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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL 
 
 
 
 
 
 
HERING 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL 
 
 
 
HERING 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI, apresentado como um dos 
pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de 
Tecnologia em Gestão Comercial. 
 
Orientadora: Prof.ª Simone Rossi 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
ALUNOS: CRISTIANE PONTES STAHL RA 1723108 
 ELIZAMA CRISTINA DE SÁ RA 1725910 
 HELDER MENGARDO RA 1704373 
 RODRIGO DAVILA RA 1711768 
 RAFAEL P. MORAES RA 1714489 
3 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho destaca as estratégias usadas para manter o mercado 
competitivo, como o sistema de Informação Gerencial das empresas e sistemas 
das áreas de qualidade sobre a Companhia Hering S.A., e promover informações 
sobre a empresa, como, por exemplo, a importância da informatização para obter 
bons resultados. Essa necessidade se deu devido ao crescente numero de 
informações que a empresa possui. A rede ainda conta com a implementação que 
gerou altos custos na área E-commerce, devido á grande expansão de vendas via 
internet, a Cia buscou parceiros para que a estratégia digital ajudasse na expansão 
do mercado financeiro. Assim uma nova plataforma de vendas foi desenvolvida. 
Para viabilizar os objetivos de uma grande empresa foi criado o plano de negócios 
para a inauguração de um projeto novo da Cia Hering. Com a inauguração de duas 
novas franquias da Cia Hering com nome de Hering Stylist, o projeto foi viabilizado 
de forma a acompanhar as tendências do mercado atual, na sua individualidade, e 
o prazer de se vestir bem, e acompanhando a tendência virtual misturando desejos 
á realizações, apontando pontos como analise estratégico, seu planejamento, sua 
organização, projetos de vendas e marketing, sua organização com os 
cronogramas devidos para seguir o plano de negócios, de forma que viabilize e se 
consiga atingir os objetivos. Diante disso não podemos deixar de mostrar os 
segmentos aplicados de ética empresarial e legislação que ocorrem numa empresa 
como a Cia Hering. Acredita-se que as estratégias de comunicação interna 
desenvolvidas possam aprimorar e promover mudanças significativas no ambiente 
interno e externo, de forma a identificar as demandas do cliente, é a estratégia da 
marca para fazer seu varejo decolar. A demanda vem do consumidor. A ideia é que 
as lojas ditem a moda que desejam vender o que o consumidor queira de fato. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 RESUMO 
1. INTRODUÇÃO 
2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM COMÉRCIO E SERVIÇOS. 
2.1. A empresa 
2.2. Resumo teórico sobre o tema 
2.3. Tipos de Sistemas da Informação 
2.4. Principais Sistemas Utilizados pela empresa 
2.5. Sistema de Informação no E-Commerce 
2.6. Lacuna Observada 
2.7. Criação do Aplicativo 
3. PLANO DE NEGOCIOS 
Sumario 
1. Sumário Executivo 
1.1. Principais pontos do Plano de Negociação 
1.2. Conceito de Negócio 
1.3. Descrição dos produtos 
2. Descrição Da Empresa 
3. Análise De Mercado 
4. Análise Estratégica 
4.1. Planejamento Estratégico 
4.2. Visão e Missão 
4.3. Estratégica de Vendas 
5. Organização E Gerência 
5.1. Estrutura da organização 
6. Plano Financeiro 
6.1. Fluxos de Caixa e Projeções 
6.2. Demonstrativos de Resultados 
6.3. Investimentos e retorno do Investimento 
7. Cronograma E Desenvolvimento De Projeto 
8. Força De Vendas 
 Conclusão 
 Anexos 
7 
7 
 8 
9 
9 
10 
10 
11 
12 
14 
15 
15 
16 
16 
16 
17 
17 
17 
18 
18 
18 
18 
19 
19 
20 
20 
21 
21 
23 
24 
 
5 
 
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
4.1. Resumo teórico sobre legislação ap. segmento e à empresa 
4.2. Resumo teórico sobre ética empresarial 
4.3. Ética: caso 1 
4.4. Ética: caso 2 
4.5. Sugestões para a empresa estudada. 
CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
25 
26 
28 
29 
29 
31 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho foi muito importante para a compreensão do conteúdo das 
matérias abordadas, porque nos permitiu aperfeiçoar nossas competências de 
criação de metas, objetivos e desenvolvimento. 
Abordaremos na Cia Hering S.A., elementos necessários para o 
desenvolvimento de uma empresa. Analisaremos os tipos dos sistemas de 
informação e a importância das ferramentas de tecnologia para manter competitivo 
no mercado. 
Um forte diferencial eficiente é ter um plano de negócios antes de abrir 
qualquer empresa, então será mostrado todo o passo a passo do plano de negocio 
da nova loja Hering Stylist, seu conceito de negocio, os fatores críticos de sucesso, 
o planejamento estratégico, sua missão e valores, organização e o plano financeiro 
e investimentos. 
 Exemplificaremos como é a legislação e ética trabalhista e empresarial da 
Cia, e como é aplicada ao segmento. Daremos exemplos e sugestões para a 
empresa estudada. 
Este trabalho foi muito importante para a compreensão do conteúdo das 
matérias abordadas, porque nos permitiu aperfeiçoar nossas competências de 
investigação e desenvolvimento. 
Trazendo tudo isto para o conceito do projeto integrado multidisciplinar VI, 
faremos a apresentação ser a mais detalhada possível. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM COMÉRCIO E SERVIÇOS 
 
