Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
JULIANA SAVARIS MACHADO LEANDRO SPIER SONIA MENDES S. SPIER UEVILEM PEREIRA MACHADO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO Relatório de conclusão do estudo de caso, comparando os efeitos das modalidades tributárias Lucro Real, Lucro Arbitrado e Simples Nacional, nos resultados operacionais de uma empresa fictícia, utilizado como avaliação na disciplina de Contabilidade Tributária, 3.º ano do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Cascavel – PR Setembro de 2008 ÍNDICE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.................................................................................2 IMPOSTO.....................................................................................................................3 TAXA ...........................................................................................................................4 CONTRIBUIÇÃO .........................................................................................................4 FORMAS DE TRIBUTAÇÃO .......................................................................................5 SIMPLES NACIONAL..................................................................................................5 LUCRO PRESUMIDO..................................................................................................9 LUCRO REAL............................................................................................................12 LUCRO ARBITRADO ................................................................................................14 CONCLUSÃO ............................................................................................................15 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO1 Todo o procedimento para elaboração do planejamento tributário é efetuado verificando o disposto no CTN (Código Tributário Nacional) lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, alterada pela Lei Complementar nº 118, de 09 de fevereiro de 2005. Desta maneira podemos conceituar como planejamento tributário todo sistema de ações que visam à redução da carga tributária, e pode ser elaborado na forma de elisão fiscal, evasão fiscal ou elusão fiscal: a) Elisão fiscal: significa elidir legalmente a ocorrência do fator gerador, ou seja, evitar, minimizar o fato que daria origem ao tributo. b) Evasão fiscal: é a forma utilizada por meios ilícitos de eliminar ou reduzir o recolhimento do imposto já ocorrido pelo fato gerador, ocorrendo desta maneira a sonegação fiscal. c) Elusão fiscal: ocorre quando há o questionamento da lei tributária, buscando prejudicar a sua aplicação. Desta maneira o contribuinte evita a ocorrência do fato gerador temporariamente até que seja julgado pela justiça, mas em contrapartida assume o risco do resultado. O objetivo deste trabalho é simular o processo de elisão fiscal em um estudo de caso, de forma que se possa observar a diferença de valores tributários decorrentes da opção que a empresa faça por um sistema de tributação. Na seqüência do relatório, será discorrido sobre as formas de tributação, comentando-se as observações aplicadas à empresa em estudo. Vale comentar que o governo federal2 propôs um projeto de lei, em análise no Congresso Nacional, que tem como objetivo regulamentar o parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional (CTN) que versa sobre a chamada cláusula não elisiva. Em síntese, o projeto de lei regulamenta a possibilidade de desconsideração do planejamento fiscal para fins tributários. A elisão fiscal é um caminho legal, lícito, utilizado pelos contribuintes para pagarem menos impostos. A regra do Código Tributário Nacional - reconhecido este como lei complementar à Constituição Federal - é a de que "a autoridade 1 Glossário de termos tributários ou fiscais. Disponível em http://www.portaltributario.com.br. Acesso em 31 de agosto de 2008. 2 http://www.portaldoscontratos.com.br/noticias/planejamentotributario_120607.htm. Acesso em 27 de Agosto de 2008. 2 administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária". E ali mesmo se declara que a lei comum deve fixar os procedimentos para tal desconsideração. A questão discutida está no perigo de se embutir na edição da legislação de obrigação, poderes muito arbitrários à fiscalização quanto a esta delicada tarefa de se interpretar negócios jurídicos legalmente legítimos como ocultando a intenção de sonegar tributos. Afinal, a legislação tributária, ao cominar os tributos, suas obrigações de pagamento, suas penalidades e as obrigações acessórias exigíveis do constituinte, já é necessariamente severa e abrangente. Até que sejam definidos legalmente os critérios de regulamentação da cláusula não elisiva, o processo é realizado no mundo real de forma análoga ao que observamos neste trabalho. IMPOSTO É uma espécie de tributo pago compulsoriamente, sua arrecadação é feita pelo Estado para formação de receita para acorrer às despesas com os seus serviços e manutenção de sua própria existência. Tendo como pressuposto o fato gerador, que pode ser a renda, a propriedade de veículos ou imóveis, a veda de produtos, dentre outros. É então a porção do dinheiro com que o cidadão contribui para o erário público, é obrigatório, diferindo da taxa e da contribuição. Os impostos recebem diversas denominações conforme sua natureza, que pode ser: a) Quanto a sua forma, pago em serviço ou em espécie; b) Quanto à durabilidade, é ordinário ou permanente; c) Quanto à incidência, em reais sobre bens ou propriedades (IPTU, ITR), em pessoais sobre a renda (IR); d) Quanto ao modo, diretos e indiretos; e) Quanto à origem do poder, Federais, Estaduais ou Municipais, quando devido a cada um destes; f) Quanto ao grau de per equação, em fixo, adicional, proporcional, progressivo, de repartição ou cotidade. 