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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Projeto de implementação de melhorias em avaliação de desempenho na empresa Di Santinni Calçados Manaus 2018 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Projeto de implementação de melhorias em avaliação de desempenho na empresa Di Santinni Calçados Manaus 2018 Amanda Rocha Lima; RA: D366GD8. Bianca Camilo Chaves; RA: N203EG4. Daniele Nascimento Barbosa; RA: D4455H7. Êndrea Karoeine da Silva Pinto; RA: D4619G3. Juliane Guimarães Fonseca; RA: D411489. Luiza Eduarda Dias Feitoza; RA: D38HFB5. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Projeto de implementação de melhorias em avaliação de desempenho na empresa Di Santinni Calçados Aprovado. Manaus, 2018: Orientador (a) Professor (a) Professor (a) Manaus 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................................... 5 DADOS E FATOS RELEVANTES DA ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO .............................. 5 NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO ................................................................................ 5 MODELO DE LIDERANÇA ............................................................................................... 6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ...................................................................................... 9 ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS .............................................................. 12 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL .......................................... 15 PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS EM AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ............................................................................................................... 22 Problemas existentes ................................................................................................... 22 Propostas de melhorias ................................................................................................ 22 Prazo de implementação .............................................................................................. 22 Custo do projeto ............................................................................................................ 22 Resultados esperados do projeto ................................................................................ 23 APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE MELHORIAS ............................................... 24 Objetivos ........................................................................................................................ 24 Quem avalia ................................................................................................................... 24 Como avalia ................................................................................................................... 24 Benefícios ...................................................................................................................... 26 Problemas ...................................................................................................................... 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 27 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 27 APÊNDICES ................................................................................................................... 31 ANEXOS ......................................................................................................................... 33 4 INTRODUÇÃO Este projeto tem como objetivo propor a implementação de melhorias em Avaliação de Desempenho em uma filial da empresa Di Santinni Calçados, onde foram diagnosticados problemas existentes a essa área. Para o alcance dos objetivos, desenvolve-se uma análise organizacional, na prática, com base nas disciplinas estudadas em sala de aula, propiciando as soluções dos problemas detectados na organização de estudo. 5 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Razão Social da empresa: MN Comércio de Calçados Ltda. Forma de Constituição: Sociedade Empresária Limitada - Código 2062 Data de Abertura: 04/08/2009 Endereço: Rua Marechal Deodoro, Nº 135 – Centro/Manaus CEP: 69.005-000 Telefone: (92) 3234-2757 CNPJ: 56.681.513/0063-62 Site: http://www.disantinni.com.br DADOS E FATOS RELEVANTES DA ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO O Grupo Di Santinni nasceu com uma pequena fábrica de calçados em São Paulo em 1980. Após os primeiros anos de atividade industrial, descobriu seus pontos fortes e optou por ingressar no varejo de calçados, inaugurando assim sua primeira loja no Rio de Janeiro, no Norte Shopping, no ano de 1986. A História do Grupo Di Santinni confirmou a vocação da empresa para o comércio de calçados com qualidade e preços competitivos. A loja da marca estudada foi inaugurada no ano de 2009 e está endereçada na Rua Marechal Deodoro, Nº 135 – Centro/Manaus. Anos de dedicação, aliados a pesquisas de consumidor, resultaram em uma filial solida do grupo, onde a marca possui centenas de lojas espalhadas por todo o Brasil, contando hoje com mais de cem lojas, distribuídas nos Estados do Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pará, Amazonas, Rondônia, Pernambuco, Maranhão e São Paulo. NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO Natureza: Rede varejista de multimarcas de calçados e acessórios esportivos. Ramo de atuação no mercado interno: a Di Santinni é uma rede de lojas multimarcas especializada no segmento de calçados femininos, masculinos, infantis, esportivos, bolsas e acessórios de qualidade. 6 MODELO DE LIDERANÇA Robbins (2002) afirma que liderança é a capacidade de influenciar um grupo a conseguir os objetivos almejados. A influência exercida pelo líder pode ser normal, mas pode ainda vir do cargo ocupado por ele dentro de uma organização, o que permite dizer que os líderes surgem tanto naturalmente dentro de um grupo, como através de indicação formal. Assim, o ato de liderar compreende identificar o tipo de poder que se tem a liderança. Dessa forma, destacam-se dois tipos de poderes de liderança na organização, tais como, o poder legitimado, que depende de sua posição hierárquica, ou seja, que tem o direto de comandar. E o poder carismático. Oriundo de uma característica de personalidade e não depende da posição hierárquica. No que se identifica em relação a esses poderes, é que, o poder legitimado está ligado à estrutura e às regras da empresa, já o poder carismático ao individuo. Isto é, o gestor utiliza mais a sua autoridade para conseguir um bom relacionamento da equipe, enquanto os líderes usam suas fontes de poder para influenciar. Maxwell (2012, p.12) afirma que, “liderança é um processo, não uma posição. Um processo de lidar com pessoas e suas dinâmicas, as quais estão em constante mudança [...]”