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1 – Leia o excerto abaixo e responda a questão:
Esta é a cumplicidade! Oculta se todo o processo de produção de desigualdade social para entender as diferenças como produzidas pela diferença na quantidade de esforço que cada um faz, pessoalmente, para aproveitar pretensas condições iguais de educação. O que é completamente social fica tomado como individual. Este é o instrumento básico de produção da ideologia que acompanha o processo educativo”. (BOCK, 2003:91)
Um psicólogo que tem uma visão crítica sobre a relação de cumplicidade ideológica entre a Psicologia e a Educação, ao receber em seu consultório uma criança ou adolescente encaminhado com problemas de aprendizagem, ele deveria:
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
C) Compreender e intervir na queixa escolar a partir da rede de relações que se estabelece na escola e que adoece o aluno.
R: Na escola é necessário trabalhar com uma equipe multidisciplinar para definir/intervir nos objetivos/tarefas da escola.
2 – Demerval Saviani (2003) ao apresentar as teorias educacionais que explicam a marginalização, faz uma reflexão sobre a problemática da escola como um instrumento de equalização ou de discriminação social. Com relação a este tema é possível afirmar que:
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
E) As teorias não críticas afirmam que quem está marginalizado na sociedade é aquele que não é esclarecido, sendo a escola o instrumento ideal para promover a equalização social e resolver o problema da marginalidade.
R: Este tipo de teoria não considera a marginalização como a causa do próprio sistema capitalista, depositando a culpa no próprio indivíduo.
3 – Considere a situação a seguir e responda a questão:
Maria Pereira está com sete anos e estuda no 2o ano do Ensino Fundamental, ainda não está alfabetizada e apresenta muitos problemas de comportamento: não obedece as orientações da professora e agride os colegas sem motivo aparente. Seus colegas já estão bem adiantados no letramento e a professora afirma que se ela não aprende é porque tem algum problema psicológico ou de inteligência já que seus pais são muito pobres e carentes.
Considerando-se as diferentes teorias pedagógicas e sua explicação a respeito da marginalização, é possível afirmar:
C) O professor ao afirmar que todos aprenderam, está informando que naquela turma há apenas um aluno que não está apto para atender às exigências da sociedade, por isso está fadado à marginalidade.
R: Esta professora colocou a culpa da situação no aluno e em sua família, ao invés de investiga--la de forma crítica.
4 – Maria Helena Souza Patto (2005:61) ao discutir sobre a democratização no ensino afirma que: A grande maioria das crianças brasileiras em idade escolar não se beneficia da escola, mesmo estando dentro dela.
Em relação à afirmação da autora, assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
D) Estatisticamente o Brasil tem atingido a meta do número de alunos na escola, mas não tem atingindo a meta de aprendizagem, já que não temos uma escola que considera realmente as diferenças.
R: De fato o conteúdo transmitido em sala não se mostra eficaz e os profissionais não apresentam preparo para dar conta de atender a diversidade de alunos.
5 – Segundo Moysés e Collares (1993), para superar uma visão de patologização do processo ensino aprendizagem, com vistas à transformação do cotidiano escolar, é preciso compreender melhor os falsos mitos e os deslocamentos das discussões político-pedagógico.
De acordo com isso, assinale a alternativa INCORRETA e justifique sua resposta:
B) Os problemas de escolarização são a causa da medicalização da educação, a desnutrição, as disfunções neurológicas e a carência cultural justificam estes problemas.
R: O problema na verdade é a abordagem biologizante frente aos problemas emergidos no ambiente escolar, deslocando a discussão para a medicalização.
6 – Na busca de respostas para uma intervenção mais transformadora, o psicólogo escolar se depara com a Psicanálise. Surge a contradição: as explicações da Psicanálise sobre as origens dos problemas das pessoas não coincidem com as explicações sobre os determinantes sociais.
De acordo com Maria Cristina Kupfer (2004) e partindo deste pressuposto, leia as afirmativas abaixo e responda a questão:
I A ação da Psicologia Escolar é no âmbito do eu do sujeito e da Psicanálise, no sujeito do inconsciente (ego).
II A Psicanálise que pode contribuir com o psicólogo para a leitura da instituição escolar é a que se volta para o discurso e não para o comportamento. O inconsciente se estrutura na linguagem.
III A posição do psicólogo no espaço psi é de falante ativo, pois assim ele poderá definir o que os envolvidos neste espaço querem e precisam.
