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6012154 Planejamento Tributario Simples Nacional Lucro Presumido e Lucro Real Leandro Spier

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JULIANA SAVARIS MACHADO 
LEANDRO SPIER 
SONIA MENDES S. SPIER 
UEVILEM PEREIRA MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO ESTUDO DE CASO 
 
 
Relatório de conclusão do estudo de caso, 
comparando os efeitos das modalidades 
tributárias Lucro Real, Lucro Arbitrado e 
Simples Nacional, nos resultados operacionais 
de uma empresa fictícia, utilizado como 
avaliação na disciplina de Contabilidade 
Tributária, 3.º ano do curso de Ciências 
Contábeis da Universidade Estadual do Oeste 
do Paraná – UNIOESTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cascavel – PR 
Setembro de 2008 
ÍNDICE 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.................................................................................2 
IMPOSTO.....................................................................................................................3 
TAXA ...........................................................................................................................4 
CONTRIBUIÇÃO .........................................................................................................4 
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO .......................................................................................5 
SIMPLES NACIONAL..................................................................................................5 
LUCRO PRESUMIDO..................................................................................................9 
LUCRO REAL............................................................................................................12 
LUCRO ARBITRADO ................................................................................................14 
CONCLUSÃO ............................................................................................................15 
 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO1
 
Todo o procedimento para elaboração do planejamento tributário é efetuado 
verificando o disposto no CTN (Código Tributário Nacional) lei nº 5.172, de 25 de 
outubro de 1966, alterada pela Lei Complementar nº 118, de 09 de fevereiro de 2005. 
 Desta maneira podemos conceituar como planejamento tributário todo sistema 
de ações que visam à redução da carga tributária, e pode ser elaborado na forma de 
elisão fiscal, evasão fiscal ou elusão fiscal: 
a) Elisão fiscal: significa elidir legalmente a ocorrência do fator gerador, ou 
seja, evitar, minimizar o fato que daria origem ao tributo. 
b) Evasão fiscal: é a forma utilizada por meios ilícitos de eliminar ou reduzir o 
recolhimento do imposto já ocorrido pelo fato gerador, ocorrendo desta 
maneira a sonegação fiscal. 
c) Elusão fiscal: ocorre quando há o questionamento da lei tributária, 
buscando prejudicar a sua aplicação. Desta maneira o contribuinte evita a 
ocorrência do fato gerador temporariamente até que seja julgado pela 
justiça, mas em contrapartida assume o risco do resultado. 
O objetivo deste trabalho é simular o processo de elisão fiscal em um estudo 
de caso, de forma que se possa observar a diferença de valores tributários 
decorrentes da opção que a empresa faça por um sistema de tributação. Na 
seqüência do relatório, será discorrido sobre as formas de tributação, comentando-se 
as observações aplicadas à empresa em estudo. 
Vale comentar que o governo federal2 propôs um projeto de lei, em análise no 
Congresso Nacional, que tem como objetivo regulamentar o parágrafo único do artigo 
116 do Código Tributário Nacional (CTN) que versa sobre a chamada cláusula não 
elisiva. Em síntese, o projeto de lei regulamenta a possibilidade de desconsideração 
do planejamento fiscal para fins tributários. 
 A elisão fiscal é um caminho legal, lícito, utilizado pelos contribuintes para 
pagarem menos impostos. A regra do Código Tributário Nacional - reconhecido este 
como lei complementar à Constituição Federal - é a de que "a autoridade 
 
1 Glossário de termos tributários ou fiscais. Disponível em http://www.portaltributario.com.br. Acesso 
em 31 de agosto de 2008. 
2 http://www.portaldoscontratos.com.br/noticias/planejamentotributario_120607.htm. Acesso em 27 
de Agosto de 2008. 
 2
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a 
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos 
elementos constitutivos da obrigação tributária". E ali mesmo se declara que a lei 
comum deve fixar os procedimentos para tal desconsideração. 
A questão discutida está no perigo de se embutir na edição da legislação de 
obrigação, poderes muito arbitrários à fiscalização quanto a esta delicada tarefa de 
se interpretar negócios jurídicos legalmente legítimos como ocultando a intenção de 
sonegar tributos. Afinal, a legislação tributária, ao cominar os tributos, suas 
obrigações de pagamento, suas penalidades e as obrigações acessórias exigíveis do 
constituinte, já é necessariamente severa e abrangente. 
Até que sejam definidos legalmente os critérios de regulamentação da 
cláusula não elisiva, o processo é realizado no mundo real de forma análoga ao que 
observamos neste trabalho. 
IMPOSTO 
 
É uma espécie de tributo pago compulsoriamente, sua arrecadação é feita 
pelo Estado para formação de receita para acorrer às despesas com os seus 
serviços e manutenção de sua própria existência. Tendo como pressuposto o fato 
gerador, que pode ser a renda, a propriedade de veículos ou imóveis, a veda de 
produtos, dentre outros. É então a porção do dinheiro com que o cidadão contribui 
para o erário público, é obrigatório, diferindo da taxa e da contribuição. 
Os impostos recebem diversas denominações conforme sua natureza, que 
pode ser: 
a) Quanto a sua forma, pago em serviço ou em espécie; 
b) Quanto à durabilidade, é ordinário ou permanente; 
c) Quanto à incidência, em reais sobre bens ou propriedades (IPTU, ITR), 
em pessoais sobre a renda (IR); 
d) Quanto ao modo, diretos e indiretos; 
e) Quanto à origem do poder, Federais, Estaduais ou Municipais, quando 
devido a cada um destes; 
f) Quanto ao grau de per equação, em fixo, adicional, proporcional, 
progressivo, de repartição ou cotidade. 
 3
Os recursos arrecadados pelo governo através deste, deveriam ser revertidos 
para a população na forma de investimentos em bens e serviços públicos como 
saúde, educação, segurança, porém, não possuem vínculo com a destinação das 
verbas, o pagamento dos impostos não dá ao contribuinte garantia de contra 
prestação de serviço. 
Os impostos não podem ser cumulativos, eles têm como principal finalidade 
custear o Estado, suas alíquotas são definidas em lei. 
TAXA 
 
