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trabalho auditoria

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01 – O que é auditoria contábil
A auditoria contábil é um processo de análise da situação financeira da empresa que permite atestar a precisão dos registros contábeis, identificar falhas de controle ou mesmo fraudes e irregularidades na gestão.
Ela é realizada a partir do exame de documentos contábeis e de inspeções internas, contando ainda com a apuração de informações junto a fontes externas. Podem ser auditados o fluxo de caixa, o balanço patrimonial e a Demonstração de Resultado de Exercício (DRE).
 02 - Quais os objetivos da auditoria?
O objetivo principal de uma auditoria contábil é comparar as demonstrações contábeis com a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas, mas outros processos da empresa podem ser alvo da ação.
03 - Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria?
 Com o advento da nova lei das S.A. 11.638 se tornou obrigatório para as empresas de grande porte (as sociedades com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões) se submeterem a auditoria independente.
04 - Como é caracterizada a auditoria independente?
É uma atividade que utiliza procedimentos técnicos específicos , tendo como finalidade de atestas a adequação de um fato ou ato com o fim de imprimir-lhe características de confiabilidade.
05 - Quem pode exercer a função de auditor independente?
É atribuição exclusiva de bacharel em Ciências Contábeis com registro no Conselho Regional de Contabilidade - CRC de sua região. 
 06 - Quais os tipos de auditoria existentes e quais as suas diferenças?
Auditoria Interna 
A auditoria é realizada por um funcionário da empresa o objetivo principal é atender as necessidades da administração. A revisão das operações e do controle interno é principalmente realizado para desenvolver aperfeiçoamento e para induz ir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros. O trabalho é subdividido em relação às áreas operacionais e às linhas de responsabilidade administrativa. O auditor diretamente se preocupa com a detecção e prevenção de fraude 
 
Auditoria Externa 
A auditoria é realizada através de contratação de um profissional independente. O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito à fidedignidade das informações financeiras. A revisão das operações e do controle interno é principalmente realizado para determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras. O trabalho é subdividido em relação às contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. O auditor incidentalmente se preocupa com a detecção e prevenção fraudes, a não ser que haja possibilidade de substancialmente afetar as demonstrações financeiras.
07 - Quais as etapas da auditoria independente?
Planejamento Inicial; 
Análise do risco; 
Execução do trabalho, e 
Resultado final.
08 - O que são controles internos?
Controle interno como sendo “o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.
09 - Quem são os principais interessados na auditoria?
Os usuários previstos são a pessoa, as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor independente submete seu relatório de asseguração. A parte responsável pode ser um dos usuários previstos, mas não pode ser o único. (14 NBC TA – DE AUDITORIA INDEPENDENTE). Sempre que possível, o relatório de asseguração é dirigido a todos os usuários previstos, mas em alguns casos, podem existir outros usuários. O auditor independente pode não ser capaz de identificar todos os que irão ler o relatório de asseguração, particularmente quando houver grande número de pessoas que tenham acesso ao relatório. Nesses casos, particularmente quando for provável que possíveis leitores tenham vasta escala de interesses no objeto, os usuários previstos podem ser limitados aos principais interessados com demandas significativas e comuns. Os usuários previstos podem ser identificados de diferentes formas, por exemplo, mediante acordo entre o auditor independente e a parte responsável, com a parte contratante ou por lei.
10 - Definir a auditoria quanto a sua extensão, profundidade e tempestividade.
	Extensão:
	Geral
	Parcial
	Por amostragem
	Profundidade
	Integral
	Por revisão analítica
	
	Tempestividade
	Permanente
	Eventual
	
Extensão 
Segundo o juízo do auditor quanto à confiança que tenha nos controles internos e no sistema contábil, essa forma de auditoria pode ser: 
A Geral - quando abrange todas as unidades operacionais. A Parcial - quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais. 
Por Amostragem - a partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um modelo matemático, identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas. 
Profundidade 
A Integral - inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo -se até as informações finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). Compreende o exame minucioso dos documentos ( origem, autenticidade, exatifica cão); dos registros (contábeis, extra contábeis, formais/informais e de controle); do sistema de controle interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo sistema. 
Por revisão analítica - esta é uma das metodologias para a qual se emprega o conceito de Auditoria Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera -se com trilhas de auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações.
 Tempestividade 
A Permanente - pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse processo oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à redução de custos e de tempo de trabalho. Como as áreas de risco são detectadas no primeiro planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e as novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as visitas, pela facilidade de detecção de problemas. 
A Eventual - sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de ambientação dos auditores e de planejamento todas as vezes que vai ser feita. 
 
Referências Bibliográficas:
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Normas Brasileiras de 
Contabilidade e Normas de Auditoria. 3 ed. Brasília: CFC, 1991. 87p. 
Site: https://blog.contaazul.com/o-que-e-auditoria-contabil/ Acesso em: 26/04/2017 as 9:35.
Site: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/auditoria.htm Acesso em: 26/04/2017 as 10:23.
INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTADORES - IBRACON. Princípios contábeis; normas e procedimentos de auditoria. São Paulo: Atlas, 1988. 562p.

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