2.1. A Empresa 
 
Criada como Tricotwaren Fabrik Gerbruder Hering na cidade de Blumenau, 
sua trajetória se inicia com dois irmãos Hermann e Bruno Hering. Os irmãos 
decidiram sair da Alemanha para tentar empreender no Brasil. Em 1850, Hermann 
Hering havia se informado sobre as oportunidades e os desafios que teria ao iniciar 
o desafio. Hermann comprou um tear circular e um caixote de fios e assim 
começou a produção das primeiras peças. Em 1960 em conjunto com outras 
empresas têxteis, a Hering participa da criação do CETIL (Centro Eletrônico da 
Industrial Têxtil). Em 1972, a empresa cria seu primeiro CPD (central de 
processamento de dados). 
O SIG (Sistema de Informação Gerencial) tem início em 1999, onde foi feita a 
unificação dos sistemas das áreas de qualidade, segurança e meio ambiente. A 
Hering Têxtil S.A altera seu nome para Cia. Hering. Com o desenvolvimento da 
tecnologia, e a facilidade oferecida por ela à organização decidiu reduzir o tempo 
de apresentação das coleções para as lojas e franquias com a adoção do 
showroom eletrônico. A apresentação das peças em formato eletrônico substitui os 
tradicionais catálogos em papel e a apresentação de amostras. Um quarto de seu 
portfólio é fabricado na China. O ciclo de importação da Hering demora em torno de 
9 meses, desde o desenho das coleções e encomenda, até a entrega no Brasil e 
distribuição nas lojas. A intenção da apresentação do portfólio digital, é reduzir o 
tempo de importação em 3 semanas, tendo assim a oportunidade de crescimento 
de vendasdas lojas abertas a mais de 12 meses. 
Em 2017, os investimentos da companhia somaram R$ 58,8 milhões, 
com aumento de 14,6%. Os investimentos foram aplicados nas instalações 
fabris, na automatização do centro de distribuição de Anápolis (GO), em 
tecnologia, na inauguração de cinco lojas e em reformas de pontos de vendas. 
 
 
 
 
 
8 
 
2.2. Resumo Teórico Sobre O Tema 
 
No Brasil, o comércio varejista de pequeno porte pode enfrentar algumas 
dificuldades para manter suas atividades, pois o cenário é de grande concorrência, 
devido ao poder que as grandes empresas detêm no mercado, com políticas de 
baixo preço e diferenciação de serviços. Com isso a margem de lucro desses 
varejistas cai, para manter na competitividade. 
Muitas dessas empresas são criadas a partir de uma estrutura familiar, e nem 
sempre contam com colaboradores qualificados para exercer a função de gestor, 
para que seja feito uma análise dos processos adotados pela organização onde o 
objetivo maior é alcançar resultados positivos. Para obter um bom resultado é 
importante o processo de informatização. A gestão da informação focada nos 
aspectos organizacionais e o apoio da tecnologia são ferramentas estratégicas 
para manter nesse mercado competitivo. A necessidade do Sistema de Informação 
nas empresas surgiu devido ao grande e crescente volume de informações que as 
empresas possuem. Existem vários tipos de Sistemas de Informação que são 
utilizados de acordo com os objetivos e particularidade que cada empresa 
necessita. 
Os Sistemas de Informação Gerencial Integrada (ERP) - Enterprise Resourse 
Planning, são sistemas que proporcionam a integração de dados de todos os 
setores de uma organização, facilitando a busca de informações na tomada de 
decisão pelos gestores. Para entender um Sistema de Informação é importante 
analisar as palavras SISTEMA e INFORMAÇÃO. O sistema é um conjunto de 
elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem 
formando um todo unitário e complexo. A informação resulta do processamento e 
organização de dados interpretados e possivelmente formatados, filtrados, 
analisados e resumidos, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa 
e qualitativa) no conhecimento do sistema que a recebe. (OLIVEIRA, 2000, p. 13) 
O Sistema de Informação é composto por pessoas, que fazem o processo e 
executam os documentos e informações da qual se manipula, e composto por 
meios automatizados – máquinas, computadores, redes de comunicação – que 
trabalham para atingir um objetivo. 
Autores como Laudon e Laudon (2007, p. 9), definem:” Sistema de 
Informação como um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou 
9 
 
recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar 
a tomada de decisão, a coordenação e o controle de uma organização”. O 
departamento de Informática que administra os recursos de processamento de 
dados é capaz de receber os dados das várias áreas da empresa e transformá-los 
em informações úteis à gerência. 
 
2.3. Tipos De Sistemas De Informação 
 
Encontram-se vários tipos de Sistema de Informação que são utilizados de 
acordo com o objetivo e dados que as empresas necessitam. 
*Sistemas de gestão Empresarial (SGE) 
*Sistemas de Processamento de Transações (SPT) 
*Sistema de Informação Gerencial (SIG) 
*Sistema de Apoio à Decisão (SAD) 
*Sistema de Gestão empresarial integrada 
*Sistemas de Informação Executiva (SIE) 
*Sistemas de Gestão de Cadeia de Suprimentos (SCM) 
 
2.4. Principais Sistemas Utilizados Pela Empresa 
 
Em Agosto de 2007, a Hering começou a implementar os primeiros processos 
de ITIL em sua área de TI. ITIL é o acrônimo de “Information Technology 
Infrastructure Library ”– ou Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da 
Informação. A ITIL é um conjunto de publicações sobre melhores práticas para 
gerenciamento de serviços de TI. 
Em 2013 A companhia decidiu investir no seu próprio data centers, para 
armazenar seus dados e estabelecer uma contingência em tempo real. O objetivo 
era integrar o sistema legado - com dados oriundos dos mainframes - aos novos 
sistemas, já no ambiente cliente/servidor foi a missão dada à área de TI. A opção 
em investir nos próprios data centers, foi devido a falta de informação que não 
tinham em tempo real, migrando então para o ERP da SAP. 
Em 2015, segundo o diretor de finanças Frederico Oldani, foram feitos altos 
investimentos, para a implantação de um sistema de automação no centro de 
10 
 
distribuição da Hering, em Goiás, gastos com uma fábrica e na implantação de um 
novo software de gestão empresarial ( ERP ) 
 
