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1a Questão 
 
 
A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente: 
 
 
nenhum das alternativas está correta; 
 é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições 
o que poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular; 
 
é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do 
contraditório e da ampla defesa; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal 
da lei; 
 
é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de 
ação civil pública ou ação popular; 
 
 
Explicação: 
é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que 
poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular; 
 
 
 
 
Ref.: 201601815757 
 
 
 2a Questão 
 
 
Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: 
 
 
existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil 
extracontratual. 
 
existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. 
 
existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 
 não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. 
 
 
Explicação: 
Não há vínculo prévio entre aquele causau o dano e a pessoa que sofreu o dano. 
 
 
 
 
Ref.: 201601816349 
 
 
 3a Questão 
 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma 
casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que 
Ricardo. 
 
 
Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. 
 
Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano 
 Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade 
 
 
Explicação: 
Trata-se de uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
 
Ref.: 201602737099 
 
 
 4a Questão 
 
 
(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da 
responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): 
 
 
noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização. 
 regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela 
apta a produzir o dano. 
 Noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo 
dano. 
 
princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. 
 
conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de 
qualquer lesão. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734941 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à 
importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser 
paga mensal e periodicamente. 
 o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos 
os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir 
o valor da indenização. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na 
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a 
morte dos alimentados. 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua 
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do 
autor do dano. 
 
 
 
 
Ref.: 201602489938 
 
 
 6a Questão 
 
 
Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta 
 
 
A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato 
preexistente entre as partes. 
 Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. 
 
De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é 
da vítima. 
 Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que 
ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. 
 
A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a 
preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. 
 
 
Explicação: 
O dano emergente é aquilo que a pessoa efetimevamente perdeu e o lucro cessante é o que 
razoavelmente deixou de lucrar. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201602820906 
 
 
 7a Questão 
 
 
São pressupostos da responsabilidade civil: 
 
 
ação, dolo ou culpa e um resultado danoso; 
 caracteriza culpa in eligendo e culpa in custodiando, respectivamente ; 
 todas as alternativas estão incorretas; 
 
caracteriza culpa in eligendo e culpa in omitendo, respectivamente; 
 
caracteriza culpa por ação repudiada pelo sistema jurídico; 
 
 
Explicação: As várias espécies de culpa 
 
 
 
 
Ref.: 201602820899 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar 
em responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos 
adotado o método alemão; 
 
n.d.a. 
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos 
adotado o método alemão; 
 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
 
n.d.a. 
 
 
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se 
falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
 
Nexo de Causalidade 
 
 
Dano 
 
 
Dano moral. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a 
reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse 
pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização 
legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e 
claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação. 
 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por 
dano material, moral ou à imagem. 
 
 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.Nenhuma das alternativas. 
 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Fato de terceiro 
 
 
Culpa 
 
 
Dano 
 
 
Ato ilícito 
 
 
Nexo causal 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a 
opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil. 
 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas 
fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 
 
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, 
de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso 
que haja conduta ilícita. 
 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é 
juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento 
ou simulado. 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial. 
 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil 
objetiva: 
 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
 
c) dano 
 
 
e) ato ilícito. 
 
 
b)nexo de causalidade 
 
 
d) culpa. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de 
responsabilidade civil, 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à 
importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser 
paga mensal e periodicamente. 
 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá 
reduzir o valor da indenização. 
 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, 
excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na 
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a 
morte dos alimentados. 
 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá 
reduzir o valor da indenização. 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das 
despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, 
excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na 
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a 
morte dos alimentados. 
 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à 
importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser 
paga mensal e periodicamente. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a 
opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil. 
 
 
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é 
juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas 
fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso 
que haja conduta ilícita. 
 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, 
de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento 
ou simulado. 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
 
Ato ilícito 
 
 
Nexo causal 
 
 
Dano 
 
 
Culpa 
 
 
Fato de terceiro 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, 
profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo 
preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 
30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de 
janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal 
fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já 
que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro 
de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, 
com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do 
acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o 
que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o 
acidente sofrido por Juliana. 
 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista 
que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. 
 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda 
total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem 
no momento da tradição. 
 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
 
Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do 
carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já 
existente ao tempo da tradição. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a 
jurisprudência atual: 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de deverde assistência e nos casos de 
indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a 
reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse 
pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização 
legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e 
claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por 
dano material, moral ou à imagem. 
 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação. 
 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa. 
 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos 
adotado o método alemão; 
 
 
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se 
falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
 
n.d.a. 
 