Entende-se como o preço ou quantia que se estipula como compensação de 
certo serviço ou como remuneração de certo trabalho. Segundo o portal tributário “É 
o tributo cobrado pelo poder público a título de indenização pela produção e 
oferecimento de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. Não pode ser confundido com os valores cobrados pela 
prestação de serviços públicos, através de empresas públicas ou de economia mista, 
tais como tarifas telefônicas, fornecimento de energia elétrica, água, etc.” 
A taxa importa numa contraprestação devida por quem se utilizou de um 
serviço, ou se tornou beneficiado diretamente por um serviço qualquer, seja este de 
ordem material ou de ordem intelectual. Ela revela fixação de um preço específico 
firmado em quantia certa e invariável, ou de uma percentagem que estabelecerá 
preço proporcional ao valor da coisa. 
CONTRIBUIÇÃO 
 
Entende-se como a parte que se atribui a uma pessoa ou a participação quedeve ter para formação de qualquer acervo ou cumprimento de qualquer obrigação. 
A contribuição pode ser voluntária, a pessoa contribui com sua parte 
espontaneamente. Ela é obrigatória no sentido fiscal ou comercial, quando fiscal, é o 
imposto, que é a parte a que está sujeito o cidadão, para que contribua na formação 
dos fundos necessários ao custeio das despesas públicas. Quando comercial, é a 
parte que cabe aos coobrigados pelo pagamento de uma dívida comum ou de um 
fato, de um interesse comum, tal como, no prejuízo, para cumprimento da obrigação 
ou regularização da avaria. 
 4
A contribuição, assim, é a parte em dinheiro, com que obrigatoriamente a 
pessoa deve entrar ou fornecer para a quitação da obrigação ou para o pagamento 
das despesas que direta ou indiretamente se põe à sua disposição. 
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO 
 
 Na atual legislação, sobretudo tomando como base o principal e oneroso 
Imposto de Renda, temos quatro formas para as empresas escolherem como 
poderão ser tributadas. Pode-se usar o Simples Nacional, o Lucro Presumido, o 
Lucro Real e o Lucro Arbitrado. Teoricamente descreveremos estes tipos de 
tributação, mas os cálculos serão de forma mais simplificada, envolvendo somente 
os principais tributos no caso de tributação pelo Simples Nacional, Lucro Presumido 
e Lucro Real. Neste trabalho, para termos depois uma base de consulta, as leis que 
definem de forma detalhada as alíquotas e formas de tributação foram adicionadas 
nas notas de rodapé, mesmo que estas notas ficaram extensas. 
SIMPLES NACIONAL 
 
 O Simples Nacional, conhecido como Supersimples pois substitui o antigo 
Simples, foi instituído pela Lei Complementar 123/2006 que denominou esta forma 
de tributação como Regime Especial de Arrecadação de Tributos e Contribuições 
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional. 
 O objetivo do governo é favorecer as Microempresas e Empresas de Pequeno 
Porte. Resumidamente, o Simples Nacional pode ser opção das empresas, com 
algumas exceções3, que possuam receita bruta anual de até R$ 2.400.000,00.4 
 
3 “Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a 
microempresa ou a empresa de pequeno porte: 
I – que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, 
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento 
de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a 
prazo ou de prestação de serviços (factoring); 
II – que tenha sócio domiciliado no exterior; 
III – de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual 
ou municipal; 
IV – que preste serviço de comunicação; 
V – que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas 
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; 
VI – que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; 
VII – que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 
VIII – que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 
 5
 Esse regime geralmente é melhor que os demais casos para as 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Mas, especialmente os prestadores 
de serviços devem ficar atentos, pois dependendo do serviço que é prestado o lucro 
presumido pode ser mais vantajoso, isso se deve aos créditos que podem ser usado 
em relação aos serviços prestados, nem receber incentivos outros fiscais.5 Cabe ao 
contador escolher qual das duas opções é melhor o incentivo do Simples Nacional ou 
os outros incentivos possíveis. Pode-se também citar a complexidade a legislação 
que é repleta de detalhes e, assim, torna-se complicado entender como funciona o 
regime. 
 O Simples Nacional cria uma alíquota única para os impostos6: 
- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; 
- Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; 
 
IX – que exerça atividade de importação de combustíveis; 
X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, bebidas 
tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, 
armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 127, de 2007) 
XI – que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão 
regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante 
ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; 
XII – que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 
XIII – que realize atividade de consultoria; 
XIV – que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.” 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
4 “Art. 3º. Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de 
pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 
966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas 
Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em 
cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil 
reais); 
II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, 
aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil 
reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).” 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
5 “Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não 
farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos 
pelo Simples Nacional. 
Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não 
poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.” 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
6 Esta lista de impostos está aposta no art. 13 da Lei Complementar 123/2006. 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
 6
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; 
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS; 
- Contribuição para o PIS/Pasep; 
- Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o 
art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso das pessoas jurídicas 
que se dediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII a 
XXVIII do § 1o e no § 2o do art. 17 da Lei Complementar 123/2006; 
- Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o 
art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e 
da empresa de pequeno porte que se dediquem às atividades de prestação de 
serviços previstas nos incisos XIII e XV a XXVIII do § 1o do art. 17 e no inciso VI do § 
5o do art. 18, todos da Lei Complementar 123/2006; 
E quando celebrado convêniocom os estados ou municípios o Simples 
Nacional pode incluir: 
- Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação - ICMS; 
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. 
 Este “imposto único” tem suas alíquotas tabeladas no final da Lei 
Complementar 123/2006. No anexo desta lei temos as tabelas que definem a 
alíquota do imposto, dividido em tabelas para os setores de comércio (esta foi a 
tabela utilizada para a realização do nosso trabalho e para comparação com outras 
formas de tributação), para o setor da indústria, para o setor de locação de bens 
móveis e para o setor de serviços. A tabela para o setor do comércio por nós 
utilizada é a do anexo I da Lei Complementar 123/2006: 
 7
 
 Uma das grandes vantagens do Simples Nacional é a integração do INSS 
patronal na alíquota total cobrada. Desta forma, são reduzidos em muito os encargos 
da folha de pagamento como pudemos notar em nosso trabalho. Para algumas 
empresas prestadoras de serviço7, como no caso dos escritórios de contabilidade, é 
definido inclusive um anexo específico para aumentar o valor da alíquota única e 
desta forma aumentar o valor do imposto8, mas em nosso trabalho consideramos 
que a empresa não seja prestadora de serviço enquadrada neste anexo. 
 
