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2122122840 Ítalo Leite Feitosa Bombeiros

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ÍTALO LEITE FEITOSA 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 
NO REÚSO DE ÁGUAS CINZA E PLUVIAIS 
 
 
 
 
 
 
Relatório de desenvolvimento das atividades 
de estágio supervisionado apresentado à 
Universidade Tiradentes como um dos pré-
requisitos para a obtenção do grau de 
bacharel em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Prof. Rodrigo Malta da Silva 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU/SE 
06/2018 
 
 
UNIVERSIDADE TIRADENTES 
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
UNIVERSIDADE TIRADENTES 
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus que mediante tantos percalços ao longo dessa jornada tem me 
guiado, com sabedoria e persistência, sem as quais não chegaria até aqui. 
Ao meu tio Fernando Nascimento, pelos conselhos, incentivo, oportunidade 
de começar em uma faculdade e por sempre ter acreditado em mim. 
A minha amada mãe de criação Ana Cecília por todos esses anos mesmo 
que distantes nunca me deixou faltar carinho, atenção e amor. 
Às minhas tias(o) Agnes, Ana Paula e Jarbas pelo apoio e mãos estendidas 
até hoje. 
Aos meus pais Antônio Carlos e Anabel Lira pela criação e educação que 
me deram sempre presentes em minha vida. 
E em memória de meu irmão Igor Leite Feitosa, com todo amor lhe dedico 
este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
FEITOSA, Ítalo Leite, Universidade Tiradentes. Junho, 2018. Instalações Hidráulicas e 
Sanitárias. Rodrigo Malta da Silva. Cap. Cleiton Dias da Cruz. 
 
Através deste relatório serão apresentadas as atividades desenvolvidas e suas respectivas 
metodologias praticadas no estágio realizado na empresa Corpo de Bombeiros Militar de 
Sergipe – CBM/SE no setor Assessoria Técnica de Engenharia e Arquitetura. As atividades 
executadas vão desde o dimensionamento das tubulações de acordo a NBR 5626 – Instalações 
Prediais de Água Fria, NBR 8160 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário até levantamento de 
quantitativos dos materiais exigidos para execução de projeto e elaboração de orçamento de 
obras e serviços nas juntas militares do CBM/SE. O objetivo do setor é prevenir e manter as 
unidades da corporação de forma organizada e planejada, prezando sempre a qualidade de vida 
dos seus servidores públicos. 
 
 
 
 
Palavras chave: reúso de água, projeto, dimensionamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADRO 
 
 
Quadro 1: plano de necessidades do Posto avançado...............................................................45 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 : Sistema de capação de água da chuva ...................................................................... 18 
Figura 2: Montagem do sistema de reúso d'água ...................................................................... 20 
Figura 3: Conta de água ............................................................................................................ 21 
Figura 4: Tabela de Hunter ....................................................................................................... 42 
Figura 5: Dimensionamento de subcoletores ou coletor predial .............................................. 42 
Figura 6: Dimensionamento de ramais de ventilação ............................................................... 42 
Figura 7: Estrutura do telhado sem parte da mão francesa ....................................................... 46 
 Figura8: Caixa de distribuição elétrica necessitando ser trocada 
 .................................................................................................................................................. 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ASTEA Assessoria Técnica de Engenharia e Arquitetura 
CBMSE Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe 
NBR Norma Brasileira 
ORSE Sistema de Orçamento de Obras de Sergipe 
TCU Tribunal de Contas da União 
 GBM Grupamento do Bombeiro Militar 
 PVC Policloreto de Vinila 
 CPVC Policloreto de Vinila Clorado 
 PEX Polietileno Reticulado Monocamada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11 
1.1 Perfil da empresa .................................................................................................. 11 
1.2 Estrutura do estágio .............................................................................................. 12 
1.3 Planejamento das atividades ................................................................................. 13 
2. OBJETIVO ............................................................................................................... 14 
2.1. Objetivo geral ....................................................................................................... 14 
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................ 14 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 15 
3.1. Tipos de tubulações .............................................................................................. 15 
3.2. Tanque séptica ...................................................................................................... 15 
3.3. Filtro Anaeróbio ................................................................................................... 16 
3.4. Desinfecção ........................................................................................................... 16 
3.5. Águas pluviais ...................................................................................................... 17 
3.6. Reúso das águas cinzas ......................................................................................... 18 
3.6.1. Qualidade das águas cinzas ............................................................................... 19 
3.7. Contribuição de esgoto ......................................................................................... 20 
3.7.1. Montagem do sistema ....................................................................................... 21 
3.8. Confecção de projeto ............................................................................................ 22 
3.9. Da viabilidade técnica .......................................................................................... 22 
3.10. Anteprojeto ........................................................................................................ 23 
3.11. Levantamento cadastral..................................................................................... 23 
3.12. Do plano de necessidades ................................................................................. 23 
3.13. Componentes do projeto básico em planta ....................................................... 24 
3.13.1. Desenhos ........................................................................................................... 24 
3.13.2. Memorial descritivo .......................................................................................... 24 
3.13.3. Especificações técnicas .....................................................................................25 
3.13.3.1. Da ficha e especificação técnica .................................................................... 25 
3.13.4. Levantamento de quantitativos ......................................................................... 26 
3.13.5. Planilha orçamentária ........................................................................................ 26 
3.14. Da justificativa de reforma ................................................................................ 26 
3.15. Do relatório técnico de vistoria ......................................................................... 27 
3.16. Do relatório fotográfico .................................................................................... 28 
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO .............................. 29 
4.1. Cálculo da fossa séptica........................................................................................ 30 
4.2. Dimensionamento do filtro anaeróbio .................................................................. 30 
4.3. Dimensionamento da água pluvial e reservatório ................................................ 31 
4.4. Dimensionamento do esgoto sanitário ................................................................. 31 
4.4.1. Desenvolvimento do projeto ............................................................................. 31 
4.4.1.2 Desenvolvimento do projeto ............................................................................. 31 
4.5. Dimensionamento das águas pluviais .................................................................. 32 
4.6. Dimensionamento do reservatório ....................................................................... 33 
4.7. Dimensionamento Hidrossanitário conforme NBR 5626/1998 .......................... 33 
4.7.1. Dimensionamento da tubulação de esgoto conforme NBR 8160 .................... 42 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 45 
5.1. Orçamento do projeto hidráulico.......................................................................... 46 
5.2. Sistema de reúso das águas cinzas ....................................................................... 47 
6. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 48 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 49 
APÊNDICES.................................................................................................................53 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Para a realização do estágio obrigatório foi levado em conta a afinidade com as 
áreas de Engenharia Civil que desenvolvem a gestão, gerenciamento e logística de projetos e 
obras. É de substancial importância essas áreas dentro da construção civil. O planejamento 
adequado de projetos visa o aprimoramento dos processos decorrentes, de forma que facilite o 
desenvolvimento destes e a qualidade do resultado final. 
A partir, de janeiro de 2018, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe entrará com 
propostas para o governo que visam a economia com o desperdício de água potável nos serviços 
de combate a incêndio bem como em utilizações nas dependências dos quartéis de Sergipe, para 
isso foi elaborado projetos arquitetônicos, hidráulico e sanitários e sistema de reúso de águas 
cinza e pluviais para mostrar os benefícios desse sistema e sua economia. 
 
1.1 Perfil da empresa 
 
 Estágio Supervisionado de conclusão do curso de Engenharia Civil, foi realizado 
no setor de obras da ASTEA – Assessoria Técnica de Engenharia e Arquitetura, do Corpo de 
Bombeiros Militar de Sergipe, situado na Rua Siriri, nº 762 – Centro – Aracaju/SE. O período 
que corresponde este relatório é de 19/03/2018 à 16/04/2018, com relação a carga horária no 
estágio, ele foi realizado no período entre 13/03/2016 a 13/03/2018 com um total de 2.152 
horas, com carga horária semanal de 20h. 
O objetivo do Estágio Supervisionado é de colocar na prática todos os 
conhecimentos que foram adquiridos até aqui em sala de aula, juntamente aos professores da 
Universidade Tiradentes, contribuindo desta forma, no aprendizado, adquirindo um 
autoconhecimento para formação do profissional, trabalhando com metas, organização, 
responsabilidade, pontualidade na entrega dos projetos e em equipe para atingir seus objetivos. 
Até a data 13/03/2018 em que foi encerrado o contrato de estágio observou-se que 
o organograma do setor ainda se encontrava com todos os responsáveis pela elaboração da 
estrutura do estágio e tinha a seguinte discriminação: 
a) Cap. Cleiton Dias da Cruz – Chefe e Coordenador de Obras 
b) Cap. Antenora Maria Pacheco Lins – Sub Chefe, Fiscal de Contratos e Projetos 
c) 2º ten. Valdilson dos Santos - Adjunto ASTEA 
d) Cabo. Robson Rabelo de Santana – Executor de Serviços Administrativos 
 