C) I e II, apenas.
R: A proposta da autora é perceber, através da linguagem e da escuta, a cultura da escola, sua forma de funcionamento (aspectos observados na Psicanálise).
7 – Ao ser indagado sobre a razão de seu encaminhamento para avaliação, Jairo responde à pesquisadora Adriana Marcondes Machado (2002): “Eu tenho uma doença chamada idade mental”.
As ações que podem ser consideradas mais adequadas, para o Psicólogo Escolar em relação à avaliação psicológica de crianças nestas condições são:
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
C) Analisar as relações e problematizar a respeito dos “campos de forças” e da realidade em que ocorrem os encaminhamentos das crianças para avaliação.
R: Deve-se analisar a variáveis que levaram a criança ao encaminhamento.
8 – Leia o relato a seguir e assinale abaixo de acordo com o solicitado:
“Eu não sinto nada. Deve ser uma doença na cabeça. Uma doença que não dói (...) só não deixa a gente aprender.” Isto foi dito por uma criança à pesquisadora Adriana Marcondes Machado, durante seu trabalho sobre a avaliação psicológica em função das dificuldades escolares. Indique as ações mais adequadas do psicólogo escolar em relação à avaliação psicológica de crianças nestas condições, a partir das discussões em sala de aula e do texto lido, da mesma autora.
I. Problematizar as relações, movimentar os discursos e a realidade em que ocorrem os encaminhamentos das crianças para avaliação.
II. Conversar sobre o processo de aprendizagem da criança com professores, pais e com as próprias crianças com o objetivo de descobrir e apontar a causa da dificuldade.
III. Estabelecer relações entre as versões dos vários envolvidos nas dificuldades de aprendizagem destas crianças.
IV. Utilizar-se de testes que indiquem o grau de inteligência da criança para poder problematizar a respeito do que pode estar produzindo a dificuldade de aprendizagem.
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
D) As proposições I e III estão corretas
R: Deve-se resignificar os discursos segmentados a respeito dos problemas emergidos no ambiente escolar, considerando as versões dos envolvidos na queixa.
9 – Beatriz de Paula Souza (2004), no texto “Professora desesperada procura psicóloga para classe indisciplinada”, descreve uma proposta de intervenção como psicóloga escolar em cinco classes de uma escola pública paulistana. Com base na análise das produções realizadas pelos alunos destas classes, ela apontou alguns aspectos importantes para a compreensão da indisciplina.
Assinale a alternativa INCORRETA e justifique a sua resposta:
B) As produções das crianças não apresentavam indícios de que elas houvessem internalizado a responsabilidade pelo problema da indisciplina.
R: Há um trecho no texto de um garoto que inclusive evidencia isso, na medida em que ele confunde o brincar com o "bagunçar".
10 – O professor Caíque, de uma escola de ensino fundamental, apresentou a um grupo de psicólogos, do qual você faz parte, dificuldades com as quais convive em sala de aula, a saber: dois de seus estudantes, Larissa e Felipe, apresentam grafias bem distintas do restante do grupo escolar. Abaixo seguem transcrições de suas produções gráficas para as palavras: feijoada;salada; carne; sal.
Larissa escreveu FEUAD; SALAD; CANE; SAO.
Felipe escrever – FEIJOADA; SALADA; CANE; SAU.
Considerando a pesquisa de Emília Ferreiro (1986) sobre a Psicogênese da Língua Escrita, o que você poderia dizer ao professor Caíque sobre cada um destes estudantes?
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
A) Felipe ultrapassou a hipótese silábica e está na hipótese alfabética de escrita.
R: Embora ele tenha omitido o "r" de "carne" e escrito "sal" com "u", ele se encontra na fase alfabética, pois está finalizando o processo de escrita.
11 – Tanamachi e Meira (2002) apresentam-nos uma possibilidade de atuação, a partir de uma concepção histórico-crítica de Psicologia Escolar. Neste sentido, reflita:
Tal perspectiva teórica evidencia a compreensão do fenômeno (queixa) como multideterminado, ou seja, como síntese de múltiplas determinações.
PORQUE
A “queixa” é apenas a “aparência”, uma representação isenta de análise. Cabe ao psicólogo ir à “essência”, entender como as ações da criança são determinadas pela educação em geral/ escolar, bem como descobrir as leis que regem este processo.