. Cury (2000, p. 288) destaca que "a capacidadede liderar está intimamente ligada com o processo da motivação, em uma situação de mútua dependência entre líder e liderados. O líder precisa dos liderados para realizar metas e vice-versa". Quanto ao perfil do líder, Bittel (1982) afirma que o bom líder deve possuir senso de missão, abnegação, bom caráter, competência na função, discernimento e energia. Para Guimarães (2012), é importante compreender os desafios do novo líder e analisar as evoluções dos conceitos de liderança no decorrer da historia da teoria das organizações. Ao longo dos anos, os estudos sobre a evolução dos conceitos de liderança destacam alguns enfoques e tipologias, dos mais antigos aos mais recentes, as principais teorias a cerca da liderança: Teoria dos traços de personalidade, Estilos comportamentais, Aspectos situacionais ou contingenciais, Administração dos sentidos e Ênfase na arquitetura organizacional. Guimarães (2012, p.25) afirma que “as primeiras abordagens da liderança concentram-se na figura dos líderes e na procura das qualidades comuns a todos eles”. 7 Nessa linha, podemos afirma que a ideia de que a liderança era exercida por chefes natos – homens geniais destinados a exercer profunda influencia na sociedade. Segundo Guimarães (2012, p.26), “[...] o poder encarnava-se em uma reduzida quantidade de pessoas, cuja herança e o destino as convertiam em líderes. Ou se tinha ou não se tinha esse dom”. Isso basicamente enfatizava as qualidades pessoais dos líderes, que deveriam possuir certas características especiais que os faziam diferentes das demais pessoas. Segundo Bryman (1992), os líderes já nascem com atributos físicos (peso e altura), de personalidade (moderação, ajustamento pessoal, autoestima, autoconfiança, sensibilidade interpessoal e controle emocional) e habilidades (inteligência, influencia verbal, escolaridade, conhecimento). Likert (1961), procurando estabelecer relações entre o comportamento de liderança e sua eficácia, indicou quatro estilos com base para a classificação: Autoritário coercitivo. Autocrático, que organiza e controla tudo o que ocorre. A comunicação é rara e o trabalho de grupo é inexistente. Autoritário benevolente. Autoritário e impositivo, mas menos rígido que o anterior. Nesse caso, existe alguma consulta e delegação e, também, recompensas. Consultivo. Mais participativo; as tarefas e os objetivos são discutidos previamente, existe alguma comunicação de baixo para cima e até encorajamento do trabalho de grupo. Participativo. Democrático; todos participam na tomada de decisões, existe boa comunicação em todos os sentidos e atinge-se um bom nível de motivação. Em relação a esses estilos de liderança, é necessário identificar o mais adequado ao espaço organizacional para a atualidade. Assim, pode-se afirmar que o modelo de liderança aplicada na organização de estudo é organizado em moldes democráticos, porém, com maior ênfase no cumprimento das tarefas. JUNG e KYRILLOS (2015, p.34) descrevem o líder democrático ou participativo que, “[...] individualmente, se parece mais com todo o grupo, pois se esforça para assim ser reconhecido ao permitir que a decisão seja debatida e adotada pelo consenso. Ele confia na força da experiência e no poder de influenciar os subordinados”. Este tipo de liderança é bem aceito na organização principalmente porque a empresa conta com muitos profissionais jovens (como os da Geração Y) em seu quadro de colaboradores. Neste modelo, o líder tem o papel de facilitador do trabalho 8 de seus liderados, onde os colaboradores são encorajados, e os problemas interpessoais são enfrentados em reuniões de grupo realizadas diariamente antes da abertura da loja. Paralelamente ao que se tem da visão de liderança para a empresa de estudo, Salantini (2004, p. 16) afirma que o líder eficaz não pode ignorar o fato de que as pessoas possuem qualidades humanas, com personalidades diferentes que mudam de acordo com a cultura que os cerca. Desta forma, precisa ser capaz de compreender e lidar com problemas que envolvem motivação, trabalho em equipe, criatividade, mudança, etc. Dessa forma, a liderança atual tem um novo papel nas organizações, em que não se trata somente em liderar, mas a capacidade de compreender e lidar com problemas, conflitos e motivação para o trabalho em equipe. Nadler e Tushman (1994) apud Guimarães (2012) destacam que o líder atual parece estar relativizado em prol de novas estruturas organizacionais, em que suas características parecem estar ligadas às particularidades da organização, à sua arquitetura, à estrutura formal, ao projeto de práticas de trabalho, à natureza da organização informal, ao estilo de operação, aos processos de seleção e desenvolvimento de pessoal, normas e valores, deixando de se preocupar com regras e supervisão direta para proporcionar a coesão necessária ao estabelecimento de uma direção e coordenação ativas. Assim, a liderança devera ser mais e mais compartilhada: os líderes do futuro terão de conhecer futuramente a arte de formação de equipes e aprender a trabalhar com grupos abertos. Enfim, para se definir as características e competências da liderança da organização objeto de estudo não é suficiente apenas detectar a existência de dom, talento, habilidades e conhecimentos. No entanto, como destaca Guimarães (2012, p.34), “[...] o ato de liderar no trabalho implica interações sociais em que cada elemento faz parte das características e competências, ou seja, liderar é um processo social e dinâmico”. 