12 
 
1.2 Estrutura do estágio 
 
Com carga horária diária de 4 horas, totalizando 20 horas semanais, realizado no 
setor ASTEA – Assessoria Técnica de Engenharia e Arquitetura, no CBMSE – Corpo de 
Bombeiros Militar de Sergipe o setor interno ASTEA – Assessoria Técnica de Engenharia e 
Arquitetura localizada no Quartel do Comando Geral tem como suas atribuições gerir os 
imóveis de toda a corporação do estado de Sergipe desde que seja elaborado todo um 
planejamento visando as reformas e o custo benefício sejam elas quais forem, tais como: 
estrutura; instalações hidráulicas e sanitárias; elétrica; topográficas; trâmites para aluguel de 
imóveis de acordo as necessidades existentes; realização processos de licitação ou dispensa de 
valor das obras internas do CBMSE; contratação de empresas para prestação de serviços , dentre 
outros. 
De acordo com o regimento interno compete a Assessoria Técnica de Engenharia e 
Arquitetura: 
1. Acompanhar os processos de aquisição de novos empreendimentos do CBMSE 
em conformidade com as legislações vigentes; 
2. Gerenciar, fiscalizar e acompanhar todos os processos de obras e serviços 
existentes no Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe; 
3. Buscar melhorias das estruturas existentes nos quartéis do CBMSE; 
4. Acompanhamento do cronograma físico-financeiro das obras 
5. Recebimento parcial e total das obras e serviços levando em consideração as 
pendências na execução e elaborando-as em relatórios. 
6. Fiscalização das execução de obras e serviços através da centralização todos os 
processos; 
7. Realizar intervenções nos quartéis do CBM/SE como forma de prevenção para 
seus funcionários públicos 
8. Levantamento cadastral, check list e análise dos projetos antes do início das 
obras para verificar as compatibilizações necessárias para sua execução. 
9. Fiscalização da qualidade das obras e serviços, incluindo a conformidade com 
o projeto e especificações técnicas. 
10. Inspeção técnica dos materiais e equipamentos fornecidos. 
11. Acompanhamento das exigências dos órgãos ambientais se estão de acordo nas 
obras. 
12. Registros das ocorrências levantadas em cada obra. 
13 
 
13. Acompanhamento do controle tecnológico, serviços topográficos e geotécnicos 
de todas as etapas das obras. 
14. Acompanhamento da elaboração de documentos necessários para o recebimento 
provisório e definitivo das obras junto aos órgãos competentes. 
15. Vistorias técnicas em campo; 
O planejamento das atividades realizadas no estágio são através das seguintes 
ferramentas: 
✓ E-mail (Expresso e Gmail). 
✓ Autocad; software de muito utilidade pelos profissionais da engenharia, utilizado 
para criação de linhas, círculos, entre outros. É um dos programas mais utilizado 
para elaboração de projetos. Foi criado pela AutoDesk.✓ Pacote Office; programa de muita utilidade em qualquer ramos de serviço, possui 
um pacote completo com alguns programas como excel, word e power point que são 
muito utilizados. 
✓ Orse; Programa de Orçamentos que é muito conhecido aqui, em Sergipe, porém não 
tanto em outros estados pois suas informações e base de dados são referente ao 
estado sergipano 
✓ Sketchup; Software muito utilizado em modelagens 3D. Um dos melhores do 
mundo. 
✓ Trena a laser e metálica: material utilizado para medições em obra. 
 
1.3 Planejamento das atividades 
 
Todas as atividades no setor de obras da ASTEA têm um prazo de entrega e um 
componente depende do outro para concluir suas tarefas pois o arquiteto tem o papel 
fundamental na equipe, ele direciona as cotas em projeto, faz a limpeza, cortes, fachadas e a 
partir daí que os engenheiros entram para dimensionamento e quantificação dos materiais de 
obra para posterior orçamento. Ou seja, um atrasando, todos os outros componentes atrasarão. 
Com relação aos horários, cada um faz o seu, o importante é chegar no prazo de 
entrega e todos estarem com seus projetos bem acabados. 
 
 
 
 
14 
 
2. OBJETIVO 
 
2.1. Objetivo geral 
 
Elaborar um projeto de uma edificação visando o reúso de águas cinza e pluviais 
mediante parâmetros técnicos, associando métodos adequados, viabilidade econômica e 
segurança. 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
- Propor modelo de construção em um empreendimento já existente de forma reduzir consumo 
de água. 
- Desenvolver um projeto com foco na economia do processo construtivo, levando em 
consideração a viabilidade técnica. 
- Propor o aproveitamento de águas cinza e pluviais e apresentar as vantagens desta 
implantação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
No presente capítulo serão abordadas as principais atividades desenvolvidas no 
estágio supervisionado, mostrando todo o conhecimento teórico adquirido na universidade e as 
utilizando de forma prática pelo aluno na elaboração de um projeto de sustentabilidade para o 
CBM/SE. 
 
3.1. Tipos de tubulações 
 
Existem hoje, dois tipos de tubos que são muito utilizados na instalação de águas 
frias, tais como: tubo PVC (policloreto de vinila) soldável que é de cor marrom e sua bitola 
varia de 20mm a 110mm e o tubo PVC roscável que tem a cor branca no qual suas dimensões 
variam de ½” a 4” polegadas. 
De acordo com Oliva (2017), tubos de PVC possuem em suas vantagens a 
durabilidade ilimitada; facilidade no transporte e manuseio; resistência à corrosão; fácil 
instalação; baixa perda de carga. Em sua desvantagem baixa resistência ao calor; degradação 
caso fique exposto ao sol por longos períodos. 
De acordo com solarem (2015), existem outros tipos de tubos tais como: aço 
galvanizado e cobre. O aço galvanizado é mais utilizado em sistema de combate a incêndio e 
pânico muito devido a sua resistência a pressões altas e a temperaturas altas devido algumas 
vezes ser aparente. 
Já o de cobre é muito pouco utilizado devido a seu alto custo e é mais utilizado em 
sistemas de incêndio ou para tubulação de água quente devido ter uma resistência acima dos 
100°C de temperatura. 
Há outros tipos de tubos para instalações de águas frias, porém pouco utilizado se 
comparado ao PVC que será o tipo de tubo utilizado para reúso das águas cinza e pluviais para 
o sistema hidráulico e sanitário. São eles: Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) e o Polietileno 
Reticulado Monocamada (PEX). 
 
3.2. Tanque séptica 
 
A utilização do tanque séptico é destinada para o tratamento do esgoto primário 
num domicílio. É um tanque tanto prismático como cilíndrico onde é enterrado com espessura 
16 
 
mínima das paredes em 10 cm e impermeabilizado, além de receber todo o material proveniente 
de vasos sanitários. 
De acordo com a NBR 13969 (1997), recomenda-se os tanques sépticos serem 
construídos em uma única câmara ou bi compartimentada podendo receber águas com gordura 
como por exemplo de lavatórios e pias de cozinha desde que passe por uma caixa de gordura. 
 
3.3. Filtro Anaeróbio 
 
A função deste sistema é fazer um tratamento secundário, advindo do tanque 
séptico. O filtro anaeróbio de acordo com a NBR 13969 (1997), é composta por uma câmara 
inferior vazia com uma tampa com furos onde em cima tem os preenchimentos do leito tais 
como brita n° 4, podendo ainda, ser utilizados outros materiais como cascalho. Têm-se nesse 
sistema a maior detenção de cargas orgânicas, ultrapassando 80%, ficando essas cargas 
orgânicas no fundo do filtro. 
“As principais finalidades do material de enchimento são: facilitar a agregação de 
microrganismos; dificultar a perda de sólidos biológicos e propiciar o acúmulo de grande 
quantidade de lodo ativo; e ajudar a distribuir uniformemente o fluxo no reator”. NETO apud 
REVISTA MF (2006). 
 
3.4. Desinfecção 
 
A fase de desinfecção no sistema de reúso é de suma importância a depender de sua 
utilidade. Se for para utilizar em vasos pode-se dispensar esta fase do sistema, mas, se for 
utilizar em lavagem de carro, varanda, plantas, entre outros é muito importante a desinfecção 
para não causar nenhum tipo de doenças que a pessoa possa vir a ter caso entre em contato com 
o líquido. 
De acordo com Unitek apud Cheis (2013), existem algumas maneiras para 
desinfecção num sistema de reúso tais como: hipoclorito de cálcio, cloro em gás, desinfecção 
por ozônio e as mais utilizadas hipoclorito de sódio e ultra violeta. o melhor a se utilizar na 
maioria dos sistemas, a depender da dimensão de projeto, é o hipoclorito de sódio devido ao 
alto custo da luz ultra violeta. 
 