2.5. Sistema De Informação No E-Commerce 
 
A Hering criou sua rede de E-commerce em 1998, apostando na inovação e 
sucesso de vendas, pois de acordo com os gestores, essa seria uma curiosidade a 
ser despertada pelos consumidores, gerando altas vendas. Com a falta de 
resultado e os altos custos implementados nessa ação, a marcar resolveu matar 
essa operação on-line em 2000. O cenário, porém, mudou aos poucos. Com a 
evolução da internet e da tecnologia os consumidores começaram a comprar pela 
internet cada vez mais. 
Em 2008, a Hering decidiu retomar o canal e relançou o e-commerce da 
marca. Mesmo apresentando uma elevação de vendas, os gestores notaram que 
havia ainda problemas e a estratégia não estava clara. Mesmo tendo uma boa 
plataforma, se não tem profissionais preparados para a tecnologia, de nada adianta 
uma ferramenta eficaz. Assim, a companhia buscou parceiros para refazer a 
estratégia digital, entre eles a SAP, SAP Hybris, FH Flieger, Resource e Elodigital. 
 
2.6. Lacuna Observada 
 
Desde 2016, a empresa não tem praticamente aberto pontos de venda. No 
primeiro trimestre, a companhia fechou 28 lojas, sendo 14 Hering Stores, 7 Hering 
Kids e 7 PUC. A companhia tem fechado lojas com desempenho fraco. 
Vendia quase exclusivamente roupas básicas, como camisetas e moletons. 
O diferencial era unir qualidade e preços acessíveis. Para aproveitar a expansão do 
mercado consumidor, resolveu diversificar para tentar atrair a nova classe média. 
Começou a fabricar e a vender vestidos, echarpes, calças jeans e jaquetas, 
mudando então o posicionamento até então conhecido por seus consumidores. No 
entanto a empresa ficou perdida em seu posicionamento de mercado, onde não era 
nem popular (como a Renner), nem de alta renda, nem básica e nem sofisticada. 
Segundo a presidente da consultoria de varejo GS&AGR Ana Paula TOzzi, a 
empresa não conseguiu concorrer com a rede Forever 21, que tinha novos 
produtos a cada semana. 
11 
 
Preocupado com novas coleções e com a expansão de rede, os consultores 
de varejo e franqueados da organização, deixaram de acompanhar a situação das 
lojas, que estavam com roupas encalhadas e possuindo estoques por até seis 
meses, ocasionando a não compra de novas coleções. 
Ao contrário de seus concorrentes, que tem a premissa de que se as roupas 
não são vendidas mesmo com descontos, essas roupas devem sair das prateleiras 
para dar lugar a novas coleções. 
Por isso a Hering decidiu investir em catálogos digitais, pois ¼ de sua coleção é 
produzida na China. A intenção de reduzir de 4 meses para 6 semanas a criação 
da coleção e a chegada das roupas até as lojas, é justamente para aumentar a 
diversidade de produtos no ponto de venda aumentando a venda, e a rotatividade 
de novas mercadorias. 
2.7. Criação Do Aplicativo 
A partir de problemas que relatamos através de pesquisas com 
consumidores, vimos a necessidade de se criar algo e então uma nova plataforma 
de vendas foi desenvolvida para aumentare facilitar as vendas e a movimentação 
de mercadorias. Um aplicativo, cujo objetivo é não somente a venda de suas novas 
coleções, mas também dicas de moda, tendências de cada estação, e cupons de 
desconto em coleções passadas. 
Através desse aplicativo a pessoa se cadastra com suas informações, tipo 
peso, medidas do corpo, especificações de cabelo, descrição do seu estilo e gosto, 
o aplicativo lhe oferece varias opções de looks de roupas que aparecem na tela do 
celular, ou tablete, dependendo da sua preferencia. Isso poderá ser feito na própria 
loja com combinações que favorecem o seu estilo.. 
No entanto já pensando em solucionar alguns tipos de problemas que 
pudessem surgir no e-commerce, relatando dificuldades em trocar a mercadoria 
adquirida. Nesse aplicativo, será encontrado um canal direto com um departamento 
montado pela empresa, para especificamente resolver esses problemas 
encontrados, onde o cliente será encaminhado para uma loja física para poder 
obter mais dicas ou ate efetuar trocas. 
 
3. PLANO DE NEGÓCIOS 
12 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL 
 
 
 
 
 
HERING STYLIST 
PLANO DE NEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
 
 
 
RESPONSÁVEIS: CRISTIANE PONTES STAHL RA 1723108 
 ELIZAMA CRISTINA DE SÁ RA 1725910 
 HELDER MENGARDO RA 1704373 
 RODRIGO DAVILA RA 1711768 
 RAFAEL P. MORAES RA 1714489 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “O empreendedor é alguém que imagina, 
desenvolve e realiza uma visão. Em outras 
palavras, acredita que pode realizar seu 
próprio sonho (...). Ao buscar definir seu 
destino, ele assume riscos.” (Fernando 
Dolabela) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 SUMÁRIO 
1. SUMARIO EXECUTIVO 
1.1. Principais pontos do plano de negocio 
1.2. Fatores críticos de sucesso e atratividade 
1.3. Conceito de Negociação 
1.4. Descrição dos Produtos 
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
3. ANÁLISE DE MERCADO 
4. ANÁLISE ESTRATÉGICA 
4.1. Planejamento Estratégico 
4.2. Visão e Missão 
4.3. Estratégica de Vendas 
5. ORGANIZAÇÃO E GERÊNCIA 
5.1. Estrutura da organização 
6. PLANO FINANCEIRO 
6.1. Fluxos de Caixa e Projeções 
6.2. Demonstrativos de Resultados 
6.3. Investimentos e retorno do Investimento 
7. CRONOGRAMA E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO 
8. FORÇA DE VENDAS 
CONCLUSÃO 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
15 
15 
16 
16 
17 
17 
17 
18 
18 
18 
18 
19 
19 
20 
20 
21 
21 
23 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
1. SUMARIO EXECUTIVO 
 