9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO De acordo com Chiavenato (2016, p. 189), “a avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento”. Para Rabaglio (2004), a avaliação de desempenho humano nas empresas constitui-se em uma ferramenta de estimativa de aproveitamento do potencial individual das pessoas no trabalho e do potencial humano de toda a organização. Dentro desses contextos, a importância da administração de desempenho refere-se principalmente, como afirma Neto (2000), ao fato de poder diagnosticar, através de ferramentas específicas, o desempenho dos colaboradores em determinado período de tempo e, essas ferramentas têm estreita relação com todas as demais funções de recursos humanos. Segundo Dalmau e Benetti (2009, p. 03) [...] a avaliação de desempenho não pode ser desenvolvida isolada das demais funções de RH. Funcionando como um sistema, cada função precisa estar em consonância com a outra, onde todas buscam alcançar os objetivos estratégicos da organização e principalmente o objetivo maior do RH que é de gerir as pessoas para que se desenvolvam e com isso desenvolvam a organização. Na empresa objeto de estudo, a avaliação e gestão de desempenho faz uma apreciação sobre o desempenho dos colaboradores da empresa. A organização avalia os resultados obtidos pelos colaboradores por meio de critérios comportamentais e através de resultados quantitativos pelo superior imediato de cada departamento junto ao RH. Porém, alguns critérios ficam a mercê da subjetividade podendo comprometer os resultados da avaliação. Também existe uma constante reclamação por parte do RH pela falta de informação adequada para avaliar objetivamente o desempenho de cada empregado e diagnóstico geral da empresa. Lacombe e Heilborn (2003) apud Dalmau e Benetti (2009, p.07) destacam que “[...] nenhuma avaliação é totalmente objetiva, e, portanto, todos terão algum grau de subjetividade”. Dessa forma, é necessário um plano formalde avaliação objetiva que conduza a avaliações menos subjetivas do que aquelas que estão sendo feitas com pouca estruturação na empresa. Na empresa, a avaliação de desempenho possibilita se relacionar diretamente com uma série de outras funções de RH, principalmente no que considera decisões 10 para promoções, readaptação e demissões. Do ponto de vista de alguns colaboradores da empresa, a avaliação de desempenho é apenas como um meio para estimular transferências e demissões. Observa-se que em alguns casos não se tem chegado a usufruir de vantagem alguma dela, havendo até mesmo casos de repercussões negativas desse esforço que demanda planejar, implantar e administrar este sistema. Souza e Lima (2018) estabelecem que a avaliação de desempenho não deve ser encarada com o único intuito punitivo ou negativo, passando a ser vista como um retrato dos funcionários na relação com o trabalho, mas como uma ferramenta que possibilite identificar pontos fortes e aqueles que merecem aprimoramento, visando sempre o desenvolvimento do colaborador. Souza e Lima (2018, p. 292) ainda acrescentam que [...] uma vez feita uma avaliação com resultados ruins, mesmo que haja mudança do superior imediato a avaliação inadequada comprometeu o relacionamento delas, porque o superior pode estar com as impressões dos últimos resultados, fazendo com que o funcionário possa se sentir ameaçado por uma demissão. Além de poder prejudicar o relacionamento entre o chefe e o subordinado. Para que a avaliação não seja feita de forma inequívoca, Souza e Lima (2018, p. 296) destacam que essa “[...] não pode ser feita cercado de achismos pessoais e avaliadores mal treinados. Os critérios de avaliação devem ser claros e alinhados como os anseios do funcionário para resultar no sucesso da empresa”. Ainda, os autores destacam que, “a avaliação de desempenho é uma boa saída para os problemas de comunicação comum as organizações, pois nesse processo deve ser assegurado que todos os pontos estão bem compreendidos por ambas as partes. E neste sentindo o marketing pode orientar com aplicação de técnicas de comunicação integrada, internamente, como endomarketing” (SOUZA e LIMA, 2018, p. 296). Para que o processo de avaliação de desempenho ocorra de forma satisfatória, Gil (2001) estabelece ao avaliador as seguintes recomendações. São elas: conhecer bem os funcionários e suas diferenças sociais e culturais; estar ciente a cerca do cargo de quem irá avaliar; observação de ações e resultados deve ser continua; definir os critérios de avaliação com clareza; registrar todos os fatos para que não seja feita uma avaliação de fatos recentes; deve haver imparcialidade na avaliação; e por fim, o funcionário deve estar ciente da importância da ferramenta por parte do avaliador. Conforme as recomendações direcionadas ao avaliador, conclui-se que a 11 avaliação de desempenho tem como objetivo reduzir as incertezas e, ao mesmo tempo propiciar a retroação a respeito de seu desempenho. Devendo buscar fatores de concordância entre o funcionário e o gerente, lideres e liderados. A avaliação de desempenho deve proporcionar ganhos tanto para os funcionários quanto para a organização (CHIAVENATO, 2000). 12 ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS Dessler (2003, p.02) refere a Administração de Recursos Humanos como práticas e políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às pessoas no trabalho de gerenciamento, especificamente à contratação, ao treinamento, à avaliação, à remuneração e ao oferecimento de um ambiente bom e seguro aos funcionários da empresa. Seguindo esse raciocínio, podemos dizer que a Administração de Cargos e Salários está introduzida dentro do Subsistema de Remuneração, visto que este faz parte do Subsistema de Manutenção de Recursos Humanos, integrando a seção de Administração de Recursos Humanos, conforme a ilustração a seguir: Figura 1. A Administração de Recursos Humanos e seus Subsistemas Fonte: Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho. (CHIAVENATO, 2015, p.15). Franco (2012, p.15) afirma que para o funcionamento adequado do subsistema de cargos e salários “[...] é de fundamental importância que os outros subsistemas trabalhem de maneira harmoniosa e conjunta com ele, pois são as demais áreas que fornecem os insumos para o bom desenvolvimento dos trabalhos nessa área [...]”. É importante destacar que, para uma boa implementação de um sistema de cargos e salários deve-se atentar para seu planejamento de maneira pela qual vai ser conduzida dentro de cada empresa. Sendo assim, é importante que, antes do início da implementação, uma vasta discussão a respeito seja proferida a fim de que todas as dúvidas sejam amplamente debatidas, pois nada pior que iniciar a implementação de 13 um sistema como esse, que envolve uma grande quantidade de pessoas, e não se ter respostas para algumas perguntas. Por isso, os idealizadores do plano devem estar preparados para dar as respostas quando forem solicitadas (FRANCO, 2012). Para Chiavenato (2001, p 12) Administrar cargos e salários é criar e manter uma estrutura salarial e funcional, que seja clara e transparente de forma a atender os anseios dos funcionários e compatível com os interesses e necessidades da empresa, tendo em vista o seu equilíbrio interno e externo. Segundo o autor, a política de cargos e salários deve ser acompanhada pelo equilíbrio interno e externo. Dessa forma, o equilíbrio interno deve ser estabelecido pela avaliação correta de cargos. Resultando em uma hierarquia, isto é, a importância de cada cargo dentro da organização. Já o equilíbrio externo é