 
17 
 
3.5. Águas pluviais 
 
Entende-se como águas pluviais, toda a água proveniente das precipitações 
atmosféricas. 
De acordo com Crook (1993), no meio urbano, agrícola ou industrial, o uso da água 
potável nem sempre é indispensável, sendo assim, utilizar a água da chuva como uma fonte 
alternativa de abastecimento já vem sendo bastante utilizada no país e no mundo. 
Uma indústria de tingimento de tecidos localizada na cidade de Guarulhos em São 
Paulo, reaproveita a água da chuva utilizando um telhado de 1500 m² e um reservatório de 370 
m³. Segundo Tomaz (2001), a indústria reutiliza cerca de 60% de toda a água utilizada. 
No nordeste brasileiro foram construídos aproximadamente 20 mil novos 
reservatórios entre 1997 e 1999, conforme constatada na Conferência Internacional de Captação 
de Água da Chuva realizada em 1999 (GHISI, et al., 2004). 
Segundo Cunha (2011), utilizar a água da chuva nas industrias, no meio agrícola 
como principal meio de irrigação e nas residências para utilização de descarga de bacias 
sanitárias, irrigação de jardim, lavagem de carros e calçadas pode trazer uma grande economia 
de água no final do mês, além de diminuir os impactos ambientais e reduzir a sobrecarga no 
sistema de drenagem urbana. 
Segundo Santos (2002), deve-se utilizar uma área de captação de água da chuva que 
pode ser telhado, laje ou piso, a condução de água como calhas e condutores verticais e 
horizontais, unidade de tratamento e reservatório para o acúmulo da água, configurando assim 
um sistema básico para captação de água da chuva. 
A norma ABNT NBR 15527:2007 (aproveitamento de água da chuva para fins não 
potáveis) e a ABNT NBR 10844:1989 (instalações prediais e pluviais) são as normas que regem 
o uso de agua pluvial no Brasil, entretanto ainda não possuem uma legislação que regulamente 
o uso da água pluvial em nível nacional ou estadual. 
Para dimensionar um sistema de reaproveitamento de água pluvialprecisa-se 
identificar a vazão diária ou o volume mensal da demanda de água da chuva para atender o 
empreendimento, determinar a área de captação que pode ser qualquer superfície impermeável, 
devendo seguir as diretrizes da NBR 10844:1989 – instalações prediais de águas pluviais. 
Determinar o índice pluviométrico do local, esse índice pode ser obtido no site hidroweb da 
ANA (Agência Nacional das Águas). Dimensionamento das calhas e condutores seguindo as 
diretrizes da NBR 10844:1989. Filtro auto limpante que tem a função de remover sólidos mais 
grosseiros como, fezes secas de animais, galhos, folhas, etc. 
18 
 
Segundo Palhares (2016), a água de limpeza do telhado é a decorrente da primeira 
chuva, esta deve ser descartada, ela serve para limpar a superfície de captação. O reservatório 
de armazenamento deve dispor de alguns dispositivos que contribuem para o aumento da 
eficiência no armazenamento e na qualidade da água, como também impedir a entrada de 
insetos e outros animais, são eles: freio d’água, sifão-ladrão, sistema flutuante de captação de 
água. 
É importante salientar que a água da chuva não deve se misturar com água potável, 
as canalizações devem ser diferentes e o reservatório deve possuir um registro para separar os 
dois tipos de água. A seguir, figura 1 com detalhe da captação de água pluvial da chuva onde 
se tem todo o processo de captação da água, desde o caimento no telhado até a desinfecção que 
é a última etapa do processo. 
 
 Figura 1 : Sistema de capação de água da chuva 
 
 
 
 Fonte: Cota, (2017) 
 
 
3.6. Reúso das águas cinzas 
 
De acordo com Maldonado (2016), toda água proveniente de chuveiros, lavatórios, 
tanques e máquinas de lavar roupa e louça são consideradas águas cinzas, ela corresponde cerca 
50% a 80% de toda água que é utilizada no lar e vai para os esgotos, podendo ser reutilizada de 
várias formas diferentes, como irrigar terrenos e jardins, lavagem de automóveis e calçadas, 
para descarga de sanitários e etc. 
19 
 
De acordo com Oliveira (2006), são vários os benefícios do reuso das águas cinzas, 
um dos mais importantes é diminuir o uso da água potável em atividades em que o uso da 
mesma pode ser dispensável, melhorando também o abastecimento de água em regiões onde 
esse recurso é mais escasso. As águas cinzas também são eficazes na reposição das águas 
subterrâneas. 
No Brasil, a (ABES) associação brasileira de engenharia sanitária e ambiental 
foram os pioneiros a estudar o reúso de água, em 1992. Segundo Tomaz (2001), o reúso de 
água nas residências ainda não é uma prática muito difundida dentro do país. Porém muitas 
indústrias já reaproveitam sua água por meio de tratamento e dos seus esgotos. 
É perfeitamente possível o reúso da água em residências, desde que o processo seja 
feito de forma correta, não permitindo que a água tratada se misture com a água de reuso, nem 
que a mesma seja utilizada para cozinhar alimentos nem para higiene pessoal. 
O sistema de utilização de água cinza seria configurado basicamente um sistema de 
captação de água seguido de um subsistema de condução de água, a unidade de tratamento e o 
reservatório. Caso necessário, um sistema de recalque, reservatório superior e uma rede de 
distribuição também devem ser instalados (SANTOS, 2002). 
 Deve ser estimulado o reúso da água cinza para atividades como descarga de bacias 
sanitárias e jardinagem, visando reduzir o porte das instalações das redes de saneamento e 
estações de tratamento de esgoto (MANCUSO, 2003). 
 
3.6.1. Qualidade das águas cinzas 
 
Para a elaboração do projeto tomou-se como base o experimento de May e 
Hespanhol (2008), que em seus resultados foi detectado que a maior eficiência do sistema se 
faz logo no início ao passar pelo filtro anaeróbio, na saída do filtro sua eficiência foi de 91,1% 
na limpeza de cor verificando que a qualidade das águas cinzas tratadas obtidas foi excelente, 
permitindo reúso em irrigação de jardins e plantas ornamentais, e para a limpeza de calçadas e 
pátios, além de vasos sanitários. Foram 180 amostras para chegar nesses números de novembro 
de 2006 a abril de 2007, sem odores desagradáveis e a uma temperatura de 17 a 27º C. Na etapa 
de filtração e desinfecção não obteve a eficiência significativa na remoção de poluentes. Mas 
no caso da desinfecção é muito importante tê-la quando se pensa em irrigação de plantas e 
limpeza de pátios devido ao risco de doenças patogênicas. Na filtração ocorreu somente 36,6% 
da limpeza da cor, já a decantação ficou ineficiente nesse sistema. 
20 
 
Com base no estudo de May e Hespanhol (2008), pode-se concluir que o sistema 
fossa – filtro somado a desinfecção foi o necessário para suprir as necessidades que se faz 
necessário para implantar neste projeto, ocasionando eficiência e economia. A seguir, o detalhe 
da figura 2 do sistema bem próximo do que foi proposto em projeto, possuindo uma fossa 
séptica , filtro anaeróbio e uma caixa de inspeção, faltando no detalhe a bomba dosadora de 
cloro e o tanque de reserva de água. 
Figura 2: Montagem do sistema de reúso d'água 
 
Fonte: Santana, (2011) 
 
3.7. Contribuição de esgoto 
 
Segundo a NBR 7229 (1993), item 5.3 – (b) 80% do consumo local de água devem 
ser adotados para a contribuição de despejos de esgoto. 
Levando em consideração a média de água utilizada em 7 meses no posto avançado 
foi obtido um gasto médio de 38,14m³, o que torna um valor muito alto para um local que possui 
apenas 5 pessoas ao dia. 
 Na contribuição de águas cinzas, vale ressaltar que alguns autores como Lamine et 
al. (2007), e Eriksson et al. (2002), apud Valentina (2009), citam que o volume de água cinza é 
em torno de 75% do total produzido, ficando os outros 25% para águas negras. A seguir, conta 
de água do posto avançado GBS que já consta no valor a ser pago a taxa dos 80% do valor do 
esgoto. O volume gasto em água por mês pode ser visualizado na figura 3, a seguir. 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
Figura 3: Conta de água 
 
Fonte: CBM/SE, (2017) 
 
 
Cálculo do gasto de água dos últimos sete meses de fevereiro a agosto de 2017. 
V = 32 + 43 + 51 + 32 + 37 + 47 + 25 / 7 = 38,14m³/mês 
10m³ = 145 R$ 
Acima de 10m³ = R$ 22,20 por m³ 
Total médio = 28,14 x 22,20 + ( 145 ) = R$ 769,71 / mês 
 
Volume de esgoto = 38,14 X 0,8 = 30,51m³/mês 
 
3.7.1. Montagem do sistema 
 
22 
 
 Foi proposto em projeto a montagem do sistema com um tanque de fossa séptica, 
filtro anaeróbio e desinfecção com 2 a 2,5% p/p (porcentagem em peso) de cloro ativo para uma 
melhor qualidade das águas cinzas, e por fim a água tratada no reservatório. A seguir, no item 
3.8 a diante será mostrado o passo a passo de toda a elaboração deste projeto. 
 
3.8. Confecção de projeto 
 
O primeiro passo para elaboração de um projeto a confecção parte de todo o estudo 
do empreendimento, com visitas técnicas para elaborar todo um relatório de um plano de 
necessidades, viabilidade econômica, viabilidade técnica além do projeto básico. 
Segundo o art. 6º inc. IX da lei 8.666/1993, o projeto básico tem de haver todo o 
detalhamento do objeto de modo a permitir a perfeita identificação do que é pretendido pelo 
órgão licitante. Deve assegurar também a viabilidade técnica e o adequado tratamento do 
impacto ambiental do empreendimento, de modo que possibilitem a avaliação do custo da obra 
e a definição dos métodos e do prazo de execução onde poderão ser visualizados em apêndice 
o custo da obra e a definição dos métodosjá implantados em projeto. 
 