1.1. Principais pontos do Plano de Negocio e objetivos 
 
 Aproveitar as oportunidades e identificar as chances de mudanças e de 
experiências positivas assim que elas aparecem. Quando se é atento e disposto a 
enfrentar desafios garante experiência que faz parte desse projeto que iniciamos 
com muito orgulho. A partir de uma reunião entre amigas, surgiu a necessidade de 
se empreender algo que pudesse impactar positivamente na vida das pessoas. 
Pensamos não somente em satisfazer suas vontades e desejos, mas também com 
a possibilidade que os clientes chegassem muito mais rápido ao seu objetivo final. 
Este empreendimento foi criado por duas amigas com espirito empreendedor 
Christina de Sá e Cristiane Stahl e com a ajuda de mais três acionistas Rafael 
Moraes, Helder Mengardo e Rodrigo Davila que fazem parte do projeto com 
investimento em ações e com grandes expectativas que o plano de negocio 
futuramente renderá muito lucro para eles. 
 O projeto do plano de negocio se inicia quando vimos a necessidade de 
empreender em uma nova loja diferenciada que revolucionasse a vida das 
pessoas, tanto homens como mulheres. Pensamos que a escolha certa nos faz 
economizar tempo e dinheiro e os clientes ficam muito satisfeitos com essa 
economia, já que com mais tempo as pessoas tem muito mais possibilidades de 
ousar e ser criativos. Surgiu daí o plano para se criar a Hering Stylist. 
 
1.2. Fatores críticos de sucesso e atratividade 
 
 O plano de inicio consiste em montar duas lojas que fazem parte da Cia 
Hering, mas com estilos altamente sofisticados pra iniciar o projeto, sendo uma loja 
no Shopping Iguatemi e a outra no Shopping Galeria. Pensando em atrair 
especificamente pessoas da classe A e B que usualmente se sentem na 
necessidade de criar um look totalmente inovador e criativo. 
 A impressão que causamos na sociedade em geral, no trabalho, nas redes 
sociais, em eventos, reuniões, ou qualquer lugar por onde passamos, é que ditam 
muitas vezes o nosso sucesso. As pessoas tem que saber o que vestir em 
16 
 
determinadas situações para poderem mostrar a sua essência. Trazemos dicas 
luxos e exuberantes traduzindo com estilo, e não com exageros. 
 
1.3. Conceito de Negócio e oportunidade 
 
Conceito focado no bem estar e qualidade de vida. Já que conhecer os 
limites da moda é uma arte. As pessoas encontrarão num único espaço de loja o 
seu ponto de equilíbrio e vontades. O fator potencial de crescimento é enorme, pois 
é um mercado que vem crescendo ano após ano, sempre se renovando. 
O atendimento aos clientes será feito por vendedoras Personal Stylist que na 
mesma hora já darão inicio ao aplicativo no Tablet disponibilizado na loja, 
juntamente com o cliente para saber o seu estilo e gosto. 
As pessoas que visitam a loja e recomendarem aos amigos pelo próprio 
aplicativo, terão acesso a diversos descontos em produtos na loja. Será feito como 
pontuação, cada pessoa que for recomendada e também por valores de compra 
ganham pontos. 
 
1.4. Descrição dos produtos, serviços e mercado 
 
 As lojas físicas serão no estilo mais renomado da categoria. Pensando em 
algo que explore o ego de seus clientes, e da vontade de aprender com cada estilo 
que a loja tende a oferecer, os espaços serão de muito conforto, com iluminação 
propicia e luxuosa, com poltronas espalhadas pela loja inteira e amplo espaço, 
onde podem contar com tablets para poderem escolher seus looks. 
 Os produtos das lojas serão um exagero de estilo e sofisticação. Quem 
gosta de investir em bom gosto e não sabe como, esse é o nosso diferencial. 
 
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
 
As novas lojas da rede Hering se chamarão Hering Stylist onde a sua principal 
função é criar imagens da grife, montando looks, de roupas e sapatos nos clientes, 
criando assim o estilo e definição de peças destaques que devem fazer parte do 
guarda-roupas no cliente. A equipe das lojas contarão com olhares de várias 
personal para agregar uma visão diferente. 
17 
 
A duas lojas iniciarão em dois Shopping Centers exclusivos Galeria e Iguatemi 
ambos na cidade de Campinas-SP. Situados em ótima localização e privilegiados 
pela classe A e B. As lojas fazem parte da rede Hering S.A., mas com um estilo 
totalmente diferenciado e inovador. Atribui-se além dos esforços gerenciais e a 
preocupação dispensada ao atendimento ao cliente e na força de vendas. 
A nova rede Hering Stylist, onde os oferecidos pela empresa Hering possuem 
um nível á mais de qualidade e estilo já conhecido em parte da rede Hering 
nacional. 
 