1a Questão 
 
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na 
calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: 
 
 terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. 
 não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 
 
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 
 
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um 
direito 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734933 
 
 2a Questão 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão 
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
Explicação: 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo 
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
 
 
Ref.: 201601816355 
 
 3a Questão 
 
 
Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: 
 
 dever de agir, dano e ilicitude; 
 
nexo causal e dano; 
 conduta culposa, nexo causal e dano; 
 
ato ilícito, culpa e nexo causal; 
 
 
Explicação: 
conduta culposa, nexo causal e dano; 
 
 
 
 
Ref.: 201602843946 
 
 4a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
Ref.: 201602737713 
 
 5a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados 
em lei. 
 abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao 
direito de outrem. 
 
ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
Ref.: 201602499433 
 
 6a Questão 
 
 
A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. 
Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade 
econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais 
modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: 
 
 
do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade 
civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 
 da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 
do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva 
 
no âmbito das excludentes. 
 
 
Explicação: Dentre os aspectos que diferenciam a responsabilidade civil objetiva da subjetiva é 
a análise do aspecto da conduta, isto é, da culpa do agente do ato ilícito, permanecendo 
semelhante a perspectiva do dano e do nexo causal entre o dano e o ato. 
 
 
 
 
Ref.: 201602747415 
 
 7a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza 
uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à 
situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734932 
 
 8a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
1a Questão 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma 
casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. 
 
 
Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. 
 Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade 
 
Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano 
 
 
Explicação: 
Trata-se de uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
 
Ref.: 201602738549 
 
 2a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
lícito ainda que contrário a vontade do agente. 
 
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco 
ao direito de outrem. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados 
em lei. 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
Ref.: 201602737100 
 
 3a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos 
não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying 
entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de 
estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de 
vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de 
incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito 
interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é 
objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos 
profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão 
corretas. 
 
 II e IV. 
 
I e IV. 
 
I e III. 
 
III e V. 
 
II e V. 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
 
Ref.: 201602524018 
 
 4a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade 
civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista 
uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, 
devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201601815756 
 
 5a Questão 
 
 
No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de 
indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - 
Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de 
ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. 
 
 Somente a II e III estão corretas. 
 Somente a I e II estão corretas 
 
Todas estão corretas 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
 
 
 
Ref.: 201602432855 
 
 6a Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, 
Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de 
Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que 
trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular 
enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, 
atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
 Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos 
causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
 
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não 
observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 
 
 
 
 
Ref.: 201601816353 
 
 7a Questão 
 
 
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na 
calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: 
 
 
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um 
direito 
 
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 
 terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. 
 não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734933 
 
 8a Questão 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão 
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
 
Explicação: 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo 
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidadedo Estado. 
 
1a Questão 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
Ref.: 201601816355 
 
 2a Questão 
 
 
Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: 
 
 conduta culposa, nexo causal e dano; 
 nexo causal e dano; 
 
ato ilícito, culpa e nexo causal; 
 
dever de agir, dano e ilicitude; 
 
 
Explicação: 
conduta culposa, nexo causal e dano; 
 
 
 
 
Ref.: 201602747415 
 
 3a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza 
uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à 
situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
Ref.: 201602737713 
 
 4a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao 
direito de outrem. 
 
ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados 
em lei. 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734932 
 
 5a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
Ref.: 201602499433 
 
 6a Questão 
 
 
A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. 
Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade 
econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais 
modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: 
 
 
no âmbito das excludentes. 
 do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 
do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva 
 da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 
do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade 
civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 
 
 
Explicação: Dentre os aspectos que diferenciam a responsabilidade civil objetiva da subjetiva é 
a análise do aspecto da conduta, isto é, da culpa do agente do ato ilícito, permanecendo 
semelhante a perspectiva do dano e do nexo causal entre o dano e o ato. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734933 
 
 7a Questão 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão 
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva 
 
 
Explicação: 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo 
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
 
 
Ref.: 201602524018 
 
 8a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade 
civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista 
uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, 
devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
1a Questão 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma 
casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. 
 
 Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. 
 
Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano 
 
Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade 
 
 
Explicação: 
Trata-se de uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
Ref.: 201601816353 
 
 2a Questão 
 
 
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus,Antônio subiu com seu veículo na 
calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: 
 
 terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. 
 
não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 
 
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um 
direito 
 
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de ilicitude. 
 
 
 
Ref.: 201602432855 
 
 3a Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, 
Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de 
Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que 
trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular 
enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, 
atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos 
causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo 
 
 
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não 
observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 
 
 
 
Ref.: 201601815756 
 
 4a Questão 
 
 
No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de 
indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - 
Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de 
ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 Somente a I e II estão corretas 
 
Todas estão corretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
 
 
Ref.: 201602738549 
 
 5a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados 
em lei. 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco 
ao direito de outrem. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ainda que contrário a vontade do agente. 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
Ref.: 201602737100 
 
 6a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos 
não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying 
entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de 
estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de 
vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de 
incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito 
interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é 
objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos 
profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão 
corretas. 
 