7 “Art. 18. [...] 
§ 5º [...] 
V - as atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIX a XXVIII do § 1o do art. 17 
desta Lei Complementar serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar, hipótese 
em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do 
art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os 
demais contribuintes ou responsáveis; (Redação dada pela Lei Complementar nº 127, de 2007)” 
E os incisos citados são: 
“XIX – cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; 
XX – academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
XXI – academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
XXII – (VETADO); 
XXIII – elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que 
desenvolvidos em estabelecimento do optante; 
XXIV – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
XXV – planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que 
realizados em estabelecimento do optante; 
XXVI – escritórios de serviços contábeis; 
XXVII – serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 
XXVIII – (VETADO).” 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
8 Anexo V da Lei Complementar 123/2006. 
[Lei Complementar 123/2006, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm, acesso 
em 28/08/2008.] 
 8
 Em nosso trabalho, a folha total dos últimos 12 meses ficou em R$ 
650.460,26, ou seja, aproximadamente 36,85% do faturamento bruto, caso a 
empresa fosse apurar o Simples de acordo com o anexo V o imposto seria 
aumentado significativamente, mas ainda seria o Simples Nacional a melhor opção. 
No quadro-resumo abaixo demonstramos que a diferença calculada é de mais de 
R$100.000,00: 
 
 No caso da empresa suposta em nosso trabalho, fica claro que ela está dentro 
dos limites que permitem aplicar o Simples Nacional e ainda não é considerada como 
exclusão (pelo menos não foi assim definido), desta forma o Simples Nacional ficou 
como a melhor forma de tributação. Talvez a maior dificuldade fosse a sua adaptação 
aos detalhes da lei, como o exemplo do escritório contábil. Porém, o valor bem 
menor do imposto a ser pago compensa. O valor do imposto ficou em 61% do que 
seria a tributação pelo Lucro Presumido, ou em 22% do que a empresa pagaria se 
tributada pelo Lucro Real. 
LUCRO PRESUMIDO 
 
 As empresas com receita bruta no ano anterior até R$ 48.000.000,00 podem 
optar pela tributação através do Lucro Presumido9. Desta forma, mesmo as 
 
9 “Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou 
inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro 
milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, 
quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro 
presumido.(Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002).” 
[Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 
 9
Microempresa e Empresas de Pequeno Porte podem optar pelo Lucro Presumido, 
mesmo que geralmente não seja a melhor escolha. 
 No Lucro Presumido a base de cálculo é obtida por meio de aplicação de 
percentual definido em lei, sobre a receita bruta10. Trata-se de presunção de lucro 
que regra geral (e utilizada para este trabalho) é de 8%, mas também pode ser de 
1,6% para a venda para consumo de combustível, 16% para transporte (exceto 
carga) e para bancos, 32% para prestadores de serviço em geral e 16% para para 
prestadores de serviço com receita bruta até R$ 120.000,00. 
 Resumidamente, aplicamos 8% sobre a receita bruta em nosso trabalho e 
sobre o valor resultante é aplicado a alíquota do imposto de renda de 15%11. Mas, 
quando o lucro líquido excede R$ 20.000,00 mensais haverá um Adicional do 
Imposto de Renda de 10% sobre este valor excedente.12 No nosso trabalho, com 
apuração trimestral do imposto de renda houve este acréscimo. 
 
10 “Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do 
percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos 
arts. 30 a 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. (Vide Lei nº 11.119, de 205) 
§ 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: 
I - um inteiro e seis décimos por cento, para a atividade de revenda, para consumo, de combustível 
derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; 
II - dezesseis por cento: 
a) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para o qual se 
aplicará o percentual previsto no caput deste artigo; 
b) para as pessoas jurídicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro 
de 1995, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 29 da referida Lei; 
III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004) 
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; (Vide Lei nº 11.727, de 2008) 
b) intermediação de negócios; 
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de 
crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos 
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 
§ 2º No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual correspondente a cada 
atividade. 
§ 3º As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do 
imposto, na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação 
com base no lucro real, fizer jus. 
§ 4º O percentual de que trata este artigo também será aplicado sobre a receita financeira da 
pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação 
imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos 
ou adquiridospara a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por 
meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)” 
[Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 
11 Como é determinado na Lei 9249/1995: “Art. 3º A alíquota do imposto de renda das pessoas 
jurídicas é de quinze por cento.” 
[Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 
12 “Art. 3º A alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas é de quinze por cento. 
§ 1º A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado, que exceder o valor resultante da 
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de 
 10
 No caso do Lucro Presumido, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL)13 também é aplicada sobre o lucro arbitrado e geralmente é de 9%, como foi 
utilizado em nosso trabalho. 
 Para esse regime, temos algumas vantagens relativas às obrigações 
acessórias, pois o fisco federal dispensa as empresas enquadradas nesse regime da 
escrituração contábil, desde que seja mantido o Livro Caixa. 
 A escolha entre o Lucro Presumido e o Lucro Real deve levar em conta as 
contribuições do PIS e COFINS, pois no Presumido o regime é cumulativo (alíquotas 
de 0,65% para o PIS, e 3% para a COFINS direto sobre a receita bruta), enquanto 
que no lucro real o regime é não-cumulativo, onde as alíquotas são bem mais altas 
(1,65% para PIS e 7,6% para a COFINS), mas há direito a deduções do valor a pagar 
por meio de créditos previstos na legislação. Resta ao contador que fizer o 
planejamento tributário somar os saldos de impostos restituíveis e ver se cobrem 
esta diferença, este trabalho não chega a definir estes detalhes pois não 
conhecemos a natureza das operações e somente os totais. 
 Já na comparação com o Simples Nacional é interessante notar o quanto que 
a folha de pagamento, assim como será também no Lucro Real, é mais onerosa pois 
cobra-se o INSS patronal sobre a folha. 
 Resumidamente e de forma geral, todas as pessoas jurídicas podem optar 
pelo Lucro Presumido, salvo aquelas obrigadas à apuração do Lucro Real. Contudo, 
para verificar se esse é o regime mais benéfico para a empresa, é necessário realizar 
simulações como as realizadas neste trabalho, pois caso a empresa tenha valores 
consideráveis de despesas dedutíveis para o IRPJ, é muito provável que o lucro real 
seja mais econômico. E é importante fazer este estudo antes da opção pois o regime 
do lucro presumido é considerado tributação definitiva14. 
 
apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de dez por 
cento.(Redação dada pela Lei 9.430, de 1996)” 
[Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 
13 “Art. 3º A alíquota da contribuição é de: (Redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008) 
I – 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de 
capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 
105, de 10 de janeiro de 2001; e (Incluído pela Lei nº 11.727, de 2008) 
II – 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei nº 11.727, de 
2008)” 
[Lei 7689/1988, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7689.htm, acesso em 28/08/2008] 
14 “Art. 13. [...] 
§ 1° A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-
calendário.” 
 11
LUCRO REAL 
 
 O Lucro Real é o regime de tributação obrigatório para quem possui 
faturamento acima de R$ 48.000.000,00 nos últimos 12 meses; também os bancos e 
instituições financeiras devem usar o Lucro Real; as empresas que ganham dinheiro 
do exterior; que são obrigadas em razão de beneficio fiscal específico; ou ainda que 
operem com assessoria de crédito15. No nosso trabalho vamos imaginar que a 
empresa não seja obrigada ao Lucro Real, mas poderia optar. Conforme analisamos, 
esta última opção seria desvantajosa. 
 Para verificar se é benéfica a tributação por esse regime, é necessário apurar 
o resultado contábil, ou seja, é obrigatório manter escrituração contábil nos moldes 
da legislação comercial, ou seja, o lucro líquido apurado no DRE. Depois de apurado 
o lucro contábil, devem ser procedidos os ajustes: adições e exclusões previstas em 
lei. Essas adições constituem despesas que o fisco não aceita para fins de apuração 
do IRPJ e da CSLL. Na legislação, as deduções que estão no artigo 13 da Lei 
9249/1995 e no Regulamento do Imposto de Renda Decreto 3000/9916. E é nesse 
 
[Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 
15 “Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: 
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 
(quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando 
inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002) 
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de 
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, 
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas 
de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada 
aberta; 
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção 
ou redução do imposto; 
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de 
estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996; 
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação 
de serviços (factoring).” 
[Lei 9718/1998, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718.htm , acesso em 28/08/2008] 
16 Na legislação comercial temos o artigo 13. da Lei 9249/1995, que define quais são as deduções 
possíveis. 
[Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 
E no Regulamento do Imposto de Renda temos bem clara a definição de adições e exclusões: 
“Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de 
apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 2º): 
I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores 
deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na 
determinação do lucro real; 
 12
 
II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do 
lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro 
real. 
Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: 
I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos lucros ou dequaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer 
interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive 
lucros suspensos e lucros acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, § 1º, alíneas "f", "g" 
e "i "); 
II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o § 3º do art. 146 quando esta for 
controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, 
controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou 
parente de primeiro grau das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, 
art. 4º); 
III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já 
integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais previstos neste Decreto; 
IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day-trade), 
realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 3º); 
V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, ressalvado o disposto 
na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso IV); 
VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, 
e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos 
empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V); 
VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, 
inciso VI); 
VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII); 
IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa 
operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único); 
X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que 
excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 4º); 
XI – o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, 
compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com o art. 8º da Lei nº 
9.718, de 1998 (Lei no 9.718, de 1998, art. 8º, § 4º). 
Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de 
apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º): 
I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados 
na apuração do lucro líquido do período de apuração; 
II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro 
líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real; 
III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta 
por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde que a 
pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios 
do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº 
9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). 
Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: 
a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de 
reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, § 5º); 
b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-
Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º); 
c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do Tesouro Nacional 
- NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de permuta 
por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os referentes 
aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do Decreto-Lei nº 
1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.105, de 24 de janeiro 
de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº 1.763-64, de 
11 de março de 1999, art. 4º); 
d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas para troca compulsória 
no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, controlados na parte "B" do LALUR, os 
 13
ponto que nossas atenções devem ser redobradas, pois nem tudo aquilo que resulta 
em diminuição do patrimônio da empresa, é aceito para diminuir a base de cálculo 
tributável. 
 Outra questão importante, ainda tratando do Lucro Real, refere-se à 
Contribuição para o PIS/PASEP, e à COFINS que conforme vimos no item do Lucro 
Presumido é mais onerosa no Real. 
LUCRO ARBITRADO 
 
 Uma última forma de tributação é o Lucro Arbitrado, no qual o fisco determina 
o montante de imposto a ser pago. É a única forma de tributação da qual podemos 
dizer que sempre é desvantajosa, pois mesmo fazendo uma estimativa do valor a ser 
pago de imposto, o fisco além desta estimativa (que tomará sempre valores altos) 
incluirá ainda pelo menos 20% a mais17 como uma espécie de penalidade por dar 
este trabalho para o fisco. No exemplo, o trabalho do fisco teria o custo de R$ 
22.154,41, conforme calculado na tabela abaixo: 
 
 
 
quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu recebimento (Lei 
nº 8.981, de 1995, art. 100); 
e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art. 
249, a qual poderá, nos períodos de apuração subseqüentes, ser excluída do lucro real até o limite 
correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações 
realizadas nos mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 
5º).” 
[Decreto 3000/1999, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm, acesso em 
28/08/2008] 
17 “Art. 16. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas será determinado mediante a aplicação, sobre a 
receita bruta, quando conhecida, dos percentuais fixados no art. 15, acrescidos de vinte por cento. 
Parágrafo único. No caso das instituições a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 
20 de janeiro de 1995, o percentual para determinação do lucro arbitrado será de quarenta e cinco 
por cento.” 
[Lei 9249/1995, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9249.htm , acesso em 28/08/2008] 
 14
 
