originais de materiais 
adjacentes.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Drenagem da Arena Fonte Nova
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Construção da Fábrica de Tubos Planos da VSB
Produto: Geocélula
Aplicação: Proteção dos taludes contra erosão.
Soluções:
Com isso, a solução definitiva para o controle da erosão dos taludes, foi a 
aplicação de geocélulas de polipropileno preenchidas com um solo próprio para 
o plantio, e em seguida foi aplicada a hidrossemeadura para o revestimento dos 
taludes.
Resultado:
Foram instalados neste projeto em torno de 50.000 m2 de geocélulas de 
polipropileno. O sistema com geocélulas se apresentou como uma ótima 
alternativa para esta aplicação, destacando-se a facilidade e praticidade na 
execução, aliadas a alta produtividade proporcionada, resultando com isso em 
vantagens técnicas e econômicas para a obra.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
vantagens dos geossintéticos são o menor tempo de execução das obras, devido à
facilidade de instalação em relação aos agregados naturais, que exigem
equipamentos de terraplenagem de grande porte, e consequentemente maior
poluição ambiental, e a preservação dos recursos naturais, por serem produtos
alternativos aos materiais naturais, como solos e materiais granulares, tornando-se
uma aplicação inteligente para preservação do meio ambiente.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
Devemos conhecer as propriedades mecânicas na hora da escolha do
geossintético. E observamos que esse tipo de material apresenta um custo
menor quando comparado a outros tipos de materiais de contenção
A técnica de solo reforçado se
baseia na interação entre o
solo e a inclusão de reforço,
sendo que a transferência de
tensões entre estes elementos
ocorre por atrito e/ou por
resistência, dependendo da
geometria do reforço.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
No Brasil, os geossintéticos têm sido empregados desde o início da 
década de 70, principalmente em sistemas de drenagem. 
Em 1984, foi realizada a primeira obra de solo reforçado com
geotêxteis, no km 35 da rodovia SP-123 que liga Taubaté a Campos de
Jordão.
Esta obra foi implantada para
recuperar um aterro rodoviário de
cerca de 30 m de altura, que estava
sofrendo processos erosivos,
colocando em risco a continuidade
da rodovia.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO COM SOLO 
REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
A estrutura dimensionada deve ser verificada quanto ao risco de 
ruptura global, avaliando-se os fatores de segurança em relação a 
quatro mecanismos básicos de instabilização: 
• deslizamento da base da estrutura reforçada,
• tombamento em torno do pé do muro, 
• capacidade de carga da fundação e 
• ruptura global por uma superfície que engloba todo o maciço 
reforçado 
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
Podemos definir que são muros de concreto armado com
espessuras entre 0,20 m e 0,30 m, contidos por tirantes
protendidos.
O tirante, basicamente, é um elemento metálico que é
introduzido no solo para transferir carga de dentro de um
maciço para uma parede ou outra estrutura de contenção
Em geral, são verticais com os tirantes distribuídos de 
maneira uniforme com espaçamentos que variam de acordo 
com a altura da contenção e os esforços atuantes.
Pode ser aplicado em qualquer situação geométrica, tipo de 
solo ou condição hidrológica. 
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
A Figura apresenta um corte e uma foto demonstrando
os tirantes e a presença de canaletas para que a drenagem
seja direcionada a um descarte seguro.
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
A cortina de concreto é empurrado contra o solo por meio dos
tirantes, garantindo a contenção da área.
Um projeto de contenção com cortina atirantada especifica:
• a extensão da parede de concreto armado,
• a quantidade e a profundidade dos tirantes,
• os tamanhos do trecho livre e do ancorado,
• a armação da parede, a resistência do concreto e
• o traço da calda de cimento.
Todos os itens do projeto são dimensionados a partir de
sondagens realizadas no terreno, como os ensaios de sondagem à
percussão (SPT), que auxiliam no dimensionamento dos tirantes.
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
As propriedades do maciço
levantadas no estudo geotécnico
vão determinar como vai ser o
projeto executivo, com
características como inclinação de
perfuração e execução dos
tirantes, profundidade da
perfuração - que pode variar
geralmente entre 10 m e 15 m de
profundidade -, comprimentos do
trecho ancorado e trecho livre.