3 Os recursos arrecadados pelo governo através deste, deveriam ser revertidos para a população na forma de investimentos em bens e serviços públicos como saúde, educação, segurança, porém, não possuem vínculo com a destinação das verbas, o pagamento dos impostos não dá ao contribuinte garantia de contra prestação de serviço. Os impostos não podem ser cumulativos, eles têm como principal finalidade custear o Estado, suas alíquotas são definidas em lei. TAXA Entende-se como o preço ou quantia que se estipula como compensação de certo serviço ou como remuneração de certo trabalho. Segundo o portal tributário “É o tributo cobrado pelo poder público a título de indenização pela produção e oferecimento de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Não pode ser confundido com os valores cobrados pela prestação de serviços públicos, através de empresas públicas ou de economia mista, tais como tarifas telefônicas, fornecimento de energia elétrica, água, etc.” A taxa importa numa contraprestação devida por quem se utilizou de um serviço, ou se tornou beneficiado diretamente por um serviço qualquer, seja este de ordem material ou de ordem intelectual. Ela revela fixação de um preço específico firmado em quantia certa e invariável, ou de uma percentagem que estabelecerá preço proporcional ao valor da coisa. CONTRIBUIÇÃO Entende-se como a parte que se atribui a uma pessoa ou a participação quedeve ter para formação de qualquer acervo ou cumprimento de qualquer obrigação. A contribuição pode ser voluntária, a pessoa contribui com sua parte espontaneamente. Ela é obrigatória no sentido fiscal ou comercial, quando fiscal, é o imposto, que é a parte a que está sujeito o cidadão, para que contribua na formação dos fundos necessários ao custeio das despesas públicas. Quando comercial, é a parte que cabe aos coobrigados pelo pagamento de uma dívida comum ou de um fato, de um interesse comum, tal como, no prejuízo, para cumprimento da obrigação ou regularização da avaria. 4 A contribuição, assim, é a parte em dinheiro, com que obrigatoriamente a pessoa deve entrar ou fornecer para a quitação da obrigação ou para o pagamento das despesas que direta ou indiretamente se põe à sua disposição. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO Na atual legislação, sobretudo tomando como base o principal e oneroso Imposto de Renda, temos quatro formas para as empresas escolherem como poderão ser tributadas. Pode-se usar o Simples Nacional, o Lucro Presumido, o Lucro Real e o Lucro Arbitrado. Teoricamente descreveremos estes tipos de tributação, mas os cálculos serão de forma mais simplificada, envolvendo somente os principais tributos no caso de tributação pelo Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Neste trabalho, para termos depois uma base de consulta, as leis que definem de forma detalhada as alíquotas e formas de tributação foram adicionadas nas notas de rodapé, mesmo que estas notas ficaram extensas. SIMPLES NACIONAL O Simples Nacional, conhecido como Supersimples pois substitui o antigo Simples, foi instituído pela Lei Complementar 123/2006 que denominou esta forma de tributação como Regime Especial de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional. O objetivo do governo é favorecer as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Resumidamente, o Simples Nacional pode ser opção das empresas, com algumas exceções3, que possuam receita bruta anual de até R$ 2.400.000,00.4 3 “Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: I – que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); II – que tenha sócio domiciliado no exterior; III – de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; IV – que preste serviço de comunicação; V – que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; VI – que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; VII – que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; VIII – que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 5 Esse regime geralmente é melhor que os demais casos para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Mas, especialmente os prestadores de serviços devem ficar atentos, pois dependendo do serviço que é prestado o lucro presumido pode ser mais vantajoso, isso se deve aos créditos que podem ser usado em relação aos serviços prestados, nem receber incentivos outros fiscais.5 Cabe ao contador escolher qual das duas opções é melhor o incentivo do Simples Nacional ou os outros incentivos possíveis. Pode-se também citar a complexidade a legislação que é repleta de detalhes e, assim, torna-se complicado entender como funciona o regime. O Simples Nacional cria uma alíquota única para os impostos6: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; IX – que exerça atividade de importação de combustíveis; X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 127, de 2007) XI – que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; XII – que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XIII – que realize atividade de consultoria; XIV – que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.” [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 4 “Art. 3º. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).” [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 5 “Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.” [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 6 Esta lista de impostos está aposta no art. 13 da Lei Complementar 123/2006. [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 6 - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS; - Contribuição para o PIS/Pasep; - Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso das pessoas jurídicas que se dediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII a XXVIII do § 1o e no § 2o do art. 17 da Lei Complementar 123/2006; - Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII e XV a XXVIII do § 1o do art. 17 e no inciso VI do § 5o do art. 18, todos da Lei Complementar 123/2006; E quando celebrado convêniocom os estados ou municípios o Simples Nacional pode incluir: - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Este “imposto único” tem suas alíquotas tabeladas no final da Lei Complementar 123/2006. No anexo desta lei temos as tabelas que definem a alíquota do imposto, dividido em tabelas para os setores de comércio (esta foi a tabela utilizada para a realização do nosso trabalho e para comparação com outras formas de tributação), para o setor da indústria, para o setor de locação de bens móveis e para o setor de serviços. A tabela para o setor do comércio por nós utilizada é a do anexo I da Lei Complementar 123/2006: 7 Uma das grandes vantagens do Simples Nacional é a integração do INSS patronal na alíquota total cobrada. Desta forma, são reduzidos em muito os encargos da folha de pagamento como pudemos notar em nosso trabalho. Para algumas empresas prestadoras de serviço7, como no caso dos escritórios de contabilidade, é definido inclusive um anexo específico para aumentar o valor da alíquota única e desta forma aumentar o valor do imposto8, mas em nosso trabalho consideramos que a empresa não seja prestadora de serviço enquadrada neste anexo. 7 “Art. 18. [...] § 5º [...] V - as atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIX a XXVIII do § 1o do art. 17 desta Lei Complementar serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis; (Redação dada pela Lei Complementar nº 127, de 2007)” E os incisos citados são: “XIX – cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; XX – academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; XXI – academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; XXII – (VETADO); XXIII – elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; XXIV – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; XXV – planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; XXVI – escritórios de serviços contábeis; XXVII – serviço de vigilância, limpeza ou conservação; XXVIII – (VETADO).” [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 8 Anexo V da Lei Complementar 123/2006. [Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso em 28/08/2008.] 8 Em nosso trabalho, a folha total dos últimos 12 meses ficou em R$ 650.460,26, ou seja, aproximadamente 36,85% do faturamento bruto, caso a empresa fosse apurar o Simples de acordo com o anexo V o imposto seria aumentado significativamente, mas ainda seria o Simples Nacional a melhor opção. No quadro-resumo abaixo demonstramos que a diferença calculada é de mais de R$100.000,00: No caso da empresa suposta em nosso trabalho, fica claro que ela está dentro dos limites que permitem aplicar o Simples Nacional e ainda não é considerada como exclusão (pelo menos não foi assim definido), desta forma o Simples Nacional ficou como a melhor forma de tributação. Talvez a maior dificuldade fosse a sua adaptação aos detalhes da lei, como o exemplo do escritório contábil. Porém, o valor bem menor do imposto a ser pago compensa. O valor do imposto ficou em 61% do que seria a tributação pelo Lucro Presumido, ou em 22% do que a empresa pagaria se tributada pelo Lucro Real. LUCRO PRESUMIDO As empresas com receita bruta no ano anterior até R$ 48.000.000,00 podem optar pela tributação através do Lucro Presumido9. Desta forma, mesmo as 9 “Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.(Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002).” [Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 9 Microempresa e Empresas de Pequeno Porte podem optar pelo Lucro Presumido, mesmo que geralmente não seja a melhor escolha. No Lucro Presumido a base de cálculo é obtida por meio de aplicação de percentual definido em lei, sobre a receita bruta10. Trata-se de presunção de lucro que regra geral (e utilizada para este trabalho) é de 8%, mas também pode ser de 1,6% para a venda para consumo de combustível, 16% para transporte (exceto carga) e para bancos, 32% para prestadores de serviço em geral e 16% para para prestadores de serviço com receita bruta até R$ 120.000,00. Resumidamente, aplicamos 8% sobre a receita bruta em nosso trabalho e sobre o valor resultante é aplicado a alíquota do imposto de renda de 15%11. Mas, quando o lucro líquido excede R$ 20.000,00 mensais haverá um Adicional do Imposto de Renda de 10% sobre este valor excedente.12 No nosso trabalho, com apuração trimestral do imposto de renda houve este acréscimo. 