CONCLUSÃO 
 
Por meio da simulação do processo de elisão fiscal neste trabalho, foi possível 
observar a diferença de valores tributários decorrentes da opção que a empresa faça 
por um sistema de tributação. Observamos as regras, diferenças e semelhanças 
entre cada modalidade de tributação, de forma que se aplicou as regras das 
modalidades Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional à empresa em estudo 
tornando possível observar os reflexos de cada uma em suas operações. 
A simulação do processo de Elisão Fiscal observada neste trabalho foi 
realizada observando-se todos os critérios legais de cada modalidade, de forma que 
o resultado fosse bastante semelhante ao que se observa na Elisão Fiscal realizado 
no mundo real. 
 Por fim, chegamos a conclusão que, em nosso exemplo, o Simples Nacional é 
a melhor forma de tributação, considerando a grande diferença de valores a serem 
recolhidos com a opção por esta modalidade, em relação às demais. Isso não 
necessariamente é válido para todas as empresas e nem todas as empresas podem 
optar por todas as formas de tributação. O que devemos destacar é que, conforme 
comentado pela professora, uma vez formalizada a opção perantea Receita Federal, 
esta é irretratável durante todo o ano-calendário. 
 15
CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE SIMPLES NACIONAL
TRIBUTOS IRPJ CSLL PIS COFINS INSS ICMS IPI TOTAL 
 Janeiro R$ - R$ 163,17 R$ - R$ 574,98 R$ 1.398,60 R$ 971,25 R$ - R$ 3.108,00 
 Fevereiro R$ - R$ 310,49 R$ - R$ 931,47 R$ 1.871,56 R$ 1.604,19 R$ - R$ 4.717,71 
 Março R$ 296,78 R$ 296,78 R$ 220,19 R$ 909,47 R$ 2.594,40 R$ 2.230,61 R$ - R$ 6.548,22 
 Abril R$ 371,93 R$ 371,93 R$ 265,66 R$ 1.105,16 R$ 3.177,32 R$ 2.720,38 R$ - R$ 8.012,38 
 Maio R$ 412,84 R$ 412,84 R$ 294,89 R$ 1.238,52 R$ 3.562,21 R$ 3.043,22 R$ - R$ 8.964,51 
 Junho R$ 497,53 R$ 497,53 R$ 353,51 R$ 1.505,68 R$ 4.294,47 R$ 3.692,20 R$ - R$ 10.840,92 
 Julho R$ 566,79 R$ 566,79 R$ 406,93 R$ 1.685,84 R$ 4.795,93 R$ 4.127,41 R$ - R$ 12.149,69 
 Agosto R$ 629,14 R$ 629,14 R$ 451,69 R$ 1.887,42 R$ 5.404,14 R$ 4.629,82 R$ - R$ 13.631,34 
 Setembro R$ 769,97 R$ 769,97 R$ 537,19 R$ 2.256,19 R$ 6.446,25 R$ 5.550,94 R$ - R$ 16.330,51 
 Outubro R$ 914,29 R$ 914,29 R$ 655,91 R$ 2.742,88 R$ 7.831,12 R$ 6.718,07 R$ - R$ 19.776,57 
 Novembro R$ 1.036,93 R$ 1.036,93 R$ 728,06 R$ 3.088,72 R$ 8.846,98 R$ 7.611,49 R$ - R$ 22.349,11 
 Dezembro R$ 1.175,48 R$ 1.175,48 R$ 832,63 R$ 3.501,95 R$ 9.991,57 R$ 8.595,69 R$ - R$ 25.272,81 
6.671,67R$ 7.145,33R$ 4.746,64R$ 21.428,28R$ 60.214,57R$ 51.495,27R$ -R$ 151.701,76R$ 
BASE CÁLCULO IRPJ CSLL PIS COFINS INSS IPI ICMS ACUMULADO SIMPLES
ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA ALÍQUOTA RECEITAS ALÍQUOTA
Janeiro 77.700,00R$ 0 0,21 0 0,74 1,8 0 1,25 77.700,00R$ 4
Fevereiro 86.247,00R$ 0 0,36 0 1,08 2,17 0 1,86 163.947,00R$ 5,47
Março 95.734,17R$ 0,31 0,31 0,23 0,95 2,71 0 2,33 259.681,17R$ 6,84
Abril 106.264,93R$ 0,35 0,35 0,25 1,04 2,99 0 2,56 365.946,10R$ 7,54
Maio 117.954,07R$ 0,35 0,35 0,25 1,05 3,02 0 2,58 483.900,17R$ 7,6
Junho 130.929,02R$ 0,38 0,38 0,27 1,15 3,28 0 2,82 614.829,19R$ 8,28
Julho 145.331,21R$ 0,39 0,39 0,28 1,16 3,3 0 2,84 760.160,40R$ 8,36
Agosto 161.317,64R$ 0,39 0,39 0,28 1,17 3,35 0 2,87 921.478,04R$ 8,45
Setembro 179.062,58R$ 0,43 0,43 0,3 1,26 3,6 0 3,1 1.100.540,63R$ 9,12
Outubro 198.759,47R$ 0,46 0,46 0,33 1,38 3,94 0 3,38 1.299.300,10R$ 9,95
Novembro 220.623,01R$ 0,47 0,47 0,33 1,4 4,01 0 3,45 1.519.923,11R$ 10,13
Dezembro 244.891,54R$ 0,48 0,48 0,34 1,43 4,08 0 3,51 1.764.814,65R$ 10,32
 VALOR DEVIDO POR TRIBUTO: 
FOLHA DE PAGAMENTO - MODALIDADE SIMPLES NACIONAL
Mês
 Remuneração 13º salário Férias+1/3 FGTS Total Provisão Folha 
sem FGTS 
JAN R$ 22.200,00 R$ 1.850,00 R$ 2.466,67 R$ 2.121,33 R$ 28.638,00 R$ 26.516,67 
FEV R$ 24.642,00 R$ 2.053,50 R$ 2.738,00 R$ 2.354,68 R$ 31.788,18 R$ 29.433,50 
MAR R$ 27.352,62 R$ 2.279,39 R$ 3.039,18 R$ 2.613,69 R$ 35.284,88 R$ 32.671,19 
ABR R$ 30.361,41 R$ 2.530,12 R$ 3.373,49 R$ 2.901,20 R$ 39.166,22 R$ 36.265,02 
MAI R$ 33.701,16 R$ 2.808,43 R$ 3.744,57 R$ 3.220,33 R$ 43.474,50 R$ 40.254,17 
JUN R$ 37.408,29 R$ 3.117,36 R$ 4.156,48 R$ 3.574,57 R$ 48.256,70 R$ 44.682,13 
JUL R$ 41.523,20 R$ 3.460,27 R$ 4.613,69 R$ 3.967,77 R$ 53.564,93 R$ 49.597,16 
