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Minha Participação ref ao forum C filosofia e etica

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Participação ref. aula 6
Antes tarde que nunca :P
Boa tarde professor,
Na aula 6 aprendi que existem 3 posições filosóficas: o determinismo, a liberdade de escolha e o determinismo-liberdade. Aprendi que existem 3 tipos de determinismo e quais são as determinações que incidem sobre a responsabilidade são a sociedade, a economia e o direito. 
Segue um resumo:
- O determinismo é o “princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”. Segundo o Vocabulário de Filosofia, determinismo é “a teoria segundo a qual tudo está determinado, isto é, submetido a condições necessárias e suficientes, elas próprias também determinadas”.
- A liberdade escolha é a marcada pelo predomínio da idéia que o homem tem a escolha de agir independentemente de força que o constrangem.
- O determinismo-liberdade é caracterizado por uma tentatica de superação da oposição determinismo-liberdade, que demonstra compatibilidade entre a liberdade e as formas de determinismo.
Tipos básicos de determinismo
Pré-determinismo: se, como Laplace, o deísmo e o behaviorismo, supuséssemos que todo efeito já está completamente presente na causa, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é colocada no passado, numa cadeia causal totalmente explicada pelas condições iniciais do universo.
Pós-determinismo: se, como na teleologia, supuséssemos que toda causalidade do universo é determinada por alguma finalidade, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é posta no futuro pela imaginação de alguma entidade exterior ao universo causal (Deus).
Co-determinismo: se, como na teoria do caos, na teoria da emergência ou no conceito de rizoma, supuséssemos que nem todo efeito está totalmente contido na causa, isto é, que o próprio efeito pode simultaneamente interagir (causalmente) com outros efeitos, podendo inclusive acarretar um nível de realidade diferente do nível das causas anteriores (por exemplo, a interação no nível molecular formando um outro nível de realidade, a vida, ou a interação entre indivíduos formando um outro nível de realidade, a sociedade), temos um determinismo onde a determinação é colocada no presente ou na simultaneidade dos processos.
Comentário:
 O equilíbrio entre a liberdade e esse parcial grau de autonomia em que nossas ações são coagidas pelas determinações sócio-economômico-jurídicas é o melhor caminho. 
 Para a sociedade de hoje ter total livre arbítrio seria extremamente ruim tendo em vista que nem todos agem com responsabilidade e ética. Imagina como seria se não houvesse regras para se dirigir sem álcool ou drogas, a proibição de usar celular em bancos ou fumar em qualquer local? O livre-arbítrio seria palatável se todos levassem em consideração que nosso direito começa quando termina o do outro, houvesse mais respeito ao próximo e amor à vida. Uma utopia!
'' Se a liberdade humana consiste em não seguir lei alguma, ela seria ainda mais imoral do que absurda, por tornar-se impossível um regime qualquer, individual ou coletivo'' Auguste Comte
fontes consultadas: http://www.infoescola.com/filosofia/determinismo/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Determinismo#Tipos_b.C3.A1sicos_de_determinismo
e material da Estácio.
 Resumi os pontos principais da aula 7:
Falando sobre a filosofia Oriental, destacamos as correntes de pensamento da China e da Índia, cujo pensamento representa a primeira das quatro grandes tradições filosóficas da humanidade. Costuma-se mencionar também a filosofia chinesa, a persa, a egípcia etc. Diferença: O pensamento chinês é eclético e prático-humanista, ao passo que o pensamento indiano é metafísico e transcendente. 
A filosofia indiana, como a filosofia grega, surge da religião ou, melhor, da mitologia. Mas, enquanto a filosofia grega, no seu desenvolvimento, se afasta criticamente da tradição religiosa e se torna poderosamente individualista, a filosofia indiana fica, pelo contrário, substancialmente ligada à tradição religiosa e é, geralmente, obra coletiva. As principais correntes filosóficas são: budismo, yoga, jainismo, tantra, bramanismo e sankhya. Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.