3.9. Da viabilidade técnica 
 
De acordo com Trevisan (2017), a viabilidade técnica de um projeto seja ele 
comercial ou residencial é uma análise de risco vs retorno, considera-se elementos do projeto 
técnico (arquitetônico, legal, instalações, estrutural, ambiental, entre outros). O estudo 
contempla os seguintes itens: 
▪ Estudo de legislação edilícia e urbanística pertinente (código de obras, leis de uso e 
ocupação do solo, plano diretor municipal, código sanitário estadual, código florestal, etc.) 
▪ Estudo de limitações dadas pela legislação e outros reguladores (operações urbanas, 
zoneamento, regras condominiais, etc.) 
▪ Levantamento de índices urbanísticos: coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, 
coeficiente de permeabilidade, recuos, etc. 
▪ Restrições de entorno (por exemplo, área envoltória de patrimônio histórico-cultural 
tombado) 
▪ Estudo de custos estimados de execução 
▪ Estudo de despesas estimadas para a concretização do projeto 
23 
 
▪ Estudo de valor de mercado estimado do projeto concluído 
▪ Diretrizes gerais para o desenvolvimento do projeto arquitetônico 
▪ Programa de necessidades preliminar 
▪ Alternativas e cenários 
 
3.10. Anteprojeto 
 
De acordo com Passos (2014), o anteprojeto é feito após a confecção do projeto, 
elaborando assim, todo o projeto arquitetônico com detalhamentos e escolha de materiais e as 
informações gerais de cada ambiente, estrutura estimada, cálculo das áreas e volumetria. O 
objetivo é poder definir a concepção das diretrizes e do objeto que devem ser seguidas no 
projeto, sabendo assim, quais sistemas construtivos serão utilizados com representação de seus 
elementos, instalações e componentes, possibilitando a avaliação de custo global da obra. 
Após o término do anteprojeto, foram disponibilizadas as seguintes informações 
técnicas: 
a) Levantamento cadastral, que corresponde às informações relativas a 
inclinação do terreno, existência de árvores e construções. 
b) Sondagens do nível da água do subsolo; 
c) Planta do pavimento e de cobertura, cortes longitudinais e transversais, 
elevações, fachadas, detalhes de elementos da edificação e de seus 
componentes construtivos; 
d) Memorial descritivo da edificação e de seus elementos e componentes 
construtivos; 
e) Especificação técnica dos materiais de construção que corresponde à 
definição mais precisa dos itens a serem utilizados na obra. 
 
3.11. Levantamento cadastral 
 
Foram feitas visitas in loco, para o desenvolvimento do projeto, identificando os 
limites do terreno e toda a estrutura do ambiente que compõe a área da residência. Com a trena 
a lazer e manual pôde-se fazer as medidas de toda estrutura, bem como utilização de câmera 
fotográfica para registrar a situação do imóvel. 
 
24 
 
3.12. Do plano de necessidades 
 
Através de reuniões com o chefe do setor do posto avançado 4º GBM Cabo 
Bomfim, onde foi feito uma lista com o nome dos ambientes, seguido de características como 
dimensões, requisitos especiais, observações, mobília que será utilizada e layout, nas quais 
foram discutidos um programa de necessidade para o atendimento adequado aos objetivos do 
setor. 
 
3.13. Componentes do projeto básico em planta 
 
Para elaboração do projeto básico foi necessário a utilização de desenhos ( 
arquitetônico e hidrossanitário), memorial descritivo, especificação técnica e planilha 
orçamentária. 
Todos os documentos tem de ser apresentados ao órgão responsável pela liberação 
das execuções do projeto com as devidas assinaturas dos responsáveis técnicos cadastrados no 
CREA, indicando o local da obra, do prestador dos serviços e data de revisão. 
 
3.13.1. Desenhos 
 
É todo o projeto que será executado na obra transportado para uma planta baixa em 
escala, onde será feito todo o estudo do projeto, com as devidas dimensões, cotas, discriminação 
dos ambientes, detalhes de cortes, vistas, fachadas, entre outros obedecendo a norma vigente 
NBR 6492. 
 
3.13.2. Memorial descritivo 
 
Documento com formato parecido com o desenho, nele será descrito em texto todo 
o processo e etapa da obra, com especificações de materiais, solução técnica adotada, 
observando atentamente as necessidades do projeto, estudo de viabilidade e plano de 
necessidades já elaborado. 
É um documento que serve também, para provar quaisquer erros que venham 
acontecer na execução de uma obra, sendo de órgão público e obrigatório tê-lo na elaboração 
de um projeto. 
 
25 
 
3.13.3. Especificações técnicas 
 
De acordo com TCU (2014), a elaboração das especificações técnicas é 
representada por um documento que caracteriza os materiais, equipamentos e serviços a serem 
utilizados na obra, visando a desempenho técnico determinado. Deve-se elaborar de acordo as 
normas técnicas e práticas específicas, de modo a abranger todos os materiais, equipamentos e 
serviços previstos no projeto. Fica proibido a discriminação nas especificações técnicas dos 
produtos de determinado fornecedor ou fabricante, para assim o fornecedor ter mais 
alternativas. 
 
3.13.3.1. Da ficha e especificação técnica 
 
A ficha técnica contém a descrição do objeto de reforma, contendo a área do terreno, 
área da reforma, as principais intervenções realizadas no imóvel, seu custo total, bem como o 
prazo de execução da reforma. 
 
FICHA TÉCNICA 
REFORMA DO IMÓVEL PARA IMPLANTAÇÃO DE REÚSO DE ÁGUA CBM/SE, 
EM ARACAJU/SE. 
ÁREA DO TERRENO: 957,00m² 
ÁREA DA REFORMA: 689,25m² 
PRINCIPAIS INTERVENÇÕES: 
• Recuperação e reforço da estrutura 
• Instalação elétrica; 
• Instalação hidrossanitária; 
• Revestimento das paredes 
• Pintura geral. 
 
 
 
ITEM DESCRIÇÃO VALOR(R$) 
 1.0 Reforma R$ 23.835,58 
 
TOTAL (Vinte e três mil, oitocentos e trinta e cinco reais e 
cinquenta e oito centavos mil, oitocentos e onze reais e oitenta e oito 
centavos) 
 
26 
 
 
PRAZO DE EXECUÇÃO DA REFORMA: 180 (cento e oitenta) dias. 
 
 
3.13.4. Levantamento de quantitativos 
 
Ao elaborar um orçamento de obras é feito todo um levantamento de quantitativos 
onde o mesmo dará como base todo o material detalhadamente que será utilizado na execução 
do projeto. 
De acordo com Dias (2011), nesta etapa será elaborado uma planilha de quantidades 
e preços unitários da obra que virá a ser a planilha de orçamentos para juntamente ao projeto 
existente, plantas e especificações definir também os serviços a serem executados bem como 
todo o material. 
Vale ressaltar ainda, que num levantamento de quantitativos todos estão sujeitos a 
erros devido a grande quantidade de material envolvido, além de tomar boa parte do tempo do 
profissional. 
 
3.13.5. Planilha orçamentária 
 
A planilha orçamentária é um documento cuja as informações do levantamento de 
quantitativos vão estar implementadas. Com base no custo unitário de cada material será 
definido o que chama-se de orçamentação a partir, desta planilha, para em seguida dar-se o 
orçamento, que seria o preço do produto ou seja, a execução dos seus serviços incluso. 
O orçamento é feito com base no sistema de preços do ORSE, um programa de uso 
exclusivo no estado de Sergipe, pois os preços orçados são de acordo a região, podendo variar 
de estado a estado, podendo ser utilizado em outros locais para uma noção de preço. 
 
3.14. Da justificativa de reforma 
 
Visando comprovar detalhadamente as necessidades do quartel do Corpo de 
Bombeiros Militar de Sergipe no Posto Avançado na orla de Atalaia – Aracaju/SE, bem como 
o altoconsumo de água no estabelecimento para obter a verba necessária para reforma do 
quartel e a instalação de um sistema de reúso de água, é feito a justificativa de reforma onde 
27 
 
são colocados todos os pontos cruciais do imóvel, seus defeitos, necessidades da corporação e 
futuro benefício que pode vir a agregar o projeto executado. 
O terreno foi cedido pelo Governo de Sergipe, sendo construído uma casa de 
madeira, servindo hoje de proteção a população que se faz presente nas praias e redondezas da 
orla de Atalaia. 
Para tornar não somente este quartel, mas todos os oito quartéis que se fazem 
presentes no estado de Sergipe mais sustentável, será enviado ao governo a proposta de 
melhoria dos quartéis para uma maior preservação ao meio ambiente por meio destes ofícios, 
projetos, memoriais e toda documentação necessária para aprovação do sistema. 
 
3.15. Do relatório técnico de vistoria 
 
O relatório técnico de vistoria visa demonstrar os estados reais das instalações 
físicas do Posto Avançado, bem como expor a necessidade de instalação de um reservatório 
devido a corriqueira falta de água no estabelecimento. 
 
• Caracterização do imóvel 
 
O local vistoriado conta apenas com uma casa de madeira, coberta e sem 
reservatório para abastecimento do ambiente em caso de falta d’água advinda da rua. Possui 
também, um alto consumo de água como demonstrado na figura 3, levando em consideração 
que diariamente somente 5 pessoas utilizam o ambiente. 
 
• Situação dos ambientes: 
 
Estrutura: o quartel possui no somente a necessidade de um sistema para economia de água 
como também de instalações hidráulicas e sanitárias, elétricas como pode-se ver na figura 8 
devido a forte maresia no local próximo à praia e estruturas novas como pode-se ver na figura 
7 a falta de mão francesa no telhado. 
 