AGO R$ 46.090,76 R$ 3.840,90 R$ 5.121,20 R$ 4.404,23 R$ 59.457,07 R$ 55.052,85 
SET R$ 51.160,74 R$ 4.263,39 R$ 5.684,53 R$ 4.888,69 R$ 65.997,35 R$ 61.108,66 
OUT R$ 56.788,42 R$ 4.732,37 R$ 6.309,82 R$ 5.426,45 R$ 73.257,06 R$ 67.830,61 
NOV R$ 63.035,15 R$ 5.252,93 R$ 7.003,91 R$ 6.023,36 R$ 81.315,34 R$ 75.291,98 
DEZ R$ 69.969,01 R$ 5.830,75 R$ 7.774,33 R$ 6.685,93 R$ 90.260,03 R$ 83.574,10 
TOTAIS R$ 504.232,76 R$ 42.019,40 R$ 56.025,86 R$ 48.182,24 R$ 650.460,26 R$ 602.278,02 
FOLHA DE PAGAMENTO MODALIDADE SIMPLES NACIONAL
CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE LUCRO PRESUMIDO
 TRIBUTOS 
 Mês de 
Competência IRPJ 
 IRPJ 
ADICIONAL CSLL PIS COFINS TOTAL 
 Janeiro R$ 505,05 R$ 2.331,00 R$ 8.834,23 
 Fevereiro R$ 560,61 R$ 2.587,41 R$ 3.148,02 
 Março R$ 622,27 R$ 2.872,03 R$ 3.494,30 
 Abril R$ 690,72 R$ 3.187,95 R$ 12.817,23 
 Maio R$ 766,70 R$ 3.538,62 R$ 4.305,32 
 Junho R$ 851,04 R$ 3.927,87 R$ 4.778,91 
 Julho R$ 944,65 R$ 4.359,94 R$ 18.264,50 
 Agosto R$ 1.048,56 R$ 4.839,53 R$ 5.888,09 
 Setembro R$ 1.163,91 R$ 5.371,88 R$ 6.535,78 
 Outubro R$ 1.291,94 R$ 5.962,78 R$ 25.714,36 
 Novembro R$ 1.434,05 R$ 6.618,69 R$ 8.052,74 
 Dezembro R$ 1.591,80 R$ 7.346,75 R$ 8.938,54 
21.177,78R$ 6.118,52R$ 19.060,00R$ 11.471,30R$ 52.944,44R$ 110.772,03R$ 
BASE CÁLCULO SOMA B.CALC IRPJ
Janeiro 77.700,00R$ 77.700,00R$ 
Fevereiro 86.247,00R$ 86.247,00R$ 
Março 95.734,17R$ 95.734,17R$ 
Abril 106.264,93R$ 106.264,93R$ 
Maio 117.954,07R$ 117.954,07R$ 
Junho 130.929,02R$ 130.929,02R$ 
Julho 145.331,21R$ 145.331,21R$ 
Agosto 161.317,64R$ 161.317,64R$ 
Setembro 179.062,58R$ 179.062,58R$ 
Outubro 198.759,47R$ 198.759,47R$ 
Novembro 220.623,01R$ 220.623,01R$ 
Dezembro 244.891,54R$ 244.891,54R$ 
 R$ 7.971,29 R$ 7.174,16 
 R$ 3.835,60 R$ 4.261,78 
 R$ 5.828,54 R$ 5.245,68 
R$ 841,18 
R$ 1.885,69 
R$ 3.314,19 
 VALOR DEVIDO 
 R$ 3.116,17 R$ 2.804,56 R$ 77,45 
20.774,49R$ 
28.411,84R$ 
38.856,92R$ 
53.141,92R$ 
FOLHA DE PAGAMENTO MODALIDADE LUCRO PRESUMIDO
Mês Remuneração 13º salário Férias+1/3 INSS FGTS Total B. CALC. INSS/FGTS 
JAN R$ 22.200,00 R$ 1.850,00 R$ 2.466,67 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 36.009,63 R$ 26.516,67 
FEV R$ 24.642,00 R$ 2.053,50 R$ 2.738,00 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 39.970,69 R$29.433,50 
MAR R$ 27.352,62 R$ 2.279,39 R$ 3.039,18 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 44.367,47 R$ 32.671,19 
ABR R$ 30.361,41 R$ 2.530,12 R$ 3.373,49 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 49.247,89 R$ 36.265,02 
MAI R$ 33.701,16 R$ 2.808,43 R$ 3.744,57 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 54.665,16 R$ 40.254,17 
JUN R$ 37.408,29 R$ 3.117,36 R$ 4.156,48 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 60.678,33 R$ 44.682,13 
JUL R$ 41.523,20 R$ 3.460,27 R$ 4.613,69 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 67.352,94 R$ 49.597,16 
AGO R$ 46.090,76 R$ 3.840,90 R$ 5.121,20 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 74.761,77 R$ 55.052,85 
SET R$ 51.160,74 R$ 4.263,39 R$ 5.684,53 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 82.985,56 R$ 61.108,66 
OUT R$ 56.788,42 R$ 4.732,37 R$ 6.309,82 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 92.113,97 R$ 67.830,61 
NOV R$ 63.035,15 R$ 5.252,93 R$ 7.003,91 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 102.246,51 R$ 75.291,98 
DEZ R$ 69.969,01 R$ 5.830,75 R$ 7.774,33 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 113.493,62 R$ 83.574,10 
TOTAIS: R$ 504.232,76 R$ 42.019,40 R$ 56.025,86 R$ 167.433,29 R$ 48.182,24 R$ 817.893,54 R$ 602.278,02 
CÁLCULO DE TRIBUTOS PELA MODALIDADE DO LUCRO REAL
 Contas de resultado Janeiro fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 
 Receitas Operacionais 77.700,00R$ 86.247,00R$ 95.734,17R$ 106.264,93R$ 117.954,07R$ 130.929,02R$ 145.331,21R$ 161.317,64R$ 179.062,58R$ 198.759,47R$ 220.623,01R$ 244.891,54R$ 
 ( - )custos e despesas operacionais R$ 46.620,00 R$ 51.748,20 R$ 57.440,50 R$ 63.758,96 R$ 70.772,44 R$ 78.557,41 R$ 87.198,73 R$ 96.790,59 R$ 107.437,55 R$ 119.255,68 R$ 132.373,81 R$ 146.934,93 
 ( = ) Resultado R$ 31.080,00 R$ 34.498,80 R$ 38.293,67 R$ 42.505,97 R$ 47.181,63 R$ 52.371,61 R$ 58.132,48 R$ 64.527,06 R$ 71.625,03 R$ 79.503,79 R$ 88.249,20 R$ 97.956,62 