Oriente versus ocidente
Ao invés de uma filosofia oriental e uma ocidental teríamos filosofias diversas nos dois mundos. Em ambas há fundamentos retirados de mitos que servem de ponte para a atividade da razão. A filosofia Oriental tem como principais fundamentos a tradição religiosa, concepções específicas do mundo e problemas de comportamento social. São conceitos intuitivos voltados para o afetivo, para a salvação, valorizando a interioridade e uma unidade transcedente. 
Já o pensamento Ocidental abrange uma capacidade teórica e especulativa próprias do mundo grego, exisitindo conceitos postulativos, dirigidos para o intelectual, a razão, a compreensão e a individualização, cujo fim é a ação transformadora do mundo exterior.
Ética
Existe um consenso entre os inúmeros historiadores em afirmar que apesar da existência de sistemas morais em comunidades distintas das ocidentais, o domínio ético como disciplina filosófica aparece somente em sua maturidade no quadro do Ocidente, iniciado na Grécia.
Os diversos períodos da ética são agrupados como: ética grega, ética cristã, ética moderna e ética contemporânea. 
Ética Grega
- Período pré- socráticos ou cosmológico - foi a primeira corrente de pensamento no mundo grego marcada pela investigação de princípios que explicasse a natureza das coisas existente. Heráclito utilizava o vocábulo éthos ''como aquela que ncessita de lugar'' ou ''morada'', definindo um modo de estar no mundo. Demócrito mostra a virtude sob a busca de um equilíbrio interno diante do movimento das paixões
(busca do saber e da prudência objetivando a felicidade).
- Período socrático ou antropológico - A reflexão ética autônoma apareceu apenas com Sócrates, que afastou o termo ética tanto do sentido de morada quanto do equilíbrio de paixões, como Heráclito e Demócrito, respectivamente acreditavam. Seus métodos eram a ironia e a maiêutica. 
Platão - ainda no período socrático, a ética platônica gira em trono da aspiração dos homens à felicidade. Atribui à formação de conceitos socráticos não só um valor mental, lógico e abstrato, mas um valor também ontológico (ontologia, parte da filosofia que estuda o ser em si, atributo de tudo o que existe – o ser das coisas), considerando-os objetos de pensamento e situados numa dimensão superior ao universo físico percebido pelos sentidos. Desta maneira, a realidade fica dividida, para ele, em dois mundos distintos e contrapostos: um, superior, invisível, eterno e imutável das idéias subsistentes, outro, físico, visível, material, sujeito à transformação. Platão escolheu como gênero literário para exprimir seu pensamento o diálogo, vinculando-o à dialética.
A ética Aristotélica
Com Aristóteles, a ética torna-se uma disciplina filosófica. Para ele a ética está subordinada à política. Na natureza individual de cada homem há uma tendência inata a alcançar a sua própria perfeição, em torno da qual são formados o que julga como bom e feliz para si. Mas, o indivíduo isolado não pode alcançá-los, necessitando agrupar-se com seus semelhantes, criando, assim a família (unidade social básica), a aldeia e a cidade. Como prova da sociabilidade natural do homem, Aristóteles ressalta o dom da palavra, da razão e do diálogo. 
Sua filosofia critica o dualismo ontológico de Platão, a separação dos mundos sensível e inteligível, sendo marcada por três etapas:
1. Período platônico – corresponde aos anos que Aristóteles permaneceu na Academia (escola fundada por Platão em Atenas)
2. Período de transição– Aristóteles critica as doutrinas platônicas, nomeadamente a teoria das idéias transcendentes, dos números ideais e da eternidade do mundo tal como Platão desenvolveu no Timeu, e revisa suas próprias concepções, esboçando já um pensamento original. 
3. Período aristotélico – Aristóteles chega à formulação do seu próprio sistema, ainda que conserve alguns traços do platonismo inicial. Relega a Filosofia a um segundo plano, ocupando-se preferencialmente de estudos sobre as ciências naturais, em que se ressaltam a valorização do que é empírico, ou seja, o mundo concreto dos seres viventes.
Como determinar o bem?