10 “Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos arts. 30 a 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. (Vide Lei nº 11.119, de 205) § 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: I - um inteiro e seis décimos por cento, para a atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; II - dezesseis por cento: a) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual previsto no caput deste artigo; b) para as pessoas jurídicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 29 da referida Lei; III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004) a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; (Vide Lei nº 11.727, de 2008) b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). § 2º No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. § 3º As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do imposto, na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus. § 4º O percentual de que trata este artigo também será aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridospara a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)” [Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 11 Como é determinado na Lei 9249/1995: “Art. 3º A alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas é de quinze por cento.” [Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 12 “Art. 3º A alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas é de quinze por cento. § 1º A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de 10 No caso do Lucro Presumido, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)13 também é aplicada sobre o lucro arbitrado e geralmente é de 9%, como foi utilizado em nosso trabalho. Para esse regime, temos algumas vantagens relativas às obrigações acessórias, pois o fisco federal dispensa as empresas enquadradas nesse regime da escrituração contábil, desde que seja mantido o Livro Caixa. A escolha entre o Lucro Presumido e o Lucro Real deve levar em conta as contribuições do PIS e COFINS, pois no Presumido o regime é cumulativo (alíquotas de 0,65% para o PIS, e 3% para a COFINS direto sobre a receita bruta), enquanto que no lucro real o regime é não-cumulativo, onde as alíquotas são bem mais altas (1,65% para PIS e 7,6% para a COFINS), mas há direito a deduções do valor a pagar por meio de créditos previstos na legislação. Resta ao contador que fizer o planejamento tributário somar os saldos de impostos restituíveis e ver se cobrem esta diferença, este trabalho não chega a definir estes detalhes pois não conhecemos a natureza das operações e somente os totais. Já na comparação com o Simples Nacional é interessante notar o quanto que a folha de pagamento, assim como será também no Lucro Real, é mais onerosa pois cobra-se o INSS patronal sobre a folha. Resumidamente e de forma geral, todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Lucro Presumido, salvo aquelas obrigadas à apuração do Lucro Real. Contudo, para verificar se esse é o regime mais benéfico para a empresa, é necessário realizar simulações como as realizadas neste trabalho, pois caso a empresa tenha valores consideráveis de despesas dedutíveis para o IRPJ, é muito provável que o lucro real seja mais econômico. E é importante fazer este estudo antes da opção pois o regime do lucro presumido é considerado tributação definitiva14. apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de dez por cento.(Redação dada pela Lei 9.430, de 1996)” [Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 13 “Art. 3º A alíquota da contribuição é de: (Redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008) I – 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001; e (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008) II – 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008)” [Lei 7689/1988, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7689.htm, acesso em 28/08/2008] 14 “Art. 13. [...] § 1° A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano- calendário.” 11 LUCRO REAL O Lucro Real é o regime de tributação obrigatório para quem possui faturamento acima de R$ 48.000.000,00 nos últimos 12 meses; também os bancos e instituições financeiras devem usar o Lucro Real; as empresas que ganham dinheiro do exterior; que são obrigadas em razão de beneficio fiscal específico; ou ainda que operem com assessoria de crédito15. No nosso trabalho vamos imaginar que a empresa não seja obrigada ao Lucro Real, mas poderia optar. Conforme analisamos, esta última opção seria desvantajosa. Para verificar se é benéfica a tributação por esse regime, é necessário apurar o resultado contábil, ou seja, é obrigatório manter escrituração contábil nos moldes da legislação comercial, ou seja, o lucro líquido apurado no DRE. Depois de apurado o lucro contábil, devem ser procedidos os ajustes: adições e exclusões previstas em lei. Essas adições constituem despesas que o fisco não aceita para fins de apuração do IRPJ e da CSLL. Na legislação, as deduções que estão no artigo 13 da Lei 9249/1995 e no Regulamento do Imposto de Renda Decreto 3000/9916. E é nesse [Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 15 “Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002) II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996; VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).” [Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 16 Na legislação comercial temos o artigo 13. da Lei 9249/1995, que define quais são as deduções possíveis. [Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] E no Regulamento do Imposto de Renda temos bem clara a definição de adições e exclusões: “Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 2º): I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; 12 II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro real. Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos lucros ou dequaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive lucros suspensos e lucros acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, § 1º, alíneas "f", "g" e "i "); II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o § 3º do art. 146 quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, art. 4º); III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais previstos neste Decreto; IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 3º); V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, ressalvado o disposto na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso IV); VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V); VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VI); VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII); IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único); X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 4º); XI – o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com o art. 8º da Lei nº 9.718, de 1998 (Lei no 9.718, de 1998, art. 8º, § 4º). Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º): I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real; III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, § 5º); b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto- Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º); c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de permuta por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os referentes aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do Decreto-Lei nº 1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.105, de 24 de janeiro de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº 1.763-64, de 11 de março de 1999, art. 4º); d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas para troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, controlados na parte "B" do LALUR, os 13 ponto que nossas atenções devem ser redobradas, pois nem tudo aquilo que resulta em diminuição do patrimônio da empresa, é aceito para diminuir a base de cálculo tributável. Outra questão importante, ainda tratando do Lucro Real, refere-se à Contribuição para o PIS/PASEP, e à COFINS que conforme vimos no item do Lucro Presumido é mais onerosa no Real. LUCRO ARBITRADO Uma última forma de tributação é o Lucro Arbitrado, no qual o fisco determina o montante de imposto a ser pago. É a única forma de tributação da qual podemos dizer que sempre é desvantajosa, pois mesmo fazendo uma estimativa do valor a ser pago de imposto, o fisco além desta estimativa (que tomará sempre valores altos) incluirá ainda pelo menos 20% a mais17 como uma espécie de penalidade por dar este trabalho para o fisco. No exemplo, o trabalho do fisco teria o custo de R$ 22.154,41, conforme calculado na tabela abaixo: quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu recebimento (Lei nº 8.981, de 1995, art. 100); e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art. 249, a qual poderá, nos períodos de apuração subseqüentes, ser excluída do lucro real até o limite correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas nos mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 5º).” [Decreto 3000/1999, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm, acesso em 28/08/2008] 17 “Art. 16. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas será determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, quando conhecida, dos percentuais fixados no art. 15, acrescidos de vinte por cento. Parágrafo único. No caso das instituições a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, o percentual para determinação do lucro arbitrado será de quarenta e cinco por cento.” [Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 14 CONCLUSÃO Por meio da simulação do processo de elisão fiscal neste trabalho, foi possível observar a diferença de valores tributários decorrentes da opção que a empresa faça por um sistema de tributação. Observamos as regras, diferenças e semelhanças entre cada modalidade de tributação, de forma que se aplicou as regras das modalidades Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional à empresa em estudo tornando possível observar os reflexos de cada uma em suas operações. A simulação do processo de Elisão Fiscal observada neste trabalho foi realizada observando-se todos os critérios legais de cada modalidade, de forma que o resultado fosse bastante semelhante ao que se observa na Elisão Fiscal realizado no mundo real. Por fim, chegamos a conclusão que, em nosso exemplo, o Simples Nacional é a melhor forma de tributação, considerando a grande diferença de valores a serem recolhidos com a opção por esta modalidade, em relação às demais. Isso não necessariamente é válido para todas as empresas e nem todas as empresas podem optar por todas as formas de tributação. O que devemos destacar é que, conforme comentado pela professora, uma vez formalizada a opção perantea Receita Federal, esta é irretratável durante todo o ano-calendário. 