3. ANÁLISE DO MERCADO E CONCORRENCIA 
 
Como o estilo da nossa loja é especial e diversas peças que terão na Hering 
Stylist serão importadas de outros países, existem concorrentesdiretos como a Le 
Lis Blanc, Calvin Klein, Shoulder, Tnt, Lacoste, entre outras. Sabemos que o futuro 
é propicio á mudanças, então a nossa loja sempre estará se inovando, buscando 
conhecimentos de moda em outros países e trazendo ao Brasil nessa nova loja 
revolucionária. 
De modo geral não há um ciclo de vida dos produtos e sim das Tendências. 
A Hering Stylist tem suas peças que estão à venda desde a inauguração da loja e 
já caracterizam a marca, como as malhas básicas. Fora o básico que caracterizam 
a empresa, existe as tendências que são marcadas por fases. 
Os clientes procuram quando a peça esta na moda, aprovada a compra esta 
peça tem alta tiragem, até que a tendência passa e novos produtos são 
introduzidos e passam por todo esse ciclo de aprovação e esquecimento dos 
clientes. 
 
4. ANÁLISE ESTRATÉGICA 
 
4.1. Planejamento estratégico 
 
Iniciamos o projeto com a visão de mostrar às pessoas da necessidade de 
se investir pelo certo, e não pelo duvidoso, com as Personal Stylist qualificadas que 
farão parte da equipe de vendas da loja, esperamos em ate um ano o 
reconhecimento da marca em pelo menos 50 %, o restante será atingido com 
18 
 
estratégias em marketing local, internet, redes sociais, e esta relacionada á medio 
prazo que pretendemos atingir em 2 anos. 
 
4.2. Visão e Missão 
 
A nossa missão é ajudar pessoas a se conhecerem, se tornarem mais 
confiantes e felizes. Com a orientação das Personal Stylist os clientes encontrarão 
a sua essência com estilo e elegância. Além do prazer e satisfação que será 
causado em suas vidas, podemos já salientar que saíram muito mais seguras e 
satisfeitas da nossa loja. “Elegância é quando se é tão linda por dentro quanto por 
fora”. Esta é a nossa visão. 
 
4.3. Estratégias de Vendas 
 
Serão usadas estratégias em todo Shopping em pontos específicos, como 
Outdoors na visão do cliente que está na fila dos cinemas e entradas de 
restaurantes. Faremos parcerias com outras lojas de outros segmentos para 
recomendações e descontos para que as pessoas conheçam a loja. 
A Cia Hering Stylist trabalha com um plano de comunicação que vise criar 
uma imagem perante a sociedade. Dentre eles esta a sustentabilidade, projetos de 
capacitação e ressocialização, engajamento em programas sociais com 
investimentos realizados na área esportiva, além de projetos que oferecem aulas 
de corte e costura em comunidades carentes. A empresa também é parceira da 
campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” e do Grupo Cultural Afroreggae. 
Estar investindo em cursos de reciclagem para os profissionais, é de 
extrema importância que estes estejam sempre qualificados e atentos a tendências 
do mercado nacional e internacional. Quanto á investimento de caráter físico, como 
expansão da estrutura, não esta nos planos da empresa, que alias já se encontra 
devidamente adaptada a leis específicas de acessibilidade. 
 
 
5. ORGANIZAÇÃO E GERENCIA 
 
5.1. Estrutura da organização 
19 
 
A ousadia e o espírito empreendedor também têm caracterizado todas as 
gerações e todos os colaboradores que, ao longo dos anos vem transformando a 
Cia. Hering em uma das maiores empresas de design de vestuário do Brasil. 
Sendo assim essa diversificação com essa nova loja Stylist contará com 
começando por Personal Stylist Trainee o que nos possibilitará dar oportunidades 
para estudantes da área, e Personal Senior. Os Personal Trainne terá plano de 
carreira começando por trainee até atingir a alta gerência. A loja contará com 
Gerente de experiência para gerir as duas lojas. No total serão necessários 6 
Personal Stylist e mais 2 Trainee. Em cada loja terá 2 gerentes para dividir os 
horários. 
 
6. PLANO FINANCEIRO 
 
6.1. Fluxos de Caixa e Projeções 
 
O caixa contará com um fundo de caixa no valor de R$ 140.000,00, o que 
possibilita pagar as despesas com aluguel, funcionários e manutenção da loja por 1 
ano, até que a loja comece a ter um retorno financeiro. 
Com o valor investido pelos acionistas, permite a reposição de peças no 
estoque da loja, sem que comprometa o fluxo de caixa da loja nos primeiros dois 
anos. 
Um modo simples e eficiente de comparar preço é fazendo um mapa, com a 
rentabilidade (ROE) em um eixo e um indicador de preço (P/VP) em outro. O ROE 
indica o retorno(%) que a empresa tem sobre seu patrimônio. Já P/VP é o “preço 
da ação”/“valor patrimonial por ação”, indicando quantos reais o mercado está 
pagando por cada real do patrimônio da empresa. Assim, supondo que ao comprar 
uma ação vou pagar o dobro do VP, e quero recuperar esse prêmio em no máximo 
5 anos, a empresa precisar dar pelo menos 20% de retorno por ano sobre o 
patrimônio. 
20 
 
 
 
 
6.2. Demonstrativos de Resultados 
 
Como estratégia de marketing será firmada com digitais influencies com 
público alvo em Campinas e região, atendimento a celebridades que elevam 
popularidade da empresa, trabalho forte e direcionado nas redes sociais como 
Instagram, Facebook e whatssap, assim como academias e clínicas médicas. 
 
6.3. Investimentos e retorno do Investimento 
 
Para as instalações: R$ 100.000,00/m² 
Taxa de Franquia R$ 200.000,00 
Equipamentos e Sistemas de Gestão R$ 40.000,00 
Marketing de Inauguração R$ 60.000,00 
Estoque Inicial R$ 300.000,00 
Capital de Giro R$ 150.000,00 
Os Royalties equivalentes a 3% do valor das compras mensais realizadas 
pela unidade franqueada. Os royalties garantem a manutenção dos serviços à 
rede, bem como a utilização da marca. 
 