estabelecido pela avaliação dos salários praticados no mercado. É importante para a empresa atrair e manter seus talentos (CHIAVENATO, 2001). Nascimento (2001, p.06) afirma que as finalidades da Administração de Cargos e Salários são: ordenar os salários dos trabalhadores de acordo com o maior ou menor habilidade e responsabilidade que o cargo exige de seu ocupante atendendo ao preceito de igualdade salarial para trabalho igual; adequar os salários da empresa aos salários do mercado visando não perder seus funcionários para as empresa concorrentes, e utilizar os estímulos salariais objetivando aumentar a eficiência do trabalhador, melhorando a produtividade do trabalho como condição primordial do crescimento e sobrevivência da empresa. Nesse contexto, percebe-se que hoje muitas empresas começaram a repensar seus modelos de remuneração, afinal, quanto maior as responsabilidades, as competências e os resultados obtidos, maior as chances de que uma pessoa de valor na organização busque outras opções, e em muitas situações a entrega desses profissionais para a concorrência passou a ser realidade. A relação dos profissionais com a política salarial da empresa estudada não leva em conta apenas o salario contratual, mas também uma discussão na implementação de outros ganhos, como por exemplo, a adesão de plano de saúde coletivo. Em pesquisa recente na empresa constatou-se que o fator salário/benefícios é o principal alvo de insatisfação para os profissionais da organização. Para esta situação, o papel gerencial é de suma importância, uma vez que a gerencia deve fornecer informações sobre a possibilidade de aumento de benefícios. Pensar que as necessidades básicas não são reais seria negar a contingência que regula a empresa. 14 Franco (2012, p.16) reforça esse ponto de vista da seguinte forma: [...] quando falamos em remunerar, não levamos em conta apenas o saláriocontratual, ou seja, aquele que faz parte do contrato, que já é reconhecido, que é fixo e com o qual o trabalhador conta no final de um mês de trabalho. Devemos pensar também em como podemos implementar nesse ganho outras parcelas para deixar os ganhos dos trabalhadores maiores em função de fatores como maior produtividade, maior comprometimento, maior risco e assim sucessivamente. No entanto, para chegar a esse nível de evolução é necessário que tenhamos em mente que precisamos garantir o mínimo necessário em termos de salário por meio de uma estrutura funcional adequada. De maneira geral, uma estrutura de cargos e salários adequada e bem estruturada leva em conta algumas etapas básicos, tais como, descrição de cargos e salários; avaliação dos cargos; pesquisa de mercado; estrutura salarial e enquadramento de pessoal. Paschoal (2001, p.04) destaca que “no sistema tradicional de remuneração, primeiro define-se o cargo e, depois, o perfil do ocupante, mas sempre dentro dos limites do cargo. Em razão desse procedimento, a definição consensoada é de fundamental importância”. Pontes (2000, p.41-42) afirma que “[...] frequentemente usamos tanto a palavra cargo como a palavra função indiscriminadamente[...]”. Segundo o autor, em uma estrutura de cargos e salários, existe uma grande diferença entre esses dois termos, em que “Cargo: é um conjunto de funções substancialmente idênticas quanto à natureza das tarefas executadas e às especificações exigidas dos ocupantes”. “Função: é o agregado de tarefas atribuídas a cada individuo na organização”. “Tarefa: é a atividade executada por um individuo na organização”. Fagundes (2007) apud Franco (2012, p.49) destaca que, para elaborar uma boa descrição de um cargo, temos que [...] inicialmente “entender” o cargo em sua essência através de um levantamento minucioso das atividades diárias, em sua relação com as demais áreas da empresa, e sua participação e impacto junto ao negócio. Para tanto, recomendo como metodologia de analise do cargo uma entrevista com ocupante do cargo para esse entendimento. Outra importante etapa no desenvolvimento de cargos e salários está relacionada à avaliação e a classificação de cargos. Podemos afirma que, a Avaliação e Classificação de Cargos estabelece a importância de determinado cargo para a empresa sob vários pontos de vista e estabelece, também, a hierarquia desses cargos dentro de uma estrutura organizacional. Hierarquizar os cargos significa colocá-los em ordem de importância em relação a outros da empresa. 15 O cargo mais importante, normalmente, está localizado no topo do organograma, enquanto os cargos de “menor valor” para o negócio que a empresa conduz vão ocupando posições abaixo dos mais importantes, e assim sucessivamente. Veja o posicionamento de cargos da empresa. Figura 2. Organograma – Posicionamento de cargos da loja Fonte: Adaptado Di Santinni Calçados, 2018. Segundo a gestora de RH da empresa, a avaliação de cargos e salários permite que a estrutura salarial seja estabelecida, isto é, que seja definido o salário a ser pago para os cargos frente a essa avaliação. Sem duvida, essa etapa vai eliminando as injustiças internas e definindo os salários de acordo com o grau de importância do cargo, pois a s decisões sem lógica ou fundamento tendem a desaparecer. De acordo com Figueiredo (2007, p.23) a Pesquisa de Salários permite “[...] comparar o que se pratica no mercado de trabalho em termos de remuneração e benefícios adquiridos em relação à empresa pesquisadora”. 16 Para Chiavenato (2003, p. 73), “ao promover a pesquisa salarial, cada organização procura selecionar os cargos que considera como cargos de referência, visando testar sua estrutura salarial”. A empresa objeto de estudo tende a pesquisar empresas do mesmo segmento de atuação à dela, levando em consideração alguns critérios como o ramo da atividade, tamanho da empresa e localização. Como não foi possível ter acesso a essas informações, foram feitas pesquisas dos principais cargos de acordo com o método aplicado na organização. Função: Vendedor Média salarial: 1.286,00 Descrição do cargo: Atendimento ao cliente; Busca de produto no estoque; Manter as vitrines sempre organizadas; Reposição de produtos na exposição; Processamento e gerenciamento de pedidos de clientes; Processamento de vendas à vista ou a prazo; Cadastramento de clientes; Promover os serviços da empresa; Formação: Ensino médio; Cursos Livres de especialização para vendedor. Função: Operador de caixa Média salarial: 1.171,00 Descrição do cargo: Receber valores de vendas de produtos e serviços, atendimentos ao público em estabelecimentos comerciais, realizar abertura e fechamento de caixa e emitir notas fiscais. Formação: Curso de operador de caixa; Informática básica; Ensino médio completo. Função: Líder de