Revestimento: Os revestimentos dos banheiros e da cozinha encontram-se manchados, com 
algumas peças quebradas; 
28 
 
Pintura: A pintura externa de todas as edificações está desbotada e a pintura interna encontra-
se suja, descascadas e com manchas ocasionadas por infiltrações. A quadra apresenta ferrugem 
na estrutura metálica. 
 
Após toda a vistoria feita no local que compõe o imóvel conclui-se que é necessário 
não somente uma instalação de reuso de água, mas também a reforma geral do estabelecimento 
como forma de segurança e mais comodidade aos funcionários públicos. 
 
3.16. Do relatório fotográfico 
 
O relatório fotográfico evidencia e comprova a situação atual do imóvel para uma 
melhor forma de relatar detalhadamente o estado do ambiente como pode-se ver nas figuras 7 
e 8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
4. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
 
O projeto foi desenvolvido visando a sustentabilidade por meio de águas cinzas e 
pluviais do quartel do posto avançado - casa de madeira, na orla de Atalaia. Diante de tudo que 
vem acontecendo ao meio ambiente, fontes naturais se esgotando, queimas constantes em 
florestas devido ao forte calor, entre outros motivos, foi elaborado um modelo de projeto no 
qual evite o gasto desnecessário de água com o reaproveitamento do mesmo através de água da 
chuva e cinzas. O quartel, vale ressaltar é de propriedade do Corpo de Bombeiros Militar de 
Sergipe, que possui grandes necessidades de melhorias. 
Foi feito uma vistoria no local para levantar as necessidades com relação ao 
consumo de água, estrutura e instalações feitas no local que não obedeçam à norma vigente 
NBR 7229/93. Com isso, foi analisado que o estabelecimento faz o consumo diário de água da 
seguinte forma: chuveiros, pias, vasos sanitários, carro e lavatórios. O local faz uso diário de 
13 a 15 minutos para lavar o carro da corporação devido à maresia da praia e areia quando saem 
de serviço depositadas no baú do carro, o que gera um aumento significativo na conta segundo 
relatou o cabo Bomfim do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe. 
Instalação de caixa d’água pois o posto avançado não possui caixa para 
abastecimento da residência tendo o local de rede de água fria sua distribuição direta, vindo 
diretamente da rede pública, o que acarreta constantemente ou quase todos os dias na falta 
d’água. 
O sistema de reúso das águas cinza foi baseado no experimento de May e Hespanhol 
(2008). Com isso, foram capitaneadas todas as informações possíveis com militares para 
adequar o melhor possível, com menor custo e dentro dos parâmetros da sustentabilidade dos 
selos verdes visando tanto desperdício de materiais para sua posterior utilização quanto ao tipo 
dos mesmos no planejamento da obra. 
Com a obtenção da conta de água foram utilizados os gastos médios em suas contas 
nos últimos sete (7) meses para determinar quantidade de água em m³ gasto para tentar reduzir 
ao máximo o custo e no final estas contas estarem o mais baixo possível, obtendo sucesso no 
planejamento do projeto. 
Para dimensionamento dos sistemas serão utilizados as NBR’s 13969/1997, 7229/1993, 
12216/1992 e 10844/1989 e 8160/1999 que são respectivamente para: Tanques sépticos - 
Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, 
construção e operação; Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos; Projeto 
30 
 
de estação de tratamento de água para abastecimento público; instalações prediais de águas 
pluviais; Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução 
 
4.1. Cálculo da fossa séptica 
 
Para o cálculo da fossa séptica foi utilizado o gasto médio mensal de 38,14m³ de 
água, sendo 80% considerado para esgotamento como manda a NBR 7229 /1993, ficando 
30,51m³/mês. Considerou-se o solo com temperatura ambiente média em 25°C e no mês mais 
frio 17°C. Tempo de detenção hidráulica de 1 dia (24h) e limpeza em 1 ano. O posto avançado 
conta diariamente com 5 militares de serviço. 
A fórmula do volume útil em litros da fossa é: V = 1000 + N (CT + K Lf), onde: 
V = volume útil, em litros 
N = número de pessoas ou unidades de contribuição 
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia 
T = período de detenção, em dias 
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo 
fresco 
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia 
Obs: Fossa retangular: Comprimento > 2m ; Largura < 4m ; Lmín = 0,80m ; Hmín até 6m³ = 
1,20m ; Fossa cilíndrica: Diâmetro mínimo = 1,10m 
Vt = volume útil total, em litros 
 
4.2. Dimensionamento do filtro anaeróbio 
 
Para o dimensionamento do filtro anaeróbio foi utilizado a seguinte fórmula: Vu = 
1,6 NxCxT, onde: 
N é o número de contribuintes; 
C é a contribuição de despejos, em litros x habitantes/dia 
T é o tempo de detenção hidráulica, em dias 
NOTA - O volume útil mínimo do leito filtrante deve ser de 1 000 L. 
 
 
 
31 
 
4.3. Dimensionamento da água pluvial e reservatório 
 
Para o cálculo das águas pluviais foi achado a área do telhado, a intensidade 
pluviométrica através do site Hidroweb e através da NBR 10884/1989, dimensionando todo o 
sistema de calhas horizontais e verticais. 
Foi adotado para o volume do reservatório uma autonomia de 2 dias de utilização, 
uma vez, que o sistema será misturado com águas cinza e tendo como base a utilização somente 
em vasos sanitários e lavagem de carro para não super dimensionar o sistema e acabar o 
reservatório ficando com água parada muito tempo o que acarretaria no mau cheiro. 
 
4.4. Dimensionamento do esgoto sanitário 
 
O dimensionamento foi feito com base nanorma ABNT NBR 8160/1999. Foi 
refeito toda a tubulação dos vasos sanitários inclusive, retirado a fossa séptica do projeto que 
se encontrava de forma irregular em proximidade a árvores numa distância inferior a 3m o que 
não é permitido por norma. 
 
4.4.1. Desenvolvimento do projeto 
 
4.4.1.2. Cálculo da fossa séptica 
 
O posto avançado hoje, habitam-se 5 militares/dia. Como mostrado no item 4.1 o 
local possui uma média de gasto mensal de 38,14m³ de água. Para esgoto foi calculado os 80% 
de acordo a NBR 7229 /1993, ficando 30,51m³/mês. 
Considerou-se o solo com temperatura ambiente média em 25°C e no mês mais frio com 17°C. 
Tempo de detenção hidráulica de 1 dia (24h) e limpeza em 1 ano. 
 
C = 30,51/30 = 1,017m³/dia -> 
C =1,017m³/dia /5 pessoas x 1000 = 203,4 L/pessoa.dia 
 
Águas negras não reutilizadas na fossa/ filtro: 
V = 1,017L/dia x 0,25 = 254,25 l/dia → 0,26m³/ dia 
Águas cinzas reutilizadas na fossa/ filtro: 
1017 – 254,25 = 762,75 l /dia → 0,77m³/ dia 
32 
 
 
C = 0,77m³ / dia / 5 pessoas x 1000 → 154 L/ pessoa/dia 
 
T >20°C= 1dia 
K = 57 
Lf = 1 
N = 5 
V = 1000 + 5 ( 154 x 1 + 57 x 1 ) → 2,06m³ 
 
• Fossa séptica cilíndrica 
 
V = Volume 
H = Altura → 1,20m 
D = Diâmetro → 1,5m 
A = Área 
V = A x H → 1,77 x 1,20 = 2,12m³ 
A = π x r² → 1,77m² 
Obs: Fossa retangular: C > 2m ; L < 4m ; Lmín = 0,80m ; Hmín até 6m³ = 1,20m 
 Fossa cilíndrica, Dmín = 1,10m 
 
• Filtro Anaeróbio cilíndrico de acordo NBR 13969/1997 
 
O volume útil do leito filtrante (Vu), em litros, é obtido pela equação: 
 
Vu = 1,6 x 5 x 154 x 1 = 1,232 L ou 1,24m³ 
D = Diâmetro; H = Altura; V = Volume; D = 1,15m 
A = π x r² → 1,04m² 
H = 1,20m 
Vu = A x H → 1,24m³ 
 
4.5. Dimensionamento das águas pluviais 
 
A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula: Q 
Onde: 
33 
 
Q = Vazão de projeto, em L/min 
I = intensidade pluviométrica, em mm/h = 74,84mm/h →0.07484 m/h 
A = área de contribuição, em m2 
a = largura do telhado → 10,52m e 5,37m 
b = Comprimento do telhado → 12,07m e 4,18m 
Atelhado inclinado = (H/2 + a) x b 
Atelhado inclinado = (1,31 / 2 + 10,52) x12,07 + (1,31 / 2 + 5,37) x 4,18→160,06m² 
Q = I x A / 60 →0,07484 m/h x 160,06m² / 60 → 199,65 l/min 
 
Logo, de acordo com a tabela 4 da NBR 1844/1989, levando em 
consideração a inclinação da calha em 2%, o tubo PVC, será em 100mm com uma vazão 
de 405L /min. 
Tubo vertical = 100mm ; Calha em tubo PVC horizontal = 100mm 
 
