Aula 01 Noções Básicas de Bioestatística

14/03/20 18 1 FACULD ADE MAU RÍCIO D E NASSAU \u2013 FAP CURSOS DE NUT RIÇÃO/E NFERMAGE M DISCIP LINA: B IOESTAT ÍSTICA PROF. ESP. DI EGO DAM ASCENO P AZ AULA 01: 12 /03/2018 Noções Básicas de Bioestatística PROF. ESP. DIEGO D AMASCENO PAZ O que é Bioestatístic a? Por que devo estuda -l a? Como a Bioestatística pode me ajudar profissionalme nte? \u201c As pessoas que comem três porções d iárias de grãos integrais têm risco de sofrer problemas cardíacos reduz idos em 37 % \u201d ( Fonte: Whole Grains Council. ) \u201c 70 % dos casos de danos à espinha dorsal em menores de i dade resultam de acidentes de carro e 68 % dos feridos não estavam usando o cinto de segurança\u201d ( Fo nte: UPI. ) \u201cNos anos oitenta, 40 % ou 45 % dos estafilococos na Espanha podiam ser tratados com meticilina; agora, são 22 ,5% \u201d ( Fonte: OMS . ) Bioestatística Dados são informações que vêm de observações, contagens, medições, ou respostas. Estatística é a ciê ncia que coleta, organiza, an alisa e interpreta dados par a a tomada de decisões. Para a Bioestatística interessam dados sobre mortalidade infan til, eficiência de medicamentos, incidência de doenças, e tc. Por que estudar Bioesta tística? \uf075 Para avaliar a Literatur a Científica \uf075 Para se atualizar e/ou aplicar os resultados dos estudos aos cuidados dos pacientes \uf075 Para entender problemas epidemiológicos \uf075 Para interpretar informações sobre drogas e equipamentos. \uf075 Para participar ou dirigir projetos de pesquisa Conceitos \uf075 População: é o conjunto de elementos (valores, pessoas, medidas etc.) que tem pelos menos uma cara cterística em comum. \uf075 Alunos de 5 a 12 anos da rede pública do município de T eresina. \uf075 Idosos abrigados na Casa Frederico Ozanan. \uf075 Calendula officinalis L. (ASTERACEA ). Influência do processo extrati vo nas característica s físicas e quím icas dos extratos. 14/03/20 18 2 Conceitos \uf075 Amostra: é um su bconjunto de elemen tos extraídos de uma população. \uf075 Alunos de 5 a 12 anos da rede pública do município de T eresina, acome tidos por enteroparasitoses. \uf075 Idosos abrigados na Casa Frederico Ozanan em estado nutricional de risco. Conceitos \uf075 Amostragem : é o processo de determinaçã o da amostra. \uf075 Vantagens do levantamen to por amostragem: custo menor , menor tempo e objetivos mais amp los. \uf075 Situações para trabalho com amostras: população muito grande, dificulda de de acesso , grande número de variá veis. Conceitos \uf075 Tipos de Amostragem: \uf075 Casual Simples ou Aleat ória \uf075 Estrat ificada \uf075 Sistemática \uf075 Conveniência Conceitos \uf075 Parâmetro: é uma medi da numérica que descreve uma car acterísti ca de uma populaçã o. \uf075 Estatística: é uma medi da numérica que descreve uma car acterísti ca da amostra. Conceitos \uf075 Dados primári os: dados coleta dos pelo próprio pesquisador e sua equipe. \uf075 Dados secundári os: não fora m obtidos pelo pesquisador e sua equipe (div ersas fontes como artigos em peri ódicos, institutos de pesquisa, DA TASU S, IBGE, OMS, OPAS). Conceitos \uf075 Censo: é uma coleçã o de dados relativ os a todos os elemen tos de uma população. \uf075 Variável: é a caracter ística de interesse que é medida em cada elem ento da amostra ou população , podendo ter resultados numéricos ou não . Seus val ores vari am de elem ento a elemento . 14/03/20 18 3 Classificação das Variáveis \uf0ef \uf0ef \uf0ee \uf0ef \uf0ef \uf0ed \uf0ec \uf0ee \uf0ed \uf0ec \uf0ee \uf0ed \uf0ec Co ntínu a Dis c r e ta va Qu a n ti t ati Ordina l No mi na l a Qu a li t ati v V a r i áv e l Tipos de Estudo Tipos de Estudo Estudo Observacional \uf075 V erificamos e medi mos car acterísticas específicas, mas não tentamos manipula r ou modifi car os elem entos a serem estuda dos. \uf075 Descritivos: Onde? Quando? Quem? \uf075 Caso controle: dois grupos escolhidos a partir da presença ou ausência do desfecho. Estudo Observacional \uf075 Transversal: um gr upo examinado em um determinado momento do tempo. \uf075 Coorte: os dados são coletados no decorrer do tempo, de grupos (coort es) q ue compartilham fatores comuns. \uf075 Coorte Histórico: os dados sã o coletados no passado e estudados no presente. Estudo Experimental \uf075 Cara cterizam- se pel a manipulação arti ficial da interven ção por parte do pesqui sador , administ rando- se uma interv enção e observando seu efeito sobre o desfecho. \uf075 Experimento Con trolado \uf075 Experimento Sem Controle 14/03/20 18 4 Experimento Controlado \uf075 Ensaio Clín ico Randomizado: dois grupos criados por um processo aleatório, cuja intervenção é cega. \uf075 Ensaio Clín ico Não-randomizado: neste tipo de estudo há um grupo intervençã o e um grupo controle, mas a designaçã o dos participantes para cada grupo não se dá de forma aleatória, como no ECR, m as conveniência do pesquisador . Referên cias \uf075 NEDEL, Wagner Luís; S IL VEIRA, Fernando. Os diferentes delineamentos de pesqui sa e suas p articulari dades na terapia intensiv a. Rev Bras Ter Intensiva . 2016 ; 28 (3): 256 - 260 \uf075 NUNES, L. N. et . al . Os principais delinea mentos na epidemiologia. Revista HCPA . 2013 ; 33 (2): 178 - 183 \uf075 VELAV ERDE, L. G . C. Noções de B ioestatística .1 . ed . Rio de Janeiro: UFF , 2011 . \uf075 VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística .3 . ed . Rio de Janeiro: Elsevier , 1980 . 15 ª reimpressão.

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