21 
 
As taxas de propaganda são equivalente a 1,5% do valor das compras mensais da 
unidade franqueada. 
A Cia. Hering orientará quanto ao tamanho adequado para cada unidade 
conforme estudos mercadológicos, á principio a loja conta com 500m². 
Para a inauguração desse projeto da Hering Stylist, foram necessários um 
investimento de R$ 800.000,00 em uma linha de crédito para empreendedores na 
Caixa Econômica Federal. Parcelados em 48 vezes com faixa de 1.4 % ao mês. 
Estima-se que o retorno do investimento será em 24 meses. 
 
7. CRONOGRAMA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
 
A Hering Stylist tem como metas ser reconhecida como a melhor loja Stylist de 
Campinas e região. E tem plano de expansão de franquias após 5 anos. O conceito 
do negócio e oportunidade está focado em deixar os seus clientes belíssimos e 
com naturalidade. 
As oportunidades de crescimento vão aumentar progressivamente, conforme o 
mercado da moda vem crescendo ano após ano, e trás consigo “Bussiness of 
Fashion”, que também conta no desenvolvimento do projeto vestir celebridades e 
periodicamente receber visita de artista que usam roupas da loja, usando isso 
como desenvolvimento do seu Market Share. 
 
8. FORÇA DE VENDAS 
 
A Hering Stylist trabalha com a venda direta, que acontece por interesse do 
cliente. Na pré-venda dispõe das personal stylist que atuam como vendedoras que 
incentivam a compra, mostrando as peças aplicativo e suas devidas combinações. 
Depois de escolhida às peças, o cliente passa no caixa que mantêm o bom 
funcionamento graças às duas gerentes que ajudam na efetuação da compra e 
motivando os clientes com pontuações. 
 A Cia Hering realiza comunicação, o que já contribui para que o cliente 
procure a Hering Stylist, em relação a filial, esta não pratica nenhum tipo de 
comunicação específica, uma vez que o contato com o cliente é feito 
exclusivamente no ponto de venda. 
22 
 
Por incentivos da Cia Hering, e recomendações de outras clientes muitas 
vezes o cliente vai até a loja depois de ver fotos de divulgação em campanhasnacionais realizadas pela Matriz, seja em anúncio de revistas, Tv ou Internet. 
A loja realiza o pós-venda por meio de ligações feitas pelas gerentes para 
medir o grau de satisfação dos clientes. São realizadas perguntas sobre a 
qualidade do atendimento e do produto, visando obter dados sobre o atendimento 
da equipe e se os produtos continuam agradando os consumidores. 
O bom desempenho de vendas baseado nos resultados positivos da 
empresa na pesquisa de satisfação dos clientes, a receita bruta revelada e a média 
de clientes mensais da loja. Atribui-se além dos esforços gerenciais e a 
preocupação dispensada ao atendimento ao cliente e na força de vendas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho foi analisada a elaboração de um plano de negócios para a 
abertura de duas lojas Hering Stylist filial da Cia Hering S.A. Foi necessário ter se 
um plano de negocio para avaliar todas as possibilidades e riscos possíveis no 
planejamento desse empreendimento renovador. 
Nosso plano seguia os objetivos de elaboração de todos os quesitos desde a 
localização, análise financeira, e a organização da estrutura para que 
chegássemos posteriormente aos objetivos finais. Foram feitas pesquisas 
anteriormente com possíveis clientes em shopping center de se fazer este plano e 
concluímos que estas lojas seriam muito atrativas por mostrarem uma metodologia 
diferente dos seus concorrentes. Antes de colocar em prática todo o plano de 
negócio, analisamos as possibilidades de retorno conforme as estruturas que 
teríamos na loja. E percebemos que se seguíssemos o plano, não teria como essa 
experiência inovadora dar errado. 
Em relação do plano financeiro, os acionistas investidores da Hering Stylist 
apostaram na ideia e no plano de marketing da loja, e com investimentos iniciais 
que proporcionaram em ate dois anos as lojas tivessem um fundo de caixa para 
despesas de alugueis, funcionários e manutenções. 
Finalmente concluímos que após ter elaborado o plano de negócios da 
Hering Stylist, rompemos barreiras através de conhecimentos e sobre todos os 
riscos que devem ser superados para que o negocio seja realmente viável e 
lucrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ANEXO 
Entrada da Loja Hering Stylist 
 
 
Modelo do aplicativo criado 
 
 
Personal Stylist 
 
25 
 
 
4- ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
 
4.1. Resumo teórico sobre legislação aplicada ao segmento e à empresa 
 
 Legislação é um corpo de leis que regulariza determinada matéria ou ciência, 
ou ainda um conjunto de leis que organiza a vida de um país, ou seja, o que 
popularmente se chama de ordem jurídica e que estabelece condutas e ações 
aceitáveis ou recusáveis de um indivíduo, instituição, empresa, entre outros. 
Os artigos têxteis possuem legislação própria que obriga fabricantes, 
importadores e lojistas tomarem providências buscando uniformizar a 
disponibilização de informações aos consumidores. As novas exigências passaram 
a vigorar com a entrada em vigor da Resolução do CONMETTRO assinada em 13 
de maio de 2001, em vigor desde 13 de dezembro de 2001. Pelas novas normas, 
entre outras, estão a exigência de constar: nome ou razão social do fabricante; 
CNPJ; país de origem; identificação do nome da fibra, expressa em porcentagem; 
identificação do tamanho; tratamento de cuidados para conservação do produto; 
forma de lavagem; alvejamento a base de cloro; secagem e limpeza a seco. A não 
obediência aos novos ditames legais poderá resultar na aplicação pelo IPEM de 
multas que variam de R$ 100,00 a R$ 50 mil. 
A nova regulamentação foi aprovada pelos países membros do Mercosul e 
favorece a integração do Brasil e de seus parceiros ao mercado externo. Segundo 
a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a cadeia têxtil 
mundial deverá dobrar sua produção em 50 anos, passando a produzir 100 milhões 
de toneladas de artigos têxteis. A preocupação é que a legislação brasileira atenda 
as exigências do mercado externo e, por outro lado, também tenha a função de 
cobrar dos países que exportam para o Brasil o mesmo nível de exigências. Um 
grupo de trabalho que elaborou o novo regulamento técnico levou dois anos para 
concluí-lo. Várias entidades participaram do processo, como o Inmetro, o Ipem e 
PROCON. A simbologia exigida na nova etiqueta busca facilitar a leitura dos 
procedimentos adequados a cada tipo de tecido. A enorme variedade de fibras, 
materiais e acabamentos utilizados na produção de materiais têxteis, e o 
desenvolvimento dos processos de limpeza, tem tornado difícil determinar o 
processo de limpeza mais apropriado para cada artigo por meio de uma inspeção 
26 
 