estoque Média salarial: 1.600,00 Descrição do cargo: Supervisionar a armazenagem dos produtos e materiais no depósito. Liderar equipe, fazer conferencia de entrada e saída de produtos, assegurando a integridade do estoque. Acompanhar e responder pela equipe, conferir notas fiscais, verificar estocagem e conferir produtos. Formação: Superior em logística; Curso de almoxarifado. Função: Estoquista Média salarial: 1.137,00 Descrição do cargo: Fazer recebimento, conferência e verificação dos produtos. Controlar avarias e perdas, organizar estoque, realizar balanços e inventários. Emitir relatórios, verificar operações de entrada e saída e armazenagem de mercadorias. Formação: Ensino médio completo e noções de informática; Cursos de especialização, profissionalizante ou de graduação na área de Logística são diferenciais. Função: Gerente geral Média salarial: 2.800,00 Discrição de cargo: Traça a estratégia, planeja, organiza, controla e assessora a área de recursos humanos e operacional da empresa. Planeja, analisa e atualiza as informações. Acompanha o mercado e suas melhores práticas. Elabora e apresenta o resultado e os relatórios gerenciais. Avalia e aperfeiçoa continuamente o processo, gerencia os bens, as metas, os custos, os índices e as produções. Formação: Ensino superior cursando ou completo; experiência anterior com rotinas administrativas e financeiras. Função: Gerente de vendas Média Salarial: 2.400,00 Discrição de cargo: Gerencia estratégias de vendas, participa do planejamento anual e avalia as melhores práticas do mercado, com o objetivo de cumprir 17 metas e desenvolver novos negócios. Acompanha o desempenho da equipe e indicadores de vendas. Formação: Ensino superior completo ou cursando; Ser capaz de criar ações promocionais. Função: Subgerente Média Salarial: 2.000,00 Discrição de cargo: Auxiliar no planejamento e supervisão das atividades administrativas e operacionais da loja, orientando e liderando as equipes de cada setor, definindo metas e padrões de desempenho, acompanhando e avaliando os resultados atingidos. Formação: Ensino superior completo ou cursando Função: Líder Administrativo Média salaria: 2.097,42 Discrição de cargo: Realizar atividades administrativas com acompanhamento de ponto eletrônico, fiscal, admissão de novos colaboradores; controlar as vendas diárias nos caixas; manter em dia o envio das remessas bancárias; controlar lançamentos de despesas no sistema; Conferência do movimento diário de caixa; treinar novos colaboradores. Formação: Ensino superior em administração ou áreas afins. Função: Auxiliar Administrativo Média Salarial: 1.300,00 Discrição de cargo: Auxilia diversas áreas de uma organização nas rotinas de digitação, arquivo de documentos, distribuição de correspondência e serviços externos. Elabora relatórios e planilhas de controle. Formação:Ensino médio completo e cursos complementares na área Função: Auxiliar Administrativo Junior Média Salarial: 1.500,00 Discrição de cargo: Presta assistência nos processos de área administrativa, auxiliando na organização de arquivos, controle de entrada e saída de correspondências, emissão e lançamento de nota fiscal e elaboração de planilhas e relatórios gerenciais. Realiza atividades de apoio às áreas financeiras e de recursos humanos. Formação: Ensino médio completo, estar cursando ensino superior. Função: Coordenador de sistemas Média Salarial: 8.058,00 Discrição de cargo: Planeja, coordena e executa projeto de desenvolvimento de sistema. Controla, monitora e orienta a equipe interna ou externa no que tange os projetos de desenvolvimento de sistemas da organização. Apoia a gerência no planejamento de sistemas subsidiando com informações técnica para a tomada de decisão. Planeja e coordena o desenvolvimento dos projetos de novos portais e sistemas corporativos de equipe. Planeja arquitetura dos novos sistemas da organização. Elaborar solicitações de propostas para novos projetos da organização. Documenta e confecciona processos internos. Faz a interface entre clientes e fornecedores. Formação: Ensino superior em ciência da computação e experiência anterior comprovada na carteira. Função: Analista de sistemas Média Salarial: 4.070,13 Discrição de cargo: Analisa e desenvolve projetos de sistemas, levanta requisitos, mapeia processos e realiza modelagem de dados, com objetivo de estudar e implantar sistemas de acordo com as regras de negócio. Analisa o desempenho de sistemas implantados, soluciona problemas técnicos e elabora manuais. Formação: Ensino superior em T.I; Experiência comprovada na carteira. Função: Gerente de Recursos Humanos Média salarial: 7.283,53 Discrição de cargo: Gerencia a área de recursos humanos, planeja e desenvolve estratégias de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, planos de cargos e salários, administração pessoal e relações trabalhistas e sindicais, de acordo com as exigências legais e políticas 18 da empresa. Elabora ações de pesquisa de clima organizacional para mensurar a satisfação dos colaboradores. Apoia os gestores e diretores na gestão das pessoas através de orientações e feedbacks. Formação: Curso superior em administração ou gestão de recursos humanos; experiência na função. Função: Assistente de Recursos Humanos Média Salarial: 1.780,19 Discrição de Cargo: Auxilia na atividade de recrutamento e seleção, prestando apoio em dinâmica de grupos e em entrevistas. Participa nas rotinas de treinamento e desenvolvimento, administração de salário e benefícios e planos de carreira. Formação: Ensino superior em gestão de recursos humanos; experiência na função. A pesquisa de cargos e salários leva em conta a estrutura salarial que, segundo Paschoal (2007) caracteriza-se como a progressão salarial organizada em função da valorização de cada cargo através do equilíbrio externo, ou seja, os salários e os cargos da empresa estão equilibrados, se comparados ao que o mercado está praticando em relação aos cargos existentes na empresa. Dessa forma, poderá atrair os melhores profissionais do mercado e manter os bons profissionais. Entretanto, desenvolver uma pesquisa salarial não é uma tarefa fácil. A pesquisa salarial envolve várias etapas e cada uma dessas etapas tem grande importância e impacto no produto final, que é o próprio resultado da pesquisa salarial, pois envolve de forma muito intensa mais uma vez o conhecimento prévio de Estatística (FRANCO, 2012). Franco (2012) ainda destaca que, outro importante item é a política salarial, na qual se identifica por um manual de politicas e práticas de procedimentos que as organizações adotam em relação ao empregado e empregador. Por isso, uma politica salarial precisa ser feita sob medida, pois cada empresa age de maneira diferente em suas práticas, mas caso a política seja mal definida poderá gerar problemas internos e conflitos. Paschoal (2007) afirma que é através da politica salarial que os empregados terão ciência dos critérios para evolução de carreira na empresa, devendo haver igualdade de oportunidades tanto individualmente quanto pelo trabalho em equipe. Nesses termos, segundo a gestora de RH da empresa objeto de estudo, a politica salarial da organização é bem definida na qual gera um forte compromisso entre os colaboradores indo ao encontro dos resultados individuais e da empresa. 