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
A execução de atirantamento em uma cortina para
contenção de talude é feita seguindo algumas
etapas:
• perfuração do maciço, concluída a perfuração, é
feita a limpeza do interior do furo para eliminação
de todos os detritos. A perfuração do maciço é
feita por máquinas chamadas de perfuratrizes,
seguindo profundidade, ângulo e diâmetro
determinados em projeto.
• montagem e instalação dos tirantes,
• injeção de calda de cimento na extremidade
interna do tirante e protensão. A calda é feita com
cimento Portland comum, normalmente em uma
proporção de metade água e metade cimento.
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
Parede de concreto: 25m de extensão. 5m de altura, 18 tirantes e 10 barbacãs
Barbacãs são drenos de face para a liberação de água, geralmente é um pedaço de pvc
colocado dentro do solo para evitar que haja retenção de água.
CORTINA DE CONCRETO ATIRANTADA
O tirante é acompanhado por um tubo de PVC com diâmetro, geralmente, de 1
polegada. No trecho ancorado, o tubo possui tubos envoltos por luvas de borracha
(válvulas manchete) que se expandem quando é injetada, a alta pressão, uma calda
de cimento. À medida que se faz a injeção, a calda sai pelas válvulas e forma o bulbo
de ancoragem.
A cabeça do tirante é a parte responsável pela transmissão de esforços para a cortina. 
Com um macaco hidráulico, essa ponta do tirante é “esticada”. Como a outra 
extremidade está fixada no trecho ancorado, a cabeça reage contra o muro de 
concreto, empurrando-o contra o solo que está sendo contido.
MUROS DE ARRIMO
Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, 
apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenaria 
(tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos 
especiais. 
MURO DE ARRIMO
as estruturas à gravidade utilizam seu peso próprio e muitas vezes o 
peso de uma parte do bloco de solo incorporado a ela para sua 
estabilidade.
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
As estruturas de gravidade em gabiões já são um
tradicional sistema de contenção. Sua origem é italiana
e foram empregadas pela primeira vez, em sua versão
moderna, no final do século XIX. Desde então sua
utilização é crescente, e os campos de utilização são
mais amplos a cada dia. No Brasil esta solução começou
a ser utilizada no início dos anos 70 e hoje já existem
muitas obras em todas as regiões do país.
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
Os muros de gabiões são constituídos por gaiolas
metálicas preenchidas com pedras arrumadas
manualmente e construídas com fios de aço galvanizado
em malha hexagonal com dupla torção.
MURO DE ARRIMODE GABIÕES
Todas as unidades são firmemente unidas entre si
através de costuras com arames de mesmas
características daqueles da malha, de modo a formar
uma estrutura monolítica.
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
Esse tipo de contenção apresenta a vantagem de ser 
feito com rapidez, por possuir elevada permeabilidade e 
grande flexibilidade aceitando deformações.
As Figuras apresentam sua montagem.
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de
2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de
2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta
As principais características dos muros de gabiões são a 
flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a 
recalques diferenciais e a permeabilidade. 
MURO DE ARRIMO DE GABIÕES
Os resultados dos ensaios de corte são mostrados na figura e
mostram uma notável resistência ao corte dos gabiões,
acompanhada por consideráveis deformações. A resistência ao
corte é dada pela presença da malha e, portanto, pode ser
aumentada através da adequação da mesma ou pela introdução
de diafragmas
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
É um muro articulado, formado por peças padronizadas e
contido por chumbadores. Esse sistema também apresenta um
custo reduzido e flexibilidade.
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
Esse sistema utiliza peças pré-moldadas de concreto não-
armado em forma de duplo "T" e chumbadores com cerca de 3
m de comprimento.
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
Aplicação: contenções em corte e aterro 
Vantagens: flexibilidade e custo reduzido 
Cuidados: execução de sistema de drenagem na face 
interna do muro
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
É efetuado o corte do talude, em etapas, a seguir são executados 
os elementos de fundação (base) e posteriormente os 
chumbadores são instalados e preenchidos com nata ou argamassa 
de cimento dentro de uma perfuração previamente executada.
Os chumbadores são fixos ao revestimento (a superfície visível 
do muro) através de um encaixe na forma de cunha. Como as 
juntas entre os blocos são secas, não necessitando de 
argamassa, a drenagem da água ocorre com perfeição. 