Ajustes para determinação do Lucro Real:
1- ADIÇÕES:
Multas de trânsito em outubro 3.228,00R$ 
Brindes no mês de março 1.000,00R$ 
Gratificações aos dirigentes em janeiro 9.217,60R$ 
2- DEDUÇÕES
Prejuízo de exercícios anteriores 30.000,00R$ 
Ganha na equivalência patrimonial 5.752,00R$ 
2- Cálculos com base dos Balanços mensais de suspensão/redução
IMPOSTO DE RENDA – PESSOA JURÍDICA
 Meses janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro 
 Resultado consolidado R$ 31.080,00 R$ 65.578,80 R$ 103.872,47 R$ 146.378,44 R$ 193.560,07 R$ 245.931,68 R$ 304.064,16 R$ 368.591,22 R$ 440.216,25 R$ 519.720,04 R$ 607.969,24 R$ 705.925,86 
 (+) adições R$ 9.217,60 R$ 9.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 R$ 10.217,60 13.445,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ 
 (-) Exclusões R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 R$ 5.752,00 
 (-) Exclusões R$ 10.363,68 R$ 20.713,32 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 
 (=) Lucro Real R$ 24.181,92 R$ 48.331,08 R$ 78.338,07 R$ 120.844,04 R$ 168.025,67 R$ 220.397,28 R$ 278.529,76 R$ 343.056,82 R$ 414.681,85 R$ 497.413,64 R$ 585.662,84 R$ 683.619,46 
 IRPJ R$ 3.627,29 R$ 7.249,66 R$ 11.750,71 R$ 18.126,61 R$ 25.203,85 R$ 33.059,59 R$ 41.779,46 R$ 51.458,52 R$ 62.202,28 R$ 74.612,05 R$ 87.849,43 R$ 102.542,92 
 IRPJ Adicional R$ 418,19 R$ 2.833,11 R$ 5.833,81 R$ 10.084,40 R$ 14.802,57 R$ 20.039,73 R$ 25.852,98 R$ 32.305,68 R$ 39.468,19 R$ 47.741,36 R$ 56.566,28 R$ 66.361,95 
 (-) antecipação R$ 4.045,48 R$ 6.037,29 R$ 11.547,23 R$ 16.663,78 R$ 23.342,63 R$ 29.756,68 R$ 37.875,76 R$ 45.888,45 R$ 55.782,01 R$ 66.571,40 R$ 77.844,31 
 (=) a recolher R$ 4.045,48 R$ 6.037,29 R$ 11.547,23 R$ 16.663,78 R$ 23.342,63 R$ 29.756,68 R$ 37.875,76 R$ 45.888,45 R$ 55.782,01 R$ 66.571,40 R$ 77.844,31 R$ 91.060,55 
 CSLL (9%) 
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
RESULTADO 31.080,00R$ 65.578,80R$ 103.872,47R$ 146.378,44R$ 193.560,07R$ 245.931,68R$ 304.064,16R$ 368.591,22R$ 440.216,25R$ 519.720,04R$ 607.969,24R$ 705.925,86R$ 
(+) ADIÇÕES 9.217,60R$ 9.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 10.217,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ 13.445,60R$ 
(-) EXCLUSÕES 16.115,68R$ 26.465,32R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 35.752,00R$ 
(=) BASE CÁLCULO 24.181,92R$ 48.331,08R$ 78.338,07R$ 120.844,04R$ 168.025,67R$ 220.397,28R$ 278.529,76R$ 343.056,82R$ 414.681,85R$ 497.413,64R$ 585.662,84R$ 683.619,46R$ 
CSLL (9%) 2.176,37R$ 4.349,80R$ 7.050,43R$ 10.875,96R$ 15.122,31R$ 19.835,75R$ 25.067,68R$ 30.875,11R$ 37.321,37R$ 44.767,23R$ 52.709,66R$ 61.525,75R$ 
(-) ANTECIPAÇÃO -R$ 2.176,37R$ 4.349,80R$ 7.050,43R$ 10.875,96R$ 15.122,31R$ 19.835,75R$ 25.067,68R$ 30.875,11R$ 37.321,37R$ 44.767,23R$ 52.709,66R$ 
(=) RECOLHER 2.176,37R$ 2.173,42R$ 2.700,63R$ 3.825,54R$ 4.246,35R$ 4.713,44R$ 5.231,92R$ 5.807,44R$ 6.446,25R$ 7.445,86R$ 7.942,43R$ 8.816,10R$ 
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
RECEITA MENSAL 77.700,00R$ 86.247,00R$ 95.734,17R$ 106.264,93R$ 117.954,07R$ 130.929,02R$ 145.331,21R$ 161.317,64R$ 179.062,58R$ 198.759,47R$ 220.623,01R$ 244.891,54R$ 
PIS (1,65%) 1.282,05R$ 1.423,08R$ 1.579,61R$ 1.753,37R$ 1.946,24R$ 2.160,33R$ 2.397,96R$ 2.661,74R$ 2.954,53R$ 3.279,53R$ 3.640,28R$ 4.040,71R$ 
COFINS (7,6%) 5.905,20R$ 6.554,77R$ 7.275,80R$ 8.076,13R$ 8.964,51R$ 9.950,61R$ 11.045,17R$ 12.260,14R$ 13.608,76R$ 15.105,72R$ 16.767,35R$18.611,76R$ 
CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO PELA MODALIDADE LUCRO REAL
INSS PATRONAL 27,80%
FGTS 8%
13º SALÁRIO ANUAL
FÉRIAS + 1/3
4 - Calcular os encargos sociais e trabalhistas o salário de um empregado R$ 1.200,00 e foram realizadas 15 horas extras normais. 
salário H extras DSR 13º salário Férias 1/3 de férias INSS FGTS Total
R$ 14.400,00 R$ 1.472,73 R$ 294,55 R$ 1.347,27 R$ 1.347,27 R$ 449,09 R$ 4.993,89 R$ 1.437,09 R$ 25.741,89
220 horas mensais 44 horas semanais
OBS: Oras extras normais com 50% de acréscimo
DSR : HE/25 x 5
5 - Calcular os encargos sociais e trabalhistas do período para os demais funcionários sendo: o salário mensal de:
Funcionário 01 R$ 600,00 R$ 17.415,52
Funcionário 02 R$ 1.000,00 1.451,29 
Funcionário 03 R$ 800,00
Funcionário 04 R$ 550,00
Funcionário 05 R$ 1.800,00
 
