Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS ENGENHARIA QUÍMICA GÁS NATURAL FANNA FAVALESSA BERNARDINA SÃO MATEUS 2018 1 GÁS NATURAL FANNA FAVALESSA BERNARDINA Trabalho de Processos da Indústria Química, do curso de Engenharia Química, da Faculdade Brasileira – MULTIVIX. Orientadora: Mariana de Jesus. SÃO MATEUS 2018 2 1 JUSTIFICATIVA A energia é de extrema importância tanto para a economia, quanto para a vida, de forma geral, por ser utilizada em todos os setores. Hoje, o Petróleo ainda é a matéria principal das matrizes energéticas. Porém, vale ressaltar que a necessidade de buscar matérias primas alternativas e que sejam eficientes são constantes. Os gases combustíveis estão sendo visados cada vez mais essa posição. Dentre eles, uma alternativa é o Gás Natural. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 GÁS NATURAL E SUAS APLICAÇÕES O Gás Natural (GN) tem origem de combustível fóssil, é encontrado na natureza, e obtido a partir da decomposição de matéria orgânica. Sua formação é de hidrocarbonetos, destacando- se o metano, podendo ainda conter alguns diluentes e contaminantes. Este gás possui grande destaque nos processos industriais por causa da sua eficiência de utilização, é um grande gerador de energia, tem potencial como matéria-prima, além de ser utilizado com combustível de automóveis. De forma geral, o GN é visado por todas as suas boas características e especificidades. Porém, como qualquer produto, tem suas vantagens e desvantagens de utilização, como o quadro a seguir: VANTAGENS DESVANTAGENS Baixo impacto ambiental. Fonte não renovável. Facilidade de transporte e manuseio. Pode causar asfixia e incêndios se for manuseado erradamente. Mais seguro em caso de vazamento. Se acumula facilmente e é de difícil percepção caso ocorra. Quadro 1. Vantagens e Desvantagens da utilização do GN. 2.2 PROCESSO DE PRODUÇÃO DO GÁS NATURAL No gás, inicialmente, são encontrados vários produtos indesejáveis, como por exemplo a água e o sulfeto de hidrogênio, porém também existem produtos de valor industrial, como o butano. A seguir, uma esquematização do caminho que percorre o processamento do GN: 3 No começo, o processo é semelhante à extração do petróleo, que é onde ocorre a exploração, que consiste na pesquisa e perfuração do poço. A partir desse momento, o gás obtido é considerado bruto, por conter produtos indesejáveis, e então ele precisa passar por um tratamento ou condicionamento. O tratamento consiste na desidratação e dessulfurização, ou até mesmo as duas acontecendo ao mesmo tempo, para que posteriormente seja injetado na linha de transmissão. Fonte: SHREVE, R. N.; BRINK Jr., J. A. Indústria de processos químicos. 4 ed. Guanabara Dois, 1980. É indispensável que seja realizado o processo de desidratação, para que não haja possíveis corrosões e formações de hidratos. A desidratação pode ser obtida a partir dos seguintes métodos: 4 Compressão: a água é retirada com o auxilio de um compressor de gás, posteriormente é utilizado o sistema de arrefecimento. Substâncias Secativas: utiliza-se um reagente para o tratamento do gás numa torre recheada. Como exemplo: alumina e bauxita ativadas, sílica gel, entre outros. Refrigeração: o gás passa por uma serpentina refrigerada. Adsorção: consiste em um fluido adsorvido se aderir e ficar retido a superfície de uma substância. Considerando que a presença de enxofre pode ocasionar sérios problemas relacionados a corrosão e também na formação de óxido de enxofre na combustão, se faz necessária a dessulfurização. Que por sua vez, consiste na remoção do enxofre a partir da inserção de hidrogênio. Posteriormente, o gás já livre da fase líquida é encaminhado para uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), onde ocorrerá a separação das frações leves e pesadas. As frações leves dão origem ao gás residual, que é constituído por metano e etano. As frações pesadas dão origem ao gás liquefeito do petróleo, que é constituído pelo propano e butano. Após o tratamento, processamento, separação e obtenção do produto final, no caso, o Gás Natural, ele é então transportado, através de dutos, para as distribuidoras, e posteriormente comercializado. As distribuidoras são responsáveis pela distribuição do gás para o consumidor final, seja ele industrial, residencial ou comercial. Considerando que para todos os processos ocorrerem há utilização de grandes quantidades de água, são produzidas as águas residuárias. Com isso, é necessário que seja feito um controle de descarga dos efluentes gerados, poluentes orgânicos e inorgânicos, visando o comprometimento com a preservação do meio ambiente. Vale ressaltar que em momentos de falta de combustíveis convencionais (gasolina, diesel) para abastecer os veículos, aqueles que já possuem a alternativa de utilização do GN como tal, se destacam em meio a multidão. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRANCISCO, Agatha Densy. Processo de Produção de Gás Natural. 22 de novembro de 2011. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/73203642/Processo-de-Producao-de-gas- natural>. Acesso em 20 de maio de 2018. Geração de efluentes da Industria Petroquímica e Processos Convencionais de Tratamento. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11608/11608_4.PDF>. Acesso em: 21 de maio de 2018. Obtenção e Processamento do Gás Natural. Disponível em < http://gasnaturall.blogspot.com.br/2014/06/obtencao-e-processamento-do-gas-natural.html>. Acesso em 18 de maio de 2018. Processos do gás natural. Disponível em: <http://gasnatural-processos.blogspot.com.br/>. Acesso em 15 de maio de 2018. SANTOS, Roque Nascimento, Evolução da Utilização de Gás Natural no Brasil e no Mundo: e as suas reservas descobertas e provadas. Alagoinhas, 2016. Disponível em: <>. Acesso em 22 de maio de 2018. 5 SANTAELLA, et al. Tratamento de efluentes de refinaria de petróleo em reatores com Aspergillus Níger. Eng Sanit Ambient | v.14 n.1 | jan/mar 2009 | 139-148. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/esa/v14n1/v14n1a15>. Acesso em: 23 de maio de 2018. SHREVE, R. N.; BRINK Jr., J. A. Indústria de processos químicos. 4 ed. Guanabara Dois, 1980.
Compartilhar