19 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL Segundo Silveira (2018, p. 01), [...] boa governança significa criar um ambiente no qual as pessoas procuram voluntariamente (e a palavra voluntariamente é muito importante!) cumprir as normas internas e externas, ter um comportamento ético e tomar decisões no melhor interesse comum de longo prazo da organização. No que tange a ética, nota-se a importância de abordar esse tema nas organizações para que seus colaboradores tomem a melhor decisão em relação às praticas organizacionais. De acordo com Maximiano (2002, p.416): “a ética é a disciplina ideal. Esse comportamento ideal é definido pela sociedade onde o ser humano está inserido pela sua conduta”. Dessa maneira, pode-se dizer que a ética representa os valores, princípios e normas de conduta que pautam nosso relacionamento nas organizações, na família, amigos, terceiros e na sociedade. Em relação aos valores éticos no ambiente empresarial Pineda e Cárdenas (2011, p.11) afirmam que As empresas deveriam fundamentar seus princípios em propósitos responsáveis, voltados à realização de ações com base em valores éticos para a comunidade e os funcionários. A atividade empresarial de uma organização afeta muitos interessados, ou stakeholders, que são os fornecedores, acionistas, clientes, consumidores, concorrentes, comunidade em geral etc. Nesse sentindo, podemos afirmar que a ética está atrelada à responsabilidade social como um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral (LIVRO VERDE DA COMISSÃO EUROPEIA, 2001). A seguir são apresentados os Valores considerados fundamentais para a organização estudada. “A Di Santinni busca servir de modelo como prática e conduta ética e socialmente responsável, respeitando as leis e valores humanos dos profissionais, fornecedores e clientes”. 20 Conforme os valores da organização posicionados acima, deve-se ter em mente dos sinais referente a esses valores que a empresa emite. Isto é, “os sinais que uma empresa emite afetam a muitas pessoas que confiam em suas informações, e que a partir dela tomam decisões que, por sua vez, afetam a outros (PINEDA E CÁRDENAS, 2011, p.11), ou seja, a comunidade confiará nesses sinais na medida em que forem honestos. A ética nos negócios também contém normas e princípios morais que regem o comportamento. A diferença entre uma decisão comum e uma decisão ética está no papel principal que os valores e os julgamentos desempenham nas decisões éticas. Pineda e Cárdenas (2011, p.08) afirmam que os problemas éticos mais comuns são [...] o conflito de interesses, a confidencialidade nas relações da organização, a honestidade, a justiça e a integridade das atividades de comunicação da empresa. A condutados diretores durante a tomada de decisão ética reflete os princípios morais que seguem. As organizações aplicam uma série de estratégias que pretendem controlar a conduta ética e comportamental dos funcionários, incluindo a socialização, a elaboração e aplicação de código de ética, a capacitação dos líderes, a capacitação para conhecer serviço/produto, a monitoração do desempenho dos funcionários e sua educação para alcançar os benefícios das relações de longo prazo com os clientes. Veja a seguir o conteúdo de um informativo exposto em um local de grande circulação de funcionários da loja, pretendendo controlar a conduta ética e comportamental dos funcionários. Advertência – Ato lesivo Pelo comportamento faltoso consistente ou ofensas físicas, calunia, injuria, difamação, etc... caracterizando conduta de inequívoco ato lesivo. Conforme preceituam as disposições do artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Advertência – Desídia - Desinteresse pelo Trabalho Pela falta de interesse e má vontade na execução dos serviços para os quais foi contratado (a) de modo produtivo, quantitativo e qualitativo caracterizando conduta de inequívoca desídia. Conforme preceituam as disposições do artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Advertência – Embriaguez em serviço Pelo comportamento de embriaguez durante o intervalo para a refeição e descanso, caracterizando conduta tipificada no artigo 482, “1”, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Advertência – Ato de improbidade Pelo comportamento de marcação adulterada ou equivocada de cartão de ponto, anotação de ponto de colega ausente, etc... caracterizando conduta de inequívoca improbidade. Conforme preceituam as disposições do artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Advertência – Incontinência de conduta 21 Pelo comportamento em utilizar terminal do computador da empresa para acessar sítios eletrônicos de conteúdo pornográfico, manipular partes intimas no ambiente de trabalho, etc... caracterizando conduta e inequívoca incontinência de conduta. Conforme preceituam as disposições do artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Advertência – Ato de indisciplina Pelo comportamento de recusa em usar uniforme, descumprimento da ordem geral, etc... caracterizando conduta de inequívoca indisciplina, Conforme preceituam as disposições do artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 22 PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS EM AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Problemas existentes Alguns critérios na avaliação de desempenho da empresa não possuem uma definição clara e detalhada, podendo gerar subjetividade em algum momento da avaliação. O planejamento de carreira e o desenvolvimento de recursos humanos sofrem porque não há retorno de informação sistemática de desempenho. O departamento de pessoal sofre com a falta de informação adequada para avaliar objetivamente o desempenho de cada empregado e ter uma visão geral da empresa em relação aos pontos fortes e daqueles que merecem aprimoramento. Propostas de melhorias Reelaboração da descrição dos critérios que serão avaliados no decorrer dos processos de avaliação de desempenho. Identificação clara e objetiva dos critérios. Implementação de um sistema informatizado de AD estruturado capaz armazenar dados importantes para o retorno de informações e para a identificação de aspectos da atuação de cada colaborador, tal como, visão geral da empresa, seus pontos fortes e fracos, e identificar aqueles que merecem aprimoramento, e melhor organização nos processos. Prazo de implementação O processo de implementação da AD será realizado conforme o cronograma (APÊNDICE 2) onde constitui-se os objetivos pretendidos. O prazo para a implementação será contado a partir da data de elaboração do plano até a data inicial de aplicação das avaliações. As avaliações serão aplicadas semestralmente, onde serão iniciadas a partir do mês de julho de 2018. Custo do projeto A implementação do projeto terá um custo de R$3.000,00 (três mil reais). Para mais detalhes, ver APÊNDICE 3. 