15 CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE SIMPLES NACIONAL TRIBUTOS IRPJ CSLL PIS COFINS INSS ICMS IPI TOTAL Janeiro R$ - R$ 163,17 R$ - R$ 574,98 R$ 1.398,60 R$ 971,25 R$ - R$ 3.108,00 Fevereiro R$ - R$ 310,49 R$ - R$ 931,47 R$ 1.871,56 R$ 1.604,19 R$ - R$ 4.717,71 Março R$ 296,78 R$ 296,78 R$ 220,19 R$ 909,47 R$ 2.594,40 R$ 2.230,61 R$ - R$ 6.548,22 Abril R$ 371,93 R$ 371,93 R$ 265,66 R$ 1.105,16 R$ 3.177,32 R$ 2.720,38 R$ - R$ 8.012,38 Maio R$ 412,84 R$ 412,84 R$ 294,89 R$ 1.238,52 R$ 3.562,21 R$ 3.043,22 R$ - R$ 8.964,51 Junho R$ 497,53 R$ 497,53 R$ 353,51 R$ 1.505,68 R$ 4.294,47 R$ 3.692,20 R$ - R$ 10.840,92 Julho R$ 566,79 R$ 566,79 R$ 406,93 R$ 1.685,84 R$ 4.795,93 R$ 4.127,41 R$ - R$ 12.149,69 Agosto R$ 629,14 R$ 629,14 R$ 451,69 R$ 1.887,42 R$ 5.404,14 R$ 4.629,82 R$ - R$ 13.631,34 Setembro R$ 769,97 R$ 769,97 R$ 537,19 R$ 2.256,19 R$ 6.446,25 R$ 5.550,94 R$ - R$ 16.330,51 Outubro R$ 914,29 R$ 914,29 R$ 655,91 R$ 2.742,88 R$ 7.831,12 R$ 6.718,07 R$ - R$ 19.776,57 Novembro R$ 1.036,93 R$ 1.036,93 R$ 728,06 R$ 3.088,72 R$ 8.846,98 R$ 7.611,49 R$ - R$ 22.349,11 Dezembro R$ 1.175,48 R$ 1.175,48 R$ 832,63 R$ 3.501,95 R$ 9.991,57 R$ 8.595,69 R$ - R$ 25.272,81 6.671,67R$ 7.145,33R$ 4.746,64R$ 21.428,28R$ 60.214,57R$ 51.495,27R$ -R$ 151.701,76R$ BASE CÁLCULO IRPJ CSLL PIS COFINS INSS IPI ICMS ACUMULADO SIMPLES ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA RECEITAS ALÍQUOTA Janeiro 77.700,00R$ 0 0,21 0 0,74 1,8 0 1,25 77.700,00R$ 4 Fevereiro 86.247,00R$ 0 0,36 0 1,08 2,17 0 1,86 163.947,00R$ 5,47 Março 95.734,17R$ 0,31 0,31 0,23 0,95 2,71 0 2,33 259.681,17R$ 6,84 Abril 106.264,93R$ 0,35 0,35 0,25 1,04 2,99 0 2,56 365.946,10R$ 7,54 Maio 117.954,07R$ 0,35 0,35 0,25 1,05 3,02 0 2,58 483.900,17R$ 7,6 Junho 130.929,02R$ 0,38 0,38 0,27 1,15 3,28 0 2,82 614.829,19R$ 8,28 Julho 145.331,21R$ 0,39 0,39 0,28 1,16 3,3 0 2,84 760.160,40R$ 8,36 Agosto 161.317,64R$ 0,39 0,39 0,28 1,17 3,35 0 2,87 921.478,04R$ 8,45 Setembro 179.062,58R$ 0,43 0,43 0,3 1,26 3,6 0 3,1 1.100.540,63R$ 9,12 Outubro 198.759,47R$ 0,46 0,46 0,33 1,38 3,94 0 3,38 1.299.300,10R$ 9,95 Novembro 220.623,01R$ 0,47 0,47 0,33 1,4 4,01 0 3,45 1.519.923,11R$ 10,13 Dezembro 244.891,54R$ 0,48 0,48 0,34 1,43 4,08 0 3,51 1.764.814,65R$ 10,32 VALOR DEVIDO POR TRIBUTO: FOLHA DE PAGAMENTO - MODALIDADE SIMPLES NACIONAL Mês Remuneração 13º salário Férias+1/3 FGTS Total Provisão Folha sem FGTS JAN R$ 22.200,00 R$ 1.850,00 R$ 2.466,67 R$ 2.121,33 R$ 28.638,00 R$ 26.516,67 FEV R$ 24.642,00 R$ 2.053,50 R$ 2.738,00 R$ 2.354,68 R$ 31.788,18 R$ 29.433,50 MAR R$ 27.352,62 R$ 2.279,39 R$ 3.039,18 R$ 2.613,69 R$ 35.284,88 R$ 32.671,19 ABR R$ 30.361,41 R$ 2.530,12 R$ 3.373,49 R$ 2.901,20 R$ 39.166,22 R$ 36.265,02 MAI R$ 33.701,16 R$ 2.808,43 R$ 3.744,57 R$ 3.220,33 R$ 43.474,50 R$ 40.254,17 JUN R$ 37.408,29 R$ 3.117,36 R$ 4.156,48 R$ 3.574,57 R$ 48.256,70 R$ 44.682,13 JUL R$ 41.523,20 R$ 3.460,27 R$ 4.613,69 R$ 3.967,77 R$ 53.564,93 R$ 49.597,16 AGO R$ 46.090,76 R$ 3.840,90 R$ 5.121,20 R$ 4.404,23 R$ 59.457,07 R$ 55.052,85 SET R$ 51.160,74 R$ 4.263,39 R$ 5.684,53 R$ 4.888,69 R$ 65.997,35 R$ 61.108,66 OUT R$ 56.788,42 R$ 4.732,37 R$ 6.309,82 R$ 5.426,45 R$ 73.257,06 R$ 67.830,61 NOV R$ 63.035,15 R$ 5.252,93 R$ 7.003,91 R$ 6.023,36 R$ 81.315,34 R$ 75.291,98 DEZ R$ 69.969,01 R$ 5.830,75 R$ 7.774,33 R$ 6.685,93 R$ 90.260,03 R$ 83.574,10 TOTAIS R$ 504.232,76 R$ 42.019,40 R$ 56.025,86 R$ 48.182,24 R$ 650.460,26 R$ 602.278,02 FOLHA DE PAGAMENTO MODALIDADE SIMPLES NACIONAL CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE LUCRO PRESUMIDO TRIBUTOS Mês de Competência IRPJ IRPJ ADICIONAL CSLL PIS COFINS TOTAL Janeiro R$ 505,05 R$ 2.331,00 R$ 8.834,23 Fevereiro R$ 560,61 R$ 2.587,41 R$ 3.148,02 Março R$ 622,27 R$ 2.872,03 R$ 3.494,30 Abril R$ 690,72 R$ 3.187,95 R$ 12.817,23 Maio R$ 766,70 R$ 3.538,62 R$ 4.305,32 Junho R$ 851,04 R$ 3.927,87 R$ 4.778,91 Julho R$ 944,65 R$ 4.359,94 R$ 18.264,50 Agosto R$ 1.048,56 R$ 4.839,53 R$ 5.888,09 Setembro R$ 1.163,91 R$ 5.371,88 R$ 6.535,78 Outubro R$ 1.291,94 R$ 5.962,78 R$ 25.714,36 Novembro R$ 1.434,05 R$ 6.618,69 R$ 8.052,74 Dezembro R$ 1.591,80 R$ 7.346,75 R$ 8.938,54 21.177,78R$ 6.118,52R$ 19.060,00R$ 11.471,30R$ 52.944,44R$ 110.772,03R$ BASE CÁLCULO SOMA B.CALC IRPJ Janeiro 77.700,00R$ 77.700,00R$ Fevereiro 86.247,00R$ 86.247,00R$ Março 95.734,17R$ 95.734,17R$ Abril 106.264,93R$ 106.264,93R$ Maio 117.954,07R$ 117.954,07R$ Junho 130.929,02R$ 130.929,02R$ Julho 145.331,21R$ 145.331,21R$ Agosto 161.317,64R$ 161.317,64R$ Setembro 179.062,58R$ 179.062,58R$ Outubro 198.759,47R$ 198.759,47R$ Novembro 220.623,01R$ 220.623,01R$ Dezembro 244.891,54R$ 244.891,54R$ R$ 7.971,29 R$ 7.174,16 R$ 3.835,60 R$ 4.261,78 R$ 5.828,54 R$ 5.245,68 R$ 841,18 R$ 1.885,69 R$ 3.314,19 VALOR DEVIDO R$ 3.116,17 R$ 2.804,56 R$ 77,45 20.774,49R$ 28.411,84R$ 38.856,92R$ 53.141,92R$ FOLHA DE PAGAMENTO MODALIDADE LUCRO PRESUMIDO Mês Remuneração 13º salário Férias+1/3 INSS FGTS Total B. CALC. INSS/FGTS JAN R$ 22.200,00 R$ 1.850,00 R$ 2.466,67 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 36.009,63 R$ 26.516,67 FEV R$ 24.642,00 R$ 2.053,50 R$ 2.738,00 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 39.970,69 R$29.433,50 MAR R$ 27.352,62 R$ 2.279,39 R$ 3.039,18 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 44.367,47 R$ 32.671,19 ABR R$ 30.361,41 R$ 2.530,12 R$ 3.373,49 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 49.247,89 R$ 36.265,02 MAI R$ 