rápida. O código de símbolos gráficos que será utilizado na etiqueta vai informar os 
interessados sobre os cuidados que se devem tomar para a manutenção dos 
artigos têxteis. Obrigatoriedade das novas etiquetas 1 - Os produtos têxteis de 
procedência nacional ou estrangeira devem apresentar, obrigatoriamente, na 
etiqueta as seguintes informações: nome ou razão social e identificação fiscal 
(CNPJ) do fabricante nacional ou do importador, conforme o caso. O nome ou a 
razão social do fabricante ou importador poderá ser substituído pela marca 
registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). A empresa que 
não possui o registro poderá utilizar sua marca, mas também terá que indicar a sua 
razão social. 
 
4.2. Ética Empresarial 
 
Pode ser definida como o comportamento da pessoa jurídica de Direito 
Público (empresas públicas) ou de Direito Privado, quando elas agem em 
conformidade com os princípios morais e éticos aceitos pela sociedade, ou seja, 
quando agem em conformidade com as regras éticas provindas do senso comum 
de uma sociedade. Este comportamento ético e moral é o que espera a sociedade 
na qual a pessoa jurídica esta inserida, devendo a empresa agir com ética em 
todos os seus relacionamentos, especialmente com clientes, fornecedores, 
empregados, concorrentes e governo. É importante ressaltar que toda empresa 
tem o dever ético de cumprir a lei e os costumes. 
Com isto, o bom comportamento do empresário passou a ser analisado em 
função da conformidade de suas ações com os princípios morais e respeito às 
regras que são bem aceitas pelos consumidores. Moreira (2002). Inicialmente, na 
economia de troca das sociedades primitivas e antigas, não havia lucro e nem 
empresa. 
A ética de tais relacionamentos era limitada pelas relações de poder entre as 
partes e pelas eventuais necessidades prementes de obtenção de certos bens ou 
antigos. (MOREIRA, 2002, p. 28). Como toda empresa almeja o lucro, o 
comportamento ético por parte das empresas é exigido por todos os consumidores. 
Eles cobram que haja ética com os clientes, fornecedores, empregados, governo e 
o público em geral. Um Código de Ética Interno é muito importante para uma 
empresa, pois as pessoas que fazem parte dela possuem formações diferenciadas, 
27 
 
experiências sociais diferentes, como também opiniões sobre os fatos da vida. 
Moreira (2002). 
 Segundo Moreira (2002, p. 33), o Código de Ética interno “tem a missão de 
padronizar e formalizar o entendimento da organização empresarial em seus 
diversos relacionamentos e operações”. Quando é bem implantado e obedecido 
constitui uma prova legal para a empresa. Para o Código ser cumprido, é 
necessário um Programa de Ética bem elaborado com os seguintes temas: 
Prática de um sistema de revisão e verificação do efetivo cumprimento; 
Criação de um canal decomunicação destinado a receber e a processar 
relatos de pessoas (empregados ou não) sobre eventuais violações; 
Tomada de atitudes corretivas ou punitivas (inclusive com demissões, quando 
for o caso, ou rescisões de contratos com agentes) em caso de constatação de 
violações; 
Luta clara contra os concorrentes antiéticos, inclusive em juízo, se necessário, 
com divulgação interna das ações e resultados. (MOREIRA, 2002, p. 34) 
O código de conduta ética do Grupo Hering, é um instrumento destinado a 
aperfeiçoar os relacionamentos da organização e elevar o clima de confiança nela 
existente. 
 Este Código tem por objetivo estabelecer os princípios éticos e normas de 
conduta que devem orientar as relações internas e externas das empresas do 
Grupo Hering, em especial, a Cia. Hering. Caberá a cada um, que dele, por 
qualquer meio, tomar conhecimento, independentemente das suas atribuições e 
responsabilidades, utilizá-lo em seu relacionamento com a Hering como fonte de 
consulta para suas ações e contribuir para que tudo quanto nele conste, seja 
respeitado. 
 A implantação deste código de conduta ética visa contribuir para o 
fortalecimento da cultura empresarial, voltada para o desenvolvimento sustentável. 
A CIA HERING Missão Desenvolver marcas, criar e comercializar produtos e 
serviços de vestuário com valor percebido e foco no cliente. Visão ser reconhecida 
como a mais rentável e melhor gestora de marcas de vestuário. Negócio Gestão de 
marcas, desenvolvimento de produtos e canais de distribuição de vestuário. 
Valores e respeito aos clientes, encantar o cliente com produtos e serviços que 
superem suas expectativas. 
28 
 
