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ESTAGIAMENTO DO PACIENTE RENAL CRÔNICO • IRIS • Estagiamento de acordo com concentração sérica de creatinina • Estágio de risco • Estágio 1, 2, 3 e 4 • Sub-estagiamento • Proteinúria • Pressão arterial sistêmica ESTAGIAMENTO DO PACIENTE RENAL CRÔNICO IRIS - AUXÍLIO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DRC ➢SOBREVIDA QUALIDADE DE VIDA MANEJO ADEQUADO. EXAMES COMPLEMENTARES • Hemograma • Ureia • Creatinina • Urinálise com UP/C • Eletrólitos • Fósforo, cálcio, sódio, potássio • Ultrassonografia abdominal • Pressão arterial sistêmica • Marcadores precoces • Cistatina C, SDMA, NGAL MANEJO DO PACIENTE DRC • Individualizado • Baseado no quadro clínico e achados laboratoriais • Não reverte a lesão renal • DRC é progressiva e dinâmica • Manejo é adaptado ao momento clínico do paciente! 8 objetivos principais • Equilíbrio ácido-base • Equilíbrio hídrico e eletrolítico • Correção da hiperfosfatemia • Correção da anemia • Nutrição adequada • Prevenção infecção do trato urinário • Hipertensão sistêmica, proteinúria • Protetores de mucosa gástrica. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE • Hemogasometria • Reposição de Bicarbonato de Sódio EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO • DRC → desidratação crônica (PD compensa PU?) • Emese, diarreia • Fluidoterapia • Escolha do tipo de fluido • Administração IV ou SC • AVALIAR CADA CASO INDIVIDUALMENTE! EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO • Eletrólitos • Avaliar excesso ou deficiência • Sódio • Potássio • Cálcio • Fósforo CORREÇÃO DA HIPERFOSFATEMIA • Dieta hipofosfórica • Se necessário, quelante de fósforo. CORREÇÃO DA ANEMIA • Descartar outras causas • Glicinato férrico • Eritropoietina • Transfusão sanguínea. NUTRIÇÃO ADEQUADA • Proteína de alto valor biológico • Hipofosfórica • Ômega-3. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO • Exame de urina • Urocultura e antibiograma. PROTEINÚRIA E HIPERTENSÃO SISTÊMICA • Investigar proteinúria,• Hipertensão • Tratar e monitorar • Benazepril • Amlodipina. SINAIS CLÍNICOS ASSOCIADOS AO TRATO GASTROINTESTINAL • Protetores gástricos • Ranitidina • Omeprazol, • Anti-eméticos • Metoclopramida • Ondansetrona OUTRAS TERAPIAS • Hemodiálise • Diálise peritoneal • Transplante renal. CONSIDERAÇÕES FINAIS • DRC vai além de ureia e creatinina! • Detecção precoce de lesão renal • Estagiamento e sub-estagiamento • Manejo individualizado • Manejo variável de acordo com o estado clínico do paciente. Doença progressiva irreversível • Monitoramento e cuidados dos néfrons funcionais restantes • Aumentar sobrevida • Informar e educar os tutores • Manejo domiciliar • Custos e cuidados • Óbito. DOENÇA RENAL CRÔNICA EM CÃES E GATOS ANATOMIA RENAL O NÉFRON: é a unidade morfofuncional do rim – produção de urina. Glomérulo: Tufo capilar, Filtração do plasma e inicia a formação da urina. Arteríola aferente e uma arteríola eferente. CÁPSULA DE BOWMAN: Camada de células epiteliais que envolve o glomérulo Recebe o filtrado glomerular conduzindo-o para o Túbulo Contorcido Proximal ALÇA DE HENLE: Ramo descendente delgado, Ascendente delgado, ascendente espesso (A diferença está na altura do epitélio do túbulo e não no calibre deste) TCD: Formação de urina, Filtração glomerular, Reabsorção tubular, Secreção tubular. FUNÇÕES DO RIM Filtração e excreção de produtos do metabolismo, Reabsorção de substâncias importantes Equilíbrio hídrico e eletrolítico, Equilíbrio ácido-base, Regulação do volume extracelular, Controle da pressão arterial, Produção de eritropoetina, Ativação da vitamina D. DEFINIÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Doença Renal Crônica X Insuficiência Renal Crônica Insuficiência Renal Crônica: Síndrome clínica que evolui por um período extenso decorrente de alterações morfofuncionais irreversíveis com perda de parênquima renal e conseqüente comprometimento de cerca de 75% dos néfrons. ETIOLOGIA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA: Congênita ou Adquirida: Animais idosos,Difícil identificação do agente etiológico, Lesão é autoprogressiva, Perda de células renais funcionais Processos adaptativos nos néfrons remanescentes. Predisposição Racial: Cocker Spaniel, Charpei, maltês, gatos persas, siameses, etc. Sem predileção sexual, Doenças infecciosas ( Ehrlichiose, leishmaniose, leptospirose, etc. ) Endocrinopatias, Hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus,Drogas nefrotóxicas, Aminoglicosídeos, sulfonamidas, Neoplasias. CONSEQUÊNCIAS dos mecanismos compensatórios: Poliúria :Perda da capacidade de concentração urinária, Densidade urinária isostenúrica (1,008 – 1,012)**, Polidipsia compensatória ,Oligúria ou anúria (Fase terminal da doença renal crônica ) Azotemia ( Alteração laboratorial!! Retenção toxinas urêmicas, Creatinina, ureia, paratormônio) Anemia normocítica normocrômica, Não regenerativa, Multifatorial Perda TGI , Desnutrição , Deficiência de eritropoetina. Alterações endócrinas secundárias: Eritropoietina ↑Paratormônio = HIPERPARATIREOIDISMO RENAL SECUNDÁRIO* Hipertensão Sistêmica: Ativação Sistema Renina Angiotensina Aldosterona, piora progressão da DRC, Pressão sistólica > 150 mmHg, 2 mensurações seqüenciais com intervalo aproximado de 7 dias > 200mmHg: lesões em órgãos alvo: Coração, Cérebro, Rins Acidose metabólica: 60% dos cães DRC (Nassar, 2000), ↓ excreção íons de hidrogênio, Hiperfosfatemia, Hipocalcemia, Potássio DEFICIÊNCIA VITAMINA D HIPERPARATIREOIDISMO RENAL SECUNDÁRIO Hipocalemia (DRC poliúrica) Hipercalemia (DRC oligúrica ou anúrica) Uremia: Anorexia,Vômito, Diarreia, Hálito urêmico, Úlceras orais, Necrose de língua HIPERSECREÇÃO DA GASTRINA = ↑SECREÇÃO HCl
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