Remuneração 13º salário Férias+1/3 INSS FGTS Total
Janeiro 22.200,00 1.850,00 2.466,67 7.371,63 2.121,33 36.009,63 26.516,67 
Fevereiro 24.642,00 2.053,50 2.738,00 8.182,51 2.354,68 39.970,69 29.433,50 
Março 27.352,62 2.279,39 3.039,18 9.082,59 2.613,69 44.367,47 32.671,19 
Abril 30.361,41 2.530,12 3.373,49 10.081,67 2.901,20 49.247,89 36.265,02 
Maio 33.701,16 2.808,43 3.744,57 11.190,66 3.220,33 54.665,16 40.254,17 
Junho 37.408,29 3.117,36 4.156,48 12.421,63 3.574,57 60.678,33 44.682,13 
Julho 41.523,20 3.460,27 4.613,69 13.788,01 3.967,77 67.352,94 49.597,16 
Agosto 46.090,76 3.840,90 5.121,20 15.304,69 4.404,23 74.761,77 55.052,85 
Setembro 51.160,74 4.263,39 5.684,53 16.988,21 4.888,69 82.985,56 61.108,66 
Outubro 56.788,42 4.732,37 6.309,82 18.856,91 5.426,45 92.113,97 67.830,61 
Novembro 63.035,15 5.252,93 7.003,91 20.931,17 6.023,36 102.246,51 75.291,98 
Dezembro 69.969,01 5.830,75 7.774,33 23.233,60 6.685,93 113.493,62 83.574,10 
 504.232,76 42.019,40 56.025,86 167.433,29 48.182,24 817.893,54 602.278,02 
QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS MODALIDADES DE TRIBUTAÇÃO
Simples FGTS Total
Janeiro R$ 3.108,00 R$ 2.121,33 R$ 5.229,33
Fevereiro R$ 4.717,71 R$ 2.354,68 R$ 7.072,39
Março R$ 6.548,22 R$ 2.613,69 R$ 9.161,91
Abril R$ 8.012,38 R$ 2.901,20 R$ 10.913,58
Maio R$ 8.964,51 R$ 3.220,33 R$ 12.184,84
Junho R$ 10.840,92 R$ 3.574,57 R$ 14.415,49
Julho R$ 12.149,69 R$ 3.967,77 R$ 16.117,46
Agosto R$ 13.631,34 R$ 4.404,23 R$ 18.035,57
Setembro R$ 16.330,51 R$ 4.888,69 R$ 21.219,20
Outubro R$ 19.776,57 R$ 5.426,45 R$ 25.203,02
Novembro R$ 22.349,11 R$ 6.023,36 R$ 28.372,47
Dezembro R$ 25.272,81 R$ 6.685,93 R$ 31.958,73
R$ 199.884,00
Presumido IRPJ CSLL PIS COFINS INSS FGTS TOTAL
Janeiro R$ 3.193,62 R$ 2.804,56 R$ 505,05 R$ 2.331,00 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 18.327,20
Fevereiro R$ 0,00 R$ 560,61 R$ 2.587,41 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 13.685,21
Março R$ 0,00 R$ 622,27 R$ 2.872,03 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 15.190,58
Abril R$ 5.102,96 R$ 3.835,60 R$ 690,72 R$ 3.187,95 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 25.800,10
Maio R$ 0,00 R$ 766,70 R$ 3.538,62 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 18.716,32
Junho R$ 0,00 R$ 851,04 R$ 3.927,87 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 20.775,11
Julho R$ 7.714,23 R$ 5.245,68 R$ 944,65 R$ 4.359,94 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 36.020,28
Agosto R$ 0,00 R$ 1.048,56 R$ 4.839,53 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 25.597,01
Setembro R$ 0,00 R$ 1.163,91 R$ 5.371,88 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 28.412,68
Outubro R$ 11.285,48 R$ 7.174,16 R$ 1.291,94 R$ 5.962,78 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 49.997,72
Novembro R$ 0,00 R$ 1.434,05 R$ 6.618,69 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 35.007,27
Dezembro R$ 0,00 R$ 1.591,80 R$ 7.346,75 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 38.858,07
R$ 326.387,56
Real IRPJ CSLL INSS FGTS PIS COFINS TOTAL
Janeiro R$ 4.045,48 R$ 2.176,37 R$ 7.371,63 R$ 2.121,33 R$ 1.282,05 R$ 5.905,20 R$ 22.902,07
Fevereiro R$ 6.037,29 R$ 2.173,42 R$ 8.182,51 R$ 2.354,68 R$ 1.423,08 R$ 6.554,77 R$ 26.725,75
Março R$ 11.547,23 R$ 2.700,63 R$ 9.082,59 R$ 2.613,69 R$ 1.579,61 R$ 7.275,80 R$ 34.799,55
Abril R$ 16.663,78 R$ 3.825,54 R$ 10.081,67 R$ 2.901,20 R$ 1.753,37 R$ 8.076,13 R$ 43.301,70
Maio R$ 23.342,63 R$ 4.246,35 R$ 11.190,66 R$ 3.220,33 R$ 1.946,24 R$ 8.964,51 R$ 52.910,72
Junho R$ 29.756,68 R$ 4.713,44 R$ 12.421,63 R$ 3.574,57 R$ 2.160,33 R$ 9.950,61 R$ 62.577,26
Julho R$ 37.875,76 R$ 5.231,92 R$ 13.788,01 R$ 3.967,77 R$ 2.397,96 R$ 11.045,17 R$ 74.306,60
Agosto R$ 45.888,45 R$ 5.807,44 R$ 15.304,69 R$ 4.404,23 R$ 2.661,74 R$ 12.260,14 R$ 86.326,69
Setembro R$ 55.782,01 R$ 6.446,25 R$ 16.988,21 R$ 4.888,69 R$ 2.954,53 R$ 13.608,76 R$ 100.668,46
Outubro R$ 66.571,40 R$ 7.445,86 R$ 18.856,91 R$ 5.426,45 R$ 3.279,53 R$ 15.105,72 R$ 116.685,87
Novembro R$ 77.844,31 R$ 7.942,43 R$ 20.931,17 R$ 6.023,36 R$ 3.640,28 R$ 16.767,35 R$ 133.148,90
Dezembro R$ 91.060,55 R$ 8.816,10 R$ 23.233,60 R$ 6.685,93 R$ 4.040,71 R$ 18.611,76 R$ 152.448,64
R$ 906.802,21
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	 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
	IMPOSTO
	TAXA
	CONTRIBUIÇÃO
	FORMAS DE TRIBUTAÇÃO
	SIMPLES NACIONAL
	LUCRO PRESUMIDO
	LUCRO REAL
	LUCRO ARBITRADO
	CONCLUSÃO
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	planejamento tributário - tabelas comparativas - 2.pdf
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