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UNIVERSIDADE NILTON LINS
Bruna Rafaela Mar Campos 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
História da Educação no período militar nos anos de 1964 a 1985
Manaus – AM
2018
Bruna Rafaela Mar Campos 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
História da Educação no período militar nos anos de 1964 a 1985
Trabalho apresentado na disciplina Metodologia Cientifica, no curso de Licenciatura em História da Universidade Nilton Lins para obtenção de nota parcial.
Professor (a): Liliane Herran
Turma: Histo011.
Manaus-AM
2018
Sumário
 
Introdução
Este projeto tem por objetivo, analisar a educação no período da ditadura militar no ano de 1964 ao ano de 1985, e comparar com o modelo assentido na república, visando esclarecer as limitações que eram impostas perante a educação, pois a rigorosa imposição de leis frente a sociedade demonstrou um domínio autoritário e centralizador que se voltou intensamente a reestruturação da educação.
Questões Norteadoras
Quais os impactos negativos que a ditadura militar causou na educação?
Como a ditadura militar influenciou a metodologia de ensino na época?
Qual a diferença na metodologia de ensino no período da ditadura militar comparando com o período da república? 
Justificativa
A ditadura militar foi um período de grande opressão dos militares perante o povo, ou seja, foi um período difícil na sociedade brasileira e afetou diretamente a forma de lesionar dos professores, deixando a educação fragilizada com o novo método de ensino. Levando em consideração isto, esse trabalho tem por finalidade resgatas os impactos na educação causado pela ditadura, para comparar com os modelos educacionais da república. 
Objetivo Geral
Compreender sobre o modelo educacional nos tempos de ditadura militar, comparando com os modelos educacionais da república.
Objetivo especifico
Analisar as reformas educacionais no período da ditadura militar;
Compreender a opressão que era imposta sobre os professores;
Compreender como os alunos se comportavam perante o governo autoritário;
Averiguar o início da educação tecnicista;
Relatar a revolta na educação;
Referencial Teórico
 A educação tradicional no período da Ditadura era estruturada numa ideologia de ensino através de “pressão”, que considerava o aluno como um ser despossuído de qualquer saber, por esse motivo, o educando era destinado a se tornar depósito dos dogmas educacionais, e sua educação totalmente influenciadas por intenções políticos e econômicos direcionadas ao sistema educacional, que lhes traria um “ensino autoritário e profissionalizante” e não uma troca de conhecimento entre aluno e professor ( ARANHA, 1996)
Durante o período ditatorial foram censuradas diversas atividades artísticas, culturais entre outras manifestações, proibindo-se qualquer tipo de manifestação que fosse contra ao regime. Nesse sentido, a censura era um dos mais fortes sustentáculos de apoio à ditadura militar. No que diz respeito ao setor educacional, as leis se tornaram mais rígidas já nas primeiras medidas dos golpistas, com o Ato Institucional nº1 (AI-I) (GHIRALDELLI, 2000).
O Brasil foi submetido ao AI-5 (Ato Institucional n° 5) que deu plenos poderes ao presidente para fechar o Congresso, cassar mandatos e suspender direitos políticos. Com o AI-5, foi promulgado o Decreto-Lei n° 477, que restringiu significativamente os direitos dos estudantes, funcionários e professores (PILETTI, 1990). 
O Decreto-Lei 477 ampliou a repressão e o terrorismo governamental às redes de ensino. O primeiro artigo desse decreto excedeu “infração disciplinar” de professores, alunos e funcionários dos estabelecimentos de ensino público e particular: o aliciamento e incitamento à greve, o atentado contra pessoas, bens ou prédio, os atos destinados à organização de movimentos subversivos, o sequestro e o uso de estabelecimentos escolares para “fins de subversão” (PILETTI, 1990).
Em virtude dessa política e das leis instituídas em seu benefício, muitos músicos, professores, artistas, escritores e estudantes foram perseguidos, presos, torturados e exilados. É natural compreender, portanto, que àquela altura as pessoas viviam sua forma particular de censura, ou o que é possível chamar de autocensura (ROSA, 2006, p.41).
A implantação de um Estado autoritário, a partir de 1964, teve como consequência algumas transformações na área educacional. Instalou-se a educação tecnicista, atendendo às necessidades advindas com a crescente industrialização, fruto da influência do capital estrangeiro.
 	Reação estudantil foi constante naquele momento histórico, buscando melhorias na educação, entretanto, manifestações estudantis foram intensamente repreendidas por meio da “Lei Suplicy”, criada em 1964. Dessa forma, todas as entidades estudantis de qualquer tipo ficaram impossibilitadas de se rebelar contra o Estado.
Metodologia
	A pesquisa a ser realizada neste trabalho pode ser classificada como uma comparação do ensino no período da ditadura militar com o ensino do período de republica. Com base em leituras de fontes confiáveis e fatos históricos visamos esclarecer tais dúvidas quanto ao ensino nessas épocas, assim conhecendo as vantagens e desvantagens de cada uma
Referências
http://memoriasdaditadura.org.br/educacao-basica/index.html, pesquisado as 15:08 do dia 12 de maio de 2018.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Moderna, São Paulo, 1996.
 GHIRALDELLI, Paulo, História da Educação. São Paulo: Cortes, 2000.
PILLETI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Editora Ática, 1990.
ROSA, Juliano de Melo. As vozes de um mesmo tempo: a educação física institucionalizada no período da Ditadura Militar em Cacequi. Dissertação de Mestrado em Educação/UFSM. Santa Maria: UFSM, 2006.	
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/reflexoes-acerca-educacao-durante-ditadura-militar.htm; pesquisado as 14:20 do dia 18 de maio de 2018.

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