O conceito de realidade, assim, condiciona a formulação da ética aristotélica, dominada por um relativismo radical. Ele considera que toda ação humana está orientada para a realização de algum bem, ao qual estão unidos o prazer e a felicidade. O problema é determinar em que consiste esse bem. Para tal, algumas condições deveriam ser preenchidas:
1. o bem deve ser perfeito e suficiente por si mesmo, para que o homem que o possua seja feliz;
2. o bem deve buscar-se por si mesmo e não com o fim de conseguir outro bem qualquer;
3. o bem deve ser uma coisa presente;
4. o bem deve consistir de atividade mais elevada que o homem possa consagrar-se;
5. o bem deve tornar o homem bom;
6. a posse do bem deve ser fixa, estável e contínua, encontrada ao longo de uma vida completa.
Aula 8
O período medieval caracteriza-se por uma profunda fragmentação econômica e política. Tal fragmentação se deve ao surgimento de duas classes que marcam o regime feudal. Os senhores feudais, donos absolutos de terras ou feudos e os camponeses e servos, os quais eram vendidos e comprados com as terras às quais pertenciam e que não podiam abandonar. 
Entendendo o Neoplatonismo
Assim denominado por beber na fonte da teoria platônica. Na verdade, só nos dias atuais os pesquisadores acrescentaram o prefixo neo, para marcar uma diferença em relação às duas correntes, as quais, apesar das aparências, eram bem distintas uma da outra. 
O filósofo mais importante desta escola foi Plotino. Os textos por ele produzidos foram depois compilados por seu discípulo Porfírio em uma obra conhecida como as Seis Enéadas.
 Ao contrário de Platão, Plotino acreditava em uma espécie de monismo idealista. Para ele só existia mesmo Deus ou o Uno, de onde emana a fonte divina que irradia por toda a criação. Segundo este filósofo, as sombras nada mais eram que a carência de luz, a qual não conseguia atingi-las; mas não se podia dizer que elas tinham uma real existência.
Desta forma, os neoplatônicos rejeitavam o conceito do mal, e acreditavam apenas em graus de imperfeição, na carência da prática do bem. Contrariamente aos ensinamentos cristãos, não era necessário transpor as fronteiras da morte, caminhar para estágios de uma vida na espiritualidade, a fim de se conquistar uma alma perfeita e feliz. Estas virtudes podiam ser obtidas através do exercício constante da meditação filosófica.
Plotino tinha plena convicção de que a esfera material estava mergulhada nas sombras, mas ainda assim acreditava que as formas naturais refletiam um pouco da Luz do Uno. Ao lado de Deus estão posicionadas as idéias eternas, as formas primitivas de todos os seres. A alma do Homem é um dos raios desta chama que emana de Deus.
O monismo do neoplatonismo contrasta com o dualismo de Platão, que distingue entre o universo das idéias e o dos sentidos. A fusão completa da alma humana com Deus, a qual pode ser vivenciada por algumas pessoas em determinados momentos da existência, dá origem ao que se chama de experiência mística, experimentada inclusive por Plotino. Esta vivência reafirma, portanto, que tudo existe em Deus, tudo é Deus, a plenitude.
Para Plotino, as três hipóstases são deuses felizes: "Esta é a vida impassível e feliz dos deuses" e "Ali, em nenhuma parte existe o mal e, se a realidade ficasse restrita a esse lugar, não existiria o mal". Plotino entende a matéria de três maneiras:
1 - como kósmos noêtós, no nouse, é denominado matéria inteligível;
2 - como matéria invisível, sem grandeza e por conseguinte, imperceptível pelos sentido;
3 - como mundo corpóreo (material), sensível ou sensorial, que é uma cópia, ou seja, uma imagem - "a mais bela imagem do mundo inteligível".
Entendendo o Cristianismo
A Filosofia cristã inicia-se por volta do século II. Ela surge através do movimento da comunidade cristã chamada Patrística, que tinha como principal objetivo a defesa da fé. É provável que a Patrística tenha finalizado por volta do século VIII. Do século XI em diante a filosofia cristã manifestou-se através da Escolástica. Este é o período da filosofia medieval ou da Idade Medieval que estendeu-se até o século XV, como assinala T. Adão Lara. A partir do século XVI a filosofia cristã, com suas teorias, passa a conviver com teorias científicas e filosóficas independentes.