 
I e IV. 
 
I e III. 
 
III e V. 
 II e V. 
 II e IV. 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
Ref.: 201602524018 
 
 7a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade 
civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista 
uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, 
devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
 
Ref.: 201602747415 
 
 8a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza 
uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à 
situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
... 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge 
um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto 
afirmar: 
 
 Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade; 
 Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 Nenhuma das alternativas. 
 
...... 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o 
veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro 
de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados 
ao veículo. 
 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no 
termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de 
força maior. 
 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os 
mesmos ocorreriam ainda que tivesseadimplido sua prestação no termo ajustado 
 
 
1a Questão 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade 
civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado 
na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse 
dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a 
recomposição do patrimônio lesado 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados 
por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
 
 
Ref.: 201602744026 
 
 2a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida 
quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve 
ser imputada 
 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
 
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento 
da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma 
atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a 
outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, 
haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não 
houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a 
responsabilização do ente público. 
(http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940 
 
 
 
 
Ref.: 201604483917 
 
 3a Questão 
 
 
V EXAME DE ORDEM UNIFICADO João trafegava com seu veículo com velocidade incompatível 
para o local e avançou o sinal vermelho. José, que atravessava normalmente na faixa de 
pedestre, foi atropelado por João, sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, José, 
trabalhador autônomo, teve que ficar internado por 10 dias, sem possibilidade de trabalhar, 
além de ter ficado com várias cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, José ajuizou ação, 
pleiteando danos morais, estéticos e materiais. Com base na situação acima, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
José terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em 
razão das cicatrizes. Quanto ao tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em 
lucros cessantes, que não foram pedidos, não podendo ser concedidos. 
 
José terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é 
considerado lucros cessantes, os quais não foram expressamente requeridos, e não 
podem ser concedidos. Quanto ao dano estético, esse é inacumulável com o dano moral, 
já estando incluído neste. 
 
José não tem direito a indenização porque não teve o devido cuidado ao atravessar na 
faixa de pedestre. 
(item acrescentado na questão original) 
 
 
José não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o dano moral e o dano 
estético são inacumuláveis. Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão do 
sofrimento e das cicatrizes, e ao dano material, em razão do tempo que ficou sem 
trabalhar. 
 José terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão das 
lesões e do sofrimento por ele sentido, o dano material em virtude do tempo que ficou 
sem trabalhar e o dano estético em razão das cicatrizes com que ficou. 
 
 
Explicação: 
Poderá pleitear dano material, moral e estético porque são cumuláveis. 
 
 
 
 
Ref.: 201602642965 
 
 4a Questão 
 
 
João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima 
permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a 
travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava 
aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a 
qual sobreviveu. De quem é a culpa? 
 
 
Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 
 
Há culpa concorrente. 
 Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os 
automóveis. 
 De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida 
cautela e atenção. 
 
 
 
 
Ref.: 201601817178 
 
 5a Questão 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada 
no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no 
momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. 
Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a 
porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os 
fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: 
 
 O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 
do C.Civil). 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que 
irrelevante a ocorrência de culpa. 
 O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém 
poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. 
 
 
Explicação: 
Existe uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
Ref.: 201602437414 
 
 6a Questão 
 
 
I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A 
teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do 
risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida 
pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: 
art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a 
alternativa correta 
 
 
semente três são verdadeiras 
 c) Todas são verdadeiras 
 
Todas são falsas 
 
Somente duas são verdadeiras 
 
 
 
 
Ref.: 201602300757 
 
 7a Questão 
 
 
O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as 
alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. 
 
 Culpa concorrente da vítima 
 Culpa ou fato de terceiro 
 
Exercício regular de direito 
 
Culpa exclusiva da vítima 
 
Caso fortuito ou força maior 
 
 
Explicação: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamentepara o evento danoso, a sua indenização 
será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. 
Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado. 
 
 
 
 
Ref.: 201602795046 
 
 8a Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não 
há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a 
elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo 
relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
Culpa de terceiro. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 Culpa exclusiva da vítima. 
 Culpa não concorrente. 
 