23 Resultados esperados do projeto A implementação do projeto visa estabelecer um sistema que oriente os gestores para a melhoria do desenvolvimento do empregado; e uma maior produtividade. Além de buscar um conhecimento imediato dos problemas, é uma ferramenta com o foco no aperfeiçoamento contínuo que determina bases para promoções, aumentos salariais, um meio para formar uma equipe de trabalho de alto desempenho, mas também um meio de buscar alternativas para a rescisão. Este programa, quando bem utilizado pelos gestores da empresa, promoverá total segurança na tomada de decisões na qual auxiliará na determinação de metas mais ambiciosas para os profissionais, pois eles terão conhecimento das reais capacidades de cada um. Por isso, é importante destacar que esse processo deve ser formalizado, pois quando as coisas são feitas de improviso tendem a gerar resultados negativos. 24 APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE MELHORIAS Este projeto foi elaborado como proposta para uma loja da Di Santinni Calçados com sede em Manaus, em que propõe a implementação de melhorias de avaliação de desempenho (AD). Vale ressaltar, que, por melhor que sejam os procedimentos propostos para a implementação das melhorias, deve existir por parte da organização uma sinalização positiva acerca da proposta. Objetivos Sanar a falta de informações adequadas que avaliem objetivamente o desempenho de cada empregado proporcionando uma visão geral para a empresa de seus pontos fortes e pontos a melhorar. Sistematizar os dados de avaliação de desempenho para que esses retornem satisfatoriamente ao departamento de Recursos Humanos para que haja a identificação das necessidades de treinamento, desenvolvimento e readaptação individual e do grupo. Quem avalia Inicialmente a AD terá características nos moldes de uma avaliação de desempenho 180 graus devido a cultura e política da organização. Tradicionalmente esse método é utilizado até os dias de hoje (o que não quer dizer que é o melhor), onde os gestores avaliam seus subordinados. Porém, tem-se a visão para um futuro próximo, na implementação de um projeto de avaliação 360 graus, onde o funcionário será auto avaliado, avaliado pelos superiores, colegas de trabalho e clientes, se for o caso. Dessa forma, a perspectiva de desempenho será muito mais rica para a organização. Como avalia O Programa de Avaliação de Desempenho dar-se-á após o levantamento de tarefas e responsabilidades do cargo, onde o avaliador deverá orientar-se pelos critérios comportamentais e técnicos elaborados (APÊNDICE 1). Para que não ocorra uma analise subjetiva, o avaliador deverá analisar o histórico do funcionário. Não considerando apenas os últimos fatos positivos ou negativos, mas devendo fazer um levantamento dos últimos seis meses. Conforme os critérios estabelecidos, o avaliador deverá atribuir uma pontuação em uma escala de 0 a 10 para cada critério ao avaliado. 25 A pontuação obtida por cada colaborador será relacionada por um conjunto de características que serão indicadas como conceitos para a média obtida na Avaliação de Desempenho conforme a tabela 1. Tabela 1. Conceitos de pontuação CONCEITO 0 a 2 – RUIM 7 a 8 – ÓTIMO 3 a 4 - REGULAR 9 a 10- EXCELENTE 5 a 6 – BOM Fonte: Dos Autores. Após os critérios comportamentais e técnicos serem avaliados, os dados serão inseridos no programa desenvolvido (ANEXO 1), no qual será possível identificar os pontos fortes e aqueles pontos que merecem aprimoramento, oferecendo ao profissional a oportunidade de conhecer os aspectos de sua atuação tanto na área comportamental como em aspectos técnicos. Esses indicadores serão chamados de MAPAS comportamentais e técnicos (ANEXO 2). O programa também possibilita uma visão geral de Avaliação Institucional com base nos resultados das avaliações individuais, objetivando a identificação das necessidades de treinamento, desenvolvimento e readaptação individual e do grupo de forma geral para a empresa (ANEXO 3). Para a aplicação dos processos, os gestores receberam treinamento na utilização do software e demais critérios para a execução correta dos processos de avaliação. Será de competência dos superiores imediatos de cada setor junto ao RH coordenar, executar, acompanhar, aplicar feedback e propor ações necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores. Em fase final do processo de avaliação, os responsáveis pela execução dever-se-iam reportar a alta administração, sob forma de reunião, os resultados efetivos do trabalho realizado, bem como toda e qualquer observação que for útil no sentido de colocá-la a par de elementos indispensáveis e norteadores à sua participação na avaliação de desempenho. 26 Benefícios Oferece ao profissional a oportunidade de conhecer os aspectos de sua atuação, seus pontos fortes e fracos, e identificar aqueles que merecem aprimoramento. Foco no aperfeiçoamento contínuo que determina bases para promoções, aumentos salariais, um meio para formar uma equipe de trabalho de alto desempenho. Problemas Método com uma única visão na avaliação, onde os gestores não têm a oportunidade de receber feedback de seus colaboradores. 