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
A) Asserção e razão estão corretas e a razão justifica a asserção.
R: O fenômeno é multideterminado, portanto deve-se analisar as raízes dessa queixa, de forma a considerá-la de forma multideterminada.
12 – Souza, B.P. (2007) nos apresenta a OQE (Orientação à Queixa Escolar), realizada pela equipe do Serviço de Psicologia Escolar da USP No texto, ficam evidenciados tanto o objeto como o objetivo deste trabalho, que são:
I O indivíduo, suas dificuldades, limitações e o seu desenvolvimento dentro do grupo familiar.
II A rede de relações que surge, sustentada no universo escolar e conquistar uma movimentação nesta rede no sentido de desenvolver todos os seus participantes.
III A escola, o professor e a necessária manutenção da estrutura de poder de ambos.
É verdadeiro o que se afirma em:
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
B) II, apenas.
R: A ideia é que todos se beneficiem da presença do psicólogo na escola, seja o aluno, professor, pais etc.
13 – Leia a situação abaixo e responda a questão:
Uma professora do Ensino Fundamental (rede pública) estava conversando com sua colega de trabalho sobre um menino que acabou de ser transferido para aquela escola: “ele chegou do nordeste este ano totalmente desnutrido, é o típico nordestino, você olha pra carinha dele é a carinha de um nordestino. Não tem noção de nada, ele tem aqueles traços, o rostinho dele é aquele rostinho de olhos fundos, aquela testa alta e saliente, bem nordestino, igual àquelas revistas, ele é uma gracinha, mas é uma criança que não sabe o que é uma escola. Precisa de ver como ele ficou perdido. Eu tenho certeza que ele deve de ter dificuldades de aprendizagem”
O discurso dessa professora permite afirmar que:
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
C) A professora está biologizando questões sociais no contexto escolar, e, por meio desta postura, ela isenta de responsabilidades o sistema social e culpabiliza a vítima.
R: Ela adotou uma visão reducionista e preconceituosa em relação àquela criança e julgando-a, focando apenas nas características da criança.
14 – Galdini e Aguiar (2003), ao apresentar uma proposta de um trabalho sobre formação de professores, consideram algumas contribuições da psicologia que podem ser caracterizadas da seguinte forma:
I. Consideração da condição de sujeito do professor, ou seja, é urgente pensá-lo como totalidade, incluindo aí suas condições de vida, de trabalho, salário etc.
II. Pensar numa intervenção junto a professores considerando a totalidade institucional e, mais do que isso, refletir sobre a própria sociedade.
III. Pensar no professor como um indivíduo e defender a dicotomia professor/aluno, pois há graus maiores e menores de poder de interferência entre estes elementos (professor/aluno).
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
C) I e II estão corretas.
R: Não é possível pensar a formação de um profissional sem levar em conta o contexto social, político e ideológico no qual ele se insere. Assim, a relação professor – instituição – sociedade deve ser considerada dialeticamente. O professor, concebido como ser histórico, social, transformador, sujeito ativo, investigador da sua realidade é visto como capaz de produzir ideias e práticas sociais que possam responder aos desafios apresentados pela educação. 
15 – “Quando uma pessoa pensa em seu futuro, ela nunca o faz de forma despersonificada”. Deste modo, ao escolher uma forma de se envolver no mundo do trabalho bem como na atividade que vai desenvolver, Silvio Bock assevera que, ao escolher sua profissão, a pessoa mobiliza imagens que adquiriu durante sua vida.
Isso quer dizer que:
I. A pessoa mobiliza uma imagem que foi construída a partir de sua vivência por meio de contatos pessoais, de exposição à mídia, de leituras, de ouvir dizer, portanto não só por intermédio de contatos pessoais.
II. Quando uma pessoa diz que pretende ser tal ou qual profissional, não está pensando em algo genérico e abstrato; existe um modelo que dá forma a esta pretensão.
III. Esta imagem que a pessoa adquiriu durante sua vida gera uma identificação com a profissão, mas nunca um afastamento.
Assinale a alternativa correta e justifique a sua resposta:
E) I e II estão corretas.
R: Ao pensar numa profissão, a pessoa mobiliza uma imagem que foi construída a partir de sua vivência por meio de contatos pessoais, de exposição à mídia, de leituras (biografias, romances, revistas, etc), de ouvir dizer (transposição de experiências de outros), portanto não só por intermédio de contatos pessoais.

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