 Sustentabilidade - Ser economicamente rentável, promovendo a 
responsabilidade sócio ambiental. Integridade e ética 
 Agir com transparência e ética, respeitando as regras da sociedade. 
Inovação e abertura a mudanças, pesquisar e monitorar o mercado, buscando 
reinventar-se. 
 Comprometimento, atitude para alcançar as metas de acordo com a visão 
estratégica da empresa. 
Ter relacionamento com os empregados baseado em confiança, integridade, 
comprometimento, transparência e liberdade de expressão nas relações de 
trabalho, bem como no respeito e na valorização do ser humano, em sua 
privacidade, individualidade e dignidade. 
 Desenvolver mecanismos que propiciem segurança, bem-estar e a 
manutenção da saúde de seus empregados. 
 Proporcionar condições para o desenvolvimento profissional e pessoal dos 
colaboradores, ressaltando que a busca pelo autodesenvolvimento é 
responsabilidade de cada um e reconhecendo as diferenças individuais de 
desempenho. 
Reconhecer o esforço e o comprometimento de seus empregados para 
melhorar o resultado do trabalho, praticando o PPR (Programa de Participação de 
Resultados) para o alcance das metas propostas. 
Garantir que informações pessoais, inclusive médicas e sobre benefícios, 
sejam restritas ao próprio empregado e ao pessoal responsável pela guarda, 
manutenção e tratamento destas informações. As solicitações, análises e repasses 
destas informações somente são feitas por quem tem o poder para tanto, nos 
exatos termos da legislação e disposições normativas, bem como para fazer prova 
em juízo, de acordo com orientação da área jurídica. 
Capacitar e promover o ingresso no mercado de trabalho das pessoas com 
deficiência. Ter como meta assegurar a cidadania, qualidade de vida e o 
desenvolvimento das habilidades destas pessoas. 
 
4.3. Ética Caso 1 
 
A varejista de roupas Zara pode entrar para a 'lista suja' do trabalho escravo 
por irregularidas encontradas em um fornecedor da marca em 2011. O Tribunal 
29 
 
Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, determinou, em 8 de 
novembro, que o trabalho análogo ao escravo registrado na cadeia produtiva da 
empresa em 2011 é, de fato, responsabilidade da varejista, que faz parte do grupo 
multinacional Inditex. 
Segundo o desembargador do Trabalho Ricardo Artur Costa Trigueiros, autor 
da sentença, “é impossível” aceitar a ideia de que a Zara não sabia o que estava 
acontecendo nas oficinas de costura, em uma espécie de “cegueira conveniente”. 
"Desde 2012, a Zara vinha tentando anular os autos de infração de auditores 
fiscais do Ministério Trabalho que registraram trabalho análogo ao escravo em 
oficinas que costuravam para a marca, em 2011. Para isso, processou a União com 
uma ação anulatória", informou ou Ministério Público do Trabalho (MPT), em nota. 
 
4.4. Ética Caso 2 
 
“M.Officer é condenada por trabalho escravo e pode ficar fora de SP por 10 anos” 
A decisão está em conformidade com as deliberações da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) em matéria de responsabilidade em cadeias 
produtivas”, afirmou o procurador do Trabalho Luiz Carlos Michele Fabre, que 
acompanha o caso desde o início. 
O subproduto do trabalho escravo é a proliferação de bolsões de miséria e 
mazelas sociais. Nada mais justo que tal degradação sócio-ambiental urbana seja 
internalizada pela detentora do poder econômico relevante em uma cadeia 
produtiva, ainda que o trabalho escravo haja sido flagrado em oficinas contratadas 
por fornecedoras da Zara". 
 
4.5- Sugestões para a empresa estudada. 
 
Para combater esse tipo de situação no segmento do varejo de moda, é 
preciso conscientizar os empresários e os principais acionistas que agir dessa 
forma é regredir com o avanço tecnológico e humanitário; 
O MTE e a OIT implantaram no final de 2006 o Sistema de Acompanhamento 
e Combate ao Trabalho Escravo (SISACTE). Permite registrar denúncias de 
trabalho escravo apresentadas ao MTE e dados das operações de fiscalização 
realizadas. Constitui instrumento relevante para o monitoramento de fluxos 
30 
 
migratórios de mão-de-obra. Seu objetivo é se tornar um instrumento de integração 
de instituições estatais e não governamentais envolvidas com a erradicação do 
trabalho escravo. Facilita ainda as consultas aos dados gerados com a execução 
das ações, com o processamento rápido de relatórios e estatísticas sobre o tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
CONCLUSÃO 
 
A Cia Hering S/A, empresa com capital aberto de grande porte, mesmo com 
essas evoluções, os resultados, em especial as vendas, foram afetados pela 
recessão econômica e seus efeitos no ambiente de consumo. O movimento que 
tem realizado na companhia, incluindo evoluções importantes no Modela de 
Gestão, fortalecem sua atuação em rede frente ao cenário desafiador na economia. 
Os executivos acompanham e atuam na implementação de planos 
estratégicos, a partir de um modelo de negócios diferenciado, marcas fortes e 
sólida base de gestão e liderança, orientado para o crescimento da empresa até 
2020 e para as evoluções em design e desenvolvimento de produtos, canais, 
processos de suporte e gestão. 
Dessa forma, avaliam as oportunidades de mercado e escolhem a melhor 
opção, equilibrando aspectos como custos, operações logísticas e qualidade do 
produto. A reinvenção é uma das marcas de sua trajetória. Desde a sua fundação 
em capital de giro e melhorou a geração de caixa. Tem entre suas funções 
avaliar o plano de negócios e acompanhar a execução do orçamento anual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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2005. 
 
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https://www.itsmnapratica.com.br/tudo-sobre-itil/ 
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https://www.bittencourtconsultoria.com.br/noticias-mais/cia-hering-encurta-prazo-
para-colecao-chegar-as-vitrines/ 
http://www.ciahering.com.br/novo/pt/empresa/historia

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