Buscar

respiratória trabalho

Prévia do material em texto

Estácio de Sá
Atividade Estruturada
Fisioterapia Respiratória
18 de Junho de 2018
Estácio de Sá
Atividade Estruturada
Asma
19 de Junho de 2018
INTRODUÇÃO
 Asma é uma doença pulmonar crônica de pre-valência elevada que afeta entre 12% e 20% das 
populações infantil e adulta (LANZA & DAL CORSO, 2017)
É uma doença crónica caracterizada por episódios recorrentes de dispneia e pieira especialmente à noite, e muitas vezes acompanhados de tosse, que variam em gravidade e frequência de pessoa para pessoa. Durante um episódio de asma, a mucosa dos brônquios inflama, causando estreitamento das vias aéreas e reduzindo o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões. (CORREIA & VIANA, 2011)
 A asma caracteriza-se pela hipersensibilidade contrátil das vias aéreas causada por substâncias inespecíficas inaladas levando o indivíduo há uma crise asmática. Em consequência disso, há uma produção excessiva de muco, contração exagerada dos bronquíolos terminais levando ao estreitamento da via e diminuição do fluxo respiratório dificultando a troca gasosa e prejudicando a expiração. A inflamação da mucosa brônquica ocasiona limitação ao fluxo aéreo devido o aumento de fluxo sanguíneo brônquico, com a vasodilatação, congestão e hipermeabilidade microvascular com edema e tampões de muco e contração da musculatura lisa peribrônquica. Há redução do calibre e determinado aumento da resistência das vias aéreas e consequentes hiperinsuflação e alterações na relação ventilação – perfusão. (HADDAD & MEJIA)
 Os principais objetivos da fisioterapia aplicada aos pacientes com pneumopatias em geral 
são: reduzir o desconforto respiratório e a dispneia, melhorar a mecânica respiratória, melhorar a força muscular respiratória nos casos de fraqueza desta musculatura, melhorar o condicionamento cardior-respiratório, promover a higiene brônquica, quando necessária, e melhorar a qualidade de vida. (LANZA & DAL CORSO, 2017)
Caso Clinico
Paciente, sexo feminino, 63 anos, aposentada, hipertensa, com diagnóstico clínico de asma leve. Chegou ao centro municipal de reabilitação tendo como queixa principal a falta de ar, a paciente relata ter asma há 12 anos, sem crise desde o fim de 2017, praticante de atividade física, etilista, não tabagista, os sinais vitais apresentavam-se normais, a ausculta pulmonar indicava murmúrios vesiculares universalmente audíveis, o padrão respiratório apresentava-se invertido, tipo de tórax normal, expansibilidade torácica normal, nenhuma anormalidade apresentada na palpação, som maciço na percussão, apresentava nível 3 na escala da dispnéia, com diagnóstico fisioterapêutico de diminuição do condicionamento cardiorrespiratório, alteração do padrão respiratório e encurtamento de musculatura respiratória acessória, tendo um prognóstico bom. Dentre os objetivos principais no tratamento estavam inclusos: melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, alongar e melhorar a flexibilidade da musculatura e normalizar o padrão respiratório. Dentre as condutas estavam descritas o protocolo bruce na esteira, manobras reexpansivas, peep em selo d'água, exercícios com bastão, conscientização diafragmática, alongamento da musculatura e fortalecimento de membro inferior.
Discursão
Os pacientes com asma experimentam episódios de aumento da frequência respiratória, principalmente em momentos de piora da obstrução brônquica. Assim, os exercícios respiratórios que promovam redução na hiperventilação, e consequentemente, a hipocapnia, são estratégias interessantes. (LANZA & DAL CORSO, 2017)
Em virtude da asma brônquica tratar-se de uma doença crônica, que necessita, além do tratamento da fase aguda, de um tratamento a longo prazo, e da ênfase desse processo ser dada ao tratamento farmacológico, a fisioterapia apresenta-se em estudo para tornar-se parte no acompanhamento da doença. (HADDAD E MEJIA)
A fisioterapia respiratória busca interferir no ciclo da dispnéia associada à inatividade, melhorando a capacidade funcional dos pacientes com doenças respiratórias crônicas. [...]No período intercrítico, a cinesioterapia respiratória tem como meta melhorar de forma gradual a capacidade ventilatória do indivíduo, corrigir defeitos de postura e de reeducação muscular respiratória. (PATROCINIO et al, 2009)
 A utilização do oscilador oral de alta frequência (OOAF), equipamento que promove mobilização de secreção pulmonar associado à fase expiratória do paciente (nome comercial Flutter) mostrou-se eficaz em pacientes adultos com asma na coleta de escarro induzido. (LANZA & DAL CORSO, 2017)
A fisioterapia está diretamente ligada à atividade física, e por isso associa suas técnicas com os exercícios físicos, na busca de um resultado satisfatório e de sucesso. Um programa de atividades físicas adaptadas ao asmático deve conter: exercícios respiratórios diafragmáticos intercaladas nas atividades, caminhadas com respiração diafragmática, corridas curtas e sem provocar perda do controle/ritmo respiratório e exercícios posturais. (HADDAD E MEJIA)
Conclusão
Com base nos estudos dos artigos científicos, comparando com o visto em sala de aula e os tratamentos utilizados na intervenção fisioterapêutica podemos concluir que a Fisioterapia é de extrema importância e muito eficaz no tratamento de pacientes portadores de asma brônquica, sendo necessária para uma melhor qualidade de vida do paciente.
Bibliografia
LANZA, F. C.; DAL CORSO, S.; - Fisioterapia no paciente com asma: intervenção 
baseada em evidências. -Arq Asma Alerg Imunol , 2017.
CORREIA, A. F. V.; VIANA, R. A.; - EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM 
ADULTOS COM ASMA: 
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. - Universidade Fernando Pessoa, 2011.
HADDAD, C. E. O.; MEJIA, D. P. M.; Principais técnicas fisioterapêuticas desobstrutivas e desinsuflativas 
para o tratamento da asma brônquica. - Faculdade Ávila
PATROCÍNIO, A. P.; COTA, C. C.; MACIEL, T. J.; LOUZADA, A. N. S.; - Efeitos da Intervenção Fisioterapêutica no Pico de Fluxo Expiratório e nas Pressões Inspiratória
e Expiratória Máximas em um Grupo de Pacientes Asmáticos. - Revista Funcional, 2009

Continue navegando