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pratica simulada III semana 12

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ TRIBUNAL 
DO JÚRI DA COMARCA___. 
 
 
 
 
Processo nº XXXX 
 
 
 
 
 
GEORGE, já devidamente qualificado nos autos do processo em 
epigrafe, por seu advogado infra-assinado, vem respeitosamente, à presença 
de Vossa Excelência interpor tempestivamente 
 
 
 
 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
 
 
Com fundamento no artigo 593, III, línea a do Código de Processo 
Penal. 
 
 
Requer a Vossa Excelência, que o presente recurso seja recebido, 
processado e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça com as referidas 
razões, e ao final, provido. 
 
 
 
Nestes termos, 
Pede Deferimento 
Local, 14 de dezembro de 2016. 
Nome do Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
RAZÕES 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
RECORRENTE: GEORGE 
 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO. 
 
PROCESSO N° XXXX 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DO JÚRI DO ESTADO X. 
 
COLENDA CÂMARA CRIMINAL 
 
ILUSTRES SENHORES JULGADORES 
DOUTO PROCURADOR DE JUSTIÇA 
 
GEORGE, já qualificado, vem respeitosamente, perante está Egrégia 
Corte, por seu advogado, regularmente constituído e qualificado apresentar 
RECURSO DE APELAÇÃO, visando a nulidade com base no art. 593 III, ‘a do 
CPP, do julgamento que o condenou a 15 anos em regime fechado, pelos 
motivos de fato e de direito que abaixo seguem. 
 
I- DOS FATOS 
 
O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime 
previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas 
Malta em uma briga na saída da boite The Night. 
O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, 
com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado 
pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário 
ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. 
Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em 
Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou 
por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. 
Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da 
denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa 
e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado 
pela acusação. 
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e 
sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria 
ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem 
argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o 
responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa 
reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi 
condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda 
estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio 
qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). 
 
 
II- DO DIREITO 
 
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a falha do Ministério 
Publico ao não acatar um direito previsto na Constituição, o qual garante o 
direito de manter-se calado como disposto no art. 5º, LXIII da CRFB/88, como 
consta as folhas... Ao expor o fato, poderia ter influenciado a decisão de 
maneira favorável ao acusado. 
Sendo assim, o Juiz deveria ter cancelado o julgamento, corrigindo a 
falha do Ministério Publico, de acordo com art. 478,II c/c art.593,III,’c do CPP. 
Portanto, impõe-se como medida de justiça a anulação da sentença 
proferida em sede do tribunal do júri ante a flagrante nulidade apontada. 
 
III- DO PEDIDO 
 
Ante ao exposto requer: 
 
A) O recebimento do pedido com a consequente reforma da sentença com 
o reconhecimento da nulidade absoluta, nos termos do artigo 478, II do 
CPP. 
 
 
Nestes termos 
Pede Deferimento 
Local, 14 de dezembro de 2016 
Nome do Advogado 
OAB/UF

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