4.6. Dimensionamento do reservatório 
 
Reserva necessária: 
279 l/ dia para uso em lavar carro 
254,25 l/dia vaso sanitário 
279 + 254,25 = 533,25 l / dia x 2dias → 1.066,5 l/dia 
Vtotal= Reserva pluvial + filtro anaeróbio = 1.066m³ + 1,25m³ → 2,32m³ 
 
 Dimensões do reservatório: 
 D = 1,6m 
 A = π x r² → 2,01m² 
 H = 1,20m 
 V = A x D → 2,41m³ 
 
4.7. Dimensionamento Hidrossanitário conforme NBR 5626/1998 
 
• Parâmetro para cálculo de vazão: 
 
 Conforme explicita a Norma NBR-5626/98, identifica-se a vazão provável em 
função dos pesos atribuídos às peças de utilização. 
34 
 
 Q = 0,3 Raiz ∑P, em que: 
 Q: Vazão (l/s); 
 P: Pesos (uhc) 
• Parâmetro para cálculo de velocidade (m/s) 
 Em que: V = Q / A 
 V: Velocidade(m/s); 
Q: Vazão (l/s). 
 A: Área 
• Parâmetro para cálculo de perda de carga (mca) 
 Em que: J = 8,69 .105 . Q 1.75 . d -4,75 
 J: Perda de Carga unitária (m.c.a); 
 Q: Vazão (l/s). 
 d: Diâmetro (mm). 
• Parâmetro para cálculo do comprimento total (m) 
C Total = CReal + CEquivalente , em que: 
Real: tamanho real do trecho em estudo. 
Equivalente: Considera o diâmetro da peça e o tipo de material, determinando assim, o quanto 
irá ser perdido de carga quando a água escoar por esses tubos. 
 
Memorial de cálculo 
✓ ∑ Dos pesos nos trechos – HCX = 3,30m 
AF1 = 0,7m 
RAMAL A = 0,3m 
RAMAL B = 0,3m + 0,3m→ 0,6m 
AF 2= 0,3m + 0,3m + 0,3m→ 0,9m 
RAMAL C = 0,7m + 0,9m→ 1,6m 
35 
 
RAMAL D = 0,3m 
RAMAL E= 0,1m + 0,1m = 0,2m 
AF 3 = 0,2m + 0,3m = 0,5m 
RAMAL SCX = 0,9 + 0,5 + 0,7= 2,1m 
✓ Vazão nos trechos e bitola 
AF 1 = 0,3*√ 0,7m = 0,251 l/s→ φ20mm 
RAMAL A = 0,3*√ 0,3m = 0,164 l/s→ φ20mm 
RAMAL B = 0,3*√ 0,6m = 0,232 l/s→ φ20mm 
AF 2 = 0,3*√ 0,9m = 0,285 l/s→ φ20mm 
RAMAL C = 0,3*√ 1,6m = 0,379 l/s→ φ20mm 
RAMAL D =0,3*√ 0,3m =0,164 l/s→ φ20mm 
RAMAL E = 0,3*√ 0,2m =0,134 l/s→ φ20mm 
AF 3 = 0,3*√ 0,5m =0,212 l/s→ φ20mm 
RAMAL saída cx = 0,3m*√ 2,1m = 0,435 l/s→ φ25mm 
 
✓ Cálculo da tubulação 
 
Trecho: Scx/tê Ramal scx ( φ25) 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,212 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 = 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,886m/s 
Comp.real = 2,09m 
Comp.EQ (m) → flange = 0,9 + RG = 0,2 + Tê P.D = 0,8 + 2 x C90°= 0,5 → 2,9m 
Comp.total = 0,80 + 2,40 → 4,99m 
36 
 
P.D.M = 𝐻𝑏𝑎𝑟𝑟𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒2 = 0,76 / 2→ 0,38m.c.a 
Hg = Hbarrilete → 0,50m.c.a 
P.disp = P.D.M + Hg = 0,38 + 0,40 → 0,880 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0464 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,2360 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 0,644 m.c.a 
Trecho: tê ramal scx/ Tê AF3 ( φ25) 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,435 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,432 m/s 
Comp. real→ 4,68m 
Comp.EQ (m) → Tê SL = 2,4 + RG = 0,2 + 2 x C90°= 0,5 → 3,6m 
Comp. total = 0,80 + 2,40 → 8,28m 
P.D.M = 0,644 m.c.a 
Hg = 2,3m 
P.disp = P.D.M + Hg → 2,95 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0132 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,1091 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 2,841 m.c.a 
 
Trecho: Tê AF3 / CH 1 e 2 ( φ25) → Adotado bitola para atender a pressão no chuveiro 
H.M.D ≥ 1,0 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,134 l/s 
37 
 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,273 m/s 
Comp. real→ 1,85m 
Comp.EQ (m) → Tê BL = 2,4 + RGP = 11,4 + C90°= 0,5 + J90° = 1,2→ 15,5m 
Comp. total = 17,35m 
P.D.M = 2,841 m.c.a 
Hg = -1,6m 
P.disp = P.D.M + Hg → 1,241 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0059 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,1025 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 1,139 m.c.a → Trecho mais desfavorável H.M.D > 1 m.c.a logo, 
pressão para D = φ25mm atende como manda a norma. 
Trecho: Tê AF3 / Junção RC ( φ25) → Adotado bitola para atender a pressão na pia H.M.D 
≥ 1,0 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,379 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,772 m/s 
Comp. real→ 2,32m 
Comp.EQ (m) → Tê PD = 0,8 + C45°= 0,3 → 1,1m 
Comp. total = 0,80 + 2,40 → 3,42m 
P.D.M = 0,644 m.c.a 
Hg = 0 
P.disp = P.D.M + Hg → 0,644 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0364 m.c.a 
38 
 
Total = J x comp.total → 0,1246 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 0,519 m.c.a 
Trecho: Junção RC / Tê AF2 ( φ20) 
D = φ20mm 
Q(Vazão) = 0,285 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 314,15 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,907 m/s 
Comp. real→ 5,63m 
Comp.EQ (m) → Junção = 0,5 + C90°= 0,4 + RG = 0,1 → 1,0m 
Comp. total = 0,80 + 2,40 → 6,63m 
P.D.M = 0,004 m.c.a 
Hg = 2,30m 
P.disp = P.D.M + Hg → 2,304 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0638 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,4232 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 1,881 m.c.a 
Trecho: Tê AF2 / VS 1 E 2 ( φ20) 
D = φ20mm 
Q(Vazão) = 0,232 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 314,15 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,738 m/s 
Comp. real→ 0,94m 
Comp.EQ (m) → TêBL = 2,3 + VRH = 3,6 + 2 x C90°= 0,4 + TêSL = 2,3 + J 90°= 1,1 → 
10,01m 
Comp. total = 0,80 + 2,40 → 11,04m 
39 
 
P.D.M = 1,881 m.c.a 
Hg = 0,30m 
P.disp = P.D.M + Hg → 2,181 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0445 m.c.a 
Total =J x comp.total → 0,4917 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 1,689 m.c.a 
Trecho: Junção RC / Pia ( φ25) → Adotado bitola para atender a pressão na pia H.M.D ≥ 
1,0 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,251 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,511 m/s 
Comp. real→ 12,85m 
Comp.EQ (m) → Junção = 0,5 + RG = 0,2+ 3 x C90°= 0,5 + J 90° = 1,2 → 3,2m 
Comp. total → 14,49m 
P.D.M = 0,004 m.c.a 
Hg = 1,70 
P.disp = P.D.M + Hg → 1,704 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0177 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,2566 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 1,447 m.c.a 
 
✓ ∑ Dos pesos nos trechos – HCX = 3,30m 
AF4= 0,3m + 0,3m→ 0,6m 
✓ Vazão nos trechos e bitola 
40 
 
AF4 scx = 0,3*√ 0,6m = 0,232 l/s→ φ20mm 
Trecho: Saída cx reuso / VS 1 e 2 ( φ25) → Adotado bitola para atender a uma pressão maior 
na tubulação referente a de água potável instalada também para o vaso sanitário, como a potável 
só será utilizada na falta da água de reuso, dimensionou-se uma tubulação com maior pressão 
para a de reuso para manter a água potável mais retida na válvula de retenção. 
D = φ25mm 
Q(Vazão) = 0,232 l/s 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 490,87 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 0,473 m/s 
Comp. real→ 5,66m 
Comp.EQ (m) → Flange = 0,9 + RG = 0,2+ 4 x C90°= 0,5 + J 90°(25mm) = 1,2 + J 90° (20 
mm) = 1,1 + C90° (20mm) = 0,4 + TêPD = 0,8 + TêSL = 2,4 → 9,0m 
Comp. total → 14,66m 
P.D.M = H barrilete 2 = 0,58 / 2→ 0,29m.c.a 
Hg = 2,80m 
P.disp = P.D.M + Hg → 3,090 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,0154 m.c.a 
Total = J x comp.total → 0,2262 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 2,864 m.c.a 
OBS: Os restantes dos ramais foram adotados bitolas conforme dimensionado por norma em 
Vazão nos trechos e bitola. Só foram dimensionados os pontos mais críticos. 
✓ Cálculo da alimentação rede Deso 
Trecho: Alimentação / Caixa 1000L 
D = φ20mm 
Q(Vazão) = 0,502 l/s 
41 
 