33.701,16 R$ 2.808,43 R$ 3.744,57 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 54.665,16 R$ 40.254,17 JUN R$ 37.408,29 R$ 3.117,36 R$ 4.156,48 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 60.678,33 R$ 44.682,13 JUL R$ 41.523,20 R$ 3.460,27 R$ 4.613,69 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 67.352,94 R$ 49.597,16 AGO R$ 46.090,76 R$ 3.840,90 R$ 5.121,20 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 74.761,77 R$ 55.052,85 SET R$ 51.160,74 R$ 4.263,39 R$ 5.684,53 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 82.985,56 R$ 61.108,66 OUT R$ 56.788,42 R$ 4.732,37 R$ 6.309,82 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 92.113,97 R$ 67.830,61 NOV R$ 63.035,15 R$ 5.252,93 R$ 7.003,91 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 102.246,51 R$ 75.291,98 DEZ R$ 69.969,01 R$ 5.830,75 R$ 7.774,33 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 113.493,62 R$ 83.574,10 TOTAIS: R$ 504.232,76 R$ 42.019,40 R$ 56.025,86 R$ 167.433,29 R$ 48.182,24 R$ 817.893,54 R$ 602.278,02 CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE DO LUCRO REAL Contas de resultado Janeiro fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Receitas Operacionais 77.700,00R$ 86.247,00R$ 95.734,17R$ 106.264,93R$ 117.954,07R$ 130.929,02R$ 145.331,21R$ 161.317,64R$ 179.062,58R$ 198.759,47R$ 220.623,01R$ 244.891,54R$ ( - )custos e despesas operacionais R$ 46.620,00 R$ 51.748,20 R$ 57.440,50 R$ 63.758,96 R$ 70.772,44 R$ 78.557,41 R$ 87.198,73 R$ 96.790,59 R$ 107.437,55 R$ 119.255,68 R$ 132.373,81 R$ 146.934,93 ( = ) Resultado R$ 31.080,00 R$ 34.498,80 R$ 38.293,67 R$ 42.505,97 R$ 47.181,63 R$ 52.371,61 R$ 58.132,48 R$ 64.527,06 R$ 71.625,03 R$ 79.503,79 R$ 88.249,20 R$ 97.956,62 Ajustes para determinação do Lucro Real: 1- ADIÇÕES: Multas de trânsito em outubro 3.228,00R$ Brindes no mês de março 1.000,00R$ Gratificações aos dirigentes em janeiro 9.217,60R$ 2- DEDUÇÕES Prejuízo de exercícios anteriores 30.000,00R$ Ganha na equivalência patrimonial 5.752,00R$ 2- Cálculos com base dos Balanços mensais de suspensão/redução IMPOSTO DE RENDA – PESSOA JURÍDICA Meses janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Resultado consolidado R$ 31.080,00 R$ 65.578,80 R$ 103.872,47 R$ 146.378,44 R$ 193.560,07 R$ 245.931,68 R$ 304.064,16 R$ 368.591,22 R$ 440.216,25 R$ 519.720,04 R$ 607.969,24 R$ 705.925,86 (+) adições R$ 9.217,60 R$ 9.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 13.445,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ (-) Exclusões R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 (-) Exclusões R$ 10.363,68 R$ 20.713,32 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 (=) Lucro Real R$ 24.181,92 R$ 48.331,08 R$ 78.338,07 R$ 120.844,04 R$ 168.025,67 R$ 220.397,28 R$ 278.529,76 R$ 343.056,82 R$ 414.681,85 R$ 497.413,64 R$ 585.662,84 R$ 683.619,46 IRPJ R$ 3.627,29 R$ 7.249,66 R$ 11.750,71 R$ 18.126,61 R$ 25.203,85 R$ 33.059,59 R$ 41.779,46 R$ 51.458,52 R$ 62.202,28 R$ 74.612,05 R$ 87.849,43 R$ 102.542,92 IRPJ Adicional R$ 418,19 R$ 2.833,11 R$ 5.833,81 R$ 10.084,40 R$ 14.802,57 R$ 20.039,73 R$ 25.852,98 R$ 32.305,68 R$ 39.468,19 R$ 47.741,36 R$ 56.566,28 R$ 66.361,95 (-) antecipação R$ 4.045,48 R$ 6.037,29 R$ 11.547,23 R$ 16.663,78 R$ 23.342,63 R$ 29.756,68 R$ 37.875,76 R$ 45.888,45 R$ 55.782,01 R$ 66.571,40 R$ 77.844,31 (=) a recolher R$ 4.045,48 R$ 6.037,29 R$ 11.547,23 R$ 16.663,78 R$ 23.342,63 R$ 29.756,68 R$ 37.875,76 R$ 45.888,45 R$ 55.782,01 R$ 66.571,40 R$ 77.844,31 R$ 91.060,55 CSLL (9%) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro RESULTADO 31.080,00R$ 65.578,80R$ 103.872,47R$ 146.378,44R$ 193.560,07R$ 245.931,68R$ 304.064,16R$ 368.591,22R$ 440.216,25R$ 519.720,04R$ 607.969,24R$ 705.925,86R$ (+) ADIÇÕES 9.217,60R$ 9.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ (-) EXCLUSÕES 16.115,68R$ 26.465,32R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ (=) BASE CÁLCULO 24.181,92R$ 48.331,08R$ 78.338,07R$ 120.844,04R$ 168.025,67R$ 220.397,28R$ 278.529,76R$ 343.056,82R$ 414.681,85R$ 497.413,64R$ 585.662,84R$ 683.619,46R$ CSLL (9%) 2.176,37R$ 4.349,80R$ 7.050,43R$ 10.875,96R$ 15.122,31R$ 19.835,75R$ 25.067,68R$ 30.875,11R$ 37.321,37R$ 44.767,23R$ 52.709,66R$ 61.525,75R$ (-) ANTECIPAÇÃO -R$ 2.176,37R$ 4.349,80R$ 7.050,43R$ 10.875,96R$ 15.122,31R$ 19.835,75R$ 25.067,68R$ 30.875,11R$ 37.321,37R$ 44.767,23R$ 52.709,66R$ (=) RECOLHER 2.176,37R$ 2.173,42R$ 2.700,63R$ 3.825,54R$ 4.246,35R$ 4.713,44R$ 5.231,92R$ 5.807,44R$ 6.446,25R$ 7.445,86R$ 7.942,43R$ 8.816,10R$ Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro RECEITA MENSAL 77.700,00R$ 86.247,00R$ 95.734,17R$ 106.264,93R$ 117.954,07R$ 130.929,02R$ 145.331,21R$ 161.317,64R$ 179.062,58R$ 198.759,47R$ 220.623,01R$ 244.891,54R$ PIS (1,65%) 1.282,05R$ 1.423,08R$ 1.579,61R$ 1.753,37R$ 1.946,24R$ 2.160,33R$ 2.397,96R$ 2.661,74R$ 2.954,53R$ 3.279,53R$ 3.640,28R$ 4.040,71R$ COFINS (7,6%) 5.905,20R$ 6.554,77R$ 7.275,80R$ 8.076,13R$ 8.964,51R$ 9.950,61R$ 11.045,17R$ 12.260,14R$ 13.608,76R$ 15.105,72R$ 16.767,35R$18.611,76R$ CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO PELA MODALIDADE LUCRO REAL INSS PATRONAL 27,80% FGTS 8% 13º SALÁRIO ANUAL FÉRIAS + 1/3 4 - Calcular os encargos sociais e trabalhistas o salário de um empregado R$ 1.200,00 e foram realizadas 15 horas extras normais. salário H extras DSR 13º salário Férias 1/3 de férias INSS FGTS Total R$ 14.400,00 R$ 1.472,73 R$ 294,55 R$ 1.347,27 R$ 1.347,27 