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
MURO DE ARRIMO RIMBLOCO
MURO DE CONCRETO CICLÓPICO
Trata-se de estrutura composta de concreto e agregados de
grandes dimensões. A execução desse sistema consiste no
preenchimento de uma fôrma com concreto e blocos de rocha
de dimensões variadas. Sua aplicação é recomendada para
taludes superiores a 3 metros de altura.
MURO DE SOLO PNEU
- Solo-pneu: construção mais barata que utiliza o próprio solo e uma
estrutura montada com pneus amarrados uns aos outros. Oferece boa
drenabilidade.
MURO DE SOLO PNEU
Feito de pneus descartados. São obras de fácil construção e de baixo
custo, segundo um arranjo estabelecido em função da altura da
encosta e das dimensões do muro.
ALVENARIA DE PEDRA
Estrutura mais rígida, com baixa capacidade de deformação. É
necessário um sistema de drenagem eficiente.
ALVENARIA DE PEDRA
Quando a altura é de até 3m, é economicamente viável, pois sua
construção não exige mão-de-obra tão qualificada.
CORTINA DE ESTACAS PRANCHA
Perfis, metálicos ou de concreto, com engastes laterais, que 
admitem a acoplagem de vários destes, permitindo a formação 
de uma cortina que quando cravada no terreno serve como 
contenção vertical. 
CORTINA DE ESTACAS PRANCHA
• Manter verticalidade no posicionamento da cortina 
• Cuidar para que não ocorra o desligamento entre as estacas na 
hora da cravação da cortina
CORTINA DE ESTACAS PRANCHA
É uma solução para a contenção vertical. Em obras de 
infraestrutura, são aplicadas em terminais portuários, passagens 
de nível em vias e rodovias, contenção para valas de rede de 
água e esgoto, além de proteção de acessos a túneis, por 
exemplo. 
CORTINA DE ESTACAS MOLDADAS
As estacas podem ser cravadas no interior do solo, mesmo antes de se 
executar a escavação.
CORTINA DE ESTACAS MOLDADAS
As estacas são executadas no interior do solo, mesmo antes de se 
executar a escavação.
CORTINA DE ESTACAS MOLDADAS
as estacas moldadas contra o terreno são aquelas em que é o próprio 
terreno que enforma as estacas, independentemente de se utilizar ou 
não tubo moldador.
CORTINA CRAVADA
Podem ser obras contínuas quando utilizamos as estacas prancha ou 
estacas justapostas, como mostrado na Figura
Esse tipo de contenção é formado por estacas ou perfis cravados no
terreno, trabalhando à flexão e resistindo pelo apoio da parte enterrada
do perfil.
SOLO GRAMPEADO
O grampeamento de solo é um procedimento de contenção aplicado a 
cortes em maciços de terra. O sistema utiliza, basicamente, 
chumbadores, concreto projetado e drenagem, e tem como objetivo 
estabilizar taludes de corte de forma temporária ou, o que é mais 
comum, permanente.
SOLO GRAMPEADO
Tem execução relativamente rápida e custo relativamente baixo se 
comparado a outras tecnologias. A contenção ocorre por conta da 
ancoragem de chumbadores sub-horizontais, que atuam de forma 
passiva, e são introduzidos no maciço e depois fixados com calda de 
cimento.
SOLO GRAMPEADO
Os chumbadores são 
formados por barras de 
aço introduzidas em 
uma perfuração no 
maciço e que recebem 
injeção de calda de 
cimento sob pressão. A 
barra de aço 
geralmente tem 
diâmetro de 10 mm a 
25 mm e proteção 
anticorrosiva - quando 
seu diâmetro for de até 
20 mm, costuma-se 
dobrar a ponta externa.
SOLO GRAMPEADO
2 Perfuração
3 Injeção
4 Armação metálica
5 Drenagem
6 Projeção do concreto
Material Complementar
• Conheça mais sobre muros de arrimo em: 
https://www.youtube.com/watch?v=yKm56Fu
5gGE
• Conheça mais sobre obras de contenção em: 
http://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/ma
ccaferri/obras_de_contencao_opt.pdf

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