A = 𝜋∗𝐷²/4 → 314,15 mm² 
V= 𝑄x 1000/𝐴 → 1,598 m/s 
Comp. real→ 8,49m 
Comp.EQ (m) → 5 x C90°= 0,4 + 3 x J 90° = 1,2 + C45° = 0,2 + colar = 0,3 + Flange de 
entrada = 0,9 → 7,0m 
Comp. total → 15,49m 
P.D.M = 10 m.c.a 
Hg = - 4,02m 
P.disp = P.D.M + Hg → 5,98 m.c.a 
Perda J = 8,69∗105∗𝑄1,75∗𝑑−4,75 → 0,1719 m.c.a 
Total = J x comp.total → 2,6632 m.c.a 
H.M.D = P.disp. – total = → 3,317 m.c.a 
Foi feito o cálculo da pressão da rede da Deso para a caixa d’água e foi apurado que 
não será preciso reservatório inferior, pois a pressão atende, sendo superior zero sua H.M.D. 
✓ Dimensionamento do conjunto motor bomba para reuso 
Cd = Consumo diário → 500 L/ dia (reserva da caixa d’água superior) 
Q = 0,5m³ / 0,5 h → 1,0m³/h 
0,6m³ a 1,2m³/h → D = 20mm 
H = Hg + hf → 6,42m 
Hf → Perda de carga na tubulação 
Hg → Altura geométrica até o reservatório = 5,02m 
Tubulação = 17,65m ; peças = 17m 
Hf = 17,65 + 17 = 34,65m → Para cada 100m de perda = 1,4 m 
P (cv) = 75 x Q x H / 10000→ 0,038 
Para potência de 0,33 – 0,52 → CV = ½" 
 
42 
 
4.7.1. Dimensionamento da tubulação de esgoto conforme NBR 8160 
 
A seguir, Figuras 4 a 6 com tabela de Hunter, utilizada para cálculo de projeto, onde 
tem-se os números de contribuições de esgoto que servirá para dimensionamento dos diâmetros 
das tubulações. 
 
Figura 4: Tabela de Hunter 
 
Fonte: NBR 8160, (1999) 
 
Figura 5: Dimensionamento de subcoletores ou coletor predial 
 
Fonte: NBR 8160, (1999) 
 
Figura 6: Dimensionamento de ramais de ventilação 
 
 
NBR 8160, (1999) 
43 
 
 
 
 
Dimensionamento dos sub-ramais das bacias sanitárias 
Unidade Hunter = 6 
i = 1% 
ɸ = 100 mm 
Dimensionamento dos ramais das bacias sanitárias 
Unidade Hunter = 12 
i = 1% 
ɸ = 100 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do lavatório 1 
Unidade Hunter = 1 
i = 2% 
ɸ = 40 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do lavatório 2 
Unidade Hunter = 1 
i = 2% 
ɸ = 40 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do lavatório 1 + lavatório 2 
Unidade Hunter = 2 
i = 2% 
ɸ = 40 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do chuveiro 1 
Unidade Hunter = 2 
i = 2% 
ɸ = 40 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do chuveiro 2 + chuveiro 1 
Unidade Hunter = 4 
i = 2% 
ɸ = 50 mm 
Dimensionamento do sub-ramal do chuveiro 2 + chuveiro 1 + sub-ramal lavatório 2 + lavatório 
1ª pia de cozinha 
Unidade Hunter = 6 
i = 2% 
44 
 
ɸ = 50 mm 
Dimensionamento do sub-ramal da pia da cozinha 
Unidade Hunter = 3 
i = 2% 
ɸ = 50 mm 
Dimensionamento do coletor predial 
Unidade Hunter = 9 
i = 1% 
ɸ = 100 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Informações do empreendimento a seguir, no quadro 1. 
 
Quadro 1: plano de necessidades do Posto avançado 
Empreendimento POSTO AVANÇADO GBS DO 4º GBM 
Endereço: AV. Santos Dumont 
Responsável: Cabo Bomfim 
Responsável: Ítalo Leite Feitosa 
Data de início 04/09/2017 
Data de término 04/09/2017 
Situação técnica Em uso 
Visitas técnicas Ítalo Leite Feitosa 
 
O imóvel necessita de alguns reparos, com exceção da cobertura que está em um 
bom estado, todo o resto necessita de ajustes. A fachada do estabelecimento está sem uma parte 
da tesoura do telhado o que não chega a comprometer a estrutura. A seguir, Figura 7 com 
estrutura do telhado sem parte da peça. 
Na figura 8, a caixa de distribuição necessita ser trocada, pois devido ao desgaste 
pela maresia deixando o quadro todo enferrujado pode ocorrer algum problema,. 
 
 
 
 
Plano de necessidades – relatório de vistoria 
Objetivo: Observar e registrar a situação real do quartel, bem como fazer o levantamento de 
necessidades expressas pelos militares da unidade. 
 
Avaliação do estado do imóvel 
Estrutura: Fazer reparo na tesoura da estrutura de madeira, na fachada. 
Instalações elétricas: Parte dos pontos de luz e de tomada estão totalmente comprometidos, 
bem como a presença de fiação exposta ocasiona perigo, fazendo-se necessário uma revisão 
geral das instalações 
Instalações hidrossanitárias: Necessidade de instalação de caixa d’água devido a falta de 
água constante na unidade. 
46 
 
 
 
 Figura 7: Estrutura do telhado sem parte da mão francesa 
 
 Fonte: Próprio autor, (2017) 
 
 
 Figura 8: Caixa de distribuição elétrica necessitando ser trocada 
 
Fonte: Próprio autor, (2017) 
 
 
 
5.1. Orçamento do projeto hidráulico 
 
Conforme foi informado no quadro 1, o Posto Avançado 4° GBM, tem necessidade 
de instalação de caixa d’água devido à falta de água constante no local. No estabelecimento já 
é de existência uma caixa de 500 L de polietileno, porém, nunca instalada. 
A residência possui uma fossa séptica que está em lugar inadequado, próximo a 
árvores numa distância fora do padrão exigido por norma, que são de 3m. Com isso, foi 
47 
 
proposto retirar a fossa séptica e os dejetos advindos dos vasos sanitários vão diretamente para 
o tratamento da rede pública, evitando quaisquer danos ao meio ambiente que pudessem a vir 
devido à proximidade com as raízes das árvores. 
O estabelecimento por dia, gasta em média 279 litros de água ao lavar o carro da 
corporação somado a bacia sanitária que consome 25% total ao mês. Logo, tem-se 8.370 l/mês 
e 7.627,50 l/mês respectivamente. Uma economia mensal de 42,11% de água.A soma desses 2 
(dois) totalizam uma economia no valor de R$ 324,12. Uma economia provável todo mês de 
42,11% podendo ser até mais. 
Com o sistema pluvial de captação de água das chuvas, o reservatório terá uma 
capacidade de abastecimento maior, podendo ser utilizado essa água para regar a grama, ou 
fazer outras atividades como lavar os pisos. O orçamento do sistema hidráulico em torno de R$ 
7.904,55 (sete mil, novecentos e quatro reais e cinqüenta e cinco centavos) pode ser visualizado 
no Apêndice A. 
 
5.2. Sistema de reúso das águas cinzas 
 
O sistema será composto por fossa séptica onde o mesmo jogará o afluente no filtro 
anaeróbio com tubo perfurado e brita 4 dentro, com fundo falso de 60cm e é onde ocorrerá o 
principal tratamento do sistema com aproximadamente 92 % da limpeza do afluente ficando 
no fundo falso os rejeitos. Em seguida passará por uma caixa com dosadora de cloro jogando 
de 2 a 2,5 mg para fazer a desinfecção desse líquido e em seguida será direcionado ao 
reservatório. MAY e HESPANHOL (2008). 
Será também utilizado águas pluviais da chuva que passará por um recipiente onde 
terá uma grelha para ficar os dejetos mais grosseiros como as folhas e a água passará 
diretamente para o reservatório. O orçamento dos materiais com serviço em torno de R$ 
15.931,03 (quinze mil, novecentos e trinta e um reais e três centavos) pode ser visualizado em 
apêndice B. 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Nas águas de reúso foi obtida uma economia de 42,11% ao mês, o que gera em 
valores, R$ 324,12 ao mês. 
 
Com o desenvolvimento do projeto pode-se observar que além da economia o 
sistema também trará diversos benefícios ao meio ambiente, citados no item a seguir, e tendo o 
investimento recuperado em torno de 7 anos. 
 