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando o projeto aqui apresentado, acreditamos que as propostas de melhoria para a empresa, quando bem utilizadas, devem promover total segurança para os gestores em suas decisões. Porém, cabe destacar que o processo de implementação do projeto deve ser formalizado, pois quando as coisas são feitas de improviso tendem a gerar resultados desastrosos. Além do mais, quando formalizado, podem-se preparar todos os envolvidos no processo, visando a melhoria do sistema como um todo. Sendo assim, as razões para a formalização deste projeto se deve pelo fato dele prevê um período regular para revisão de comportamentos relacionados com o trabalho. A discussão de deficiências passadas pode levar a correções e desempenho melhorado; a discussão de áreas em que o empregado mostrou proficiência pode reforça-las e ajudar a motivá-las. O bom aconselhamento e monitoramento podem dar ao empregado o reconhecimento pelo trabalho feito e ajudá-lo a focar no seu desenvolvimento futuro. Outra importante razão é que, um programa de avaliação formal prevê dados úteis para a promoção de decisões. Ele torna o processo de avaliação mais objetivo e mais fácil na comparação de um empregado com outro. Portanto, os resultados da avaliação de desempenho estão diretamente ligados a estas razões e às políticas de Recursos Humanos instituídos pela empresa. No entanto, devemos ter em mente, que o resultado mais importante não é a classificação conseguida pela pessoa na qualidade de seu trabalho ou por estabelecimento de novos objetivos e metas profissionais, nem tampouco o feedback positivo é dado ao funcionário com a finalidade de conservá-lo por mais seis meses ou um ano. O resultado mais importante da avaliação de desempenho está no processo em si. Para que os resultados sejam alcançados, é preciso assegurar que os objetivos da empresa sejam atingidos. Isto requer uma definição antecipada, ou um planejamento do desempenho desejado, uma análise das possibilidades profissionais e individuais para que os funcionários desempenhem bem suas tarefas e, desenvolvam as habilidades necessárias. Isto é, é necessário que a empresa utilize critérios mais objetivos e transparentes relacionados ao reconhecimento e aos esforços e a atenção ao trabalho de seus colaboradores, principalmente no que se refere ao futuro e á carreira dentro da organização. 28 Dessa maneira, concluímos que, a organização deve reconhecer a importância de permitir que as pessoas conheçam seu desempenho e que sejam recompensadas à medida que seu desempenho melhora. Isso evolui para o que se chama hoje de gestão por competências, um dos modelos atualmente na Gestão de Pessoas. 29 REFERÊNCIAS BITTEL, L. R. Supervisão eficaz. São Paulo: McGraw-HiII do Brasil, 1982. 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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Maturidade, estabilidade e inteligência emocional no relacionamento com seus superiores, colaboradores e com o público. COMUNICAÇÃO Clareza e objetividade na emissão e execução de mensagens, possibilitando perfeito entendimento da informação. COMPROMETIMENTO Compromete-se com a qualidade do trabalho, considerando os interesses do cliente e da empresa, assumindo o papel de solucionador de problemas. CRITÉRIOS TÉCNICOS AVALIAÇÃO (0 a 10) ATENDIMENTO AO CLIENTE Estabelece contatos pessoais, buscando atender às expectativas e necessidades dos clientes. ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS Concentra-se nos compromissos de desempenho sempre tendo em vista as metas estabelecidas. ENGAJAMENTO PROFISSIONAL Cumpre a jornada de trabalho pré-estabelecida tanto no aspecto horário como em frequências, de forma a desenvolver plena e satisfatoriamente suas atribuições. Estar e ser presente. PROCEDIMENTOS Conhece os procedimentos, normas e padrões internos. 33 APÊNDICE 2 Cronograma de implementação do projeto OPERAÇÕES Duração Responsáv el Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1 Elaboração do plano de avaliação 40d CONSULT x x 2 Apresentação do projeto à diretoria 2d RH x 3 Aprovação da diretoria 7d RH x 4 Montagem dos grupos de treinamento (manual de critérios e do programa. 2d DIRETOR x 5 Convocação dos Avaliadores para o treinamento (Responsáveis por cada setor) 2d RH x 6 Distribuição de matérias para a aplicação da AD (fichas, normativas, manuais 1d RH x 7 Aplicação da AD 1d SUPERV; GERENT x 8 Coleta de dados da AD 2d RH x 9 Resultados da avaliação individual 1d RH x 10 Resultados da avaliação institucional 2d RH x 11 Feedback individual 1d SUPERV; GERENT x 12 treinamento, desenvolvimento e readaptação individual 10d SUPERV; GERENT; RH x 34 APÊNDICE 3 Custo do projeto DESCRIÇÃO DE CUSTOS VALOR EM R$ Consultoria R$3.000,00 Perda em vendas (R$) com aplicação da AD R$ 2.900,00¹ CUSTO TOTAL R$5.900,00 1. Previsão de perda de aprox. R$ 208,33 por cada vendedor que estará fora de suas atividades durante 30min. 35 ANEXOS 36 ANEXO 1 Telas do programa de dados projetado para a loja 37 ANEXO 2 Tela de resultado individual E m p re s a D i S a n tin n i C a lç a d o s N o m e d o A v a lia d o r: C a rg o : N o m e d o F u n c io n á rio : C a rg o : D a ta 0 1 / ja n -1 8 A v a lia ç ã o P re e n c h a a a v a lia ç ã o c o m b a s e n o s c rité rio s a b a ix o : C o m p o rta m e n ta l A v a lia ç ã o (0 a 1 0 ) 1 O rg a n iz a ç ã o 6 2 R e la ç ã o in te rp e s s o a l 7 3 C o m u n iç ã o 7 4 C o m p ro m e tim e n to 7 T é c n ic o A v a lia ç ã o (0 a 1 0 ) 1 A te n d im e n t o a o c lie n te 8 2 O rie n ta ç ã o p a ra re s u lta d o s 9 3 E n g a ja m e n to p ro fis s io n a l 8 4 P ro c e d im e n to s 7 5 ,5 6 6 ,5 7 O rg a n iz a ç ã o R e la ç ã o in t e rp e s s o a l C o m u n iç ã o C o m p ro m e tim e n to M a p a C o m p o r ta m e n ta l 0 2 4 6 8 1 0 A te n d im e n t o a o c lie n te O rie n t a ç ã o p a r a r e s u lta d o s E n g a ja m e n t o p ro fis s io n a l P r o c e d im e n t o s M a p a T é c n ic o 38 ANEXO 3 Tela de resultado geral – Visão Institucional M é d ia F u n c 1 F u n c 2 F u n c 3 F u n c 4 F u n c 5 F u n c 6 F u n c 7 F u n c 8 F u n c 9 F u n c 1 0 O rg a n iza ç ã o 6 ,2 6 9 7 4 7 8 5 3 6 7 R e la ç ã o in te rp e s s o a l 7 ,5 7 6 8 8 8 8 8 6 9 7 C o m u n ic a ç ã o 7 ,3 7 5 8 8 9 9 7 5 9 6 C o m p ro m e tim e n to 7 ,5 7 6 7 9 8 8 7 8 9 6 A te n d im e n to a o c lie n te 8 ,5 8 8 9 9 1 0 1 0 7 8 9 7 O rie n ta ç ã o p a ra re s u lta d o s 8 ,3 9 8 8 8 9 1 0 8 6 9 8 E n g a ja m e n to p ro fis s io n a l 7 ,6 8 8 8 9 1 0 9 7 6 6 5 P ro c e d im e n to s 7 ,7 7 7 8 8 9 8 7 7 1 0 6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 O rg a n iz a ç ã o R e la ç ã o in t e rp e s s o a l C o m u n ic a ç ã o C o m p ro m e tim e n to M a p a C o m p o r ta m e n ta l d a E m p re s a 7 7 ,2 7 ,4 7 ,6 7 ,8 8 8 ,2 8 ,4 8 ,6 A te n d im e n t o a o c lie nte O rie n t a ç ã o p a r a r e s u lta d o s E n g a ja m e n t o p ro fis s io n a l P r o c e d im e n t o s M a p a T é c n ic o d a E m p re s a 0 1 2 3 4 5 6 7 8 O rg a n iz a ç ã o R e la ç ã o in t e rp e s s o a l C o m u n ic a ç ã o C o m p ro m e tim e n to M a p a C o m p o r ta m e n ta l d a E m p re s a 7 7 ,2 7 ,4 7 ,6 7 ,8 8 8 ,2 8 ,4 8 ,6 A te n d im e n t o a o c lie n te O rie n t a ç ã o p a r a r e s u lta d o s E n g a ja m e n t o p ro fis s io n a l P r o c e d im e n t o s M a p a T é c n ic o d a E m p re s a
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