R$ 449,09 R$ 4.993,89 R$ 1.437,09 R$ 25.741,89 220 horas mensais 44 horas semanais OBS: Oras extras normais com 50% de acréscimo DSR : HE/25 x 5 5 - Calcular os encargos sociais e trabalhistas do período para os demais funcionários sendo: o salário mensal de: Funcionário 01 R$ 600,00 R$ 17.415,52 Funcionário 02 R$ 1.000,00 1.451,29 Funcionário 03 R$ 800,00 Funcionário 04 R$ 550,00 Funcionário 05 R$ 1.800,00 Remuneração 13º salário Férias+1/3 INSS FGTS Total Janeiro 22.200,00 1.850,00 2.466,67 7.371,63 2.121,33 36.009,63 26.516,67 Fevereiro 24.642,00 2.053,50 2.738,00 8.182,51 2.354,68 39.970,69 29.433,50 Março 27.352,62 2.279,39 3.039,18 9.082,59 2.613,69 44.367,47 32.671,19 Abril 30.361,41 2.530,12 3.373,49 10.081,67 2.901,20 49.247,89 36.265,02 Maio 33.701,16 2.808,43 3.744,57 11.190,66 3.220,33 54.665,16 40.254,17 Junho 37.408,29 3.117,36 4.156,48 12.421,63 3.574,57 60.678,33 44.682,13 Julho 41.523,20 3.460,27 4.613,69 13.788,01 3.967,77 67.352,94 49.597,16 Agosto 46.090,76 3.840,90 5.121,20 15.304,69 4.404,23 74.761,77 55.052,85 Setembro 51.160,74 4.263,39 5.684,53 16.988,21 4.888,69 82.985,56 61.108,66 Outubro 56.788,42 4.732,37 6.309,82 18.856,91 5.426,45 92.113,97 67.830,61 Novembro 63.035,15 5.252,93 7.003,91 20.931,17 6.023,36 102.246,51 75.291,98 Dezembro 69.969,01 5.830,75 7.774,33 23.233,60 6.685,93 113.493,62 83.574,10 504.232,76 42.019,40 56.025,86 167.433,29 48.182,24 817.893,54 602.278,02 QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS MODALIDADES DE TRIBUTAÇÃO Simples FGTS Total Janeiro R$ 3.108,00 R$ 2.121,33 R$ 5.229,33 Fevereiro R$ 4.717,71 R$ 2.354,68 R$ 7.072,39 Março R$ 6.548,22 R$ 2.613,69 R$ 9.161,91 Abril R$ 8.012,38 R$ 2.901,20 R$ 10.913,58 Maio R$ 8.964,51 R$ 3.220,33 R$ 12.184,84 Junho R$ 10.840,92 R$ 3.574,57 R$ 14.415,49 Julho R$ 12.149,69 R$ 3.967,77 R$ 16.117,46 Agosto R$ 13.631,34 R$ 4.404,23 R$ 18.035,57 Setembro R$ 16.330,51 R$ 4.888,69 R$ 21.219,20 Outubro R$ 19.776,57 R$ 5.426,45 R$ 25.203,02 Novembro R$ 22.349,11 R$ 6.023,36 R$ 28.372,47 Dezembro R$ 25.272,81 R$ 6.685,93 R$ 31.958,73 R$ 199.884,00 Presumido IRPJ CSLL PIS COFINS INSS FGTS TOTAL Janeiro R$ 3.193,62 R$ 2.804,56 R$ 505,05 R$ 2.331,00 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 18.327,20 Fevereiro R$ 0,00 R$ 560,61 R$ 2.587,41 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 13.685,21 Março R$ 0,00 R$ 622,27 R$ 2.872,03 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 15.190,58 Abril R$ 5.102,96 R$ 3.835,60 R$ 690,72 R$ 3.187,95 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 25.800,10 Maio R$ 0,00 R$ 766,70 R$ 3.538,62 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 18.716,32 Junho R$ 0,00 R$ 851,04 R$ 3.927,87 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 20.775,11 Julho R$ 7.714,23 R$ 5.245,68 R$ 944,65 R$ 4.359,94 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 36.020,28 Agosto R$ 0,00 R$ 1.048,56 R$ 4.839,53 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 25.597,01 Setembro R$ 0,00 R$ 1.163,91 R$ 5.371,88 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 28.412,68 Outubro R$ 11.285,48 R$ 7.174,16 R$ 1.291,94 R$ 5.962,78 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 49.997,72 Novembro R$ 0,00 R$ 1.434,05 R$ 6.618,69 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 35.007,27 Dezembro R$ 0,00 R$ 1.591,80 R$ 7.346,75 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 38.858,07 R$ 326.387,56 Real IRPJ CSLL INSS FGTS PIS COFINS TOTAL Janeiro R$ 4.045,48 R$ 2.176,37 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 1.282,05 R$ 5.905,20 R$ 22.902,07 Fevereiro R$ 6.037,29 R$ 2.173,42 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 1.423,08 R$ 6.554,77 R$ 26.725,75 Março R$ 11.547,23 R$ 2.700,63 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 1.579,61 R$ 7.275,80 R$ 34.799,55 Abril R$ 16.663,78 R$ 3.825,54 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 1.753,37 R$ 8.076,13 R$ 43.301,70 Maio R$ 23.342,63 R$ 4.246,35 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 1.946,24 R$ 8.964,51 R$ 52.910,72 Junho R$ 29.756,68 R$ 4.713,44 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 2.160,33 R$ 9.950,61 R$ 62.577,26 Julho R$ 37.875,76 R$ 5.231,92 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 2.397,96 R$ 11.045,17 R$ 74.306,60 Agosto R$ 45.888,45 R$ 5.807,44 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 2.661,74 R$ 12.260,14 R$ 86.326,69 Setembro R$ 55.782,01 R$ 6.446,25 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 2.954,53 R$ 13.608,76 R$ 100.668,46 Outubro R$ 66.571,40 R$ 7.445,86 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 3.279,53 R$ 15.105,72 R$ 116.685,87 Novembro R$ 77.844,31 R$ 7.942,43 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 3.640,28 R$ 16.767,35 R$ 133.148,90 Dezembro R$ 91.060,55 R$ 8.816,10 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 4.040,71 R$ 18.611,76 R$ 152.448,64 R$ 906.802,21 RELATÓRIO PLANEJ TRIB - FINAL.pdf PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO IMPOSTO TAXA CONTRIBUIÇÃO FORMAS DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL LUCRO ARBITRADO CONCLUSÃO planejamento tributário - tabelas comparativas.pdf planejamento tributário - tabelas comparativas - 2.pdf planejamento tributário - tabelas comparativas - 3.pdf planejamento tributário - tabelas comparativas - 4.pdf planejamento tributário - tabelas comparativas -5.pdf
Compartilhar