Manejo de contenção física e química em animais

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CONTENÇÃO FÍSICA E QUÍMICA 
MANEJO PLANEJADO 
• Exposição do animal 
• Condições físicas e psicológica dele 
• Distância de luta 
• Espécie é territorialista 
• Avaliar o terreno, pois tem que ser reduzido para que não ocorra ataques 
• Equipe deve treinar as técnicas de contenção física 
• Conhecer a espécie a ser manejada 
• Analisar se o motivo para o manejamento é realmente é necessário 
• Verificar se há todo material necessário e deixa-lo a disposição 
• Restringir os procedimentos, principalmente em animal acordado 
• Escolher o melhor horário para o procedimento, para evitar o estresse 
• Preparar o recinto ou a área de soltura do animal antes da contenção 
• Monitorar o animal 
• Trabalhar com margem de segurança 
• Ter a disponibilidade fármacos e equipamentos para situações de emergência 
• Trabalhar em equipe 
 IMPORTANTE: fazer monitoramento do animal duas a três semanas apos a captura. 
SINAIS COMPORTAMENTAIS DE AGRESSIVIDADE 
• Posições elevadas da cauda, orelha e olhos 
• Penas ou pelos eriçados 
• Excitabilidade 
• Salivação excessiva (medo) 
• Mostrar os dentes 
• Movimentação de escovar o chão (ruminantes) 
• Sons diferentes 
CONTENÇÃO E ÓBITO POR ESTRESSE 
 Momento de maior estresse na vida de um animal selvagem, sendo POTENCIALMENTE 
FATAL. 
 O óbito por contenção pode ser: 
- subagudo: durante a realização da contenção 
- agudo ou mediato: ate 60 minutos apos a contenção 
- tardio: horas a dias apos a contenção 
PROBLEMAS DURANTE A CONTENÇÃO 
• Fibrilação ventricular 
• Anoxia 
• Hemorragia 
• Concussão ou contrusao cerebral 
(trauma) 
• Insuficiência da glândula adrenal 
• Dilatação gástrica 
• Hipertermia 
• Acidose metabólica 
• Hipocalcemia 
• Hipoglicemia/hiperglicemia 
• Fratura de vertebra cervical 
• Miopatia de captura 
• Pneumonia gangrenosa, devido a 
regurgitação e aspiração do 
conteúdo 
 
• Choque 
 
 
SÍNDROME DE ESTRESSE 
SUPERAGUDA 
Fibrilação Ventricular 
↓ 
Liberação de cotecolaminas 
↓ 
Taquicardia 
↓ 
Taquicardia + Acidose e hipóxia à Fibrilação 
	 	 	 	 	 														↓ 
														Insuficiência	Cardíaca	
Animal	se	debate	e	agoniza	 	 	 	 																											Morte	
 
Fibrilação ventricular- libera catecolaminas, causando taquicardia, levando a uma 
acidose e hipóxia, o animal perde consciência e morte. 
AGUDA OU MEDIADA 
Acidose metabólica 
Intenso esforço muscular 
↓ 
Grande consumo de glicose e produção de acido lático 
↓ 
Confusão mental, tremores, convulsão, coma, morte 
 
Acidose metabólica - grande esforço muscular aumento do consumo de glicose e 
produção de ac. lático, levando a tremores, convulsões e morte. 
TARDIA 
Miopatia de captura - primeiro ocorre a hiperpotassemia cansado insuficiência cárdica, 
como o potássio e sódio fazem a contração muscular o aumento do potássio faz com que não 
ocorra um balanço. Após isso, aumenta-se o lactato que reduz o pH, causando choque e falência 
geral. Por ultimo ocorre liberação de mioglobulina para o espaço extracelular, o que é toxico, 
causando necrose tubular e IRA 
 
EQUIPAMENTOS 
• Rede de contenção 
• Puças 
• Cambões 
• Pinção/Gancho/Laços-de-Lutz 
• Tubos de acrílico 
• Materiais de EPI (luvas, botas, óculos) 
• Caixas 
• Dardo 
• Rifle 
• Zarabatana 
FARMACO 
BENZODIAZEPÍNICOS 
Diazepam e midazolam 
Causam relaxamento muscular, sedação, é hipnótico e anticonvulsivantes 
DERIVADOS FENCICLIDINA 
Cetamina e tiletamina 
Analgesia superficial, catalepsia e amnesia, diminuição da frequência cardíaca e 
secreções do aparelho respiratório 
FENOTIAZINICOS 
Acepromazina e clorpromazina 
Usa-se na MPA, sedação e miorrelaxamento 
Cetamina é mais utilizada