As águas cinza poderão ser reutilizadas para irrigação da grama implantada no 
jardim, lavar os carros, calçada, varanda e os vasos sanitários do ambiente. Mediante os vários 
benefícios gerados pelo reúso como: 
• Diminuição de uso da água potável em atividades em que o uso da mesma pode ser 
dispensável. 
• Melhoria do abastecimento de água na região. 
• Reposição das águas subterrâneas. 
• Redução da carga de despejo do esgoto nas estações de tratamento de esgoto. 
• Economia ao fim do mês no bolso 
• Baixo custo de implantação 
O orçamento completo pode ser visualizado em Apêndice, onde seu custo total foi 
de R$23.835,58 (Vinte e três mil, oitocentos e trinta e cinco reais e cinquenta e oito centavos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
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53 
 
APÊNDICES 
57 
 
Apêndice A - Orçamento das Instalações hidráulicas – setembro 2017 
Item Código Descrição do Serviço und Qnt. Cust.unit. P.total 
1 89361/SINAPI 
Curva 45 graus, pvc, soldável, dn 20mm, instalado em ramal ou sub-ramal de 
água - fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 1 R$ 6,04 R$ 6,04 
2 89411/SINAPI Curva 45 graus, pvc, soldável, dn 25mm, instalado em ramal de distribuição de 
água - fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 1 R$ 5,27 R$ 5,27 
3 89489/SINAPI Curva 90 graus, pvc, soldável, dn 25mm, instalado em prumada de água - 
fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 16 R$ 4,80 R$ 76,80 
4 89406/SINAPI Curva 90 graus, pvc, soldável, dn 20mm, instalado em ramal de distribuição de 
água - fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 11 R$ 4,50 R$ 49,50 
5 89619/SINAPI Tê de redução, pvc, soldável, dn 25mm x 20mm, instalado em prumada de água 
- fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 1 R$ 7,02 R$ 7,02 
6 96642/SINAPI Tê normal, ppr, dn 25 mm, classe pn 25, instalado em ramal ou sub-ramal de 
água. fornecimento e instalação . af_06/2015 
und 5 R$ 11,87 R$ 59,35 
7 89397/SINAPI Tê de redução, pvc, soldável, dn 20mm, instalado em ramal ou sub-ramal de 
água - fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 4 R$ 9,52 R$ 38,08 
8 90373/SINAPI Joelho 90 graus com bucha de latão, pvc, soldável, dn 25mm, x 1/2" instalado 
em ramal ou sub-ramal de água - fornecimento e instalação. af_12/2014 
und 5 R$ 9,84 R$ 49,20 
9 01605/ORSE Joelho 90° pvc rígido soldável e c/rosca, diam = 20mm x 1/2" und 11 R$ 5,36 R$ 58,96 
10 737958/SINAPI Válvula de retenção horizontal ø 20mm (3/4") - fornecimento e instalação und 1 R$ 70,11 R$ 70,11 
11 00818/ORSE Bóia elétrica para reservatório superior, marca aquamatic ou similar, capacidade 
30 a - fornecimento e instalação 
und 1 R$ 202,41 R$ 202,41 
12 00817/ORSE und 1 R$ 85,55 R$ 85,55 
55 
 
 
Bóia elétrica para reservatório inferior, marca aquamatic ou similar, capacidade 
30 a - fornecimento e instalação 
13 08614/ORSE Bóia automática p/caixa d'agua - 15 amperes und 1 R$ 70,12 R$ 70,12 
14 09963/ORSE Flange pvc rígido para caixa d'água 25mm (adaptador c/flange e anel) und 4 R$ 14,26 R$ 57,04 
15 09967/ORSE Flange pvc rígido para caixa d'água 20mm (adaptador c/flange e anel) und 2 R$ 9,76 R$ 19,52 
16 89353/SINAPI Registro de gaveta bruto, latão, roscável, 3/4", fornecido e instalado em ramal 
de água. af_12/2014 
und 5 R$ 29,34 R$ 146,70 
17 89352/SINAPI Registro de gaveta bruto, latão, roscável, 1/2", fornecido e instalado em ramal 
de água. af_12/2014 
und 5 R$ 28,14 R$ 140,70 
18 737962/SINAPI Válvula de pé com crivo ø 25mm (1") - fornecimento e instalação und 1 R$ 54,16 R$ 54,16 
19 01028/ORSE Tubo pvc rígido soldável marrom p/ água, d = 25 mm (3/4") m 36 R$ 9,39 R$ 338,04 
20 01027/ORSE Tubo pvc rígido soldável marrom p/ água, d = 20 mm (1/2") m 36 R$ 7,91 R$ 284,76 
21 88503/SINAPI Caixa d´água em polietileno, 1000 litros, com acessórios und 1 R$ 625,54 R$ 625,54 
22 83648/SINAPI Bomba recalque d'agua trifasica 0,5 hp und 1 R$ 734,13 R$ 734,13 
23 89578/SINAPI 
Tubo pvc, série r, água pluvial, dn 100 mm, fornecido e instalado em 
condutores verticais de águas pluviais. af_12/2014 
m 7 R$ 21,24 R$ 148,68 
24 89512/SINAPI 
Tubo pvc, série r, água pluvial, dn 100 mm, fornecido e instalado em ramal de 
encaminhamento. af_12/2014 
m 53,64 R$ 35,64 R$ 1.911,73 
25 EXTRA Chuveiro Hydra ou Shower und 2,00 R$ 187,90 R$ 375,80 
26 EXTRA Sensor de presença e interruptor automático Key West und 2,00 R$ 44,70 R$ 89,40 
27 Total R$ 5.344,20 
28 Total com BDI R$ 7.904,55 
59 
 Apêndice B - Orçamento de esgoto – setembro 2017 
1 Código Descrição do Serviço und Qnt. Cust.unit. P.total 
2 
 
01700/ORSE Ralo seco em pvc d = 100 mm, c/ saída soldavel 40 mm, com grelha 
redonda acabamento branco und 
3,00 R$ 19,50 R$ 58,50 
3 
 
01703/ORSE Ralo sifonado em pvc d = 100 mm, saída 40 mm, com grelha 
acabamento branco und 
2,00 R$ 20,50 R$ 41,00 
4 
 
740512/SINAPI Caixa de gordura simples em concreto pre-moldadodn 75mm com 
tampa - fornecimento e instalacao 
und 3,00 R$ 137,02 R$ 411,06 
5 04429/ORSE Caixa de inspeção 0,30 x 0,30 x 0,40m und 4,00 R$ 101,35 R$ 405,40 
6 
02497/ORSE Escavação manual de vala ou cava em material de 1ª categoria, 
profundidade até 1,50m ( Caixa de gordura ) 
m³ 0,08 R$ 34,93 R$ 2,79 
 
90709/SINAPI 
Tubo de pvc para rede coletora de esgoto de parede maciça, dn 100 
mm, junta elástica, instalado em local com nível alto de 
interferências - fornecimento e assentamento. af_06/2015 
m 30,00 R$ 20,59 R$ 617,70 
7 
8 
90711/SINAPI 
Tubo de pvc para rede coletora de esgoto de parede maciça, dn 200 
mm, junta elástica, instalado em local com nível alto de 
interferências - fornecimento e assentamento. af_06/2015 
m 6,00 R$ 61,36 R$ 368,16 
 
9 83670/SINAPI Tubo pvcdn 75 mm para drenagem - fornecimento e instalacao m 6,00 R$ 39,62 R$ 237,72 
57 
 
 
10 
01530/ORSE 
Tubo pvc rígido c/anel borracha, serie normal, p/esgoto predial, d = 
50mm 
m 18,00 R$ 13,93 R$ 250,74 
11 
01529/ORSE 
Tubo pvc rígido c/anel borracha, serie normal, p/esgoto predial, d = 
40mm 
m 6,00 R$ 11,10 R$ 66,60 
12 01619/ORSE Curva 45° longa em pvc rígido c/ anéis, diâm = 50mm und 1,00 R$ 12,25 R$ 12,25 
13 01621/ORSE Curva 45° longa em pvc rígido c/ anéis, diâm =100mm und 2,00 R$ 37,62 R$ 75,24 
14 01623/ORSE Curva 45° longa em pvc rígido c/ anéis, diâm = 40mm und 4,00 R$ 10,55 R$ 42,20 
15 
07862/ORSE 
Caixa sifonada redonda, corpo giratório, com 5 entradas de 40mm 
e 1 saida de 75mm, d=150x170x75mm, com grelha, Pvc branco, 
Tigre osimilar 
und 2,00 R$ 51,46 R$ 102,92 
58 
 
16 
89785/SINAPI Junção simples, pvc, serie normal, esgoto predial, dn 50 x 40 mm, 
junta elástica, fornecido e instalado em ramal de descarga ou ramal 
de esgoto sanitário. af_12/2014 
und 1,00 R$ 13,34 R$ 13,34 
17 
01564/ORSE Junção simples em pvc rígido soldável, para esgoto primário, diâm 
= 100 x 100mm 
und 1,00 R$ 37,11 R$ 37,11 
18 
01711/ORSE Fossa séptica pré-moldada, tipo oms, capacidade 30 pessoas 
(v=2710 litros) 
und 1,00 R$ 1.576,06 R$ 1.576,06 
19 
01721/ORSE Filtro anaeróbio em concreto armado dimensões internas 1,00 x 
1,00 x 2,00 m 
und 1,00 R$ 5.770,55 R$ 5.770,55 
20 
89529/SINAPI 
Joelho 90 graus, pvc, serie r, água pluvial, dn 100 mm, junta 
elástica, fornecido e instalado em ramal de encaminhamento. 
af_12/2014 
und 4,00 R$ 31,54 R$ 126,16 
21 
09033/ORSE Registro tipo esfera em PVC c/borboleta, dn = 100mm (4") und 2,00 R$ 373,12 R$ 746,24 
22 
08722/ORSE Hipoclorador / Bomba dosadora analógica de soluções, vazão de 
0,5 à 15 l/h e presão de 0 à 15 bar 
und 1 R$ 593,90 R$ 593,90 
23 
 
 Reservatório inferior em Concreto armado fck=15MPa fabricado 
na obra,

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