Culpa comum. 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo 
único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar 
o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo 
e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, 
diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação 
necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada 
sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e 
imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o 
fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for 
concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas 
diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 
 
1a Questão 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade 
civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, 
devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista 
uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201602300770 
 
 2a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida 
quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve 
ser imputada 
 
 ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 
 
Explicação: 
Trata-se de fato exclusivo da vítima que é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
Ref.: 201602517982 
 
 3a Questão 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de 
indenização, é correto afirmar que: 
 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua 
redução pela via da equidade. 
 Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, 
não é indenizável. 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo 
fato. 
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201601815762 
 
 4a Questão 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a 
seguinte: 
 
 causalidade adequada 
 
conditio sine qua non 
 equivalência dos antecedentes 
 
do risco 
 
 
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada. 
 
 
 
 
Ref.: 201602444631 
 
 5a Questão 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz 
que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, 
salvo se provar: 
 
 Motivo de força maior. 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
 
Explicação: 
Motivo de força maior. 
 
 
 
 
Ref.: 201602554366 
 
 6a Questão 
 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja 
responsabilidade é subjetiva; 
 Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro 
obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que 
houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização 
decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); 
 
 
Explicação: 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
 
 
 
Ref.: 201602370606 
 
 7a Questão 
 
 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio 
pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma 
parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento 
integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a 
celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e 
da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para 
trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava 
pela calçada. Verifica-sena hipótese que: 
 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o 
direito regressivo posteriormente perante Anderson. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do 
veículo. 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, 
por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a 
Cláudio. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a 
Cláudio. 
 
 
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
 
 
 
Ref.: 201602734942 
 
 8a Questão 
 
 
(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda 
expressamente a cumulação de pedidos. 
 Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado 
na inicial implica em sucumbência recíproca 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais. 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados 
por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
1a Questão 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. 
Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a 
elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos 
abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
Culpa comum. 
 Culpa não concorrente. 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 Culpa de terceiro. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo 
único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de 
reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre 
o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da 
ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma 
relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é 
considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas 
e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se 
o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa 
for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente 
apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade. 
 
 
 
Ref.: 201602737703 
 
 2a Questão 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade 
civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado 
na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse 
dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a 
recomposição do patrimônio lesado 
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados 
por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
 
Ref.: 201602744026 
 
 3a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida 
quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve 
ser imputada 
 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
 
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento 
da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma 
atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a 
outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, 
haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não 
houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a 
responsabilização do ente público. 
(http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940 
 
 
 
Ref.: 201602370606 
 
 4a Questão 
 
 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio 
pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma 
parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento 
integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a 
celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e 
da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para 
trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava 
pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a 
Cláudio. 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, 
por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a 
Cláudio. 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do 
veículo. 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o 
direito regressivo posteriormente perante Anderson. 
 
 
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
 
 
Ref.: 201601815762 
 
 5a Questão 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a 
seguinte: 
 
 conditio sine qua non 
 
do risco 
 causalidadeadequada 
 
equivalência dos antecedentes 
 
 
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada. 
 
 
 
Ref.: 201602300770 
 
 6a Questão 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida 
quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve 
ser imputada 
 
 ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
Explicação: 
Trata-se de fato exclusivo da vítima que é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
Ref.: 201602524018 
 
 7a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade 
civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, 
devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista 
uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo causado. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
 
Ref.: 201602554366 
 
 8a Questão 
 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que 
houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja 
responsabilidade é subjetiva; 
 
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro 
obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização 
decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); 
 
 
Explicação: 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; 
 
1. 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se 
apurar dolo ou culpa grave do agente. 
 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a 
cumulação das indenizações de dano estético e dano moral 
 
 
será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
2. 
 
 
(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa 
X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. 
Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi 
proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, 
pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, 
de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela 
empresa X: 
 
 
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da 
citação da empresa. 
 
 
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do 
evento danoso. 
 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros 
moratórios e a data do evento danoso. 
 
 
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da 
citação da empresa. 
 
 
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros 
moratórios e a data da citação da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre o dano moral, é correto afirmar: 
 
 Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 
 Pessoa jurídica não sofre dano moral. 
 
Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano 
moral, decorrentes de um mesmo evento. 
 Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. 
 Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 
4. 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o 
direcionamento abaixo descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano 
dominante, é devida quando: 
 
 
possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 
 
a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria 
se as coisas seguissem normalmente. 
 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que 
ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 
 
 
a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer 
erro do profissional. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sob
re 
dan
o 
mor
al, é 
corr
eto 
afir
mar
: 
 
 A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima 
obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por 
veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em 
dinheiro. 
 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que 
justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de 
compensação por tal espécie de dano. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de 
sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se 
pode falar em dano moral da pessoa jurídica. 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido 
valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma 
pessoa,

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