O desenvolvimento das ideias cristãs representa uma ruptura em relação a filosofia dos gregos, tendo em vista que o ponto de partida da filosofia cristã é a mensagem religiosa cristã. A actividade missionária dos apóstolos, seguidores de Jesus Cristo, contribuiu para a difusão da mensagem cristã, mesmo que no seu início o cristianismo tenha sido alvo de perseguições.
 A partir do império de Constantino I, o Grande o cristianismo torna-se oficialmente reconhecido (ver: Édito de Milão). Este é momento histórico inicial da História Ocidental propriamente dita. A justiça romana, a cultura grega e o cristianismo ascendente imbricados, pode-se dizer até com alguns objectivos éticos comuns, estabelecem novos rumos para o pensamento cristão.
A estrutura da obra de T. Adão Lara nos indica uma importante divisão dos aspectos da filosofia cristã na Idade Média:
I. A filosofia medieval, em gestação: a Patrística (séc. II-VII).
II. A filosofia medieval, no período da constituição e de maior riqueza conceitual: a Escolástica (séc. IX-XIII).
III. A filosofia medieval em processo de mutação e superação: os Pré-modernos (séc. XIV-XV)."2
Esta estrutura de Lara mostra a caracterização histórico-temática clara e sem preconceitos, o que efetivamente demonstra os aspectos históricos da filosofia cristã na era medieval. Mas para se falar sobre isso seria preciso sentir Deus na sua vida, pois seria como a filosofia procurava a verdade.
 Não deve haver contrariedade entre a filosofia cristã e as verdades de fé. Em seus argumentos e proposições a filosofia cristã procurar aperfeiçoar-se, embora não gozando de total infalibilidade. Não há aberta oposição à doutrina da igreja, pois a filosofia que assim o fizer não pode ser chamada de filosofia cristã, mas filosofia. A verdade revelada é benéfica porque evita erros em questões essenciais.
Fundamentalmente o ideal filosófico cristão é tornar evidente racionalmente, através da razão natural, as convicções religiosas. A atitude do filósofo cristão é determinada pela fé em questões referentes à cosmologia e o quotidiano. Diferente do filósofo, o filósofo cristão busca condições para a identificação da verdade eterna, sendo caracterizado pela religiosidade.
Há críticas a essa filosofia pelo fato da religião cristã ser hegemônica desta época e centralizar a elaboração de todos os valores. Questiona-se a coexistência de filosofia e religião, pois a filosofia em si é crítica e a religião fundada na revelação e dogmas estabelecidos. Lara acredita que houve questionamento e escritos com características filosóficas no Medievo, embora tendo predominância da religião e da Teologia. Desta forma era estabelecido pelos dogmas, em alguns aspectos, não impediram que houvesse construções filosóficas significativas.
 A filosofia cristã desenvolveu-se a partir de filosofias predecessoras. Justino fundamenta-se na filosofia grega, a escolástica em Agostinho e na Patrística. Está na tradição do pensamento filosófico cristão o Judaísmo, de quem foi herdado o Antigo Testamentoe mais fundamentalmente a mensagem do Evangelho, que constitui o centro da mensagem defendida pelo cristianismo.
A concepção cristã europeia em seu início, a Patrística, recebe influência tanto dos Judeus quanto dos Árabes. Esta Europa Cristã não permaneceu enclausurada em si mesma, mas sofreu fortes influências de outras culturas.
A filosofia procura interpretar racionalmente os fenómenos do mundo. Como religião, houve necessidade do cristianismo defrontar-se com a filosofia helénica por causa da posição religiosa dos gregos. As especulações gregas são questionadas tanto como fundamento da verdade absoluta dada pela revelação e a cura pela fé e pela Graça.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplatonismo
http://www.infoescola.com/filosofia/neoplatonismo/
O Mundo de Sofia – Romance da História da Filosofia – Jostein Gaarder – São Paulo, Cia das Letras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_crist%C3%A3

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